O documento discute conceitos-chave de comportamento organizacional, como definição de organização, objetivos do estudo do comportamento organizacional e disciplinas que contribuem para o estudo, como psicologia, sociologia e psicologia social. Também aborda temas como habilidades de líderes, papéis de líderes, e desafios do contexto socioeconômico contemporâneo, como globalização e diversidade.
3. A organização
• Organização é uma unidade social coordenada de modo
consciente, composta por duas ou mais pessoas, que
funciona de maneira relativamente contínua com o
intuito de atingir um objetivo comum. Ela se caracteriza
por papeis formais que definem e modelam o
comportamento de seus membros; (Robbins)
• A organização é um sistema técnico (potencial: matéria
prima, tecnologia e equipamentos) e social (real:
relações humanas, valores, cultura) organizados
racionalmente visando atingir um determinado objetivo.
(Modelo Tavistock);
4.
5. • É importante compreender que o CO não busca
leis válidas universalmente, uma vez que
compreende que o comportamento humano é
influenciado pelas condições situacionais ou
contingenciais.
6. “ O homem é um animal amarrado a
teias de significado que ele mesmo
teceu, sendo a cultura estas teias. Os
indivíduos sentem,
percebem,raciocinam, julgam e
agem sob a direção
destes símbolos. A
experiência humana é assim
uma sensação
significativa,interpretada e
aprendida”.
(Clifford Geertz)
7. Quando falamos de pessoas não
podemos esquecer que:
As pessoas têm características de personalidade,
expectativas, objetivos pessoais, histórias particulares, etc...
Nas relações que o homem estabelece com o trabalho
devemos considerar os aspectos indivíduo-indivíduo,
indivíduo-grupo, indivíduo-organização, grupo-grupo,
grupo-organização.
8. Objetivos do Estudo do Comportamento
Organizacional
• Explicação: busca explicar as causas de determinado
comportamento realizado.
• Previsão: seu foco está na previsão de eventos futuros. A
partir do estudo atual, se busca imaginar o comportamento
em um determinado cenário potencial, possibilitando a
antecipação das dificuldades e o controle do comportamento.
• Controle e modelagem: o controle visa a realização de um
comportamento desejável. A modelagem envolve um
processo de aprendizagem e de mudanças comportamentais
visando o desempenho do comportamento desejável.
9. Disciplinas que contribuem para o estudo do
comportamento humano nas organizações
• Psicologia;
• Sociologia;
• Psicologia Social;
• Antropologia
• Ciências Políticas
10. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
DISCIPLINAS
PSICOLOGIA
Busca medir, explicar e, algumas vezes, modificar o comportamento dos
seres humanos e dos animais. Envolve o estudo da aprendizagem,
motivação, personalidade, emoções, percepção, satisfação com o
trabalho, eficácia da liderança, avaliação de desempenho, planejamento
do trabalho, estresse profissional.
SOCIOLOGIA
Estuda o sistema social no qual os indivíduos desempenham seus papéis,
ou seja, a relação das pessoas entre si. Áreas que receberam mais
contribuição da sociologia foram a dinâmica de grupo, o desenho de
equipes de trabalho, a cultura organizacional e aspectos como poder,
comunicação e conflitos.
11. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
DISCIPLINAS
PSICOLOGIA SOCIAL
Mistura conceitos da psicologia e sociologia. Seu foco é a influência de
um indivíduo sobre o outro. Um dos temas mais investigados é a
mudança, entendimento e mudanças de atitudes, padrões de
comunicação e a tomada de decisão em grupo.
ANTROPOLOGIA
Estudo das sociedades para compreender os seres humanos e suas
atividades. Envolve o estudo de valores e atitudes comparativas, cultura
organizacional e análise multicultural.
CIÊNCIA POLÍTICA
Estuda o comportamento dos indivíduos e dos grupos dentro de um
ambiente político. Estuda, principalmente, conflitos, políticas intra-
organizacionais e poder.
12. O estudo do Comportamento Organizacional
• O C.O. é o estudo sistemático das ações e das atitudes
que as pessoas apresentam dentro das organizações;
• Procura estudar o comportamento (ação) e a atitude das
pessoas dentro das organizações;
• Campos de estudo do comportamento: produtividade
(desempenho), rotatividade e cidadania organizacional;
• Campo de estudo da atitude: satisfação e motivação no
trabalho (relação homem/trabalho)
17. Habilidades do Líder
• Habilidades Técnicas: conhecimentos e habilidades
práticas da área;
• Habilidades Humanas: capacidade de trabalhar com
outras pessoas;
• Habilidades conceituais: capacidade mental para
analisar e diagnostica situações complexas.
18. As novas habilidades dos Líderes
• Habilidade técnicas x habilidades interpessoais (Daniel
Goleman);
• A importância da satisfação e da qualidade do ambiente
de trabalho;
• Planejamento: metas, estratégias e planos para integrar e
coordenar as atividades;
• Organização: descrição das tarefas e atribuição dos
papeis;
• Liderança: dirigir e coordenar as pessoas;
• Controle: monitorar o desempenho da organização.
19. Papeis dos Líderes
• Papeis de Relacionamento Interpessoal (liderança):
contratação, treinamento, motivação e disciplina;
• Papeis de Informação (monitor): controle das
informações externas (consumidores, concorrentes,
organizações) e internas. Disseminar a informação na
organização como um porta voz;
• Papeis de Decisão (empreendedor): incentivo e
supervisão de novos projetos; gerenciamento de
turbulências; alocação de recursos e negociação de
conflitos.
20. Desafios e Oportunidade: o contexto
sócio/econômico contemporâneo
• Globalização;
• A diversidade da força de trabalho;
• Aumento da qualidade e da produção;
• Melhorando as habilidade humanas;
• Melhorando o atendimento ao cliente;
• Lidando com a escassez de mão-de-obra qualificada;
• Trabalhando em organizações interconectadas;
• Estimulando a inovação e a mudança;
• Lidando com a temporariedade;
• Equilíbrio entre a vida pessoal e a privada;
• Declínio da lealdade dos funcionários;
• Melhorando o comportamento ético.
21. “Uma instituição não tem cara e não tem alma. Tem
história, mas não tem histórias. Cara e histórias têm as
pessoas que trabalham na instituição; que são também
os que lhe fornecem alma.”
Luiz Fernando Veríssimo.