1. Qual o tema de
hoje?
DISCIPLINA DE REUMATOLOGIA
2020
2. CASO
CLÍNICO 1
• M.J.D,65 anos refere que há 1 ano vem
apresentando um pouco de desconforto e
rigidez na virilha, nádega, coxa a direita ao
acordar pela manhã. As dores ficam mais
fortes quando o paciente está em
movimento e melhoram quando em
descanso. Há 3 meses até em descanso
não há alívio da dor.
4. Radiologia
• RX DO CASO 1
• 1-DIMINUIÇÃO DO ESPAÇO
ARTICULAR
• 2 E 3 -PROEMINÊNCIAS ÓSSEAS
5. CASO
CLÍNICO 2
• Nome do paciente: J.A.F. Idade: 63 anos,
Gênero: Masculino
• Profissão atual: Aposentado
• Profissão anterior/outras atividades:
Borracheiro, aos finais de semana auxilia
na barraca de feira dos filhos
6. Caso Clínico 2
HPMA: Após os 50 anos
começou a sentir desconforto
esporádico no joelho direito
após as jornadas de trabalho
na borracharia, mas nunca
procurou orientação médica.
Notou que as atividades de
abaixar-se e esticar os
joelhos completamente
causavam dor, e quando
acordava sentia dificuldade
para a movimentação
articular.
Quando se aposentou,
procurou o ambulatório de
seu bairro para realizar
exames de rotina e declarou
a queixa em joelhos para o
médico.
7. Caso Clínico 2
• Arco de movimento (ADM) encontra-se diminuído
moderadamente a direita, com crepitação presente.
10. Caso clínico 3
• M.S.O.S. 66ª, Dor nas mãos há 1 ano e meio, que no início da
doença era mais intensa ao acordar e diminuía ao longo do dia,
porém com a progressão da doença a dor tem ocorrido o dia
todo;
• Rigidez nas articulações das mãos de menos de 1 hora
• Inchaço nos dedos;
• Dificuldade para realizar movimentos simples, como pegar um
objeto ou escrever, por exemplo;
• Formigamento das mãos, mesmo em repouso.
11. Caso Clínico 3
• Verificada a formação de nódulos nas articulações, como o
nódulo de Heberden, que é formado na articulação
Interfalangeana distal, e o nódulo de Bouchard, que é formado
na articulação interfalangeana proximal.
• Dor a palpação das Interfalangeanas distais e Interfalangeanas
proximais.
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14. Caso Clínico 4
„A.M.C. 75 a, masc,
com dor na coluna
lombar há 1 ano que
piora com o movimento
de flexo-extensão da
mesma.
„Apresenta dificuldade
para movimentar a
região devido à dor.
„Sensação de
formigamento ou de
dormência nas pernas.
16. O QUE
ESSES
CASOS TEM
EM COMUM?
Faixa de idade
Dor com características
predominantemente mecânicas
Diminuição do espaço articular
Presença de Hipertrofia óssea
19. Definição
• Osteartrite ou artrose não é um processo apenas de desgaste
da cartilagem e sim de remodelação anormal da cartilagem e
osso subcondral impulsionada por uma série de mediadores
inflamatórios
21. Conceito atual
• “O processo de doença não afeta apenas a cartilagem
articular e o osso subcondral, mas envolve toda a articulação
incluindo ligamentos,cápsula, membrana sinovial e
músculos periarticulares.
22. De modo mais simples
• “ A osteoartrose é uma insuficiência qualitativa e
quantitativa da cartilagem articular associada a
alterações típicas do osso subcondral e
consequente danos das demais estruturas
articulares “
23. Epidemiologista
• É a doença articular mais frequente
• Uma das maiores causas de afastamento do trabalho.
• Alto custo social e econômico.
• Mais frequente nas mulheres após a menopausa.
• Prevalência geral no Brasil:4,1%(média de idae de 36
anos);após 55 anos aumenta para 15,8%
25. Etiopatogenia
Condrócitos têm papel-chave no
equilíbrio entre a produção e a
degradação da matriz
cartilaginosa;produzem os
elementos da Matriz extra-celular ,
mas também são responsáveis
pela produção das enzimas
proteolíticas que a quebram,as
metaloproteinases.
Quando fatores
mecânicos,induzindo o aumento
da expressão de citocinas
inflamatórias,e biológicos atuam
rompendo esse equilíbrio,com
predomínio da destruição,surge a
osteoartrose ou osteoartrite.
28. fisiopatologia
• O melhor conhecimento da
fisiopatologia inflamatória da OA
provavelmente determinará novas
abordagens para retardar alterações
destrutivas na articulação e evitar o
comprometimento funcional
permanente.
29. Pontos Chave
As três principais estruturas envolvidas na
evolução e progressão da O A são
cartilagem, osso subcondral e membrana
sinovial
±A estimulação de condrócitos pode
perturbar o equilíbrio entre a síntese e a
degradação da cartilagem , levando a O A
±O aumento da produção de mediadores
inflamatórios e enzimas proteolíticas conduz
à degeneração da cartilagem na O A.
32. Cartilagem Normal
• A composição e a complexa organização estrutural entre o
colágeno e os proteoglicanos garantem as propriedades
inerentes à cartilagem articular, como resistência,
elasticidade e compressibilidade, necessárias para dissipar e
amortecer as forças, além de reduzir a fricção, sem muito gasto
de energia, a qual as articulações diartrodiais estão sujeitas
39. Caracterização clínica
• A osteoartrose caracteriza-se por dor e disfunção articular.
Em estágios mais avançados da doença , também envolve
rigidez articular, atrofia muscular e deformidade dos
membros.
43. Patologia
• As alterações patológicas presentes nas articulações com
osteoartrite incluem a degradação da cartilagem articular, o
espessamento do osso subcondral, a formação de osteófitos,
graus variáveis de inflamação sinovial, degeneração de
ligamentos no joelho, meniscos e hipertrofia da cápsula
articular
48. Anamnese
• Dor em uma ou poucas articulações
• Rigidez matinal com menos de 30 minutos de duração
• Crepitação por perda da cartilagem ou irregularidades nas
superfícies articulares
• Limitação do movimento
53. Radiologia
No início da doença não se observam anormalidades.
Com seu desenvolvimento, observam-se:
1-Diminuição do espaço intra-articular
2-Esclerose subcondral (eburnação)
3-Osteófitos;
4-Erosão e anquilose óssea (pseudocistos ósseos).
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62. Tratamento
Os objetivos a atingir com o
tratamento são:
1.Aliviar a dor
2.Manter a funcionalidade
articular
3.Educar o paciente e sua familia
4.Alterar o proceso da doença e
suas consequencias
64. Tratamento físico
• Diminuição de peso
• Realizar programas de exercícios:
fortalecimento,alongamento,aeróbicos e equilibrio; 3 a 5x
por semana,sessões d epelo menos 30 minutos.Orientar
sobre os mesmos durante a consulta(dificuldade de
acesso à fisioterapia)
• Terapia ocupacional
65. órteses
• Mais utilizadas:
-joelheiras (simples,apoio patelar,articulada)
-Imobilizador de punho e polegar para rizartrose (muito eficiente)
• PALMILHAS: Alterações dos arcos-apoio metatársico,arco
longitudinal,contato total.
• Cunha medial para retro-pé para joelhos valgus,altura habitual de 8
mm
• Cunha lateral para retro-pé para joelhos varos ,altura habitual de 8
mm
68. Ação Lenta
SINTOMÁTICOS
• Glicosamina e Condroitina
• Colágeno
• Diacereína
• Extratos insaponificados de
soja e abacate
• Ácido hialurõnico
• Cloroquina
MODIFICADORES DE
DOENÇA
• Necessitam mais estudos
69. Tratamento Cirúrgico
• As técnicas cirúrgicas empregadas na osteoartrite são
artrodese, artroplastias, osteotomias, desbridamento
articular, liberação de nervos periféricos, etc.
70. Concluindo
• Osteoartrite NÃO é sinônimo de “envelhecimento”.
• Freqüentemente, o paciente com osteoartrite procura
primeiro o clínico geral. Por isso, é importante conhecê-la.
• Se houver dúvidas ou complicações, deve-se consultar o
reumatologista