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02 estudo do comportamento individual na organização
1. O Comportamento Humano dentro das
Estruturas Organizacionais e a sua Relação
com o Clima e a Cultura Organizacional
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2. Em Comportamento Organizacional estuda-se
tanto
a
natureza
das
organizações
quanto o papel que a pessoa desenvolve dentro
delas e para isso aborda-se inúmeros
temas que envolvem a vida corporativa como
aqueles ligados ao microuniverso do
ser
humano
como:
motivação,
percepção,
comunicação
interpessoal,
liderança,
como
também os temas ligados ao macrouniverso
como: a cultura e clima organizacional,
estrutura, mudanças organizacionais.
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3. Essa ciência enfoca como melhorar a
produtividade, reduzir o absenteísmo e a
rotatividade e aumentar a cidadania
organizacional e a satisfação no trabalho.
Comportamento Organizacional é uma
ciência multidisciplinar, pois se apóia em
diversas outras disciplinas comportamentais
como: Psicologia, Sociologia, Psicologia
Social, Antropologia.
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4. A Psicologia, ciência que melhor fundamenta
esse estudo, procura medir, explicar, algumas
vezes, modificar o comportamento dos seres
humanos. O início do século XX marcou o
aparecimento da Psicologia como ciência
aplicada e o desenvolvimento de teorias
próprias nas áreas clínica, como a
Psicanálise, o behaviorismo, a Psicologia da
Percepção e a Psicologia Social.
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5. O uso de elementos dessas correntes propiciou o
surgimento de uma Psicologia que auxilia as
organizações em seu desenvolvimento e
produtividade, obedecendo às normas capitalistas.
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6. Dessa
forma,
Comportamento
Organizacional é uma das principais áreas
de
aplicação
da Psicologia e seu foco está voltado ao
aspecto humano das organizações; ou
seja, a disciplina se preocupa em analisar e
compreender o comportamento de cada
indivíduo na organização, assim como
aumentar o bem-estar de todo o grupo de
funcionários
dentro do contexto do trabalho.
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8. Uma organização é a junção de esforços
individuais que tem como objetivo realizar
propósitos coletivos. Por intermédio de uma
organização é possível alcançar metas
que seriam impossíveis para uma só pessoa.
Uma organização é formada pela soma de
pessoas, máquinas, equipamentos e
recursos financeiros.
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9. O pré-requisito básico para o
funcionamento
de
uma
organização é ter em seu
quadro pessoas que sejam
capazes de se comunicar e que
estejam dispostas a contribuir
na ação conjunta a fim de
alcançar um objetivo comum.
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10. a limitação final para alcançar os
objetivos não é mais a capacidade
intelectual ou a força, mas a habilidade
de trabalhar de maneira eficaz com os
outros. Os objetivos das organizações
variam
dos
lucrativos
aos
educacionais, religiosos, políticos, sociai
s e filantrópicos.
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11. As organizações são distintas dos grupos e
sociedades em termos de complexidade
estrutural, isto é, em diferenciação vertical. À
medida que ocorre maior divisão do
trabalho, aumenta a complexidade horizontal da
organização.
Conforme
novos
níveis
verticais surgem, como hierarquias para melhorar
processos de controle e regulação, a
complexidade vertical aumenta.
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12. Nos pequenos grupos, os integrantes
estabelecem um relacionamento próximo
e pessoal. Nas grandes organizações, que
dependem de muitos níveis intermediários
para coordenar e integrar as atividades das
pessoas,
a
interação
é
indireta.
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13. Nos pequenos grupos, os integrantes
estabelecem um relacionamento
próximo e pessoal. Nas grandes
organizações, que dependem de
muitos
níveis
intermediários
para coordenar e integrar as atividades
das pessoas, a interação é indireta.
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14. Quando a finalidade de uma organização é
gerar lucro, ter autosustentação e
obter retorno de capital estamos diante de
uma
empresa;
ou
seja,
de
um
empreendimento
que procura integrar recursos humanos e não
humanos
(financeiros,
físicos,
tecnológicos mercadológicos) para atingir
seus objetivos.
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15. Na outra ponta, temos as ONGs e entidades
filantrópicas,
organizações
sem
fins
lucrativos cuja finalidade é o cuidado com o ser
humano, o meio ambiente e a qualidade de
vida.
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17. Comportamento Organizacional é um campo
de estudo que ajuda a prever, explicar
e compreender os comportamentos nas
organizações. É o estudo do comportamento
humano no local de trabalho, da interação
entre as pessoas e entre a empresa
em si. Refere-se ao processo e não ao
conteúdo do trabalho administrativo.
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18. Podemos dizer que é uma especialidade que
investiga
três
determinantes
do
comportamento
nas
organizações:
indivíduos, grupos e estrutura, utilizando-se
desse
conhecimento para promover uma maior
eficácia organizacional. Essa área preocupa-se com o estudo de como as pessoas atuam nas
organizações, assim como esse comportamento
afeta o desempenho das empresas.
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20. Atualmente, as empresas têm se preocupado
com
os
aspectos
mais
subjetivos
na carreira de seus funcionários, não só na
hora de contratar, mas também na hora da
avaliação.
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21. Os profissionais estão ficando muito
parecidos do ponto de vista técnico, e o
que vai diferenciar mesmo um profissional do
outro é a pessoa que cada um é, são as
suas habilidades humanas que farão a
diferença.
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22. Dessa forma, são identificadas três
habilidades necessárias nas organizações:
técnica, humana e conceitual.
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23. As habilidades técnicas envolvem a
capacidade de aplicar conhecimentos
específicos,
assimilados pela educação formal ou no
exercício de funções. Por exemplo:
engenheiro
civil, cirurgião-dentista, médico
cardiologista.
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24. As habilidades humanas envolvem a
capacidade de trabalhar com outras
pessoas,
compreendendo-as e motivando-as, de
forma individual como em grupo. Esse tipo
de habilidade humana permite à pessoa
ser boa ouvinte, saber administrar
conflitos,
entender a necessidade de outras pessoas.
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25. As habilidades conceituais envolvem a
capacidade mental para a tomada de
decisões,
sabendo localizar problemas, identificando
alternativas, avaliando alternativas,
selecionando sempre as melhores. É uma
habilidade que envolve a capacidade de
processar
e interpretar racionalmente as informações.
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26. O funcionário contemporâneo necessita
aprender a conviver com a flexibilidade,
a espontaneidade e a imprevisibilidade. Dessa
forma, o estudo do Comportamento
Organizacional pode ajudar a compreender o
panorama profissional que está em contínua
mudança e colaborar no aprendizado da
superação das resistências às mudanças,
justamente contribuindo na construção de
uma cultura organizacional eficaz e
positiva.
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28. Conforme pontuamos no início desta
unidade, existem três pilares para a
compreensão
do Comportamento Organizacional, que são:
indivíduos,
grupos
e
estruturas
organizacionais.
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33. A Especialização do Trabalho se dá
através do grau em que as funções na
organização são subdivididas em
tarefas separadas. No início do século
XX, Henry Ford adotou esse
paradigma.
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34. Na primeira metade do século XX, a
especialidade do trabalho foi vista como
causa
do
aumento
de
produtividade, assim como também foi
percebida posteriormente como causa de
fadiga, estresse, tédio, perda de
qualidade de vida.
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35. Na contemporaneidade, os administradores
percebem a especialização do trabalho
nem como atuação obsoleta e nem como
motivo de aumento de produtividade.
Vemos um exemplo de alta especialização no
trabalho, na rede McDonald`s, tanto para
fazer como para vender sanduíches e batatas
fritas.
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36. A Departamentalização se dá após a
divisão do trabalho por
Especialização, agrupando as atividades
comuns para que sejam coordenadas. O
agrupamento das atividades acontece
através das funções realizadas.
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37. Em um hospital podemos ter vários
departamentos como: atendimento ao
paciente, contabilidade, almoxarifado,
pronto-socorro, posto de
vacinação, exames por imagem etc.
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38. A Cadeia de Comando é a linha de
autoridade que se dá dentro da
organização,ou seja, é a linha que
descreve quem se reporta a quem.
Ela vai do topo da empresa até o
escalão mais baixo.
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39. A Amplitude de Controle significa o
número de funcionários que um
administrador consegue dirigir com eficiência.
Nos últimos tempos a tendência é que as
amplitudes tornem-se maiores por razões
diversificadas como: redução de custos, corte
de excessos, agilização do processo
decisório, aumento da
flexibilidade, autonomia de
funcionários.
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40. A Centralização é o grau em que o
processo de decisão está submetido em
um único ponto da organização, ou
seja, as decisões essenciais são tomadas
por uma cúpula com pouca ou nenhuma
participação de funcionários de escalões
inferiores.
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41. Já a Descentralização, é o processo
decisório que se dá com a maior
participação
dos
escalões
inferiores,
originando
nos
funcionários sentimentos de menor
distanciamento da empresa.
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42. A Formalização é a padronização das
tarefas, objetivando um resultado
uniforme. As descrições das tarefas são
detalhadas e explícitas. Esse recurso
impossibilita
os
funcionários
de
buscarem
e
adotarem
comportamentos e soluções alternativos.
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43. É indiscutível que a estrutura de uma
organização gera impacto no comportamento
dos funcionários. Nem todo profissional
prefere liberdade e flexibilidade da estrutura
onde executa o seu trabalho, sentido-se mais
satisfeito e produtivo quando a tarefa por
exemplo é padronizada.
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44. Por outro lado, existem profissionais que se
adaptam melhor a um estilo de estrutura
onde ele possa se sentir mais criativo
atuando com maior liberdade e criatividade.
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45. Dessa forma, entendemos que o efeito do
modelo
organizacional
sobre
o
comportamento dos funcionários precisa
considerar sempre as diferenças individuais
de cada ser humano.
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46. Cada ser humano responde de forma
muito singular à estrutura organizacional
instituída em cada empresa. Alguns se
adaptam a determinadas
estruturas, outros não necessariamente.
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47. O ideal é que a estrutura organizacional e a
personalidade
de
cada
funcionário desenvolvam adaptação para que
o mecanismo organizacional e a satisfação
do funcionário sejam atendidos plenamente.
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