SlideShare uma empresa Scribd logo
ABCDE da Fisioterapia em Terapia
Intensiva
Caio Veloso da Costa
Especialista em Urgência e Emergência pela Residência Multiprofissional em Atenção Hospitalar – UNIFESP
Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva – Adulto – ASSOBRAFIR
Fisioterapeuta da UTI Geral do Hospital Geral do Estado - AL
O ABCDE constitui um conjunto de ações coordenadas, baseada em
evidências e realizadas pela equipe multiprofissional com melhora de
desfechos clínicos dos pacientes.
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 2
Sequencia de Ações
A – Awake/Acordar
B – Breath/Protocolos de Desmame da VM
C – Coordenação das ações de A e B
D – Delirium/ Manejo e Monitoramento do Delirium
E – Exercício ou Mobilização Precoce
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 3
Princípios
• Boa comunicação entre os membros da equipe;
• Padronização dos processos de avaliação e atendimento;
• Quebra do ciclo de Supersedação e VM prolongada
• Redução da Imobilidade e Falta de comunicação com os pacientes críticos
Chest. 2010;138(5):1224-33
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 4
Custo-efetividade do ABCDE
• ECONOMIA de USD 3.763.000,00 (Três milhões e setecentos e
sessenta e três mil dólares) a cada 2000 internações;
• Aproximadamente R$ 14.000.000,00 (Treze milhões e meio de reais)
a cada 24 meses, ou 7.000.00,00 por ano para uma UTI de 30 leitos;
Crit Care Med. 2013 Mar;41(3):717–24.
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 5
A – Awake/Acordar
• Avaliação diária do Nível de Sedação;
• Escala de RASS – alvo de 0 a -2.
• Manejo de Dor e Ansiedade
Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 6
Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):190-195
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 7
B – Breath/Protocolos de Desmame de VM
• Menor tempo até o 1º TRE;
• Redução de Tempo de VM;
• Aumento da Taxa de Sucesso de Extubação.
Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 8
C – Coordenação entre as ações de A e B
• Acordar e Respirar;
• Pacientes mais despertos são mais propensos a suportar Modos
espontâneos e TRE;
• Atenção com extubações não programadas.
Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 9
D – Manejo e Monitorização do Delirium
• Disfunção cerebral aguda;
• Alta prevalência (83%);
• Relacionado a declínio funcional e maior mortalidade;
• CAM-ICU Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 10
D – Manejo e Monitorização do Delirium
• Fatores de Risco;
• Tratamento não-farmacológico.
Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 11
Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):190-195
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 12
E – Exercício/Mobilização Precoce
• Redução de Tempo de VM, UTI e Estadia hospitalar;
• Melhora na Capacidade Funcional, Qualidade de Vida e
Funcionalidade;
• Progressão baseada na Escala de RASS e no Escore MRC.
Lancet. 2009;373(9678):1874-82
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 13
Crit Care Med. 2008;36(8):2238-43
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 14
E – Exercício/Mobilização Precoce
• Ficar atento aos Critérios de Exclusão para o “E”:
1. Doses de vasopressores maior que 0,2 μg/kg/min para PAM > 60
2. FiO2 > 80% e ou PEEP > 12 cmH2O
3. Evento agudo em ocorrência (IAM, HIC)
4. Fraturas instáveis
5. Sangramento ativo
6. Febre ou Hb < 7 g/dL
7. Restrições da Equipe Multiprofissional Journal of Critical Care 30 (2015) 13–18
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 15
Inclusão do F – Família!!!
• Quebra dos mitos;
• Uti’s abertas;
• Participação nas Visitas Multiprofissionais.
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 16
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 17
Implementação = Quebra de Barreiras!!!!
• Treinamento;
• Indicadores de Qualidade;
• Atualização – Clube de Revista;
• Educação Continuada.
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 18
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 19
Blog - fisioterapiahospital.blogspot.com.br
Fanpage – Reflexões sobre Fisioterapia Hospitalar
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 20
Contato
•caiovelosodacosta@yahoo.com.br
•LinkedIn: Caio Veloso da Costa
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 21
Muito Obrigado
ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 22

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ventilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica BásicaVentilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica Básica
Felipe Patrocínio
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterial
resenfe2013
 

Mais procurados (20)

Mobilização precoce em pacientes críticos
Mobilização precoce em pacientes críticosMobilização precoce em pacientes críticos
Mobilização precoce em pacientes críticos
 
Fisioterapia hospitalar icc
Fisioterapia hospitalar   iccFisioterapia hospitalar   icc
Fisioterapia hospitalar icc
 
Desmame ventilatório em vm
Desmame ventilatório em vm Desmame ventilatório em vm
Desmame ventilatório em vm
 
Ventilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica Básica Ventilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica Básica
 
Ventilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica BásicaVentilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica Básica
 
Sara
SaraSara
Sara
 
Ventilação Não-invasiva
Ventilação Não-invasivaVentilação Não-invasiva
Ventilação Não-invasiva
 
Capnografia
CapnografiaCapnografia
Capnografia
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânica
 
Fisioterapia no paciente crítico
Fisioterapia no paciente críticoFisioterapia no paciente crítico
Fisioterapia no paciente crítico
 
Princípios da Ventilação Invasiva
Princípios da Ventilação InvasivaPrincípios da Ventilação Invasiva
Princípios da Ventilação Invasiva
 
Balão intra aórtico
Balão intra aórticoBalão intra aórtico
Balão intra aórtico
 
ESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA - AIMS
ESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA - AIMSESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA - AIMS
ESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA - AIMS
 
Pressão Venosa Central
Pressão Venosa CentralPressão Venosa Central
Pressão Venosa Central
 
Desmame Da VentilaçãO MecâNica
Desmame Da VentilaçãO MecâNicaDesmame Da VentilaçãO MecâNica
Desmame Da VentilaçãO MecâNica
 
Estudo de caso clinico
Estudo de caso clinicoEstudo de caso clinico
Estudo de caso clinico
 
Modos Ventilatórios Avançados
Modos Ventilatórios AvançadosModos Ventilatórios Avançados
Modos Ventilatórios Avançados
 
Fisioterapia Neonatal
Fisioterapia NeonatalFisioterapia Neonatal
Fisioterapia Neonatal
 
Ventilação Mecânica 2013: tópicos especiais
Ventilação Mecânica 2013: tópicos especiaisVentilação Mecânica 2013: tópicos especiais
Ventilação Mecânica 2013: tópicos especiais
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterial
 

Semelhante a ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva

Treinamento de força para populações especiais
Treinamento de força para populações especiaisTreinamento de força para populações especiais
Treinamento de força para populações especiais
felipethoaldo
 
Suporte básico de vida em pediatria
Suporte básico de vida em pediatriaSuporte básico de vida em pediatria
Suporte básico de vida em pediatria
gisa_legal
 
Avaliação Pré operatória em Geriatria
Avaliação Pré operatória em GeriatriaAvaliação Pré operatória em Geriatria
Avaliação Pré operatória em Geriatria
uhgeri
 

Semelhante a ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva (20)

Suspensão da Nutrição Enterica para Procedimentos
Suspensão da Nutrição Enterica para ProcedimentosSuspensão da Nutrição Enterica para Procedimentos
Suspensão da Nutrição Enterica para Procedimentos
 
Treinamento de força para populações especiais
Treinamento de força para populações especiaisTreinamento de força para populações especiais
Treinamento de força para populações especiais
 
Obesidade
ObesidadeObesidade
Obesidade
 
Septic patient
Septic patientSeptic patient
Septic patient
 
Nutrição e Feridas - Da teoria à prática
Nutrição e Feridas - Da teoria à práticaNutrição e Feridas - Da teoria à prática
Nutrição e Feridas - Da teoria à prática
 
file-108651-MOBILIZAÇAOPRECOCE-20160819-113849.pdf
file-108651-MOBILIZAÇAOPRECOCE-20160819-113849.pdffile-108651-MOBILIZAÇAOPRECOCE-20160819-113849.pdf
file-108651-MOBILIZAÇAOPRECOCE-20160819-113849.pdf
 
Campanha sobrevivendo à sepse 2012 mais atualizado
Campanha sobrevivendo à sepse 2012   mais atualizadoCampanha sobrevivendo à sepse 2012   mais atualizado
Campanha sobrevivendo à sepse 2012 mais atualizado
 
Fases da rcv
Fases da rcvFases da rcv
Fases da rcv
 
Técnicas de conservação de energia
Técnicas de conservação de energiaTécnicas de conservação de energia
Técnicas de conservação de energia
 
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
 
Planejamento dos cuidados de enfermagem
Planejamento dos cuidados de enfermagemPlanejamento dos cuidados de enfermagem
Planejamento dos cuidados de enfermagem
 
Diagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemDiagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagem
 
Atualização sobre pneumonia associada a ventilação mecânica, novas definições...
Atualização sobre pneumonia associada a ventilação mecânica, novas definições...Atualização sobre pneumonia associada a ventilação mecânica, novas definições...
Atualização sobre pneumonia associada a ventilação mecânica, novas definições...
 
Suporte básico de vida em pediatria
Suporte básico de vida em pediatriaSuporte básico de vida em pediatria
Suporte básico de vida em pediatria
 
Cuidados Intensivos Em Terapia Intensiva PediáTrica
Cuidados Intensivos Em Terapia Intensiva PediáTricaCuidados Intensivos Em Terapia Intensiva PediáTrica
Cuidados Intensivos Em Terapia Intensiva PediáTrica
 
Fraturas de Calcâneo 2006
Fraturas de Calcâneo 2006Fraturas de Calcâneo 2006
Fraturas de Calcâneo 2006
 
Avaliação Pré operatória em Geriatria
Avaliação Pré operatória em GeriatriaAvaliação Pré operatória em Geriatria
Avaliação Pré operatória em Geriatria
 
Manual de orientações aos pacientes inscritos em fila espera para transplante...
Manual de orientações aos pacientes inscritos em fila espera para transplante...Manual de orientações aos pacientes inscritos em fila espera para transplante...
Manual de orientações aos pacientes inscritos em fila espera para transplante...
 
Apresentação natal 20_03_2014
Apresentação natal 20_03_2014Apresentação natal 20_03_2014
Apresentação natal 20_03_2014
 
Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem - campo mourao
Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem - campo mouraoDimensionamento de Pessoal de Enfermagem - campo mourao
Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem - campo mourao
 

Mais de Caio Veloso da Costa, ICU-PT

Mais de Caio Veloso da Costa, ICU-PT (7)

Como Interpretar um artigo em Fisioterapia - Básico
Como Interpretar um artigo em Fisioterapia - BásicoComo Interpretar um artigo em Fisioterapia - Básico
Como Interpretar um artigo em Fisioterapia - Básico
 
Como interpretar um artigo em Fisioterapia - Básico
Como interpretar um artigo em Fisioterapia - BásicoComo interpretar um artigo em Fisioterapia - Básico
Como interpretar um artigo em Fisioterapia - Básico
 
Manejo do Paciente Neurocrítico - Estratégia Ventilatória Neuroprotetora
Manejo do Paciente Neurocrítico - Estratégia Ventilatória NeuroprotetoraManejo do Paciente Neurocrítico - Estratégia Ventilatória Neuroprotetora
Manejo do Paciente Neurocrítico - Estratégia Ventilatória Neuroprotetora
 
Aplicabilidade de vni em pacientes adultos
Aplicabilidade de vni em pacientes adultosAplicabilidade de vni em pacientes adultos
Aplicabilidade de vni em pacientes adultos
 
Síndrome Pós-Terapia Intensiva
Síndrome Pós-Terapia IntensivaSíndrome Pós-Terapia Intensiva
Síndrome Pós-Terapia Intensiva
 
Assistência ao paciente em ventilação mecânica
Assistência ao paciente em ventilação mecânicaAssistência ao paciente em ventilação mecânica
Assistência ao paciente em ventilação mecânica
 
Aula - Lesões Orgânicas induzidas pela Ventilação Mercânica
Aula - Lesões Orgânicas induzidas pela Ventilação MercânicaAula - Lesões Orgânicas induzidas pela Ventilação Mercânica
Aula - Lesões Orgânicas induzidas pela Ventilação Mercânica
 

ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva

  • 1. ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva Caio Veloso da Costa Especialista em Urgência e Emergência pela Residência Multiprofissional em Atenção Hospitalar – UNIFESP Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva – Adulto – ASSOBRAFIR Fisioterapeuta da UTI Geral do Hospital Geral do Estado - AL
  • 2. O ABCDE constitui um conjunto de ações coordenadas, baseada em evidências e realizadas pela equipe multiprofissional com melhora de desfechos clínicos dos pacientes. ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 2
  • 3. Sequencia de Ações A – Awake/Acordar B – Breath/Protocolos de Desmame da VM C – Coordenação das ações de A e B D – Delirium/ Manejo e Monitoramento do Delirium E – Exercício ou Mobilização Precoce ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 3
  • 4. Princípios • Boa comunicação entre os membros da equipe; • Padronização dos processos de avaliação e atendimento; • Quebra do ciclo de Supersedação e VM prolongada • Redução da Imobilidade e Falta de comunicação com os pacientes críticos Chest. 2010;138(5):1224-33 ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 4
  • 5. Custo-efetividade do ABCDE • ECONOMIA de USD 3.763.000,00 (Três milhões e setecentos e sessenta e três mil dólares) a cada 2000 internações; • Aproximadamente R$ 14.000.000,00 (Treze milhões e meio de reais) a cada 24 meses, ou 7.000.00,00 por ano para uma UTI de 30 leitos; Crit Care Med. 2013 Mar;41(3):717–24. ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 5
  • 6. A – Awake/Acordar • Avaliação diária do Nível de Sedação; • Escala de RASS – alvo de 0 a -2. • Manejo de Dor e Ansiedade Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9 ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 6
  • 7. Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):190-195 ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 7
  • 8. B – Breath/Protocolos de Desmame de VM • Menor tempo até o 1º TRE; • Redução de Tempo de VM; • Aumento da Taxa de Sucesso de Extubação. Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9 ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 8
  • 9. C – Coordenação entre as ações de A e B • Acordar e Respirar; • Pacientes mais despertos são mais propensos a suportar Modos espontâneos e TRE; • Atenção com extubações não programadas. Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9 ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 9
  • 10. D – Manejo e Monitorização do Delirium • Disfunção cerebral aguda; • Alta prevalência (83%); • Relacionado a declínio funcional e maior mortalidade; • CAM-ICU Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9 ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 10
  • 11. D – Manejo e Monitorização do Delirium • Fatores de Risco; • Tratamento não-farmacológico. Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9 ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 11
  • 12. Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):190-195 ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 12
  • 13. E – Exercício/Mobilização Precoce • Redução de Tempo de VM, UTI e Estadia hospitalar; • Melhora na Capacidade Funcional, Qualidade de Vida e Funcionalidade; • Progressão baseada na Escala de RASS e no Escore MRC. Lancet. 2009;373(9678):1874-82 ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 13
  • 14. Crit Care Med. 2008;36(8):2238-43 ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 14
  • 15. E – Exercício/Mobilização Precoce • Ficar atento aos Critérios de Exclusão para o “E”: 1. Doses de vasopressores maior que 0,2 μg/kg/min para PAM > 60 2. FiO2 > 80% e ou PEEP > 12 cmH2O 3. Evento agudo em ocorrência (IAM, HIC) 4. Fraturas instáveis 5. Sangramento ativo 6. Febre ou Hb < 7 g/dL 7. Restrições da Equipe Multiprofissional Journal of Critical Care 30 (2015) 13–18 ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 15
  • 16. Inclusão do F – Família!!! • Quebra dos mitos; • Uti’s abertas; • Participação nas Visitas Multiprofissionais. ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 16
  • 17. ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 17
  • 18. Implementação = Quebra de Barreiras!!!! • Treinamento; • Indicadores de Qualidade; • Atualização – Clube de Revista; • Educação Continuada. ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 18
  • 19. ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 19
  • 20. Blog - fisioterapiahospital.blogspot.com.br Fanpage – Reflexões sobre Fisioterapia Hospitalar ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 20
  • 21. Contato •caiovelosodacosta@yahoo.com.br •LinkedIn: Caio Veloso da Costa ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 21
  • 22. Muito Obrigado ABCDE da Fisioterapia em Terapia Intensiva - Caio Veloso da Costa 22