Material muito bom sobre Anatomia e fisiologia humana.
Confira e deixe a sua opinião.
O Instituto Brasileiro Sou Enfermagem é uma Organização Social sem fins lucrativos e que estar de portas abertas para ajudar. Junte-se à nossa família. Chame seus amigos e venham participar.
Material muito bom sobre Anatomia e fisiologia humana.
Confira e deixe a sua opinião.
O Instituto Brasileiro Sou Enfermagem é uma Organização Social sem fins lucrativos e que estar de portas abertas para ajudar. Junte-se à nossa família. Chame seus amigos e venham participar.
Projeto de Pesquisa sobre A ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR ATUAL NO TRATAMENTO DE PACIENTES NA TERCEIRA IDADE PORTADORES DE OSTEOARTROSE. Faculdade de Medicina - UNIC. (2014/01)
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. IDENTIFICAÇÃO
A.D.M. , sexo feminino, 68 anos, branca, natural
e procedente de Santos , do lar , católica.
23/09/14
3. Q.D. + H.P.M.A.
Artralgia de joelhos há 3 anos ,
inicialmente no direito e que piorava
quando descia escadas ou no final de
caminhadas. Hoje não consegue
deambular mais de 30 minutos. Há 3
meses o joelho direito inchou ,
procurou serviço médico onde foi
submetido a drenagem de 10 mL de
líquido amarelo claro e feito
infiltração.
23/09/14
5. HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA
Refere que avó paterna teve
reumatismo e dificuldade de
caminhar aos 75 anos.
23/09/14
6. Exame físico
Ao exame está em bom estado geral, corada,
hidratada.
Apresenta pequenos nódulos endurecidos e com leve
dor a palpação em interfalangeanas distais e algumas
proximais, crepitação à movimentação do polegar
direito em sua base.
Tem leve diminuição de amplitude de movimentos do
quadril direito, sem dor. Tem geno varo bilateral,
pequeno derrame no joelho direito, crepitação em
joelhos. Diminuição de flexão em ambos os joelhos.
23/09/14
13. CCoonncceeiittoo
A Osteoartrite (OA) é a mais comum
das afecções reumáticas pois, atinge
aproximadamente um quinto da
população mundial, sendo
considerada uma das mais
frequentes causas de incapacidade
laborativa, após os 50 anos.
23/09/14
15. DDEEFFIINNIIÇÇÃÃOO
A osteoartrite pode ser definida como
uma síndrome clínica que representa a
via final comum das alterações
bioquímicas, metabólicas e fisiológicas
que ocorrem, de forma simultânea,
na ccaarrttiillaaggeemm hhiiaalliinnaa e no oossssoo ssuubb
ccoonnddrraall,comprometendo a articulação
como um todo, isto é, a cápsula
articular, a membrana sinovial, os
ligamentos e a musculatura peri
articular.
16. DEFINIÇÃO
Ocorre perda quantitativa e
qualitativa da cartilagem articular
com conseqüente remodelação
óssea hipertrófica local e uma
inflamação secundária.
18. CCOONNCCEEIITTOO AATTUUAALL
“O processo de doença não afeta apenas a cartilagem
articular, mas envolve toda a articulação incluindo
osso subcondral, ligamentos,cápsula, membrana
sinovial e músculos periarticulares. Finalmente, a
cartilagem articular se degenera com fibrilação,
fissuras, ulcerações e afinamento total da superfície
articular”
19. DDee mmooddoo mmaaiiss ssiimmpplleess::
“ A osteoartrose é uma insuficiência qualitativa e
quantitativa da cartilagem articular associada a
alterações típicas do osso subcondral “
20. EPIDEMIOLOGIA
Incide, predominantemente, no sexo
feminino, na idade adulta entre a 4ª e 5ª
décadas e no período da menopausa, sendo
que esta incidência aumenta com a idade.
A freqüência da Osteoartrose gira em torno
de 5% em indivíduos com menos de 30 anos
e, atinge 70% a 80% daqueles com mais de
65 anos.
Somente 20% a 30% dos portadores de
alterações radiológicas apresentam sintomas
da doença.
21. EPIDEMIOLOGIA
Particularmente, na articulação do joelho,
evidenciou-se, que 52% da população adulta
apresenta sinais radiológicos da doença,
sendo que, somente 20% destas apresentam
alterações consideradas como graves ou
moderadas.
22. EPIDEMIOLOGIA
A incidência desta patologia aumenta com a
idade, estimando-se atingir 85% da população
até os 64 anos sendo que, aos 85 anos é ela
universal. Seu impacto social e seu grau de
incapacidade e tão importante, que motivou a
Organização Mundial de Saúde a criar
a Década do Osso e da Articulação –
Movimento Articular 2000 – 2010.
24. Fisiopatologia
Síndrome degenerativa que afeta primariamente a cartilagem
articular, provocando a sua destruição progressiva, mas que
envolve todos os tecidos articulares, nomeadamente a
membrana sinovial, a cápsula articular, músculos e tendões
periarticulares e ligamentos
23/09/14
27. PATOGENIA
Estímulos pprreecciippiittaanntteess
CCOONNDDRRÓÓCCIITTOOSS
Fissuras e depressões na cartilagem
Alterações na posição e
tamanho das fibras de
colágeno
LIBERAÇÃO DE ENZIMAS
Proliferação celular
Matriz celular
aumentada
ALTERAÇÃO DA MATRIZ EXTRACELULAR
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Formação de osteófitos
OOSSTTEEOOAARRTTRRIITTEE
Inflamação
Resposta imunológica
28. Condrócitos produzem
Mediadores pró-catabólicos
(citocinas)IL-1 e TNF alfaativam
enzimas proteolíticas(metaloproteases)
Mediadores pró-anabólicos (fatores de
crescimento)
35. CCllaassssiiffiiccaaççããoo
PRIMÁRIA (idiopática): Ocorre na ausência de qualquer
fator predisponente conhecido e se subdivide em duas categorias,
localizada e generalizada (inclui 3 ou mais áreas).
SECUNDÁRIA: É aquela em que se reconhece uma causa
ou um fator preexistente.
EROSIVA:Também conhecida como osteoartrose inflamatória.
Acomete as articulações IFD e IFP nas mãos, com FR (fator
reumatóide negativo)
36. Fatores de risco-OA primária
v o l i n í c i o t a r a v a n ç a r
•Idade (> 50 anos de idade)
•Estresse prolongado
(ocupacional ou desportivo)
•Fatores genéticos
•Histórico de traumatismos
articulares
13/9/2005
•Sexo feminino
•Obesidade
•Defeitos congênitos e do
desenvolvimento
37. SECUNDÁRIA
Agudas e crônicas (ocupacional e
desportiva)
Luxação congênita de quadril,
valgo/varo
Traumáticas
Congênitas e
de desenvolvimento
Metabólicas Doença de Wilson
Acromegalia, diabetes mellitus,
hipotireoidismo, hipertireoidismo
Endócrinas
Doença por depósito Gota
de cristais
Necrose avascular, doença de Paget,
osteocondrite
v o l i n í c i o t a r a v a n ç a r
Anormalidades ósseas
13/9/2005
Endêmicas Kashin-Beck, Mseleni
38. PATOLOGIA
As alterações macroscópicas na OA incluem
as fissuras, as perfurações e as erosões da
cartilagem.
Em contraposição a estas alterações, a
formação de osteófitos nas margens
articulares representa resposta proliferativa
da cartilagem e do osso no processo
osteoatrósico.
49. ANAMNESE
Dor em uma ou poucas articulações
Rigidez matinal com menos de 30 minutos
de duração
Crepitação por perda da cartilagem ou
irregularidades nas superfícies articulares
Limitação do movimento
57. LABORATÓRIO
Velocidade de Normal
hemossedimentação
Cor palha e viscosidade
adequada, o número de
leucócitos < 2.000
Líquido sinovial
Fator reumatóide Negativo
Exame geral de urina Normal
58. RADIOLOGIA
No início da doença não se observam anormalidades.
Com seu desenvolvimento, observam-se:
Diminuição do espaço intra-articular
Esclerose subcondral (eburnação)
Osteófitos;
Erosão e anquilose óssea (pseudocistos ósseos).
66. TRATAMENTO
Os objetivos a atingir com o
tratamento são:
1.Aliviar a dor
2.Manter a funcionalidade articular
3.Educar o paciente e sua família
68. TRATAMENTO FÍSICO
Diminuição de peso
Realizar programas de
exercícios para manter a
força muscular, a
flexibilidade das
articulações e evitar
deformidades
Terapia ocupacional
71. Ação lenta
Sintomáticos Modificadores de doença
Glicosamina
Condroitina
Diacereína
Extratos
insaponificados de
soja e abacate
Ácido hialurõnico
Cloroquina
Necessitam mais
estudos
72. TTrraattaammeennttoo cciirrúúrrggiiccoo
As técnicas cirúrgicas
empregadas na osteoartrite são
artrodese, artroplastias,
osteotomias, desbridamento
articular, liberação de nervos
periféricos, etc.