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DE ONDE SURGIU A
SEPARAÇÃO DE
PODERES?
Ao longo da história diversos autores falaram
sobre a corrente Tripartite (separação do
governo em três), sendo Aristóteles o
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separados a quem cabiam as decisões de
Estado. Eram eles o Poder Deliberativo, o
Poder Executivo e o Poder Judiciário.
Em seguida Locke, em sua obra
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defende um Poder Legislativo superior
aos demais, o Executivo com a finalidade
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ele cuidar das questões internacionais de
governança.
Posteriormente, Montesquieu cria a tripartição e as devidas
atribuições do modelo mais aceito atualmente, sendo o
Poder Legislativo aqueles que fazem as leis para sempre ou
para determinada época, bem como, aperfeiçoam ou
revogam as já existentes; o Executivo – o que se ocupa o
Príncipe ou Magistrado da paz e da guerra -, recebendo e
enviando embaixadores, estabelecendo a segurança e
prevenindo invasões; e por último, o Judiciário, que dá ao
Príncipe ou Magistrado a competência de punir os crimes ou
julgar os litígios da ordem civil. Nessa tese, Montesquieu
pensa em não deixar em uma única mão as tarefas de
legislar, administrar e julgar, já que a concentração de poder
tende a gerar o abuso dele.
No Brasil, existem três níveis de governo:
federal, estadual e municipal. Cada um é
independente e não existe uma hierarquia
entre eles. Ao contrário do que muitos
pensam, o governador, por exemplo, não
é subordinado ao Presidente da
República, e nem manda nos prefeitos.
O Pacto Federativo, estabelecido na Constituição de 1988, é
o conjunto de regras constitucionais que determina as
obrigações financeiras, as leis, a arrecadação de recurso e
os campos de atuação dos entes federados (os estados).
Cada estado possui autonomia para a:
Auto-administração: capacidade de fazer a gestão da
máquina pública (dentro de suas competências);
Auto-organização e autolegislação: capacidade de criar
as próprias leis sobre como irão se organizar (desde que
respeite a Carta Maior, a Constituição);
Autogovernança: capacidade de eleger seus
representantes, que irão governar nos poderes Legislativo e
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Os 03 Poderes da Federação

  • 1.
  • 2. DE ONDE SURGIU A SEPARAÇÃO DE PODERES?
  • 3. Ao longo da história diversos autores falaram sobre a corrente Tripartite (separação do governo em três), sendo Aristóteles o pioneiro em sua obra “A Política” que contempla a existência de três órgãos separados a quem cabiam as decisões de Estado. Eram eles o Poder Deliberativo, o Poder Executivo e o Poder Judiciário.
  • 4. Em seguida Locke, em sua obra “Segundo Tratado Sobre o Governo Civil”, defende um Poder Legislativo superior aos demais, o Executivo com a finalidade de aplicar as leis, e o Federativo, mesmo tendo legitimidade, não poderia desvincular-se do Executivo, cabendo a ele cuidar das questões internacionais de governança.
  • 5. Posteriormente, Montesquieu cria a tripartição e as devidas atribuições do modelo mais aceito atualmente, sendo o Poder Legislativo aqueles que fazem as leis para sempre ou para determinada época, bem como, aperfeiçoam ou revogam as já existentes; o Executivo – o que se ocupa o Príncipe ou Magistrado da paz e da guerra -, recebendo e enviando embaixadores, estabelecendo a segurança e prevenindo invasões; e por último, o Judiciário, que dá ao Príncipe ou Magistrado a competência de punir os crimes ou julgar os litígios da ordem civil. Nessa tese, Montesquieu pensa em não deixar em uma única mão as tarefas de legislar, administrar e julgar, já que a concentração de poder tende a gerar o abuso dele.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. No Brasil, existem três níveis de governo: federal, estadual e municipal. Cada um é independente e não existe uma hierarquia entre eles. Ao contrário do que muitos pensam, o governador, por exemplo, não é subordinado ao Presidente da República, e nem manda nos prefeitos.
  • 17. O Pacto Federativo, estabelecido na Constituição de 1988, é o conjunto de regras constitucionais que determina as obrigações financeiras, as leis, a arrecadação de recurso e os campos de atuação dos entes federados (os estados). Cada estado possui autonomia para a: Auto-administração: capacidade de fazer a gestão da máquina pública (dentro de suas competências); Auto-organização e autolegislação: capacidade de criar as próprias leis sobre como irão se organizar (desde que respeite a Carta Maior, a Constituição); Autogovernança: capacidade de eleger seus representantes, que irão governar nos poderes Legislativo e no Executivo local, sem que haja subordinação à União.