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Literatura
             parnasianismo, simbolismo e pré-modernismo
                                          1

Capítulo 1Parnasianismo e Simbolismo
Conexões
Espera-se uma troca de ideias sobre hábitos de leitura e,
  com isso, um contato com as motivações e desmotivações
  para tal hábito. Com base nisso, deverá ser redigido um
  artigo em que os aspectos positivos e negativos das
  práticas de leitura escolar sejam colocados lado a lado
  com as preferências de leitura individuais.

Exercícios complementares
5. c
II.     O Parnasianismo        valoriza   o   esteticismo   e   o   culto   da
       forma.
6. a) O que esses dois poemas apresentam em comum são a
     subjetividade  e  o   pessimismo.  Eles  não  seguem  as
     propostas parnasianas, pois neles o apuro da forma não
     coibiu o transcurso das emoções; insinua-se um clima de
     sugestões   vagas   e  subjetivas.  Esses  recursos  são
     temas que marcarão fortemente a escola simbolista.
b) Nos quartetos, o poeta apenas descreve uma situação: o
     voo das pombas. Nos tercetos, a subjetividade se faz
     presente, já que o poeta compara o voo das pombas com
     os sonhos que se perdem após a juventude.
c) O tema central desse poema é a relação entre a
     verdade e a aparência / o que se mostra ser e o que
     realmente se é.
“Ver através da máscara da face…”
“Em parecer aos outros venturosa.”
11. c
Muito     embora    os  movimentos  apresentem    aproximações
    estilísticas, os textos têm finalidades distintas. Enquanto
    o texto 2 é emotivo e lírico, procurando comover o leitor,
    o texto 1 é persuasivo, procurando convencer o ouvinte
    sobre seus ensinamentos.
12. a) Descritivismo minucioso (poesia-pintura); presença de
     rimas “ricas” ou antigramaticais (“serrania”, substantivo /
     “sombria”, adjetivo    /  “ventania”, substantivo  / “fria”,
     adjetivo;  “de  leve”,   locução   adverbial  /  “de neve”,
     locução adjetiva); tentativa de “chave de ouro” para
     encerrar o soneto (ver o último verso).
b) Clima de mistério; imagens e sonoridade sugestivas; gosto
     do macabro.

Tarefa proposta
1. b
As demais alternativas não procedem, a saber: no Parnasia-
  nismo, a técnica é mais relevante que a inspiração, o nome
  do movimento faz alusão ao monte Parnaso, sua poesia é
  marcada pelo descritivismo e preciosismo vocabular, e é
  separado do Barroco por séculos.
 2. b
 A alternativa    é   a   única   que   satisfaz   as   premissas   do
 movimento.
 3. c
 A terceira assertiva é falsa, pois o Parnasianismo, embora
 convivesse com a arte realista, não possuiu qualquer
 compromisso ideológico ou de caráter social, primando
 pelo isolamento do poeta das questões mundanas. Daí a
 “arte pela arte”.
 4. e
 Todas procedem.
 5. F – V – V – V
    I. A assertiva menciona “economia vocabular”, que não
    corresponde ao Parnasianismo. O poema, por sua vez, não
    apresenta revalorização da mitologia.
 6. a
 Confirma-se    pela  expressão  “dobrada  /  ao  jeito do
 ourives”. Ou seja, busca-se com afinco a perfeição formal
 na “oficina” para que o poema pareça perfeito.
 7. c
 O    poema não    sugere  o  amor  irrealizado, e sim              as
 dificuldades e   contradições entre forma e conteúdo               na
 linguagem.
 8. c
    II. A alternativa é incorreta, pois a temática parnasiana
    não   contemplava    com  especial    atenção  a   questão
    sentimental e amorosa, tampouco houve espaço para a
    valorização  de   uma   musa   inspiradora  ou   alusão  à
    natureza brasileira como cenário.
 9. As reticências criam no texto um clima de imprecisão ou
 vagueza, que aumenta o poder de sugestão.
 10. Ao descrever a “última flor do Lácio”, ou seja, a língua
 portuguesa, como “esplendor” (segundo verso) e “ouro
 nativo”, o poeta exalta o código, que lhe permite escrever
 seus textos, os quais apresentam uma forma preciosa,
 primorosa.
 11. A obra literária que inicia o Simbolismo em Portugal é
 Oaristos, de Eugênio de Castro. Na obra, há predominância
 do decadentismo, e o poeta faz uso de palavras que não
 são frequentes no cotidiano.
 12. c
 Os    dois escritores representantes  do  Simbolismo               no
 Brasil foram Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens.
2
13. c
I. A alternativa é incorreta, pois a forma do soneto não
    tem qualquer compromisso com a expressão clara das
    emoções representadas.
II. A alternativa está incorreta porque a poesia simbolista
    tem  como  uma   de  suas   principais características a
    presença de sinestesias, que são sensações que convivem
    em uma mesma expressão.
14. a
A alternativa enumera corretamente a sequência.
15.a)  As  características   simbolistas  presentes  são: a
   musicalidade,  o  decadentismo,   as  letras  maiúsculas
   alegorizantes.
b) A musicalidade é obtida principalmente pela repetição
   das vogais “a”, “e” e “o”; o decadentismo é evidente na
   última estrofe; as letras maiúsculas alegorizantes nas
   palavras “Cordeiro” e “Pomba”.
16. a
Observe-se a sucessão de termos semelhantes para impingir
    a ideia de claridade contidos, sequencialmente, nos três
    últimos versos.
17. Soma = 22 (02 + 04 + 16)
A assertiva (01) é incorreta, pois menciona uma linguagem
    objetiva. A afirmativa (08) menciona os temas do cotidiano
    e as palavras e expressões comuns como pertencentes
    ao Simbolismo.
18. d
Única alternativa   em   que   não   se   localizam   repetições   de
    fonemas.

19. Soma = 15 (01 + 02 + 04 + 08)
A (16) está incorreta, pois, embora os simbolistas fizessem
    uso do Impressionismo, não valorizavam o gosto burguês,
    tampouco    optavam     pela  temática  nacionalista. Ao
    contrário, optavam por um distanciamento das questões
    cotidianas, evitando assim “contaminar” suas composições
    com aspectos do real.
20. a) O texto de Cruz e Sousa explicita duas características
     notórias do Simbolismo: a musicalidade e o “cruzamento
     de   sensações”,     a   sinestesia.  A  exploração    das
     propriedades sonoras da palavra, o trabalho com a
     harmonia   musical,   por   meio do  emprego intensivo  de
     aliterações, coliterações, ecos, assonâncias, é o que
     resulta da proposta: “O vocábulo pode ser música ou
     pode ser trovão, conforme o caso”, dentro da concepção
     simbolista que se entronca na tradição verlaineana de
     la musique avant toute chose. A exploração intensiva
     das     sinestesias,     das     sensações    simultâneas,
     harmonizadas no mesmo ato da linguagem, fica evidente
     na passagem: “e é preciso uma rara percepção estética,
     uma   nitidez  visual,    olfativa,  palatal  e   acústica,
     apuradíssima, para a exatidão da cor, da forma e para a
sensação do som e do saber da palavra” dentro da
    “teoria das correspondências” que Baudelaire postulava
    no  célebre    soneto     “Correspondences”.      Cruz   e   Sousa
    alude ainda à “percepção estética”, colocando-se além
    do sensorialismo positivista, que informou a estética
    realista.
    b) Ao relacionar ao escritor os atributos do “psicólogo”,
    voltado   para     o   conhecimento    da    alma,    da   “psiquê”
    humana, do artesão (“miniaturista”) e do “pintor”, Cruz e
    Sousa postula que a arte deve ser a transfiguração, a
    (re)criação da natureza, na qual o escritor infunde seu
    estilo, concebido mais como disciplina (“saber apertar a
    frase no pulso, domá-la, não a deixar disparar pelos
    meandros da escrita”) do que como impulso, o que revela
    o débito do poeta para com a preceptiva clássico-
    parnasiana, e o quanto ele se afastou da vertente mais
    “delirante”      e       neorromântica        do      Simbolismo.
    Parafraseando:       o   poeta   (à   maneira      dos   pintores
    impressionistas)     gradua    a luz,  esbate      as   formas    e
    transfigura artisticamente a paisagem. Vale observar
    que a teoria poética de Cruz e Sousa, expressa no
    fragmento transcrito e ratificada em muitas outras de
    sua   autoria,  é     uma   mescla    sui   generis    da   teoria
    simbolista    com      a    formação      científica    de    base
    naturalista     e     com    o   formalismo       residual      dos
    parnasianos. “Cada palavra é como que um tecido do
    organismo do período” — é notória a aproximação entre
    linguagem e biologia: a palavra está para o período como
    o tecido está para o organismo. O parentesco com o
    Parnasianismo está na reafirmação da poesia como fruto
    da   elaboração,      do   esforço   intelectual       do   “saber
    apertar a frase no pulso, domá-la…”, negação explícita
    da “poesia de inspiração” dos românticos.

Capítulo 2 Pré-Modernismo
  Conexões
  O objetivo desta atividade é promover a reflexão e o
  debate   acerca  de questões   como   a  intolerância  e  a
  violência diante das diferenças, que se manifestam no
  preconceito e na discriminação às minorias étnicas, sociais,
  culturais e de gênero, até mesmo no ambiente escolar.

  Exercícios complementares
  5. c
  O Parnasianismo abarcou um elevado número de poetas, e
  seus princípios estéticos dominaram por muito tempo a
  vida literária do país, praticamente até o advento do
  Modernismo em 1922.
  6. Para Policarpo Quaresma, um patriota exacerbado que se
  dedica aos estudos de tudo o que se relaciona ao Brasil,
  a língua portuguesa é emprestada, e nós, os brasileiros,
  deveríamos    falar  o  tupi-guarani, o verdadeiro  idioma
  nacional.
11. e
Todas procedem.
3
12. a) A precisão matemática             3. V – V – V – F – V – V – F – V – V
     pode   ser    observada       no    IV. A assertiva é incorreta,
     rigor       formal           que         pois, segundo o texto, os
     estrutura       o    poema:    a         seguidores                   de
     forma        clássica         do         Conselheiro,                 ao
     soneto (14 versos, dois                  adaptarem-se       a  Canudos,
     quartetos,                  dois         tornaram-se       uma    massa
     tercetos);     e    métrica    e         inconsciente e bruta.
     rimas               regulares       VII. Esta assertiva também é
     (predominância de versos                 incorreta,      pois   não    é
     decassílabos;                nos         possível      considerar      o
     quartetos         as      rimas          grupo      de     Conselheiro
     obedecem       ao     esquema            como organizado, do ponto
     ABBA — rimam as últimas                  de    vista   ideológico,    em
     palavras     do    primeiro    e         torno de uma reação para
     quarto versos e as do                    com o golpe que derrubou
     segundo        e      terceiro           o   império.    Suas    razões
     versos — e nos tercetos,                 eram múltiplas e difusas.
     o esquema é AAB).                   4. a) Sim. Nota-se como, para
b)    O   poema      faz    uso    de        ter   o  filho,  Maria  age
     palavras      e    expressões           instintivamente:    procura
     do   campo     semântico      da        um      lugar      afastado
     matemática (“algarismos”;               (supostamente seguro) e,
     “silogismos”;     “aritmética”;         agonizando, sozinha tem a
     “progressão dos números                 sua “cria”. Além disso, o
     inteiros”; “Pitágoras”) e da            narrador mostra a cena
     biologia                (“Tíbias,       atroz       dos      porcos
     cérebros, crânios, rádios               devorando    o  filho  dela
     e úmeros”). O emprego de                assim que nasce.
     termos                técnicos      b) Sem dúvida, já que, com um
     racionaliza        a     morte,         filho, ela não interessa
     tratada     como     realidade          tanto aos patrões. É como
     objetiva,      quantificável,           se   eles   pudessem    ter
     sem     mistificação.        Tal        prejuízo com uma criada
     perspectiva         contrasta           que   passasse   a  ter  um
     com o sentimentalismo e                 dependente.
     subjetivismo da tradição            5. e
     romântica, que idealiza a
                                         O    humor  e  a   ironia      são
     morte       como        evento
                                            marcas de suas obras.
     transcendental.
                                         6. d
Tarefa proposta                          A caricatura mencionada pode
                                            ser    conferida  nos dois
1. c
                                            últimos    parágrafos  do
Muito     embora     o    tom
                                            texto, em que se afirma o
   coloquial contribua para a
                                            delírio     ufanista   de
   construção     dos    tipos
                                            Quaresma.
   suburbanos    e   para    o
                                             7. F – V – V – V
   humor e a ironia, não se
                                                I. A assertiva é falsa. É
   trata     de     linguagem
                                                preciso    reler  o  resumo
   descuidada.
                                                presente na teoria (ou o
2. c
                                                romance) e constatar que
Trata-se do único traço em
                                                Quaresma      não reconhece
   comum entre os autores.
a inutilidade de sua vida       pancada, / A sucessividade
 quando está internado no        dos    segundos,    /  Ouço,   em
 hospício e que não morre        sons subterrâneos, de Orbe
 por lá. Após ter alta,          oriundos,   /    O    choro    da
 muda-se    para  o   sítio      Energia   abandonada!     /  —  O
 Sossego e prossegue com         cantochão       dos       dínamos
 seu projeto ufanista.           profundos,    /    Que,  podendo
 8. a) A temática da terra,      mover milhões de mundos, /
 com suas especificidades        Jazem ainda    na estática     do
 e     mazelas,    como  a       Nada!”),  não      é    possível
 cultura     de exaltar os       localizar               nenhuma
 estrangeiros            e       onomatopeia       (imitação    de
 desprezar               e       som      com      fonema       ou
 desrespeitar os próprios        palavra), o que invalida a
 brasileiros.                    alternativa.
 b)     “Pobre   terra  da       13. Sinestesia   semelhante
 Bruzundanga!” Aliteração,       ocorre     em    “…   gemido
 com a repetição do som          aveludado, lilás…” em que
 “r”.                            se      notam      sensações
 9. a)   Esses    elementos      auditivas, táteis e visuais.
 podem    ser   encontrados      Outro       exemplo        é
 na    seguinte    passagem:     “sonorização   dolente”,  em
 “Comida   sempre    havia,  e   que se têm as sensações
 quando      era      sábado,    sonoras e táteis.
 véspera de domingo, ah!         14. Dentre     os    numerosos
 meu sinhô, tambor velho         exemplos,    temos     “historia”
 roncava         até        de   (paroxítonas terminadas em
 madrugada…”                     ditongo     são     acentuadas,
 b)   Para    o   velho,    no   por   isso    o     correto    é
 trabalho    escravo,   havia    “história”)  e   “invios”,  cuja
 solidariedade    (“tudo    de   regra é a mesma, portanto
 parceria”),                     a forma correta é “ínvios”.
 companheirismo (“a gente
                                 15. b
 trabalhava junto”).
                                 A obra adulta de Monteiro
10. a                            apresenta   como    principal
A obra de Coelho Neto não        característica a exposição
se      enquadra      nas        das    razões     por     ele
proposições    apontadas,        apontadas   para   o  atraso
mantendo-se no estilo das        no desenvolvimento do país.
escolas precedentes.             Para  isso,  ambienta   suas
11. e                            narrativas
Pode-se  confirmar  com o
verso “A mão que afaga é a
mesma que apedreja”.
12. d
Ainda   que   o   aluno  não
saiba   o   que    são  sons
nasais,   que    podem   ser
localizados                e
interpretados           como
alusões    ao   lamento   no
poema (exemplo: “Triste, a
escutar,      pancada    por
em localidades  castigadas  pelas  más  condições
 sociais e econômicas   e  cria personagens   que
 representam a problemática social de seu tempo.
16. c
A alternativa não menciona qualquer informação
    presente   na  afirmação  de Bosi. Ao contrário,
    concentra-se   em   autores  e  dados  que   não
    pertencem ao Pré-Modernismo e, portanto, não são
    reconhecidos pelos alunos, de modo que é a única
    assertiva possível.
17. b
III. A assertiva é incorreta, pois, em suas obras,
      Lima Barreto retrata o cotidiano dos subúrbios
      do Rio de Janeiro, e não das regiões que cultivam
      cana-de-açúcar no interior fluminense.
    18. b
    Graça Aranha aborda a imigração alemã em Canaã,
    Lima Barreto aborda os costumes urbanos em
    Triste  fim de  Policarpo Quaresma  e  Monteiro
    Lobato retrata o universo rural em Urupês e
    Cidades mortas.
    19. b
    Todas as assertivas são características da obra
    de Simões Lopes Neto, conforme se pode conferir
    no item “Outros autores” da teoria.
    20. e
    Entre   outros   problemas    do  enunciado     da
    alternativa, o mais facilmente reconhecível    é a
    autoria do conto “Negrinha”, que foi escrito   por
    Monteiro Lobato.
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2º literatura

  • 1. Literatura parnasianismo, simbolismo e pré-modernismo 1 Capítulo 1Parnasianismo e Simbolismo Conexões Espera-se uma troca de ideias sobre hábitos de leitura e, com isso, um contato com as motivações e desmotivações para tal hábito. Com base nisso, deverá ser redigido um artigo em que os aspectos positivos e negativos das práticas de leitura escolar sejam colocados lado a lado com as preferências de leitura individuais. Exercícios complementares 5. c II. O Parnasianismo valoriza o esteticismo e o culto da forma. 6. a) O que esses dois poemas apresentam em comum são a subjetividade e o pessimismo. Eles não seguem as propostas parnasianas, pois neles o apuro da forma não coibiu o transcurso das emoções; insinua-se um clima de sugestões vagas e subjetivas. Esses recursos são temas que marcarão fortemente a escola simbolista. b) Nos quartetos, o poeta apenas descreve uma situação: o voo das pombas. Nos tercetos, a subjetividade se faz presente, já que o poeta compara o voo das pombas com os sonhos que se perdem após a juventude. c) O tema central desse poema é a relação entre a verdade e a aparência / o que se mostra ser e o que realmente se é. “Ver através da máscara da face…” “Em parecer aos outros venturosa.” 11. c Muito embora os movimentos apresentem aproximações estilísticas, os textos têm finalidades distintas. Enquanto o texto 2 é emotivo e lírico, procurando comover o leitor, o texto 1 é persuasivo, procurando convencer o ouvinte sobre seus ensinamentos. 12. a) Descritivismo minucioso (poesia-pintura); presença de rimas “ricas” ou antigramaticais (“serrania”, substantivo / “sombria”, adjetivo / “ventania”, substantivo / “fria”, adjetivo; “de leve”, locução adverbial / “de neve”, locução adjetiva); tentativa de “chave de ouro” para encerrar o soneto (ver o último verso). b) Clima de mistério; imagens e sonoridade sugestivas; gosto do macabro. Tarefa proposta 1. b
  • 2. As demais alternativas não procedem, a saber: no Parnasia- nismo, a técnica é mais relevante que a inspiração, o nome do movimento faz alusão ao monte Parnaso, sua poesia é marcada pelo descritivismo e preciosismo vocabular, e é separado do Barroco por séculos. 2. b A alternativa é a única que satisfaz as premissas do movimento. 3. c A terceira assertiva é falsa, pois o Parnasianismo, embora convivesse com a arte realista, não possuiu qualquer compromisso ideológico ou de caráter social, primando pelo isolamento do poeta das questões mundanas. Daí a “arte pela arte”. 4. e Todas procedem. 5. F – V – V – V I. A assertiva menciona “economia vocabular”, que não corresponde ao Parnasianismo. O poema, por sua vez, não apresenta revalorização da mitologia. 6. a Confirma-se pela expressão “dobrada / ao jeito do ourives”. Ou seja, busca-se com afinco a perfeição formal na “oficina” para que o poema pareça perfeito. 7. c O poema não sugere o amor irrealizado, e sim as dificuldades e contradições entre forma e conteúdo na linguagem. 8. c II. A alternativa é incorreta, pois a temática parnasiana não contemplava com especial atenção a questão sentimental e amorosa, tampouco houve espaço para a valorização de uma musa inspiradora ou alusão à natureza brasileira como cenário. 9. As reticências criam no texto um clima de imprecisão ou vagueza, que aumenta o poder de sugestão. 10. Ao descrever a “última flor do Lácio”, ou seja, a língua portuguesa, como “esplendor” (segundo verso) e “ouro nativo”, o poeta exalta o código, que lhe permite escrever seus textos, os quais apresentam uma forma preciosa, primorosa. 11. A obra literária que inicia o Simbolismo em Portugal é Oaristos, de Eugênio de Castro. Na obra, há predominância do decadentismo, e o poeta faz uso de palavras que não são frequentes no cotidiano. 12. c Os dois escritores representantes do Simbolismo no Brasil foram Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens.
  • 3. 2 13. c I. A alternativa é incorreta, pois a forma do soneto não tem qualquer compromisso com a expressão clara das emoções representadas. II. A alternativa está incorreta porque a poesia simbolista tem como uma de suas principais características a presença de sinestesias, que são sensações que convivem em uma mesma expressão. 14. a A alternativa enumera corretamente a sequência. 15.a) As características simbolistas presentes são: a musicalidade, o decadentismo, as letras maiúsculas alegorizantes. b) A musicalidade é obtida principalmente pela repetição das vogais “a”, “e” e “o”; o decadentismo é evidente na última estrofe; as letras maiúsculas alegorizantes nas palavras “Cordeiro” e “Pomba”. 16. a Observe-se a sucessão de termos semelhantes para impingir a ideia de claridade contidos, sequencialmente, nos três últimos versos. 17. Soma = 22 (02 + 04 + 16) A assertiva (01) é incorreta, pois menciona uma linguagem objetiva. A afirmativa (08) menciona os temas do cotidiano e as palavras e expressões comuns como pertencentes ao Simbolismo. 18. d Única alternativa em que não se localizam repetições de fonemas. 19. Soma = 15 (01 + 02 + 04 + 08) A (16) está incorreta, pois, embora os simbolistas fizessem uso do Impressionismo, não valorizavam o gosto burguês, tampouco optavam pela temática nacionalista. Ao contrário, optavam por um distanciamento das questões cotidianas, evitando assim “contaminar” suas composições com aspectos do real. 20. a) O texto de Cruz e Sousa explicita duas características notórias do Simbolismo: a musicalidade e o “cruzamento de sensações”, a sinestesia. A exploração das propriedades sonoras da palavra, o trabalho com a harmonia musical, por meio do emprego intensivo de aliterações, coliterações, ecos, assonâncias, é o que resulta da proposta: “O vocábulo pode ser música ou pode ser trovão, conforme o caso”, dentro da concepção simbolista que se entronca na tradição verlaineana de la musique avant toute chose. A exploração intensiva das sinestesias, das sensações simultâneas, harmonizadas no mesmo ato da linguagem, fica evidente na passagem: “e é preciso uma rara percepção estética, uma nitidez visual, olfativa, palatal e acústica, apuradíssima, para a exatidão da cor, da forma e para a
  • 4. sensação do som e do saber da palavra” dentro da “teoria das correspondências” que Baudelaire postulava no célebre soneto “Correspondences”. Cruz e Sousa alude ainda à “percepção estética”, colocando-se além do sensorialismo positivista, que informou a estética realista. b) Ao relacionar ao escritor os atributos do “psicólogo”, voltado para o conhecimento da alma, da “psiquê” humana, do artesão (“miniaturista”) e do “pintor”, Cruz e Sousa postula que a arte deve ser a transfiguração, a (re)criação da natureza, na qual o escritor infunde seu estilo, concebido mais como disciplina (“saber apertar a frase no pulso, domá-la, não a deixar disparar pelos meandros da escrita”) do que como impulso, o que revela o débito do poeta para com a preceptiva clássico- parnasiana, e o quanto ele se afastou da vertente mais “delirante” e neorromântica do Simbolismo. Parafraseando: o poeta (à maneira dos pintores impressionistas) gradua a luz, esbate as formas e transfigura artisticamente a paisagem. Vale observar que a teoria poética de Cruz e Sousa, expressa no fragmento transcrito e ratificada em muitas outras de sua autoria, é uma mescla sui generis da teoria simbolista com a formação científica de base naturalista e com o formalismo residual dos parnasianos. “Cada palavra é como que um tecido do organismo do período” — é notória a aproximação entre linguagem e biologia: a palavra está para o período como o tecido está para o organismo. O parentesco com o Parnasianismo está na reafirmação da poesia como fruto da elaboração, do esforço intelectual do “saber apertar a frase no pulso, domá-la…”, negação explícita da “poesia de inspiração” dos românticos. Capítulo 2 Pré-Modernismo Conexões O objetivo desta atividade é promover a reflexão e o debate acerca de questões como a intolerância e a violência diante das diferenças, que se manifestam no preconceito e na discriminação às minorias étnicas, sociais, culturais e de gênero, até mesmo no ambiente escolar. Exercícios complementares 5. c O Parnasianismo abarcou um elevado número de poetas, e seus princípios estéticos dominaram por muito tempo a vida literária do país, praticamente até o advento do Modernismo em 1922. 6. Para Policarpo Quaresma, um patriota exacerbado que se dedica aos estudos de tudo o que se relaciona ao Brasil, a língua portuguesa é emprestada, e nós, os brasileiros, deveríamos falar o tupi-guarani, o verdadeiro idioma nacional.
  • 6. 3 12. a) A precisão matemática 3. V – V – V – F – V – V – F – V – V pode ser observada no IV. A assertiva é incorreta, rigor formal que pois, segundo o texto, os estrutura o poema: a seguidores de forma clássica do Conselheiro, ao soneto (14 versos, dois adaptarem-se a Canudos, quartetos, dois tornaram-se uma massa tercetos); e métrica e inconsciente e bruta. rimas regulares VII. Esta assertiva também é (predominância de versos incorreta, pois não é decassílabos; nos possível considerar o quartetos as rimas grupo de Conselheiro obedecem ao esquema como organizado, do ponto ABBA — rimam as últimas de vista ideológico, em palavras do primeiro e torno de uma reação para quarto versos e as do com o golpe que derrubou segundo e terceiro o império. Suas razões versos — e nos tercetos, eram múltiplas e difusas. o esquema é AAB). 4. a) Sim. Nota-se como, para b) O poema faz uso de ter o filho, Maria age palavras e expressões instintivamente: procura do campo semântico da um lugar afastado matemática (“algarismos”; (supostamente seguro) e, “silogismos”; “aritmética”; agonizando, sozinha tem a “progressão dos números sua “cria”. Além disso, o inteiros”; “Pitágoras”) e da narrador mostra a cena biologia (“Tíbias, atroz dos porcos cérebros, crânios, rádios devorando o filho dela e úmeros”). O emprego de assim que nasce. termos técnicos b) Sem dúvida, já que, com um racionaliza a morte, filho, ela não interessa tratada como realidade tanto aos patrões. É como objetiva, quantificável, se eles pudessem ter sem mistificação. Tal prejuízo com uma criada perspectiva contrasta que passasse a ter um com o sentimentalismo e dependente. subjetivismo da tradição 5. e romântica, que idealiza a O humor e a ironia são morte como evento marcas de suas obras. transcendental. 6. d Tarefa proposta A caricatura mencionada pode ser conferida nos dois 1. c últimos parágrafos do Muito embora o tom texto, em que se afirma o coloquial contribua para a delírio ufanista de construção dos tipos Quaresma. suburbanos e para o 7. F – V – V – V humor e a ironia, não se I. A assertiva é falsa. É trata de linguagem preciso reler o resumo descuidada. presente na teoria (ou o 2. c romance) e constatar que Trata-se do único traço em Quaresma não reconhece comum entre os autores.
  • 7. a inutilidade de sua vida pancada, / A sucessividade quando está internado no dos segundos, / Ouço, em hospício e que não morre sons subterrâneos, de Orbe por lá. Após ter alta, oriundos, / O choro da muda-se para o sítio Energia abandonada! / — O Sossego e prossegue com cantochão dos dínamos seu projeto ufanista. profundos, / Que, podendo 8. a) A temática da terra, mover milhões de mundos, / com suas especificidades Jazem ainda na estática do e mazelas, como a Nada!”), não é possível cultura de exaltar os localizar nenhuma estrangeiros e onomatopeia (imitação de desprezar e som com fonema ou desrespeitar os próprios palavra), o que invalida a brasileiros. alternativa. b) “Pobre terra da 13. Sinestesia semelhante Bruzundanga!” Aliteração, ocorre em “… gemido com a repetição do som aveludado, lilás…” em que “r”. se notam sensações 9. a) Esses elementos auditivas, táteis e visuais. podem ser encontrados Outro exemplo é na seguinte passagem: “sonorização dolente”, em “Comida sempre havia, e que se têm as sensações quando era sábado, sonoras e táteis. véspera de domingo, ah! 14. Dentre os numerosos meu sinhô, tambor velho exemplos, temos “historia” roncava até de (paroxítonas terminadas em madrugada…” ditongo são acentuadas, b) Para o velho, no por isso o correto é trabalho escravo, havia “história”) e “invios”, cuja solidariedade (“tudo de regra é a mesma, portanto parceria”), a forma correta é “ínvios”. companheirismo (“a gente 15. b trabalhava junto”). A obra adulta de Monteiro 10. a apresenta como principal A obra de Coelho Neto não característica a exposição se enquadra nas das razões por ele proposições apontadas, apontadas para o atraso mantendo-se no estilo das no desenvolvimento do país. escolas precedentes. Para isso, ambienta suas 11. e narrativas Pode-se confirmar com o verso “A mão que afaga é a mesma que apedreja”. 12. d Ainda que o aluno não saiba o que são sons nasais, que podem ser localizados e interpretados como alusões ao lamento no poema (exemplo: “Triste, a escutar, pancada por
  • 8. em localidades castigadas pelas más condições sociais e econômicas e cria personagens que representam a problemática social de seu tempo. 16. c A alternativa não menciona qualquer informação presente na afirmação de Bosi. Ao contrário, concentra-se em autores e dados que não pertencem ao Pré-Modernismo e, portanto, não são reconhecidos pelos alunos, de modo que é a única assertiva possível. 17. b III. A assertiva é incorreta, pois, em suas obras, Lima Barreto retrata o cotidiano dos subúrbios do Rio de Janeiro, e não das regiões que cultivam cana-de-açúcar no interior fluminense. 18. b Graça Aranha aborda a imigração alemã em Canaã, Lima Barreto aborda os costumes urbanos em Triste fim de Policarpo Quaresma e Monteiro Lobato retrata o universo rural em Urupês e Cidades mortas. 19. b Todas as assertivas são características da obra de Simões Lopes Neto, conforme se pode conferir no item “Outros autores” da teoria. 20. e Entre outros problemas do enunciado da alternativa, o mais facilmente reconhecível é a autoria do conto “Negrinha”, que foi escrito por Monteiro Lobato. 4