SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
Reações de substituição nucleofílica e
eliminação em carbono saturado
Reações de substituição nucleofílica e
eliminação em carbono saturado
Introdução à reações nucleofílicas
Haletos de Alquila
CH2
Cl2
CHCl3
CH3
I CF2
Cl2
CCl3–CH3CF3–CHClBr
carbono hibridizado sp3
XC C
X
carbono hibridizado sp2
Haleto vinílico Haleto de fenílico
ou haleto de arila
CCl4
C X
δ+ δ−
> Ligação polarizada
Propriedades
Introdução à reações nucleofílicas
• Baixa solubilidade em água;
• Toxicidade cumulativa;
• São carcinogênicos;
•PE e PF relativamente baixos
Introdução à reações nucleofílicas
Reações nucleofílicas ocorrem:
NUCLEÓFILO GRUPO DE SAÍDA OU ABANDONADOR
A reação é iniciada por um nucleófilo por isso chama-se Reações de Substituição
Nucleofílica
Geralmente ocorre com moléculas polarizadas como haletos orgânicos
 Busca um centro positivo;
 É qualquer íon negativo
 Ou que tenha um par de elétrons
livres
GRUPO DE SAÍDA
OU
ABANDONADOR
NUCLEÓFILO
 Em geral um bom grupo abandonador
é deslocado no sentido a obter uma
molécula estável ( ex: bases fracas)
Introdução à reações nucleofílicas
Introdução à reações nucleofílicas
Reação geral:
Nu: + R X: R Nu + : X :
::
::
INDEPENDENTE DO MECANISMO É NECESSÁRIO TER UM NUCLEÓFILO
Uma reação de substituição pode ocorrer por dois mecanismos:
SN1 (duas etapas):
SN2 (uma etapa):
Introdução à reações nucleofílicas
SN2  Substituição nucleofílica BIMOLECULAR
ETAPA LENTA ENVOLVE DUAS ESPÉCIES QUÍMICAS E
SEM A FORMAÇÃO DE INTERMEDIARIOS
Reações de substituição - SN2
Segundo Hugles – Ingold a reação SN2 ocorre sem a existência de
intermediários porém com Estado de transição curto
A existência do estado
de transição é curta.
Mecanismos de reações de substituição - SN2
Mecanismo:
Diagrama de Energia Potencial para
uma reação SN2
A existência de energia de
ativação explica porque a
maioria das reações ocorrem
mais rapidamente nas
temperaturas elevadas
Mecanismos de reações de substituição - SN2
Coordenada da reação
x
∆G
∆Go
Energia livre
de ativação
Variação de
energia livre
O nucleófilo sempre ataca do lado oposto ao grupo abandonador assim provoca a
inversão da configuração
Estereoquímica das reações SN2
Mecanismo
“guarda chuva”
Reações de substituição – SN1
SN1  Substituição nucleofílica UNIMOLECULAR
ETAPA LENTA ENVOLVE UMA ESPÉCIE QUÍMICA E
COM FORMAÇÃO DE INTERMEDIARIOS
Mecanismos de reações de substituição – SN1
lenta
Rápido
Etapa 1:
Etapa 2:
Etapa 3:
Rápido
Etapa limitante de
velocidade
H2O base de Lewis
Doa o par de elétrons
H2O base de Bronsted
Recebe par de elétrons
Diagrama de Energia Potencial para
uma reação SN1
Mecanismos de reações de substituição – SN1
Coordenada da reação
Estado de transição 1
Estado de transição 2
Estado de transição 3
Mecanismos de reações de substituição – SN1
A estabilidade esta diretamente relacionada com a hiperconjugação, ou
seja quanto mais deslocalizada os elétrons mais estável
Um importante aspecto é estabilidade do carbocátion, ou seja, a velocidade
da reação é dependente da estabilidade do carbocátion formado.
Ordem de estabilidade
O carbocátion intermediário de reação leva à formação de dois estereoisômeros
Estereoquímica das reações SN1
Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1
• A estrutura do substrato
• A concentração e a reatividade do nucleófilo (SN2)
• Efeito do solvente
• Natureza do grupo abandonador
Fatores que afetam as reações SN2 e SN1
∗ A estrutura do substrato
Reações SN2: : IMPEDIMENTO ESTÉRICO
Reatividade SN2
∗ A estrutura do substrato
Reações SN1: : Estabilidade do carbocation
Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1
Haletos primário > Haletos secundário >> Haletos terciário
Reatividade SN1
A concentração e a reatividade do nucleófilo (SN2)
Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1
No mecanismo SN1 o nucleófilo não participa da etapa principal
Aumentando a concentração do nucleófilo
Aumenta a velocidade da reação SN2
Nucleófilos com átomos
centrais do mesmo período
Nucleófilos com átomos
centrais da mesma familia
Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1
k = constante
de velocidade
Solventes polares próticos
(MeOH, EtOH e H2O)
Efeito do solvente
Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1
Solventes Próticos e Apróticos
Tem um atomo de hidrogênio ligado a um
átomo eletronegativo. Assim, existe a
possibilidade de ligações de hidrogênio.
Solventes polares apróticos.
DMF, DMSO e DMA )
Não formam ligações de hidrogênio.
Assim, as moléculas de solvente solvatam
nucleófilos aniônicos fracamente. Com
isso, a reatividade do nucleófilo é
acentuada.
Desaceleram reações SN2
Solventes mais utilizados em reações SN2
Solventes polares
estabilizam o carbocátion
Ordem de reatividade
Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1
Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1
Natureza do grupo abandonador
Os melhores grupos abandonadores são os que ficam estáveis depois da
separação, ou seja os que estabilizam com maior eficiência a carga negativa
Em geral as bases fracas são bons grupos abandonadores
Entre os halogênios tem-se a seguinte ordem :
Bases estáveis fracas são melhores grupos de saída
I-
< Br-
< Cl -
< F-
BasicidadeMelhor grupo
de saída
Uma reação SN2 é favorecida por:
• Substratos pouco impedidos
em termos de estereoquimica
- Substratos metílicos ou primários
- Substratos sem grupos volumosos no
carbono β
• Bons nucleófilos – Base de Lewis
forte, a velocidade é favorecida pela
alta concentração de nucleófilo.
• Solvente polar aprótico
Uma reação SN2 :
•Depende fortemente do nucléofilo
•Depende de efeitos estereoquímicos
Uma reação SN1 é favorecida por:
• Substratos que possam
gerar carbocátions estáveis
•Solventes próticos polares
Uma reação SN1 :
•Não depende do nucléofilo
• Normalmente não é afetada por
efeitos estreoquímicos
• Base de Lewis fraca, molécula
neutra, o nucleófilo pode o solvente.
Quando um haleto de alquila pode sofrer tanto uma reação SN1 quanto uma reação SN2,
ambas reações ocorrem simultaneamente. As condições de reação determinarão o
mecanismo predominante.
Exemplos:
SN2
Exemplos:
SN1
Reações de eliminação
Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2
As reações de eliminação pode ocorrer por dois mecanismos diferentes:
Eliminação E1 (Unimolecular)
Eliminação E2 (Bimolecular)
Eliminação E1
A etapa determinante da velocidade no processo E1 é a mesma que nas
reações tipo SN1: dissociação de um haleto de alquila levando a um carbocátion.
O carbocátion intermediário pode perder um próton de um carbono adjacente
àquele que possui carga positiva.
Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2
2-bromo-
2metil-
propane
2-metilpropene
2-metoxi-2metilpropane
Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2
Eliminação E2
Eliminação E2 é um método eficiente para a preparação de alcenos.
Principais Características da Eliminação E2:
i) Cinética: Segunda ordem
ii) Estereoquímica: Anti.
iii) Regiosseletividade: Alceno mais estável.
Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2
Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2
Mecanismo de reação E2
Também é uma reação sincronizada, sem intermediários
OBS: As reações de eliminação necessitam de prótons no carbono β
i) Desprotonação por uma base.
ii) Saída do grupo de partida.
iii) Re-hibridização dos carbonos de sp3
para sp2
, fornecendo dois
orbitais p que formam a ligação dupla.
Substituição X Eliminação
Comparação entre SN1 e E1
Características das Reações E1 e SN1:
i) Ocorre com haletos secundários e terciários
ii) Etapa determinante da velocidade: formação do carbocátion
iii) Cinética: primeira ordem
iv) Rearranjos podem ocorrer
Reatividade das Reações SN1 e E1:
i) Haleto de Alquila: Terciário > Secundário > Primário
ii) Grupo de Partida: Fluoretos << Cloretos < Brometos < Iodetos
iii) Favorecida em Solventes polares próticos
iv) Mais substituintes no alceno, favorece E1 com relação a SN1.
Comparação entre SN2 e E2
Analisando a estrutura do haleto de alquila e as condições de reação é possível
prever o produto da reação e o mecanismo pelo qual o produto é originado.
Não ocorre a reação de haletos primários não impedidos com nucleófilos fracos
(exemplo MeOH).
CH3X RCH2X R2CHX R3CX
Apenas reações bimoleculares (SN2/E2)
Fornece
Reações
SN2
Fornece
principalmente SN2
exceto com uma base
forte impedida (Ex:
(CH3)3CO-
) que então
fornece
principalmente E2
Fornece
principalmente SN2
exceto com base
fracas ( Ex: (I-
,
CN-
, RCO2
-
) e
principalmente E2
com bases fortes
Nenhuma reação SN2
Na solvólise fornece
SN1/E1, e a temperatura
mais baixas a Sn1 é
favorecida. Quando
uma base forte é
utilizada predomina E1.
Resumindo
DMSO
Exercícios
Forneça o mecanismo e o produto da seguinte reação de substituição :
A- (CH3)2CHI + Na+ -
CN
B- CH3CH2CH2CH2CH2Br + (CH3)3CO-
C- +
50o
C
(CH3)2COH
Aula 5  substituição nucleofílica 1

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosReações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosJosé Nunes da Silva Jr.
 
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos AromáticosReações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos AromáticosJosé Nunes da Silva Jr.
 
Substituição aromática eletrofilíca
Substituição aromática eletrofilícaSubstituição aromática eletrofilíca
Substituição aromática eletrofilícaAdrianne Mendonça
 
Acidez e basicidade na química orgânica
Acidez e basicidade na química orgânicaAcidez e basicidade na química orgânica
Acidez e basicidade na química orgânicaProfª Alda Ernestina
 
Estudo da família dos alcanos
Estudo da família dos alcanosEstudo da família dos alcanos
Estudo da família dos alcanosManuel Vicente
 
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenosAula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenosGustavo Silveira
 
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílicaHaletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílicaEduardo Macedo
 

Mais procurados (20)

Catálise 1 introdução
Catálise   1 introduçãoCatálise   1 introdução
Catálise 1 introdução
 
Introdução às Reações Orgânicas
Introdução às Reações OrgânicasIntrodução às Reações Orgânicas
Introdução às Reações Orgânicas
 
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosReações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
 
Reações de Álcoois, Fenóis e Éteres
Reações de Álcoois, Fenóis e ÉteresReações de Álcoois, Fenóis e Éteres
Reações de Álcoois, Fenóis e Éteres
 
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos AromáticosReações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
 
Substituição aromática eletrofilíca
Substituição aromática eletrofilícaSubstituição aromática eletrofilíca
Substituição aromática eletrofilíca
 
Acidez e basicidade na química orgânica
Acidez e basicidade na química orgânicaAcidez e basicidade na química orgânica
Acidez e basicidade na química orgânica
 
Ácidos e Bases
Ácidos e BasesÁcidos e Bases
Ácidos e Bases
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Estudo da família dos alcanos
Estudo da família dos alcanosEstudo da família dos alcanos
Estudo da família dos alcanos
 
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenosAula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
 
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílicaHaletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
 
Analise conformacional
Analise conformacionalAnalise conformacional
Analise conformacional
 
Cinética Química
Cinética QuímicaCinética Química
Cinética Química
 
Química Geral Aula 09
Química Geral Aula 09Química Geral Aula 09
Química Geral Aula 09
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Reações de Eliminação
Reações de EliminaçãoReações de Eliminação
Reações de Eliminação
 
Projeções de newman
Projeções de newmanProjeções de newman
Projeções de newman
 

Semelhante a Aula 5 substituição nucleofílica 1

Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2Adrianne Mendonça
 
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaGustavo Silveira
 
Aula 11 Reações substituição mecanismo
Aula 11 Reações substituição mecanismoAula 11 Reações substituição mecanismo
Aula 11 Reações substituição mecanismoJOQUEBEDEFERREIRADAC
 
Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...
Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...
Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...ellenjesus001
 
substituicao nucleofilica aromatico .pdf
substituicao nucleofilica aromatico .pdfsubstituicao nucleofilica aromatico .pdf
substituicao nucleofilica aromatico .pdfAnaCarolineFlor1
 
Química Geral 2016/1 Aula 19
Química Geral 2016/1 Aula 19Química Geral 2016/1 Aula 19
Química Geral 2016/1 Aula 19Ednilsom Orestes
 
REAÇÃO ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptx
REAÇÃO  ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptxREAÇÃO  ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptx
REAÇÃO ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptxFernandoDaSilvaReis2
 
Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado
Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado
Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado Ellen Bastos
 
Cinética Química - Fisico-química
Cinética Química - Fisico-químicaCinética Química - Fisico-química
Cinética Química - Fisico-químicaDanilo Alves
 
1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt
1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt
1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.pptMariaCouto47
 
Substituição nucleofílica aromática(seminário)
Substituição nucleofílica aromática(seminário)Substituição nucleofílica aromática(seminário)
Substituição nucleofílica aromática(seminário)Lucas Pereira
 
ferramentas da Quimica II_EM.ppt
ferramentas da Quimica II_EM.pptferramentas da Quimica II_EM.ppt
ferramentas da Quimica II_EM.pptMartinho Catumbela
 

Semelhante a Aula 5 substituição nucleofílica 1 (20)

Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2
 
Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2
 
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílica
 
aula_8.pdf
aula_8.pdfaula_8.pdf
aula_8.pdf
 
Aula 11 Reações substituição mecanismo
Aula 11 Reações substituição mecanismoAula 11 Reações substituição mecanismo
Aula 11 Reações substituição mecanismo
 
Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...
Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...
Aula sobre Reações substituição nucleofilica do tipo 1 e 2. Reações de elimin...
 
substituicao nucleofilica aromatico .pdf
substituicao nucleofilica aromatico .pdfsubstituicao nucleofilica aromatico .pdf
substituicao nucleofilica aromatico .pdf
 
Haletos de alquila alílicos e benzílicos
Haletos de alquila alílicos e benzílicosHaletos de alquila alílicos e benzílicos
Haletos de alquila alílicos e benzílicos
 
Reações periciclicas
Reações periciclicasReações periciclicas
Reações periciclicas
 
Química Geral 2016/1 Aula 19
Química Geral 2016/1 Aula 19Química Geral 2016/1 Aula 19
Química Geral 2016/1 Aula 19
 
REAÇÃO ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptx
REAÇÃO  ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptxREAÇÃO  ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptx
REAÇÃO ORGÂNICA- ELIMINAÇÃO.pptx
 
Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado
Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado
Reações de substituicao nucleofilica no carbno saturado
 
Roteiros de Química - Farmácia
Roteiros de Química - FarmáciaRoteiros de Química - Farmácia
Roteiros de Química - Farmácia
 
Enzima
EnzimaEnzima
Enzima
 
Cinética Química - Fisico-química
Cinética Química - Fisico-químicaCinética Química - Fisico-química
Cinética Química - Fisico-química
 
1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt
1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt
1.1.1 Reações químicas .Química 11 ano.ppt
 
Substituição nucleofílica aromática(seminário)
Substituição nucleofílica aromática(seminário)Substituição nucleofílica aromática(seminário)
Substituição nucleofílica aromática(seminário)
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
ferramentas da Quimica II_EM.ppt
ferramentas da Quimica II_EM.pptferramentas da Quimica II_EM.ppt
ferramentas da Quimica II_EM.ppt
 
Ana nery cinética química
Ana nery   cinética químicaAna nery   cinética química
Ana nery cinética química
 

Último

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 

Último (20)

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 

Aula 5 substituição nucleofílica 1

  • 1. Reações de substituição nucleofílica e eliminação em carbono saturado Reações de substituição nucleofílica e eliminação em carbono saturado
  • 2. Introdução à reações nucleofílicas Haletos de Alquila CH2 Cl2 CHCl3 CH3 I CF2 Cl2 CCl3–CH3CF3–CHClBr carbono hibridizado sp3 XC C X carbono hibridizado sp2 Haleto vinílico Haleto de fenílico ou haleto de arila CCl4
  • 3. C X δ+ δ− > Ligação polarizada Propriedades Introdução à reações nucleofílicas • Baixa solubilidade em água; • Toxicidade cumulativa; • São carcinogênicos; •PE e PF relativamente baixos
  • 4. Introdução à reações nucleofílicas Reações nucleofílicas ocorrem: NUCLEÓFILO GRUPO DE SAÍDA OU ABANDONADOR A reação é iniciada por um nucleófilo por isso chama-se Reações de Substituição Nucleofílica Geralmente ocorre com moléculas polarizadas como haletos orgânicos
  • 5.  Busca um centro positivo;  É qualquer íon negativo  Ou que tenha um par de elétrons livres GRUPO DE SAÍDA OU ABANDONADOR NUCLEÓFILO  Em geral um bom grupo abandonador é deslocado no sentido a obter uma molécula estável ( ex: bases fracas) Introdução à reações nucleofílicas
  • 6. Introdução à reações nucleofílicas Reação geral: Nu: + R X: R Nu + : X : :: ::
  • 7. INDEPENDENTE DO MECANISMO É NECESSÁRIO TER UM NUCLEÓFILO Uma reação de substituição pode ocorrer por dois mecanismos: SN1 (duas etapas): SN2 (uma etapa): Introdução à reações nucleofílicas
  • 8. SN2  Substituição nucleofílica BIMOLECULAR ETAPA LENTA ENVOLVE DUAS ESPÉCIES QUÍMICAS E SEM A FORMAÇÃO DE INTERMEDIARIOS Reações de substituição - SN2 Segundo Hugles – Ingold a reação SN2 ocorre sem a existência de intermediários porém com Estado de transição curto
  • 9. A existência do estado de transição é curta. Mecanismos de reações de substituição - SN2 Mecanismo:
  • 10. Diagrama de Energia Potencial para uma reação SN2 A existência de energia de ativação explica porque a maioria das reações ocorrem mais rapidamente nas temperaturas elevadas Mecanismos de reações de substituição - SN2 Coordenada da reação x ∆G ∆Go Energia livre de ativação Variação de energia livre
  • 11. O nucleófilo sempre ataca do lado oposto ao grupo abandonador assim provoca a inversão da configuração Estereoquímica das reações SN2 Mecanismo “guarda chuva”
  • 12. Reações de substituição – SN1 SN1  Substituição nucleofílica UNIMOLECULAR ETAPA LENTA ENVOLVE UMA ESPÉCIE QUÍMICA E COM FORMAÇÃO DE INTERMEDIARIOS
  • 13. Mecanismos de reações de substituição – SN1 lenta Rápido Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Rápido Etapa limitante de velocidade H2O base de Lewis Doa o par de elétrons H2O base de Bronsted Recebe par de elétrons
  • 14. Diagrama de Energia Potencial para uma reação SN1 Mecanismos de reações de substituição – SN1 Coordenada da reação Estado de transição 1 Estado de transição 2 Estado de transição 3
  • 15. Mecanismos de reações de substituição – SN1 A estabilidade esta diretamente relacionada com a hiperconjugação, ou seja quanto mais deslocalizada os elétrons mais estável Um importante aspecto é estabilidade do carbocátion, ou seja, a velocidade da reação é dependente da estabilidade do carbocátion formado. Ordem de estabilidade
  • 16. O carbocátion intermediário de reação leva à formação de dois estereoisômeros Estereoquímica das reações SN1
  • 17. Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1 • A estrutura do substrato • A concentração e a reatividade do nucleófilo (SN2) • Efeito do solvente • Natureza do grupo abandonador
  • 18. Fatores que afetam as reações SN2 e SN1 ∗ A estrutura do substrato Reações SN2: : IMPEDIMENTO ESTÉRICO Reatividade SN2
  • 19. ∗ A estrutura do substrato Reações SN1: : Estabilidade do carbocation Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1 Haletos primário > Haletos secundário >> Haletos terciário Reatividade SN1
  • 20. A concentração e a reatividade do nucleófilo (SN2) Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1 No mecanismo SN1 o nucleófilo não participa da etapa principal Aumentando a concentração do nucleófilo Aumenta a velocidade da reação SN2
  • 21. Nucleófilos com átomos centrais do mesmo período Nucleófilos com átomos centrais da mesma familia
  • 22. Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1 k = constante de velocidade
  • 23. Solventes polares próticos (MeOH, EtOH e H2O) Efeito do solvente Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1 Solventes Próticos e Apróticos Tem um atomo de hidrogênio ligado a um átomo eletronegativo. Assim, existe a possibilidade de ligações de hidrogênio. Solventes polares apróticos. DMF, DMSO e DMA ) Não formam ligações de hidrogênio. Assim, as moléculas de solvente solvatam nucleófilos aniônicos fracamente. Com isso, a reatividade do nucleófilo é acentuada. Desaceleram reações SN2 Solventes mais utilizados em reações SN2
  • 24. Solventes polares estabilizam o carbocátion Ordem de reatividade Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1
  • 25. Fatores que afetam as velocidades reações SN2 e SN1 Natureza do grupo abandonador Os melhores grupos abandonadores são os que ficam estáveis depois da separação, ou seja os que estabilizam com maior eficiência a carga negativa Em geral as bases fracas são bons grupos abandonadores Entre os halogênios tem-se a seguinte ordem : Bases estáveis fracas são melhores grupos de saída I- < Br- < Cl - < F- BasicidadeMelhor grupo de saída
  • 26. Uma reação SN2 é favorecida por: • Substratos pouco impedidos em termos de estereoquimica - Substratos metílicos ou primários - Substratos sem grupos volumosos no carbono β • Bons nucleófilos – Base de Lewis forte, a velocidade é favorecida pela alta concentração de nucleófilo. • Solvente polar aprótico Uma reação SN2 : •Depende fortemente do nucléofilo •Depende de efeitos estereoquímicos Uma reação SN1 é favorecida por: • Substratos que possam gerar carbocátions estáveis •Solventes próticos polares Uma reação SN1 : •Não depende do nucléofilo • Normalmente não é afetada por efeitos estreoquímicos • Base de Lewis fraca, molécula neutra, o nucleófilo pode o solvente.
  • 27. Quando um haleto de alquila pode sofrer tanto uma reação SN1 quanto uma reação SN2, ambas reações ocorrem simultaneamente. As condições de reação determinarão o mecanismo predominante.
  • 29.
  • 32. Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2 As reações de eliminação pode ocorrer por dois mecanismos diferentes: Eliminação E1 (Unimolecular) Eliminação E2 (Bimolecular)
  • 33. Eliminação E1 A etapa determinante da velocidade no processo E1 é a mesma que nas reações tipo SN1: dissociação de um haleto de alquila levando a um carbocátion. O carbocátion intermediário pode perder um próton de um carbono adjacente àquele que possui carga positiva. Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2 2-bromo- 2metil- propane 2-metilpropene 2-metoxi-2metilpropane
  • 34. Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2
  • 35. Eliminação E2 Eliminação E2 é um método eficiente para a preparação de alcenos. Principais Características da Eliminação E2: i) Cinética: Segunda ordem ii) Estereoquímica: Anti. iii) Regiosseletividade: Alceno mais estável. Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2
  • 36. Mecanismos de reações de eliminação E1 e E2 Mecanismo de reação E2 Também é uma reação sincronizada, sem intermediários OBS: As reações de eliminação necessitam de prótons no carbono β i) Desprotonação por uma base. ii) Saída do grupo de partida. iii) Re-hibridização dos carbonos de sp3 para sp2 , fornecendo dois orbitais p que formam a ligação dupla.
  • 38. Comparação entre SN1 e E1 Características das Reações E1 e SN1: i) Ocorre com haletos secundários e terciários ii) Etapa determinante da velocidade: formação do carbocátion iii) Cinética: primeira ordem iv) Rearranjos podem ocorrer Reatividade das Reações SN1 e E1: i) Haleto de Alquila: Terciário > Secundário > Primário ii) Grupo de Partida: Fluoretos << Cloretos < Brometos < Iodetos iii) Favorecida em Solventes polares próticos iv) Mais substituintes no alceno, favorece E1 com relação a SN1.
  • 39. Comparação entre SN2 e E2 Analisando a estrutura do haleto de alquila e as condições de reação é possível prever o produto da reação e o mecanismo pelo qual o produto é originado. Não ocorre a reação de haletos primários não impedidos com nucleófilos fracos (exemplo MeOH).
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. CH3X RCH2X R2CHX R3CX Apenas reações bimoleculares (SN2/E2) Fornece Reações SN2 Fornece principalmente SN2 exceto com uma base forte impedida (Ex: (CH3)3CO- ) que então fornece principalmente E2 Fornece principalmente SN2 exceto com base fracas ( Ex: (I- , CN- , RCO2 - ) e principalmente E2 com bases fortes Nenhuma reação SN2 Na solvólise fornece SN1/E1, e a temperatura mais baixas a Sn1 é favorecida. Quando uma base forte é utilizada predomina E1. Resumindo
  • 44. DMSO Exercícios Forneça o mecanismo e o produto da seguinte reação de substituição : A- (CH3)2CHI + Na+ - CN B- CH3CH2CH2CH2CH2Br + (CH3)3CO- C- + 50o C (CH3)2COH