SlideShare uma empresa Scribd logo
Apoio para alunos do curso de Nutrição - UFTM
Mecanismos de reação SN1 E SN2
Entenda um pouco mais sobre estes mecanismos e, talvez, perceba que todos os outros
seguem uma lógica similar.
SN2: Substituição nucleofílica bimolecular
De uma forma geral, quando um nucleófilo encontra um haleto de alquila ele pode fazer
duas coisas:
Atacar o carbono diretamente e deslocar o íon haleto ou atuar como uma base, induzindo a
de-hidro-halogenação do haleto de alquila e produzir um alceno. O último caso refere-se à
eliminação bimolecular (E2). O primeiro, à substituição nucleofílica bimolecular - SN2.
Mas a pergunta é: porque cargas d'água iria um nucleófilo atacar um carbono?
A resposta está no simples fato de que cargas opostas se atraem. Um nucleófilo é uma
espécie química que é atraída por cargas positivas - algumas vezes, chega a possuir, de fato,
carga negativa.
Como o grupo de saída ligado ao carbono que irá sofrer o ataque do nucleófilo
invariavelmente saca elétrons do carbono, deixa-o com uma carga parcialmente positiva - um
forte candidato para a substituição nucleofílica.
O ataque do nucleófilo sempre é ao longo do eixo de ligação C-X - o caminho de menos
energia para a reação. Uma das principais características da SN2 é que o processo provoca uma
inversão da configuração do átomo de carbono ligado ao grupo de saída.
Outro detalhe importante nesta reação é que não se observa a formação de um
intermediário iônico. Como consequência, nos casos onde, via SN1, o haleto de alquila formasse
um carbocátion primário - altamente instável - as reações parecem optar pelo mecanismo SN2.
Em solventes menos polares, também, onde o carbocátion do SN1 é pouco estável, a reação
ocorre preferencialmente via SN2.
Efeitos que influenciam o mecanismos SN2
Os solventes próticos1
, com grupos N-H ou O-H, não são favoráveis ao mecanismo SN2,
pois estabilizam o nucleófilo. Para satisfazer este mecanismo, o ideal é o uso de solventes
polares apróticos, que, embora não estabilizem tanto o nucleófilo, podem estabilizar o grupo de
saída, deslocando o equilíbrio para a direita.
Nucleofilicidade não é sinônimo de basicidade, mas sim é a velocidade de ataque de um
nucleófilo sobre um carbono eletrófilo. Por exemplo: o t-butóxido é uma base forte, mas um
péssimo nucleófilo, devido a impedimentos estéricos ao ataque.
Amideto, uma base forte, transforma o álcool em alcóxido através de uma reação ácido-
base.
Para favorecer o mecanismo SN2, o nucleófilo deve ser forte ou moderado.
Nucleófilos bons: MetO-, HO-, I-, CN-
Nucleófilos ruins: MetOH, H2O, F-, HCN.
O grupo de saída é extremamente importante neste mecanismo. Um bom grupo de saída
deve possuir um ânion estável após deixar o carbono.
Os haletos são excelentes grupos de saída, por que eles atendem aos principais requisitos:
1. Capacidade de sacar elétrons do carbono;
2. Não ser uma base forte ao deixar o C;
3. Ser polarizável (para estabilizar o estado de transição).
Os haletos atendem a estes critérios, mas um dos melhores grupos de saída é o tosilato (um
tioéster).
1
Solvente prótico: Tem um H ligado a um átomo muito eletronegativo (F,O ou N); forma ligação de hidrogênio. Exemplos:
água, álcoois, aminas.
Solvente aprótico: Ao contrário do prótico, não tem o H ligado a um átomo muito eletronegativo. Exemplos: benzeno, hexano,
acetona...
Lembre-se que ainda podem se classificados como polar ou apolar, e que a escolha do solvente é fundamental para a ocorrência de
SN1 ou SN2.
SN1: Substituição nucleofílica unimolecular
Os produtos de uma reação SN1 são similares aos da reação SN2, mas o mecanismo é
completamente diferente.
Nesta reação, não ocorre inversão da configuração do carbono eletrófilo, e pode acontecer
rearranjos do carbocátion: neste mecanismo, há a formação de um intermediário iônico.
Embora a velocidade da reação dependa da concentração do substrato, a alteração da
concentração do nucleófilo não tem qualquer efeito na velocidade da reação. Isto significa que a
etapa limitante não envolve a participação do nucleófilo. Neste mecanismo, a velocidade segue a
seguinte lei: v=k. [substrato].
Como o nucleófilo não participa da etapa limitante da velocidade, a nucleofilicidade do
nucleófilo não tem efeito sobre a reação: isto significa que nucleófilos pobres, como água e
álcoois, podem reagir via SN1. Esta reação envolve a formação de um carbocátion na etapa
determinante da velocidade.
Neste caso, podem ocorrer rearranjos na estrutura do carbocátion - como a migração de um
grupo metila ou de um próton ligados aos carbonos adjacentes - no sentido da formação do
carbocátion mais estável. Por isso, a estrutura do produto nem sempre se assemelha à do
substrato de partida.
E1: Eliminação de primeira ordem
Devido à ressonância do anel, o tosilato
possui um ânion muito estável.
A reação de eliminação que ocorre pelo mecanismo E1 passa por uma etapa inicial com a
formação de um carbocátion. Esta é a etapa lenta, que envolve o desprendimento do grupo de
saída.
A etapa seguinte é o ataque do nucleófilo - mas não sobre o carbono e sim sobre um átomo
de hidrogênio (próton) ligado ao carbono adjacente. O resultado é a produção de dois carbonos
sp2, ou seja, a formação de uma ligação dupla.
A velocidade da reação depende somente da etapa lenta - não é influenciada pela
concentração do nucleófilo. A lei da velocidade, então, é v=k.[substrato].
O solvente ideal para uma reação acontecer via SN1 é um que estabilize o ânion liberado e
também o carbocátion formado. O substrato deve ser um carbono altamente substituído:
carbonos primários e haletos de metila não reagem via E1.
O substrato deve ter um bom grupo de saída, como haletos ou tosilato. A natureza da base
não é muito importante, pois esta não participa da etapa lenta.
Como a reação ocorre via formação de um carbocátion pode ocorrer rearranjos, assim como
no caso das reações SN1, no sentido da formação do carbocátion mais estável.
E2: Eliminação de segunda ordem
O termo E2 significa "Eliminação Bimolecular", ou "Eliminação de segunda ordem". Como
em qualquer reação de eliminação, o produto tem um grau a mais de insaturação que o substrato
de partida. A de-hidro-halogenação de um haleto de alquila, por exemplo, produz um alceno.
Captura de um próton pelo nucleófilo (base)
e formação de uma instauração
Em contraste às reações E1, as reações E2 são promovidas por uma base forte: a base é
vital para a reação, e está diretamente envolvida na etapa determinante da velocidade. Como a
reação é bimolecular, envolve uma cinética de segunda ordem, isto é, duas moléculas precisam
colidir para que a reação ocorra.
A lei da velocidade para uma reação via E2 é v=k.[substrato].[base]. Como mostra o
mecanismo, os átomos H e X precisam estar em carbonos adjacentes, e o ataque da base
sempre é antiperiplanar.
A polaridade do solvente não é muito importante. Tal como na reação E1, o substrato deve
ser altamente substituído. Como E2 não passa pela formação de intermediário iônico
(carbocátion), não ocorrem rearranjos na estrutura do substrato. Este deve possuir um bom grupo
de saída.
Esta reação provoca o surgimento de uma estereoquímica preferencial: se os grupos R
ligados ao carbono que possui o grupo X forem diferentes, assim como os grupos R ligados ao
carbono que irá perder o hidrogênio, existe apenas uma orientação possível, na qual o hidrogênio
e o grupo X estão em posição antiperiplanar. Isto pode levar à formação de apenas isômeros R
ou S do alceno.
Reação E2  geometria antiperiplanar (mesmo plano)
Os dois grupos que estão sendo eliminados devem estar em uma relação trans. No caso de
anéis de 6membros, os grupos devem estar nas posições axiais.
Fonte: QMCWEB
Sobre o autor: Claudinei O. Oliveira, professor de Química e autor do blog , disponível emQuÍmIcA a FaVoR dA vIdA www.quimicafv.blogspot.com
A base B ataca uma ligação
C-H, começando a remover o
H ao mesmo tempo eu X se
desprende da molécula

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula teorica 09 principais caracteristicas das reacoes organicas
Aula teorica 09   principais caracteristicas das reacoes organicasAula teorica 09   principais caracteristicas das reacoes organicas
Aula teorica 09 principais caracteristicas das reacoes organicas
Dâmaris
 
Equílibrio ácido base pronto cópia
Equílibrio ácido   base pronto cópiaEquílibrio ácido   base pronto cópia
Equílibrio ácido base pronto cópia
Adriana Carneiro de Lima
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Jessica Amaral
 
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e AlcinosReações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
José Nunes da Silva Jr.
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG...
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG... RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG...
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG...
Ezequias Guimaraes
 
Unidade 04 - Ácidos e Bases
Unidade 04 - Ácidos e BasesUnidade 04 - Ácidos e Bases
Unidade 04 - Ácidos e Bases
José Nunes da Silva Jr.
 
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos AromáticosReações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
José Nunes da Silva Jr.
 
Aula 25 reações radicalares
Aula 25  reações radicalaresAula 25  reações radicalares
Aula 25 reações radicalares
Gustavo Silveira
 
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaRelatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Ivys Antônio
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICARELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
Ezequias Guimaraes
 
Introdução às Reações Orgânicas
Introdução às Reações OrgânicasIntrodução às Reações Orgânicas
Introdução às Reações Orgânicas
José Nunes da Silva Jr.
 
Solubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e MiscibilidadeSolubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e Miscibilidade
Alex Junior
 
Síntese e caracterização do cloreto de hexaamminníquel (ii)
Síntese e caracterização do cloreto de hexaamminníquel (ii)Síntese e caracterização do cloreto de hexaamminníquel (ii)
Síntese e caracterização do cloreto de hexaamminníquel (ii)
Cybele Sobrenome
 
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílicaHaletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Eduardo Macedo
 
Ácidos e Bases
Ácidos e BasesÁcidos e Bases
Ácidos e Bases
José Nunes da Silva Jr.
 
Aula 9 reação radicalares
Aula 9   reação radicalaresAula 9   reação radicalares
Aula 9 reação radicalares
day ....
 
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Ivys Antônio
 
Massa atômica
Massa atômicaMassa atômica
Massa atômica
Cleibson Lima
 
Aula 18 20 eliminação
Aula 18 20 eliminaçãoAula 18 20 eliminação
Aula 18 20 eliminação
Gustavo Silveira
 
Cinética Química
Cinética QuímicaCinética Química
Cinética Química
Giovanna Mariotti
 

Mais procurados (20)

Aula teorica 09 principais caracteristicas das reacoes organicas
Aula teorica 09   principais caracteristicas das reacoes organicasAula teorica 09   principais caracteristicas das reacoes organicas
Aula teorica 09 principais caracteristicas das reacoes organicas
 
Equílibrio ácido base pronto cópia
Equílibrio ácido   base pronto cópiaEquílibrio ácido   base pronto cópia
Equílibrio ácido base pronto cópia
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
 
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e AlcinosReações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG...
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG... RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG...
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG...
 
Unidade 04 - Ácidos e Bases
Unidade 04 - Ácidos e BasesUnidade 04 - Ácidos e Bases
Unidade 04 - Ácidos e Bases
 
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos AromáticosReações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
 
Aula 25 reações radicalares
Aula 25  reações radicalaresAula 25  reações radicalares
Aula 25 reações radicalares
 
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaRelatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amônia
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICARELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
 
Introdução às Reações Orgânicas
Introdução às Reações OrgânicasIntrodução às Reações Orgânicas
Introdução às Reações Orgânicas
 
Solubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e MiscibilidadeSolubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e Miscibilidade
 
Síntese e caracterização do cloreto de hexaamminníquel (ii)
Síntese e caracterização do cloreto de hexaamminníquel (ii)Síntese e caracterização do cloreto de hexaamminníquel (ii)
Síntese e caracterização do cloreto de hexaamminníquel (ii)
 
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílicaHaletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
 
Ácidos e Bases
Ácidos e BasesÁcidos e Bases
Ácidos e Bases
 
Aula 9 reação radicalares
Aula 9   reação radicalaresAula 9   reação radicalares
Aula 9 reação radicalares
 
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
 
Massa atômica
Massa atômicaMassa atômica
Massa atômica
 
Aula 18 20 eliminação
Aula 18 20 eliminaçãoAula 18 20 eliminação
Aula 18 20 eliminação
 
Cinética Química
Cinética QuímicaCinética Química
Cinética Química
 

Semelhante a Mecanismos de reação sn1 e sn2

Aula 5 substituição nucleofílica 1
Aula 5  substituição nucleofílica 1Aula 5  substituição nucleofílica 1
Aula 5 substituição nucleofílica 1
Katyuscya Veloso
 
Aula 5 substituição nucleofílica 1
Aula 5  substituição nucleofílica 1Aula 5  substituição nucleofílica 1
Aula 5 substituição nucleofílica 1
Katyuscya Veloso
 
Enzima
EnzimaEnzima
Aula 11 Reações substituição mecanismo
Aula 11 Reações substituição mecanismoAula 11 Reações substituição mecanismo
Aula 11 Reações substituição mecanismo
JOQUEBEDEFERREIRADAC
 
aula_8.pdf
aula_8.pdfaula_8.pdf
aula_8.pdf
Mangolavo1
 
Reação de eliminação
Reação de eliminaçãoReação de eliminação
Reação de eliminação
Adrianne Mendonça
 
Reações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e CetonasReações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e Cetonas
José Nunes da Silva Jr.
 
Roteiros de Química - Farmácia
Roteiros de Química - FarmáciaRoteiros de Química - Farmácia
Roteiros de Química - Farmácia
José Nunes da Silva Jr.
 
2974660 apostila-quimica-alcanos-i
2974660 apostila-quimica-alcanos-i2974660 apostila-quimica-alcanos-i
2974660 apostila-quimica-alcanos-i
Duda Gomes
 
Q dos c organicos i aula 10 compostos aromáticos
Q dos c organicos i aula 10 compostos aromáticos Q dos c organicos i aula 10 compostos aromáticos
Q dos c organicos i aula 10 compostos aromáticos
Luiz Roberto Marques Albuquerque
 
HIDROCARBONETOS INSATURADOS.pdf
HIDROCARBONETOS INSATURADOS.pdfHIDROCARBONETOS INSATURADOS.pdf
HIDROCARBONETOS INSATURADOS.pdf
MichaelLima69
 
Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...
Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...
Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...
ellenjesus001
 
Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado
Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado
Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado
Ellen Bastos
 
REAÇÃO ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptx
REAÇÃO  ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptxREAÇÃO  ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptx
REAÇÃO ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptx
FernandoDaSilvaReis2
 
substituicao nucleofilica aromatico .pdf
substituicao nucleofilica aromatico .pdfsubstituicao nucleofilica aromatico .pdf
substituicao nucleofilica aromatico .pdf
AnaCarolineFlor1
 
Exercicios reações de substituição
Exercicios   reações de substituiçãoExercicios   reações de substituição
Exercicios reações de substituição
Profª Alda Ernestina
 
Aula 7 Acidos Bases PDF.pdf Aula 7 Acidos Bases PDF.pdf
Aula 7 Acidos Bases PDF.pdf Aula 7 Acidos Bases PDF.pdfAula 7 Acidos Bases PDF.pdf Aula 7 Acidos Bases PDF.pdf
Aula 7 Acidos Bases PDF.pdf Aula 7 Acidos Bases PDF.pdf
fatimaqb
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
Ubirajara Vieira
 
LISTA HIDROGÊNIO .pdf
LISTA HIDROGÊNIO .pdfLISTA HIDROGÊNIO .pdf
LISTA HIDROGÊNIO .pdf
Santos Raimundo
 
Aula 13 Reações Aromáticos (3).pdfmmmmmm
Aula 13 Reações Aromáticos (3).pdfmmmmmmAula 13 Reações Aromáticos (3).pdfmmmmmm
Aula 13 Reações Aromáticos (3).pdfmmmmmm
lizatoria1
 

Semelhante a Mecanismos de reação sn1 e sn2 (20)

Aula 5 substituição nucleofílica 1
Aula 5  substituição nucleofílica 1Aula 5  substituição nucleofílica 1
Aula 5 substituição nucleofílica 1
 
Aula 5 substituição nucleofílica 1
Aula 5  substituição nucleofílica 1Aula 5  substituição nucleofílica 1
Aula 5 substituição nucleofílica 1
 
Enzima
EnzimaEnzima
Enzima
 
Aula 11 Reações substituição mecanismo
Aula 11 Reações substituição mecanismoAula 11 Reações substituição mecanismo
Aula 11 Reações substituição mecanismo
 
aula_8.pdf
aula_8.pdfaula_8.pdf
aula_8.pdf
 
Reação de eliminação
Reação de eliminaçãoReação de eliminação
Reação de eliminação
 
Reações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e CetonasReações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e Cetonas
 
Roteiros de Química - Farmácia
Roteiros de Química - FarmáciaRoteiros de Química - Farmácia
Roteiros de Química - Farmácia
 
2974660 apostila-quimica-alcanos-i
2974660 apostila-quimica-alcanos-i2974660 apostila-quimica-alcanos-i
2974660 apostila-quimica-alcanos-i
 
Q dos c organicos i aula 10 compostos aromáticos
Q dos c organicos i aula 10 compostos aromáticos Q dos c organicos i aula 10 compostos aromáticos
Q dos c organicos i aula 10 compostos aromáticos
 
HIDROCARBONETOS INSATURADOS.pdf
HIDROCARBONETOS INSATURADOS.pdfHIDROCARBONETOS INSATURADOS.pdf
HIDROCARBONETOS INSATURADOS.pdf
 
Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...
Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...
Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...
 
Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado
Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado
Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado
 
REAÇÃO ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptx
REAÇÃO  ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptxREAÇÃO  ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptx
REAÇÃO ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptx
 
substituicao nucleofilica aromatico .pdf
substituicao nucleofilica aromatico .pdfsubstituicao nucleofilica aromatico .pdf
substituicao nucleofilica aromatico .pdf
 
Exercicios reações de substituição
Exercicios   reações de substituiçãoExercicios   reações de substituição
Exercicios reações de substituição
 
Aula 7 Acidos Bases PDF.pdf Aula 7 Acidos Bases PDF.pdf
Aula 7 Acidos Bases PDF.pdf Aula 7 Acidos Bases PDF.pdfAula 7 Acidos Bases PDF.pdf Aula 7 Acidos Bases PDF.pdf
Aula 7 Acidos Bases PDF.pdf Aula 7 Acidos Bases PDF.pdf
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
LISTA HIDROGÊNIO .pdf
LISTA HIDROGÊNIO .pdfLISTA HIDROGÊNIO .pdf
LISTA HIDROGÊNIO .pdf
 
Aula 13 Reações Aromáticos (3).pdfmmmmmm
Aula 13 Reações Aromáticos (3).pdfmmmmmmAula 13 Reações Aromáticos (3).pdfmmmmmm
Aula 13 Reações Aromáticos (3).pdfmmmmmm
 

Mais de Escola Pública/Particular

ATIVIDADE_10_Nomenclatura de Hidrocarbonetos.pdf
ATIVIDADE_10_Nomenclatura de Hidrocarbonetos.pdfATIVIDADE_10_Nomenclatura de Hidrocarbonetos.pdf
ATIVIDADE_10_Nomenclatura de Hidrocarbonetos.pdf
Escola Pública/Particular
 
ATIVIDADE ESTEQUIOMETRIA.pdf
ATIVIDADE ESTEQUIOMETRIA.pdfATIVIDADE ESTEQUIOMETRIA.pdf
ATIVIDADE ESTEQUIOMETRIA.pdf
Escola Pública/Particular
 
ATIVIDADE DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA_1º ANO.pdf
ATIVIDADE DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA_1º ANO.pdfATIVIDADE DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA_1º ANO.pdf
ATIVIDADE DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA_1º ANO.pdf
Escola Pública/Particular
 
Progressão Parcial 3º Ano
Progressão Parcial 3º AnoProgressão Parcial 3º Ano
Progressão Parcial 3º Ano
Escola Pública/Particular
 
Estudos2
Estudos2Estudos2
Estudos1
Estudos1Estudos1
Estudos3
Estudos3Estudos3
Sal e oxidos
Sal e oxidosSal e oxidos
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Cinética Química 2
Cinética Química 2Cinética Química 2
Cinética Química 2
Escola Pública/Particular
 
Ácido e Base de Arrhenius
Ácido e Base de ArrheniusÁcido e Base de Arrhenius
Ácido e Base de Arrhenius
Escola Pública/Particular
 
Cinetica1
Cinetica1Cinetica1
Atividade Cálculos estequiométricos
Atividade Cálculos estequiométricosAtividade Cálculos estequiométricos
Atividade Cálculos estequiométricos
Escola Pública/Particular
 
Resumo_Equilíbrio iônico da água
Resumo_Equilíbrio iônico da águaResumo_Equilíbrio iônico da água
Resumo_Equilíbrio iônico da água
Escola Pública/Particular
 
Propriedades
PropriedadesPropriedades
Projeto miniworkshop
Projeto miniworkshopProjeto miniworkshop
Projeto miniworkshop
Escola Pública/Particular
 
Atividade Concentração Comum
Atividade Concentração ComumAtividade Concentração Comum
Atividade Concentração Comum
Escola Pública/Particular
 
Estudos independentes3
Estudos independentes3Estudos independentes3
Estudos independentes3
Escola Pública/Particular
 
Estudos independentes2
Estudos independentes2Estudos independentes2
Estudos independentes2
Escola Pública/Particular
 
Estudos independentes
Estudos independentesEstudos independentes
Estudos independentes
Escola Pública/Particular
 

Mais de Escola Pública/Particular (20)

ATIVIDADE_10_Nomenclatura de Hidrocarbonetos.pdf
ATIVIDADE_10_Nomenclatura de Hidrocarbonetos.pdfATIVIDADE_10_Nomenclatura de Hidrocarbonetos.pdf
ATIVIDADE_10_Nomenclatura de Hidrocarbonetos.pdf
 
ATIVIDADE ESTEQUIOMETRIA.pdf
ATIVIDADE ESTEQUIOMETRIA.pdfATIVIDADE ESTEQUIOMETRIA.pdf
ATIVIDADE ESTEQUIOMETRIA.pdf
 
ATIVIDADE DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA_1º ANO.pdf
ATIVIDADE DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA_1º ANO.pdfATIVIDADE DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA_1º ANO.pdf
ATIVIDADE DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA_1º ANO.pdf
 
Progressão Parcial 3º Ano
Progressão Parcial 3º AnoProgressão Parcial 3º Ano
Progressão Parcial 3º Ano
 
Estudos2
Estudos2Estudos2
Estudos2
 
Estudos1
Estudos1Estudos1
Estudos1
 
Estudos3
Estudos3Estudos3
Estudos3
 
Sal e oxidos
Sal e oxidosSal e oxidos
Sal e oxidos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Cinética Química 2
Cinética Química 2Cinética Química 2
Cinética Química 2
 
Ácido e Base de Arrhenius
Ácido e Base de ArrheniusÁcido e Base de Arrhenius
Ácido e Base de Arrhenius
 
Cinetica1
Cinetica1Cinetica1
Cinetica1
 
Atividade Cálculos estequiométricos
Atividade Cálculos estequiométricosAtividade Cálculos estequiométricos
Atividade Cálculos estequiométricos
 
Resumo_Equilíbrio iônico da água
Resumo_Equilíbrio iônico da águaResumo_Equilíbrio iônico da água
Resumo_Equilíbrio iônico da água
 
Propriedades
PropriedadesPropriedades
Propriedades
 
Projeto miniworkshop
Projeto miniworkshopProjeto miniworkshop
Projeto miniworkshop
 
Atividade Concentração Comum
Atividade Concentração ComumAtividade Concentração Comum
Atividade Concentração Comum
 
Estudos independentes3
Estudos independentes3Estudos independentes3
Estudos independentes3
 
Estudos independentes2
Estudos independentes2Estudos independentes2
Estudos independentes2
 
Estudos independentes
Estudos independentesEstudos independentes
Estudos independentes
 

Último

Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinhaatividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
Suzy De Abreu Santana
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
sthefanydesr
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
djincognito
 
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptxapresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
JuliaMachado73
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Danielle Fernandes Amaro dos Santos
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
QUIZ - HISTÓRIA  9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptxQUIZ - HISTÓRIA  9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
AntonioVieira539017
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 

Último (20)

Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinhaatividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
 
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptxapresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
QUIZ - HISTÓRIA  9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptxQUIZ - HISTÓRIA  9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 

Mecanismos de reação sn1 e sn2

  • 1. Apoio para alunos do curso de Nutrição - UFTM Mecanismos de reação SN1 E SN2 Entenda um pouco mais sobre estes mecanismos e, talvez, perceba que todos os outros seguem uma lógica similar. SN2: Substituição nucleofílica bimolecular De uma forma geral, quando um nucleófilo encontra um haleto de alquila ele pode fazer duas coisas: Atacar o carbono diretamente e deslocar o íon haleto ou atuar como uma base, induzindo a de-hidro-halogenação do haleto de alquila e produzir um alceno. O último caso refere-se à eliminação bimolecular (E2). O primeiro, à substituição nucleofílica bimolecular - SN2. Mas a pergunta é: porque cargas d'água iria um nucleófilo atacar um carbono? A resposta está no simples fato de que cargas opostas se atraem. Um nucleófilo é uma espécie química que é atraída por cargas positivas - algumas vezes, chega a possuir, de fato, carga negativa. Como o grupo de saída ligado ao carbono que irá sofrer o ataque do nucleófilo invariavelmente saca elétrons do carbono, deixa-o com uma carga parcialmente positiva - um forte candidato para a substituição nucleofílica. O ataque do nucleófilo sempre é ao longo do eixo de ligação C-X - o caminho de menos energia para a reação. Uma das principais características da SN2 é que o processo provoca uma inversão da configuração do átomo de carbono ligado ao grupo de saída.
  • 2. Outro detalhe importante nesta reação é que não se observa a formação de um intermediário iônico. Como consequência, nos casos onde, via SN1, o haleto de alquila formasse um carbocátion primário - altamente instável - as reações parecem optar pelo mecanismo SN2. Em solventes menos polares, também, onde o carbocátion do SN1 é pouco estável, a reação ocorre preferencialmente via SN2. Efeitos que influenciam o mecanismos SN2 Os solventes próticos1 , com grupos N-H ou O-H, não são favoráveis ao mecanismo SN2, pois estabilizam o nucleófilo. Para satisfazer este mecanismo, o ideal é o uso de solventes polares apróticos, que, embora não estabilizem tanto o nucleófilo, podem estabilizar o grupo de saída, deslocando o equilíbrio para a direita. Nucleofilicidade não é sinônimo de basicidade, mas sim é a velocidade de ataque de um nucleófilo sobre um carbono eletrófilo. Por exemplo: o t-butóxido é uma base forte, mas um péssimo nucleófilo, devido a impedimentos estéricos ao ataque. Amideto, uma base forte, transforma o álcool em alcóxido através de uma reação ácido- base. Para favorecer o mecanismo SN2, o nucleófilo deve ser forte ou moderado. Nucleófilos bons: MetO-, HO-, I-, CN- Nucleófilos ruins: MetOH, H2O, F-, HCN. O grupo de saída é extremamente importante neste mecanismo. Um bom grupo de saída deve possuir um ânion estável após deixar o carbono. Os haletos são excelentes grupos de saída, por que eles atendem aos principais requisitos: 1. Capacidade de sacar elétrons do carbono; 2. Não ser uma base forte ao deixar o C; 3. Ser polarizável (para estabilizar o estado de transição). Os haletos atendem a estes critérios, mas um dos melhores grupos de saída é o tosilato (um tioéster). 1 Solvente prótico: Tem um H ligado a um átomo muito eletronegativo (F,O ou N); forma ligação de hidrogênio. Exemplos: água, álcoois, aminas. Solvente aprótico: Ao contrário do prótico, não tem o H ligado a um átomo muito eletronegativo. Exemplos: benzeno, hexano, acetona... Lembre-se que ainda podem se classificados como polar ou apolar, e que a escolha do solvente é fundamental para a ocorrência de SN1 ou SN2.
  • 3. SN1: Substituição nucleofílica unimolecular Os produtos de uma reação SN1 são similares aos da reação SN2, mas o mecanismo é completamente diferente. Nesta reação, não ocorre inversão da configuração do carbono eletrófilo, e pode acontecer rearranjos do carbocátion: neste mecanismo, há a formação de um intermediário iônico. Embora a velocidade da reação dependa da concentração do substrato, a alteração da concentração do nucleófilo não tem qualquer efeito na velocidade da reação. Isto significa que a etapa limitante não envolve a participação do nucleófilo. Neste mecanismo, a velocidade segue a seguinte lei: v=k. [substrato]. Como o nucleófilo não participa da etapa limitante da velocidade, a nucleofilicidade do nucleófilo não tem efeito sobre a reação: isto significa que nucleófilos pobres, como água e álcoois, podem reagir via SN1. Esta reação envolve a formação de um carbocátion na etapa determinante da velocidade. Neste caso, podem ocorrer rearranjos na estrutura do carbocátion - como a migração de um grupo metila ou de um próton ligados aos carbonos adjacentes - no sentido da formação do carbocátion mais estável. Por isso, a estrutura do produto nem sempre se assemelha à do substrato de partida. E1: Eliminação de primeira ordem Devido à ressonância do anel, o tosilato possui um ânion muito estável.
  • 4. A reação de eliminação que ocorre pelo mecanismo E1 passa por uma etapa inicial com a formação de um carbocátion. Esta é a etapa lenta, que envolve o desprendimento do grupo de saída. A etapa seguinte é o ataque do nucleófilo - mas não sobre o carbono e sim sobre um átomo de hidrogênio (próton) ligado ao carbono adjacente. O resultado é a produção de dois carbonos sp2, ou seja, a formação de uma ligação dupla. A velocidade da reação depende somente da etapa lenta - não é influenciada pela concentração do nucleófilo. A lei da velocidade, então, é v=k.[substrato]. O solvente ideal para uma reação acontecer via SN1 é um que estabilize o ânion liberado e também o carbocátion formado. O substrato deve ser um carbono altamente substituído: carbonos primários e haletos de metila não reagem via E1. O substrato deve ter um bom grupo de saída, como haletos ou tosilato. A natureza da base não é muito importante, pois esta não participa da etapa lenta. Como a reação ocorre via formação de um carbocátion pode ocorrer rearranjos, assim como no caso das reações SN1, no sentido da formação do carbocátion mais estável. E2: Eliminação de segunda ordem O termo E2 significa "Eliminação Bimolecular", ou "Eliminação de segunda ordem". Como em qualquer reação de eliminação, o produto tem um grau a mais de insaturação que o substrato de partida. A de-hidro-halogenação de um haleto de alquila, por exemplo, produz um alceno. Captura de um próton pelo nucleófilo (base) e formação de uma instauração
  • 5. Em contraste às reações E1, as reações E2 são promovidas por uma base forte: a base é vital para a reação, e está diretamente envolvida na etapa determinante da velocidade. Como a reação é bimolecular, envolve uma cinética de segunda ordem, isto é, duas moléculas precisam colidir para que a reação ocorra. A lei da velocidade para uma reação via E2 é v=k.[substrato].[base]. Como mostra o mecanismo, os átomos H e X precisam estar em carbonos adjacentes, e o ataque da base sempre é antiperiplanar. A polaridade do solvente não é muito importante. Tal como na reação E1, o substrato deve ser altamente substituído. Como E2 não passa pela formação de intermediário iônico (carbocátion), não ocorrem rearranjos na estrutura do substrato. Este deve possuir um bom grupo de saída. Esta reação provoca o surgimento de uma estereoquímica preferencial: se os grupos R ligados ao carbono que possui o grupo X forem diferentes, assim como os grupos R ligados ao carbono que irá perder o hidrogênio, existe apenas uma orientação possível, na qual o hidrogênio e o grupo X estão em posição antiperiplanar. Isto pode levar à formação de apenas isômeros R ou S do alceno. Reação E2  geometria antiperiplanar (mesmo plano) Os dois grupos que estão sendo eliminados devem estar em uma relação trans. No caso de anéis de 6membros, os grupos devem estar nas posições axiais. Fonte: QMCWEB Sobre o autor: Claudinei O. Oliveira, professor de Química e autor do blog , disponível emQuÍmIcA a FaVoR dA vIdA www.quimicafv.blogspot.com A base B ataca uma ligação C-H, começando a remover o H ao mesmo tempo eu X se desprende da molécula