4. Argyris (1960): “uma organização é um
conjunto de quatro diferentes,
mas inter-relacionados
subsistemas.”
O autor somente fala em
comportamento organizacional depois
de discutir o desenvolvimento de
indivíduos (que comporão a organização)
e de definir organização como um
sistema comportamental abrangendo
complexas estratégias para atingir certos
objetivos. Comportamentos serão
oriundos de demandas formais da
organização, de demandas das atividades
informais, da necessidade de cada
individuo e do padrão resultante da
combinação dos primeiros três pontos.
Bernardes (1988): “comportamento é
todo tipo de ação observável de uma
pessoa.”
O autor defende que comportamento
humano e experiência consciente podem
ser descritos, previstos e influenciados,
por se constituírem em ação observável.
5. Schermerhorn, Hunt e Osborn (1999):
“comportamento organizacional é o estudo
de indivíduos e grupos em organizações. É
um corpo de conhecimento que se aplica a
todos os tipos de ambiente de trabalho.”
A contribuição dos autores está relacionada à
aplicabilidade do estudo do
comportamento organizacional a todos os tipos
de ambiente de trabalho, assim como às
respostas para questões práticas com
conseqüências reais e uso de métodos
científicos para testar empiricamente teorias e
conceitos.
Robbins (2002): “comportamento
organizacional é um campo de estudo que
investiga o impacto que indivíduos, grupos e
a estrutura têm sobre o comportamento
dentro das organizações, com o propósito de
utilizar esse conhecimento para promover a
melhoria da eficácia organizacional”.
O autor contribui com o estudo do
comportamento humano em prol da melhoria
da eficácia organizacional.
Soto (2002): “o comportamento
organizacional se relaciona com um conjunto
de conceitos fundamentais que giram em
torno da natureza das pessoas e das
organizações.”
A contribuição do autor está
diretamente relacionada ao papel das emoções
na forma como as pessoas se comportam no
cotidiano organizacional.
6. Dubrin (2003): “comportamento
organizacional é o estudo do
comportamento humano no local de
trabalho a interação entre as pessoas e a
organização em si.”
A contribuição do autor reside na elucidação
das principais metas, quais sejam: explicar,
prever e controlar o comportamento.
Wagner III e Hollenbeck (2003):
“comportamento organizacional é um
campo de estudo voltado a prever,
explicar, compreender e modificar o
comportamento humano no contexto das
empresas [...] Enfoca comportamentos
observáveis [...] Busca facilitar o
entendimento de processos grupais e
organizacionais.”
Os autores reforçam as metas acima
explicitadas e corroboram a idéia de que o
comportamento é observável.
Limongi-França (2005): “comportamento
organizacional é o estudo de ações,
atitudes e expectativas humanas dentro do
ambiente de trabalho.”
A autora, além de definir o comportamento
organizacional com a inclusão das atitudes e
expectativa mostra a aplicação das práticas
e modelos de gestão de pessoas, no que
tange às questões psicológicas, sociais,
biológicas e organizacionais.
7. Kinicki e Kreitner (2006): “comportamento
organizacional é um campo interdisciplinar
dedicado à melhor compreensão e gestão de
pessoas no trabalho e, por definição, é
orientado tanto para a pesquisa quanto para a
aplicação”.
Os autores acrescentam o reforço à orientação
igualitária para a pesquisa e para a aplicação.
Hitt, Miller e Colella (2007): “o comportamento
organizacional envolve as ações de indivíduos e
grupos em um contexto organizacional. A
administração do comportamento
organizacional concentra-se em conquistar,
desenvolver e aplicar o conhecimento e as
competências das pessoas”.
Os autores elucidam que a abordagem estratégica
de comportamento organizacional envolve
organizar e administrar o conhecimento e as
competências das pessoas, de maneira eficaz, de
modo a programar a estratégia da organização e
conquistar a vantagem competitiva.
Casado (2007): “comportamento organizacional
é o conjunto de conhecimentos sobre o homem
e sua interação com as demais pessoas, com seu
trabalho e com outros aspectos da vida
organizacional, que ajudam no entendimento
das questões humanas e que concorrem para o
atendimento dos objetivos organizacionais e
para o desenvolvimento pleno do potencial
humano”.
A autora torna explícita a expressão do potencial
humano, bem como uma maior interação do
mundo do trabalho com as demais áreas da vida
pessoal, nas quais se integra o sentido do
trabalho.
8. Campo de estudo que investiga o impacto que
indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o
comportamento dentro das organizações com o
propósito de utilizar este conhecimento para
melhorar a eficácia organizacional (ROBBINS,
2002).
9. O comportamento organizacional é um campo de
estudos. Essa afirmação significa que se trata de uma
área de especialidade, com um corpo comum de
conhecimentos. O que é que ele estuda? Ele estuda
três determinantes do comportamento das
organizações: indivíduos, grupos e estrutura.
O comportamento organizacional aplica o
conhecimento obtido sobre as pessoas, os grupos e o
efeito de estrutura sobre o comportamento, para fazer
com que as organizações trabalhem mais eficazmente.
12. O grupo
Perspectiva intermediária
As pessoas que trabalham em
equipes e em grupos.
• Comunicação;
• Psicologia social;
• Psicologia interacionista
13. O indivíduo Microperspectiva
O Indivíduo ao trabalhar sozinho.
• Teorias sobre aprendizagem;
• Motivação;
• Percepção.
15. Motivação;
Comportamento e poder de liderança;
Comunicação interpessoal;
Estrutura e processos de grupos;
Aprendizado;
Desenvolvimentos de atitudes e percepção;
Processos de mudança;
Conflitos;
Planejamento do trabalho; e
Estresse no trabalho.
16. Todos somos estudantes do comportamento;
Comportamento não é aleatório;
Existem consistências fundamentais nos
comportamentos dos indivíduos que podem ser
identificadas;
Substituir a intuição por uma abordagem mais
sistemática;
17. Poucas coisas são absolutas no comportamento
organizacional:
◦ Possibilidade de fazer generalizações simples e precisas
é limitada;
◦ Conceitos de comportamento organizacional precisam
refletir condições situacionais;
◦ Pessoas são complexas e complicadas.
19. Estuda o comportamento humano. A psicologia é a ciência que
busca medir, explicar e, algumas vezes, modificar o
comportamento. Os psicólogos dedicam-se ao estudo do
comportamento individual. Inicialmente, os psicólogos
organizacionais e industriais estudavam os problemas de fadiga,
falta de entusiasmo e outros fatores que poderiam influenciar no
desempenho. Mais recentemente, sua contribuição se expandiu
para incluir estudos sobre aprendizagem, percepção,
personalidade, emoções, treinamento, eficácia de liderança,
necessidades e forças motivacionais, satisfação com o trabalho,
processos de tomada de decisões, avaliação de desempenho,
mensuração de atitudes, técnicas de seleção de pessoal,
planejamento do trabalho e estresse profissional.
20. Enquanto a psicologia foca suas atenções sobre o
indivíduo, a sociologia estuda as pessoas em
relação umas às outras. Assim, a contribuição
dos sociólogos foi no estudo do comportamento
dos grupos dentro das organizações,
especialmente aquelas formais e complexas.
21. É uma área dentro da psicologia que mistura
conceitos desta ciência e da sociologia. Seu foco é
a influência de um indivíduo sobre o outro. Um dos
temas mais investigados pela P. S é a mudança,
como implementá-la e como reduzir as barreiras
para sua aceitação.
22. Estuda as sociedades para compreender os seres
humanos e suas atividades (diferenças de valores,
atitudes e comportamentos fundamentais entre povos
de diferentes países ou de pessoas em diferentes
organizações).
23. Estuda o comportamento dos indivíduos e dos
grupos dentro de um ambiente político
(estruturação de conflitos, a alocação de poder e
como as pessoas manipulam o poder para o
atendimento de seus próprios interesses)
26. 1. O mundo está mudando com uma rapidez incrível:
Estamos em uma Aldeia Global, onde as Organizações fazem
transações independentemente do lugar ou tempo, graças à
Tecnologia das Informações;
A única constante é a mudança Constante;
Mudança rápida e profunda, veloz e descontínua.
2. O ambiente de negócios está mudando:
Estamos saindo da era Industrial – ativos tangíveis e bens físicos
como máquinas, instalações, equipamentos, ferramentas e o
capital financeiro;
Estamos entrando na era do Conhecimento – ativos intangíveis e
bens intelectuais, era de idéias, concepções, capital intelectual em
alta. O conhecimento está se tornando a moeda mais importante
do 3º milênio.
27. 3. A força de trabalho está mudando:
As pessoas estão se caracterizando por:
Novas habilidades e competências;
Diferentes valores sociais;
Diferentes etnias e raças;
Diferentes idades e bases culturais;
Diferentes perspectivas, preferências de estilo de vida e valores pessoais.
4. As expectativas de clientes e consumidores estão mudando:
Só prosperam as empresas que são capazes de oferecer qualidade
elevada aos clientes, melhores serviços, baixo custo e valor agregado;
Era da gestão da qualidade total (compromisso de todos os seus
membros);
Encantar o cliente superar suas expectativas passa a ser seu grito de
guerra;
Incessante necessidade de mudança e inovação, pois as necessidades e
expectativas dos clientes estão sempre mudando.
28. 5. As organizações estão mudando:
Estão enxugando gorduras, reduzindo tamanho, eliminando níveis hierárquicos,
terceirizando atividades não essenciais, formando alianças com outras organizações,
criando novas estruturas mais simples e eficazes, tornando-se globais e utilizando
tecnologias mais sofisticadas.
6. Os gerentes e dirigentes estão mudando também:
Necessidades de constantes mudanças e ajustes pessoais e organizacionais para
assegurar a competitividade;
Mudanças nos termos que refletem os ajustes comportamentais: líder, coordenador,
coach, facilitador ou incentivador.
7. O conhecimento humano está se tornando o principal fator de
produção de riquezas:
Na era da informação o mundo dos negócios depende cada vez mais da produção de
idéias e de conceitos. São bens essenciais negociados no mercado;
O saber não é um bem econômico no sentido clássico – o seu uso não o destrói e sua
transferência não representa perda para quem o detém.
29.
30. A diversidade da força de trabalho significa
que as organizações estão se tornando mais
heterogêneas em termos de raça, etnia e sexo de
seus participantes. Mas o termo também se aplica a
qualquer pessoa que fuja da norma convencional.
31.
32. Trabalhar com pessoas de diferentes culturas;
Administrar a diversidade da força de trabalho;
Aumentar a qualidade e a produtividade;
Melhorar as habilidades humanas;
Dar autonomia para as pessoas (empowerment);
Estimular a inovação e a mudança.
33. EXERCÍCIO EM GRUPO - ENTREGAR
Como os conceitos de comportamento
organizacional se relacionam com as funções,
papéis e habilidades dos executivos?
34. ARGYRIS, C. Understanding organizational behavior. Homewood, Illinois:
The Dorsey Press, Inc., 1960.
BERNARDES, C. Teoria Geral das Organizações – Os Fundamentos da
Administração Integrada. São Paulo: Editora Atlas S/A, 1988.
CASADO, T. Comportamento organizacional: fundamentos para a gestão
de pessoas. In: RC. Santos (Org.). Manual de gestão empresarial – conceitos e
aplicações nas empresa brasileiras, pp. 212-233. São Paulo: Editora Atlas, 2007.
DUBRIN, A. J. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo:
Pioneira Thomson, 2003.
HITT, M. A.; MILLER, C. C.; COLELLA, A. Comportamento organizacional –
uma abordagem estratégica. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
35. KINICK, A.; KREITNER, R. Comportamento organizacional. São
Paulo: McGrow-Hill, 2006.
LIMONGI-FRANÇA, A. C. Comportamento organizacional:
conceitos e práticas. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo:
Pearson / Prentice Hall, 2005.
SCHERMERHORN JR, J. R.; HUNT, J. G.; OSBORN, R. N.
Fundamentos de Comportamento Organizacional. Porto Alegre:
Bookman, 1999.
SOTO, E. Comportamento organizacional: o impacto das
emoções. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
WAGNER III, J. A.; HOLLENBECK, J. R. Comportamento
organizacional – criando vantagem competitiva. São Paulo: Editora
Saraiva, 2003.