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Estilo de
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Características
do autor
Inspiração
São Paulo! comoção de minha vida...
Os meus amores são flores feitas de original!...
Arlequinal!... Trajes de losangos... Cinza e ouro...
Luz e bruma... Forno e inverno morno...
Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes...
Perfumes de Paris... Arys!
Bofetadas líricas no Trianon... Algodoal!...
São Paulo! comoção de minha vida...
Galicismo a berrar nos desertos da América.
ANDRADE, Mário. Paulicéia Desvairada
*galicismo: palavra de origem francesa
ou afrancesada
*Trianon: Palácio de Versailles, França
Questão 1
Analise as informações sobre o poema Inspiração, de Mário de Andrade, e assinale as corretas:
[01] Esse é o poema que inaugura Pauliceia Desvairada, segundo livro de poemas de Mário de Andrade,
publicado em 1922.
[02] Em Inspiração, Mário de Andrade apresenta uma São Paulo dinâmica, urbana e paradoxal. A obra faz parte
da primeira geração modernista, foi lançada no mesmo ano da Semana de Arte Moderna, que teve o autor
como um dos principais idealizadores.
[04] A cidade de São Paulo é comparada com grandes metrópoles , o que está evidenciado no verso “Perfume
de Paris...Arys!”. Além disso há dinamismo e contraste nas palavras “Cinza e ouro...Luz e bruma...Forno e
inverno morno…”, como se no mesmo local houvesse enorme variação, tanto de temperatura, quanto de
comportamento e estado de espírito dos habitantes.
[08] A commedia dell'arte é uma forma de teatro popular que apareceu no século XV, na Itália, e se
desenvolveu posteriormente na França, permanecendo até o século XVIII. É possível relacionar o verso
“Arlequinal!... Trajes de losangos... Cinza e ouro...” à Commedia dell’arte.
[16] Em relação à linguagem, outro ponto que chama a atenção é o uso de reticências no texto, sinalizando que
o eu lírico não finaliza seus pensamentos, como se a profusão da vida entrasse em contato com suas ideias e o
deixasse sem palavras.
[32] Apesar de ser um dos idealizadores do Modernismo brasileiro, Mário de Andrade não é o autor mais
representativo da primeira fase do Modernismo.
Resposta
31
Questão 2 - Texto I
Ode, segundo o Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa, significa:
poema lírico destinado ao canto; poema lírico composto de versos
com medida igual, sempre com tom alegre e entusiástico.
Texto II
Ode ao burguês
Eu insulto o burguês! O burguês-níquel.
O burguês-burguês!
A digestão bem feita de são Paulo!
O homem –curva! O homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano.
É sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
Eu insulto as aristocracias cautelosas!
Os barões lampiões! Os condes joões, os duques zurros!
Que vivem dentro de muros sem pulos,
E gemem sangues de alguns mil-réis fracos
Para dizerem que as filhas da senhora falam o francês.
E tocam os “Printemps” com as unhas!
(...)
Fora! Fu! Fora o bom burguês!...
Andrade, Mário. Pauliceia Desvairada.
Tomando por base o significado da palavra ode, o
título do poema e o conteúdo exposto, some as
afirmativas corretas:
[01] O título do poema corresponde claramente ao
conteúdo exposto, que deixa óbvio que se trata de um
canto alegre e entusiástico, quase uma homenagem.
[02] A sonoridade do título, quando lido oralmente,
sugere-nos sua real intenção: por meio do jogo sonoro
e da ironia declarar “ódio ao burguês”.
[04] O poema foi escrito para ser declamado na
Semana de Arte Moderna e provocar a plateia
sarcasticamente, uma vez que se trata de uma
sequência de insultos.
[08] O poema exalta inúmeras qualidades do burguês,
assim como seus ideais e conduta, mostrando-se
coerente com o título.
Resposta 06
QUESTÃO 3
Com base no texto e de acordo com a variedade padrão
da língua escrita, é correto afirmar que:
01. a primeira e a segunda vírgulas marcam um vocativo
e uma oração coordenada adversativa, respectivamente.
02. o uso dos dois-pontos serve para enumerar os 12
trabalhos a serem realizados por Hércules.
04. o quadro estabelece uma relação de
intertextualidade com o texto bíblico do Antigo
Testamento que narra os feitos de Hércules.
08. o texto denuncia de forma irônica o aumento da
precarização do trabalho.
16. o efeito de humor da charge consiste no fato de
Hércules possuir pernas finas, inaptas a trabalhos que
exijam força física.
32. o termo “agora” é responsável pela contextualização
da crítica da charge.
RESPOSTA 41
Com base na leitura do texto , na obra Crônicas para jovens: de amor e amizade, de Clarice Lispector, no
contexto sócio-histórico e literário e de acordo com a variedade padrão da língua escrita, é correto afirmar que:
01. o emprego do termo “ou” (linha 01) marca uma relação de antagonismo entre os termos “simplicidade”
(linha 01) e “liberdade” (linha 01).
02. o texto é marcado pela presença das vozes da narradora e de sua amiga.
04. a narradora do texto aceita com naturalidade a recusa de sua interlocutora de continuar o diálogo.
08. Clarice Lispector escreveu essa obra com o objetivo de aproximar sua literatura dos jovens, especialmente
dos não leitores, razão pela qual fez uso de textos curtos e simples.
RESPOSTA
Questão 4 - Texto 1
Liberdade
Com uma amiga chegamos a um tal ponto de simplicidade ou liberdade que às vezes eu
telefono e ela responde: não estou com vontade de falar. Então eu digo até logo e vou
fazer outra coisa. LISPECTOR, Clarice. liberdade. In: LISPECTOR, Clarice.
Crônicas para jovens: de amor e amizade. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2010. p.
117
06
Escritor Luiz Ruffato abre na ABL o ciclo de conferências “Cadeira 41”, sob
coordenação da Acadêmica Ana Maria Machado
A intitulação “Cadeira 41” remonta aos tempos de fundação da ABL,
em 20 de julho de 1897. Criada nos mesmos moldes da Academia Francesa, o
máximo de Acadêmicos era de 40, o que continua até os dias de hoje. Este ciclo, no
entanto, pretende apresentar quatro nomes que poderiam ocupar, em suas épocas,
uma dessas cadeiras e que, por razões diferentes e individuais, não se tornaram
membro da Academia: Júlia Lopes de Almeida, Lúcio Cardoso, Lima Barreto e
Clarice Lispector. De acordo com o palestrante, Júlia Lopes de Almeida (1862-1934)
é um dos maiores escritores brasileiros – assim mesmo, no masculino, segundo
afirmou – e, no entanto, os principais manuais e compêndios de história da
literatura nacional sequer registram seu nome em notas de rodapé.
“Autora da obra-prima A falência (1901), exemplo maior do romance realista,
Júlia foi cogitada para ocupar uma das cadeiras na fundação da Academia
Brasileira de Letras, mas acabou preterida, como uma espécie de prêmio de
consolação, por seu marido, Felinto de Almeida, bom pai, bom esposo, mas
poeta medíocre. Em um momento em que as mulheres não tinham nenhum
espaço no meio intelectual [...] Júlia foi pioneira na literatura infantil (seus
contos infantis datam de 1886), pioneira no jornalismo (colaborou por mais
de 30 anos no jornal O País), pioneira na defesa dos direitos da mulher, além
de abolicionista e republicana. O silêncio que ainda hoje recai sobre ela é
inadmissível, fruto de uma sociedade machista e de uma crítica literária
conservadora e provinciana”, adiantou Ruffato sobre sua palestra.
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Escritor Luiz Ruffato abre na ABL o ciclo de conferências “Cadeira 41”. Disponível em: https://www.academia.org.br/noticias/escritor-
luiz-ruffato-abre-na-abl-o-ciclo-de-conferenciascadeira-41-sob-coordenacao-da. [Adaptado]. Acesso em: 15 out. 2021
QUESTÃO 5
Com base na leitura do texto , no contexto sócio-histórico e literário dos autores indicados para o vestibular e
na variedade padrão da língua escrita, é correto afirmar que:
[01] a ideia central do texto é defender a criação de mais uma vaga na Academia Brasileira de Letras, intitulada
“Cadeira 41”.
[02] ao se referir a Júlia Lopes de Almeida como “um dos maiores escritores brasileiros” , Luiz Ruffato emprega
o gênero masculino para marcar a grandeza da autora entre escritores homens e mulheres.
[04] em “os principais manuais e compêndios de história da literatura nacional sequer registram seu nome em
notas de rodapé” , o uso de “sequer” reforça a campanha de Ruffato para a inclusão de Júlia Lopes de Almeida
nas notas de rodapé.
[08] embora o texto não explicite as razões pelas quais Lima Barreto, Júlia Lopes de Almeida e Clarice Lispector
não se tornaram membros da Academia Brasileira de Letras, inferem-se questões como conservadorismo e
preconceito racial e de gênero.
[16] Júlia Lopes de Almeida trouxe importantes contribuições à estética realista, mas também fez uso da
narrativa fantástica, com a presença de ambientes noturnos e de elementos com contornos sobrenaturais.
[32] Luiz Ruffato condena o silêncio que recaiu sobre Júlia Lopes de Almeida como algo inadmissível, fruto de
uma sociedade machista e de uma crítica literária conservadora e provinciana, cenário superado na atualidade.
RESPOSTA
26
De acordo com o Texto e com a variedade padrão da língua escrita, é correto afirmar que:
[01] o anúncio estabelece intertextualidade com a lei que cria mecanismos para coibir a violência
doméstica e familiar contra a mulher.
[02] a frase “Homem que bate em mulher, Penha nele” tem como predicativo “Penha nele”.
[04] o anúncio foi criado pela Bandeirantes Mídia Exterior para divulgar a Lei Maria da Penha fora do
Brasil.
[08] o vocábulo “que” funciona como pronome relativo, antecipando o substantivo “mulher”.
[16] o vocábulo “nele” estabelece relação entre orações e retoma o antecedente “homem”.
[32] na frase “Homem que bate em mulher, Penha nele”, tem-se o emprego de uma variante coloquial
da língua portuguesa como estratégia da linguagem publicitária para estabelecer um diálogo direto
com o público-alvo do anúncio.
RESPOSTA 49
QUESTÃO 6
Cárcere das almas
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre os grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas,
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
Que chaveiro do Céu possui as chaves
Pra abrir-vos as portas do Mistério?!
(CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis:
Fundação Catarinense de Cultura, 1993)
(Questão Modificada) Os elementos formais e temáticos
relacionados ao contexto cultural do Simbolismo
encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e
Sousa, são:
[01] a opção pela abordagem, em linguagem simples e
direta, de temas filosóficos.
[02] a prevalência do lirismo amoroso e intimista em
relação à temática nacionalista.
[04] o refinamento estético da forma poética , um soneto,
e o tratamento metafísico de temas universais.
[08] a evidente preocupação do eu lírico com a realidade
social expressa em imagens poéticas inovadoras.
[16] a liberdade formal da estrutura poética que dispensa
a rima e a métrica tradicionais (versos brancos e livres) em
favor de temas do cotidiano.
Resposta 04
Questão 7
Questão 8 - Analise e some as afirmativas corretas com relação ao livro Fazenda Modelo:
[01] Fazenda modelo tem uma história semelhante à obra A Revolução dos Bichos, de George Orwell, escrita
30 anos antes. A obra pode ser classificada como gênero misto ou híbrido, uma vez que há características
de teatro, música, narrativa, epístola, cartografia, entre outros.
[02] Em A Revolução dos Bichos, Orwell cria um mundo fictício, este composto por uma fazenda na qual
seus habitantes, animais, promovem uma revolução para se libertar da opressão do fazendeiro, antigo
proprietário do local. O mesmo acontece na Novela produzida por Chico Buarque, só que em vez de porcos
conquistarem o poder foram os bois que o conquistaram.
[04] A tese defendida tanto por Orwell quanto por Chico Buarque, em suas respectivas obras, é a de que o
poder político, concentrado nas mãos de uma elite dominante, acaba por gerar grande opressão, em
detrimento do bem comum.
[08] A fazenda é chamada de Modelo tanto por ser dissimuladamente apresentada como ideal, um exemplo
a ser seguido por qualquer pecuarista, quanto por alegoricamente representar, em uma escala menor, o
regime ditatorial e o cerceamento do indivíduo contemporâneo à escritura.
[16] Lupino, proprietário da Fazenda Modelo, embora também seja um boi, remete aos mandos e aos
desmandos governamentais, enquanto ao povo, ou melhor, ao gado, não é dada alternativa além da
submissão. A intertextualidade entre Fazenda Modelo e a Revolução dos Bichos ocorre em forma de
paródia.
[32] A chave para entender o livro se dá pela alegoria (para driblar a censura) – além disso, as metáforas são
essenciais para compreender a história.
Resposta 47

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  • 2. O que a UfSC explora nas provas? Linguagem Contexto sociocultural Personagens Gêneros literários Narrador Estilo de época Características do autor
  • 3. Inspiração São Paulo! comoção de minha vida... Os meus amores são flores feitas de original!... Arlequinal!... Trajes de losangos... Cinza e ouro... Luz e bruma... Forno e inverno morno... Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes... Perfumes de Paris... Arys! Bofetadas líricas no Trianon... Algodoal!... São Paulo! comoção de minha vida... Galicismo a berrar nos desertos da América. ANDRADE, Mário. Paulicéia Desvairada *galicismo: palavra de origem francesa ou afrancesada *Trianon: Palácio de Versailles, França Questão 1
  • 4. Analise as informações sobre o poema Inspiração, de Mário de Andrade, e assinale as corretas: [01] Esse é o poema que inaugura Pauliceia Desvairada, segundo livro de poemas de Mário de Andrade, publicado em 1922. [02] Em Inspiração, Mário de Andrade apresenta uma São Paulo dinâmica, urbana e paradoxal. A obra faz parte da primeira geração modernista, foi lançada no mesmo ano da Semana de Arte Moderna, que teve o autor como um dos principais idealizadores. [04] A cidade de São Paulo é comparada com grandes metrópoles , o que está evidenciado no verso “Perfume de Paris...Arys!”. Além disso há dinamismo e contraste nas palavras “Cinza e ouro...Luz e bruma...Forno e inverno morno…”, como se no mesmo local houvesse enorme variação, tanto de temperatura, quanto de comportamento e estado de espírito dos habitantes. [08] A commedia dell'arte é uma forma de teatro popular que apareceu no século XV, na Itália, e se desenvolveu posteriormente na França, permanecendo até o século XVIII. É possível relacionar o verso “Arlequinal!... Trajes de losangos... Cinza e ouro...” à Commedia dell’arte. [16] Em relação à linguagem, outro ponto que chama a atenção é o uso de reticências no texto, sinalizando que o eu lírico não finaliza seus pensamentos, como se a profusão da vida entrasse em contato com suas ideias e o deixasse sem palavras. [32] Apesar de ser um dos idealizadores do Modernismo brasileiro, Mário de Andrade não é o autor mais representativo da primeira fase do Modernismo. Resposta 31
  • 5. Questão 2 - Texto I Ode, segundo o Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa, significa: poema lírico destinado ao canto; poema lírico composto de versos com medida igual, sempre com tom alegre e entusiástico. Texto II Ode ao burguês Eu insulto o burguês! O burguês-níquel. O burguês-burguês! A digestão bem feita de são Paulo! O homem –curva! O homem-nádegas! O homem que sendo francês, brasileiro, italiano. É sempre um cauteloso pouco-a-pouco! Eu insulto as aristocracias cautelosas! Os barões lampiões! Os condes joões, os duques zurros! Que vivem dentro de muros sem pulos, E gemem sangues de alguns mil-réis fracos Para dizerem que as filhas da senhora falam o francês. E tocam os “Printemps” com as unhas! (...) Fora! Fu! Fora o bom burguês!... Andrade, Mário. Pauliceia Desvairada. Tomando por base o significado da palavra ode, o título do poema e o conteúdo exposto, some as afirmativas corretas: [01] O título do poema corresponde claramente ao conteúdo exposto, que deixa óbvio que se trata de um canto alegre e entusiástico, quase uma homenagem. [02] A sonoridade do título, quando lido oralmente, sugere-nos sua real intenção: por meio do jogo sonoro e da ironia declarar “ódio ao burguês”. [04] O poema foi escrito para ser declamado na Semana de Arte Moderna e provocar a plateia sarcasticamente, uma vez que se trata de uma sequência de insultos. [08] O poema exalta inúmeras qualidades do burguês, assim como seus ideais e conduta, mostrando-se coerente com o título. Resposta 06
  • 6. QUESTÃO 3 Com base no texto e de acordo com a variedade padrão da língua escrita, é correto afirmar que: 01. a primeira e a segunda vírgulas marcam um vocativo e uma oração coordenada adversativa, respectivamente. 02. o uso dos dois-pontos serve para enumerar os 12 trabalhos a serem realizados por Hércules. 04. o quadro estabelece uma relação de intertextualidade com o texto bíblico do Antigo Testamento que narra os feitos de Hércules. 08. o texto denuncia de forma irônica o aumento da precarização do trabalho. 16. o efeito de humor da charge consiste no fato de Hércules possuir pernas finas, inaptas a trabalhos que exijam força física. 32. o termo “agora” é responsável pela contextualização da crítica da charge. RESPOSTA 41
  • 7. Com base na leitura do texto , na obra Crônicas para jovens: de amor e amizade, de Clarice Lispector, no contexto sócio-histórico e literário e de acordo com a variedade padrão da língua escrita, é correto afirmar que: 01. o emprego do termo “ou” (linha 01) marca uma relação de antagonismo entre os termos “simplicidade” (linha 01) e “liberdade” (linha 01). 02. o texto é marcado pela presença das vozes da narradora e de sua amiga. 04. a narradora do texto aceita com naturalidade a recusa de sua interlocutora de continuar o diálogo. 08. Clarice Lispector escreveu essa obra com o objetivo de aproximar sua literatura dos jovens, especialmente dos não leitores, razão pela qual fez uso de textos curtos e simples. RESPOSTA Questão 4 - Texto 1 Liberdade Com uma amiga chegamos a um tal ponto de simplicidade ou liberdade que às vezes eu telefono e ela responde: não estou com vontade de falar. Então eu digo até logo e vou fazer outra coisa. LISPECTOR, Clarice. liberdade. In: LISPECTOR, Clarice. Crônicas para jovens: de amor e amizade. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2010. p. 117 06
  • 8. Escritor Luiz Ruffato abre na ABL o ciclo de conferências “Cadeira 41”, sob coordenação da Acadêmica Ana Maria Machado A intitulação “Cadeira 41” remonta aos tempos de fundação da ABL, em 20 de julho de 1897. Criada nos mesmos moldes da Academia Francesa, o máximo de Acadêmicos era de 40, o que continua até os dias de hoje. Este ciclo, no entanto, pretende apresentar quatro nomes que poderiam ocupar, em suas épocas, uma dessas cadeiras e que, por razões diferentes e individuais, não se tornaram membro da Academia: Júlia Lopes de Almeida, Lúcio Cardoso, Lima Barreto e Clarice Lispector. De acordo com o palestrante, Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) é um dos maiores escritores brasileiros – assim mesmo, no masculino, segundo afirmou – e, no entanto, os principais manuais e compêndios de história da literatura nacional sequer registram seu nome em notas de rodapé.
  • 9. “Autora da obra-prima A falência (1901), exemplo maior do romance realista, Júlia foi cogitada para ocupar uma das cadeiras na fundação da Academia Brasileira de Letras, mas acabou preterida, como uma espécie de prêmio de consolação, por seu marido, Felinto de Almeida, bom pai, bom esposo, mas poeta medíocre. Em um momento em que as mulheres não tinham nenhum espaço no meio intelectual [...] Júlia foi pioneira na literatura infantil (seus contos infantis datam de 1886), pioneira no jornalismo (colaborou por mais de 30 anos no jornal O País), pioneira na defesa dos direitos da mulher, além de abolicionista e republicana. O silêncio que ainda hoje recai sobre ela é inadmissível, fruto de uma sociedade machista e de uma crítica literária conservadora e provinciana”, adiantou Ruffato sobre sua palestra. ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Escritor Luiz Ruffato abre na ABL o ciclo de conferências “Cadeira 41”. Disponível em: https://www.academia.org.br/noticias/escritor- luiz-ruffato-abre-na-abl-o-ciclo-de-conferenciascadeira-41-sob-coordenacao-da. [Adaptado]. Acesso em: 15 out. 2021
  • 10. QUESTÃO 5 Com base na leitura do texto , no contexto sócio-histórico e literário dos autores indicados para o vestibular e na variedade padrão da língua escrita, é correto afirmar que: [01] a ideia central do texto é defender a criação de mais uma vaga na Academia Brasileira de Letras, intitulada “Cadeira 41”. [02] ao se referir a Júlia Lopes de Almeida como “um dos maiores escritores brasileiros” , Luiz Ruffato emprega o gênero masculino para marcar a grandeza da autora entre escritores homens e mulheres. [04] em “os principais manuais e compêndios de história da literatura nacional sequer registram seu nome em notas de rodapé” , o uso de “sequer” reforça a campanha de Ruffato para a inclusão de Júlia Lopes de Almeida nas notas de rodapé. [08] embora o texto não explicite as razões pelas quais Lima Barreto, Júlia Lopes de Almeida e Clarice Lispector não se tornaram membros da Academia Brasileira de Letras, inferem-se questões como conservadorismo e preconceito racial e de gênero. [16] Júlia Lopes de Almeida trouxe importantes contribuições à estética realista, mas também fez uso da narrativa fantástica, com a presença de ambientes noturnos e de elementos com contornos sobrenaturais. [32] Luiz Ruffato condena o silêncio que recaiu sobre Júlia Lopes de Almeida como algo inadmissível, fruto de uma sociedade machista e de uma crítica literária conservadora e provinciana, cenário superado na atualidade. RESPOSTA 26
  • 11.
  • 12. De acordo com o Texto e com a variedade padrão da língua escrita, é correto afirmar que: [01] o anúncio estabelece intertextualidade com a lei que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. [02] a frase “Homem que bate em mulher, Penha nele” tem como predicativo “Penha nele”. [04] o anúncio foi criado pela Bandeirantes Mídia Exterior para divulgar a Lei Maria da Penha fora do Brasil. [08] o vocábulo “que” funciona como pronome relativo, antecipando o substantivo “mulher”. [16] o vocábulo “nele” estabelece relação entre orações e retoma o antecedente “homem”. [32] na frase “Homem que bate em mulher, Penha nele”, tem-se o emprego de uma variante coloquial da língua portuguesa como estratégia da linguagem publicitária para estabelecer um diálogo direto com o público-alvo do anúncio. RESPOSTA 49 QUESTÃO 6
  • 13. Cárcere das almas Ah! Toda a alma num cárcere anda presa, Soluçando nas trevas, entre as grades Do calabouço olhando imensidades, Mares, estrelas, tardes, natureza. Tudo se veste de uma igual grandeza Quando a alma entre os grilhões as liberdades Sonha e, sonhando, as imortalidades Rasga no etéreo o Espaço da Pureza. Ó almas presas, mudas e fechadas, Nas prisões colossais e abandonadas, Da Dor no calabouço, atroz, funéreo! Nesses silêncios solitários, graves, Que chaveiro do Céu possui as chaves Pra abrir-vos as portas do Mistério?! (CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, 1993) (Questão Modificada) Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são: [01] a opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos. [02] a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática nacionalista. [04] o refinamento estético da forma poética , um soneto, e o tratamento metafísico de temas universais. [08] a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras. [16] a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais (versos brancos e livres) em favor de temas do cotidiano. Resposta 04 Questão 7
  • 14. Questão 8 - Analise e some as afirmativas corretas com relação ao livro Fazenda Modelo: [01] Fazenda modelo tem uma história semelhante à obra A Revolução dos Bichos, de George Orwell, escrita 30 anos antes. A obra pode ser classificada como gênero misto ou híbrido, uma vez que há características de teatro, música, narrativa, epístola, cartografia, entre outros. [02] Em A Revolução dos Bichos, Orwell cria um mundo fictício, este composto por uma fazenda na qual seus habitantes, animais, promovem uma revolução para se libertar da opressão do fazendeiro, antigo proprietário do local. O mesmo acontece na Novela produzida por Chico Buarque, só que em vez de porcos conquistarem o poder foram os bois que o conquistaram. [04] A tese defendida tanto por Orwell quanto por Chico Buarque, em suas respectivas obras, é a de que o poder político, concentrado nas mãos de uma elite dominante, acaba por gerar grande opressão, em detrimento do bem comum. [08] A fazenda é chamada de Modelo tanto por ser dissimuladamente apresentada como ideal, um exemplo a ser seguido por qualquer pecuarista, quanto por alegoricamente representar, em uma escala menor, o regime ditatorial e o cerceamento do indivíduo contemporâneo à escritura. [16] Lupino, proprietário da Fazenda Modelo, embora também seja um boi, remete aos mandos e aos desmandos governamentais, enquanto ao povo, ou melhor, ao gado, não é dada alternativa além da submissão. A intertextualidade entre Fazenda Modelo e a Revolução dos Bichos ocorre em forma de paródia. [32] A chave para entender o livro se dá pela alegoria (para driblar a censura) – além disso, as metáforas são essenciais para compreender a história. Resposta 47