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•Normal •Inadequação
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Inadequação ventilação/perfusão
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Hipoventilação alveolar
Altitude elevada
•Hipoventilação
alveolar
•O2
•CO2
•Difusão alterada
•Altitude
elevada
CAUSAS DE HIPOXEMIA
ESTUDO DE CASO
Gasometria arterial: em ar ambiente
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PAO2 =[FIO2 x (Pb – 47)] – [1,25 x PaCO2]
PAO2 =[0,21 x (760 – 47)] – [1,25 x 58] = 78
Gradiente = 78 - 50 = 28 mmHg
A hipoxemia é devida a
hipoventilação e ↑PaCO2?
HIPERCAPNIA
•Ventilação alveolar-minuto
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Baixo débito cardíaco
Embolia pulmonar
Pressões das vias aéreas elevadas
•Embolia pulmonar
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espaço morto? (VD)?
DISPOSITIVOS PARA
OXIGÊNIO SUPLEMENTAR
• Concentração de O2
Alta
Controlada
Baixa
• Fluxo
Alto
Moderado
Baixo
FÁRMACOS AUXILIARES
2-agonistas inalatórios
• Inalador dosimetrado
• Nebulização
Ipratrópio inalatório
• Inalador dosimetrado
• Nebulização
Corticosteróides
Antibióticos
MANEJO DE VIAS AÉREAS
William Morton
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MANEJO DE VIAS AÉREAS
ANATOMIA
A. Via aérea superior
 As vias nasais incluem o septo, os cornetos e as
adenóides.
 A cavidade oral compreende os dentes e a língua.
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 Glote
MANEJO DE VIAS AÉREAS
ANATOMIA
MANEJO DE VIAS AÉREAS
ANATOMIA
MANEJO DE VIAS AÉREAS
ANATOMIA
B. Via aérea inferior
1. As cordas vocais : a parte mais estreita da via
área, sendo um fator limitante do diâmetro do tubo
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MANEJO DE VIAS AÉREAS
ANATOMIA
MANEJO DE VIAS AÉREAS
ANATOMIA
MANEJO DE VIAS AÉREAS
EXAME FÍSICO
a. Incapacidade de abrir a boca.
b. Movimentos da coluna cervical limitados.
c. Micrognatia.
d. Dentes incisivos proeminentes.
e. Pescoço curto e musculoso.
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MANEJO DE VIAS AÉREAS
EXAME FÍSICO
Normal
Micrognata
Macrognata
Configuração
Mandibular
MANEJO DE VIAS AÉREAS
EXAME FÍSICO
• Exame da cabeça e do pescoço
a. Nariz
b. Boca
1) Abertura da boca
2) Dentes
3) Língua. síndromes congênitas: macroglossia.
c. Pescoço
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MANEJO DE VIAS AÉREAS
EXAME FÍSICO
MANEJO DE VIAS AÉREAS
EXAME FÍSICO
MANEJO DE VIAS AÉREAS
EXAME FÍSICO
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Elective Intubation in Finucane BT, Santora.
Principles of Airway Management. 3rd Ed.
New York: Springer Verlag; 2003.
MANEJO DE VIAS AÉREAS
EXAME FÍSICO - ATM
MANEJO DE VIAS AÉREAS
EXAME FÍSICO
MANEJO DE VIAS AÉREAS
CLASSIFICAÇÃO DE MALLAMPATI
a. Classe I.: palato mole, amígdala, úvula e
pilares estão visíveis.
b. Classe II.: palato mole, amígdala e úvula
estão visíveis
c. Classe III.:palato mole e base da úvula estão
visíveis.
d. Classe IV. : palato mole, visível parcialmente.
MANEJO DE VIAS AÉREAS
CLASSIFICAÇÃO DE MALLAMPATI
MANEJO DE VIAS AÉREAS
EXAMES COMPLEMENTARES
1. Laringoscopia (direta, indireta e com fibra óptica)
2. Radiografia do tórax
3. Tomografia da traquéia
4. Radiografias da coluna cervical
5. Tomografia computadorizada
6. Gasometria arterial basal pode indicar os
pacientes que são hipoxêmicos crônicos.
MANEJO DE VIAS AÉREAS
AVALIAÇÃO OBJETIVA
DA VIAAÉREA
• Via aérea difícil
• Ventilação sob máscara difícil
• Laringoscopia difícil
• Intubação endotraqueal difícil
MANEJO DE VIAS AÉREAS
MATERIAL PARA CONTROLE
DE VIAS AÉREAS
• Lâminas de desenhos e tamanhos diferentes
• Tubos endotraqueais, cânulas de Guedel
• Guias para TET, pinças
• Máscaras laríngeas, Combitube, dispositivos para
ventilação a jato transtraqueal, kit cricotireostomia
percutânea e intubaçao retrógrada.
• Seringas, anestésicos locais, lidocaína gel/spray,
agulhas variáveis
• Aspirador à vácuo acessório
MANOBRA TRIPLA DAS
VIAS AÉREAS
– Estender ligeiramente o pescoço
(quando não houver suspeita de lesão)
– Elevar a mandíbula
– Abrir a boca
– Considerar dispositivos acessórios
MANEJO DE VIAS AÉREAS
MÁSCARA FACIAL
1. Indicações
A. Para pré-oxigenar o paciente antes da
intubação.
B. Para assistir ou controlar a ventilação, como
parte inicial da ressuscitação.
MANEJO DE VIAS AÉREAS
MÁSCARA FACIAL
. . . .CONSCIENTE INCONSCIENTE
POSIÇÃO DA LINGUA NO ADULTO DEITADO
VENTILAÇÃO MANUAL
COM MÁSCARA
• Abrir as vias aéreas
• Aplicar a máscara facial,
verificando o correto acoplamento
• Fornecer uma adequada
ventilação-minuto
• Monitorar a função cardíaca e a
oximetria do pulso
• Avaliar o paciente continuadamente
APLICAÇÃO DA MÁSCARA COM
O MÉTODO DE UMA MÃO SÓ
– Colocar a base da máscara
sobre o queixo e abrir a boca
– Posicionar o ápice da máscara
sobre o nariz
– Elevar a mandíbula e estender
o pescoço (se não houver
suspeita de lesão à coluna)
– Pressionar para baixo sobre a
máscara
APLICAÇÃO DA MÁSCARA COM
O MÉTODO DE DUAS MÃOS
– Os dedos colocam-se ao
longo da mandíbula em
ambos os lados
– Extensão leve do pescoço (se
não houver lesão cervical)
– Pressão sobre a máscara
– Ventilação fornecida
pelo assistente
VENTILAÇÃO MANUAL
COM MÁSCARA
– Compressão da bolsa
– Taxa de compressão
– Volume corrente
– Oxigênio
ACOPLAMENTO INADEQUADO
DA MÁSCARA
– Detectar o vazamento
– Reposicionar a máscara ou as mãos
– Mudar a insuflação ou o tamanho da
máscara
– Aumentar a pressão para baixo da
máscara sobre a face
– Usar a técnica das duas mãos
– Reposicionar o tubo orogástrico ou
nasogástrico
4
REAVALIAÇÃO
– Respiração espontânea adequada
• Forneça suplementação de oxigênio
– Ventilação manual assistida
• Apnéia
• Volumes correntes espontâneos inadequados
• Excessivo trabalho respiratório
• Hipoxemia com ventilação ruim
INDICAÇÕES PARA INTUBAÇÃO
ENDOTRAQUEAL
– Proteção das vias aéreas
– Alívio da obstrução
– Necessidade de ventilação mecânica e oxigênio
– Insuficiência respiratória
– Choque
– Necessidade de hiperventilação
– Necessidade de reduzir o trabalho respiratório
– Necessidade de facilitar a aspiração/toalete
pulmonar
PREPARAÇÃO PARA INTUBAÇÃO
– Ventilação e oxigenação ótimas
– Descompressão gástrica, se o tubo estiver
colocado
– Analgesia, sedação, amnésia, bloqueio, conforme
requerido
– Pressão cricóide
– Preparação do equipamento
DROGAS PARA FACILITAR A
INTUBAÇÃO
Droga Dosagem Benefícios Precauções
Fentanil 0.5-2 µg/kg IV bolus a
cada vários minutos
titulado pelo efeito
sedativo.
Início rápido de ação
Menor duração
Reversível com naloxona.
Rigidez torácica quando administrado
rapidamente
Depressão respiratória
Não inibe a consciência do paciente durante o
procedimento
Midazolam 0.1-0.3 mg/kg bolus a
cada vários minutos
titulado pelo efeito
sedativo.
Desencadeia amnésia
Início rápido de ação
Curta duração
Reversível com
Flumazenil
Causa depressão respiratória aditiva quando
combinado com narcóticos
Não proporciona analgesia
Etomidato 0.1-0.3 mg/kg em único
bolus IV
Proporciona hipnose
Deve ser preferido em
lesões encefálicas
Não há efeitos adversos
cardiovasculares
Pode induzir mioclonia incluindo trismo leve
(considerar pré-medicação com 50 µg de
fentanil)
Não há agente de reversão
Supressão adrenal transitória
Lidocaína 1-1,5mg/kg IV bólus 2-3
minutos após
laringoscopia
Atenua a resposta
hemodinâmica e traqueal à
intubação
Pode reduzir as elevações
da pressão intracraniana
durante a laringoscopia
Não deve exceder a dose total de 4mg/kg devido
à neurotoxicidade (convulsões)
Cetamina 1-4 mg/kg IV bolus Início rápido de ação
Não há efeitos adversos
cardiovasculares (exceto
em casos de
insuficiência cardíaca
congestiva severa)
Curta duração
Pode aumentar a pressão intracraniana
Pode gerar alucinações sobre emergência
Considere o uso de baixas doses de
benzodiazepínicos (midazolam 0,5-1 mg IV)
como complemento
Propofol 1-2 mg/kg IV bolus Início rápido de ação
Curta duração
Gera amnésia
Hipotensão severa em pacientes com
depleção de volume
Não promove analgesia
Depressão respiratória
DROGAS PARA FACILITAR A
INTUBAÇÃO
MANEJO DE VIAS AÉREAS
MANTER AS VIAS AÉREAS
DESOBSTRUÍDAS
(1) Extensão do pescoço.
(2) Projeção da mandíbula, colocando-se os
dedos sob os ângulos da mandíbula e
forçando-a para a frente.
(3) Cânula orofaríngea
(4) Cânula nasofaríngea
MANEJO DE VIAS AÉREAS
MATERIAL
1. Cabo do laringoscópio com baterias.
2. Lâminas do laringoscópio com luzes
funcionais, tanto lâmina MacIntosh (curva)
quanto lâmina Miller (reta)
3. Tubos endotraqueais de tamanho apropriado.
4. Aspirador e cateteres flexíveis.
5. Seringa para inflar o balonete do tubo
endotraqueal.
MANEJO DE VIAS AÉREAS
MATERIAL
6. Máscara e fole ressuscitador manual.
7. Abaixador de língua.
8. Cânulas de "Guedel".
9. Suprimento de oxigênio.
10. Fórceps Magill.
11. Fita adesiva ou outro meio para fixar o tubo.
12. Estetoscópio para verificar posicionamento.
13. Toalhas para posicionar a cabeça do paciente.
MANEJO DE VIAS AÉREAS
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
• Um assistente deve estar monitorizando e
informando dados sobre satO2, PA e sobre as
condições gerais do paciente.
• Acesso venoso e O2 devem ser disponíveis.
• Aplique as drogas necessárias (indutores
anestésicos, bloqueador muscular)
• Use bolsa-válvula-máscara a 15 litros/min.
• Quando indicado, inserir guia dentro do tubo.
• Cheque a integridade do balonete.
MANEJO DE VIAS AÉREAS
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
• Tenha material para fixação do tubo
disponível.
• Cheque a luz do laringoscópio. Tenha outros
dispositivos de luz, lâminas e tubos
disponíveis.
• Coloque o aspirador a esquerda do paciente e
prepare o cateter de sucção para o uso após
intubação.
• Coloque a seringa para inflar o balonete a
esquerda da cabeça do paciente.
MANEJO DE VIAS AÉREAS
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
• Se o paciente está acordado, contenha as mãos.
• Cheque o rítmo cardíaco imediatamente antes
da intubação.
• Consiga um ótimo posicionamento da cabeça.
Use um dispositivo para mantê-la elevada em
torno de 10 cm.
• Avalie a posicionamento do tubo através do
exame físico e capnógrafo
• Obtenha radiografia imediatamente.
MANEJO DE VIAS AÉREAS
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
MANEJO DE VIAS AÉREAS
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
Assistente para vigiar o monitor,
Marcar o tempo gasto, e
Monitorar os sinais vitais
Medicamentos
pronto para
uso
Ambu ligado a O2 a
15 L/min
Costas
eretas
Braço esquerdo
estendido,
não fletido
Cabeça do paciente elevada ao
nível inferior do esterno de
quem vai intubar
Cabeça elevada 10 cm
para fletir o pescoço
Contenção das
mãos do
paciente
Levante neste sentido
Vise a junção do teto com a
parede em frente
Ponta do aspirador sob
o travesseiro - do
lado Esquerdo do
paciente
Derivações do
monitor
cardíaco
Seringa para o cuff do tubo
Na cama, ao lado Direito da
cabeça do paciente
atenção
MANEJO DE VIAS AÉREAS
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
Laringoscopia direta
Graus de dificuldade
Classificação
de Cormack
LÂMINA CURVA
Inserção na valécula
LÂMINA RETA
Levanta a
Epiglote
diretamente
. . . .
. .
.
MANEJO DE VIAS AÉREAS
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
MANEJO DE VIAS AÉREAS
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
CONFIRMAÇÃO DA POSIÇÃO
DO TUBO ENDOTRAQUEAL
– Observar tubo entre pregas vocais
– Monitorização do ETCO2
– Sons respiratórios iguais bilateralmente
– Volume corrente e pressão de pico normais
– Radiografia de tórax após o procedimento
COMPLICAÇÕES PRECOCES DA
INTUBAÇÃO
– Alterações hemodinâmicas
• Hipertensão
• Taquicardia
• Hipotensão
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MANEJO DE VIAS AÉREAS
MÁSCARA LARÍNGEA
• Mais segura e confiável que a máscara facial
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orotraqueal
• Colocação mais simples
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MANEJO DE VIAS AÉREAS
MÁSCARA LARÍNGEA
MANEJO DE VIAS AÉREAS
MÁSCARA LARÍNGEA
MANEJO DE VIAS AÉREAS
MÁSCARA LARÍNGEA
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• Permite intubação
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Finucane BT, Santora. Principles of
Airway Management. 3rd Ed. New York:
Springer Verlag; 2003.
MANEJO DE VIAS AÉREAS
MÁSCARA LARÍNGEA
MANEJO DE VIAS AÉREAS
VIAAÉREA DIFÍCIL
• Impossível intubar, impossível ventilar
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MANEJO DE VIAS AÉREAS
VIAAÉREA DIFÍCIL
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MANEJO DE VIAS AÉREAS
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MANEJO DE VIAS AÉREAS
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MANEJO DE VIAS AÉREAS
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MANEJO DE VIAS AÉREAS
VIAAÉREA DIFÍCIL
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INTUBAÇÃO RETRÓGRADA
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Santora. Principles of Airway Management. 3rd Ed. New
York: Springer Verlag; 2003.
guia tubo
Intubação retrógrada
MANEJO DE VIAS AÉREAS
CRICOTIREOSTOMIA
Chan et al. Ann Thorac
Surg. 1995; 59:707.
Protocolo de Via Aérea Difícil – HUBH
Urgência:
• Falência de acesso à via aérea:
Falência de manutenção de oxigenação
(Ventilação sob Máscara)
>> SIM >> Cricotireoidostomia
>> NÃO>>
1. Videolaringoscopia (True View)
2. Máscara laríngea
3. Fibrobroncoscopia
4. Cricotireoidostomia
Eletiva:
• Patologias congênitas ou adquiridas: Pierre Robin,
micrognatia, síndrome de Down, Artrite reumatóide, espondilite
anquilosante, obesidade mórbida, trauma de face, queimadura.
• Abertura de boca menor que 5 cm.
• Mallampati classe 3 ou 4.
• Distância mento tireoideana menor que 6 cm.
• Distância mento esternal menor que 12 cm.
• Circunferência cervical maior que 50 cm.
• Protusão mandibular.
Protocolo de Via Aérea Difícil – HUBH
>>SIM>>
1. Videolaringoscopia (True View)
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4. Cricotireoidostomia
Protocolo de Via Aérea Difícil – HUBH
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Insuficiência Respiratória: Causas, Avaliação e Manejo das Vias Aéreas

  • 1. Insuficiência Respiratória e Manejo das Vias Aéreas Dr. Leandro Braz de Carvalho Anestesiologia e Terapia Intensiva Setembro de 2015 Atualização em Terapia Intensiva
  • 2. TIPOS DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA •Hipoxêmica PaO2  50–60 mm Hg em ar ambiente Índice PaO2:FiO2 anormal •Hipercápnica Índice PaO2:FiO2 anormal PaCO2  50 mm Hg com pH < 7,36 Mista
  • 4. Difusão de gases alterada Hipoventilação alveolar Altitude elevada •Hipoventilação alveolar •O2 •CO2 •Difusão alterada •Altitude elevada CAUSAS DE HIPOXEMIA
  • 5. ESTUDO DE CASO Gasometria arterial: em ar ambiente pH 7,32, PaCO2 58 mmHg, PaO2 50 mmHg Gradiente alveolar-arterial de O2 PAO2 =[FIO2 x (Pb – 47)] – [1,25 x PaCO2] PAO2 =[0,21 x (760 – 47)] – [1,25 x 58] = 78 Gradiente = 78 - 50 = 28 mmHg A hipoxemia é devida a hipoventilação e ↑PaCO2?
  • 6. HIPERCAPNIA •Ventilação alveolar-minuto VA= (VT - VD) f Hipovolemia Baixo débito cardíaco Embolia pulmonar Pressões das vias aéreas elevadas •Embolia pulmonar O que causa o aumento do espaço morto? (VD)?
  • 7. DISPOSITIVOS PARA OXIGÊNIO SUPLEMENTAR • Concentração de O2 Alta Controlada Baixa • Fluxo Alto Moderado Baixo
  • 8. FÁRMACOS AUXILIARES 2-agonistas inalatórios • Inalador dosimetrado • Nebulização Ipratrópio inalatório • Inalador dosimetrado • Nebulização Corticosteróides Antibióticos
  • 9. MANEJO DE VIAS AÉREAS William Morton John Snow
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. MANEJO DE VIAS AÉREAS ANATOMIA A. Via aérea superior  As vias nasais incluem o septo, os cornetos e as adenóides.  A cavidade oral compreende os dentes e a língua.  A faringe engloba as amígdalas, a úvula e a epiglote.  Glote
  • 17. MANEJO DE VIAS AÉREAS ANATOMIA
  • 18. MANEJO DE VIAS AÉREAS ANATOMIA
  • 19. MANEJO DE VIAS AÉREAS ANATOMIA
  • 20. B. Via aérea inferior 1. As cordas vocais : a parte mais estreita da via área, sendo um fator limitante do diâmetro do tubo endotraqueal (TET). 2. A laringe : estrutura complexa composta de cartilagens, ligamentos e músculos. MANEJO DE VIAS AÉREAS ANATOMIA
  • 21. MANEJO DE VIAS AÉREAS ANATOMIA
  • 22. MANEJO DE VIAS AÉREAS EXAME FÍSICO a. Incapacidade de abrir a boca. b. Movimentos da coluna cervical limitados. c. Micrognatia. d. Dentes incisivos proeminentes. e. Pescoço curto e musculoso. f. Obesidade mórbida
  • 23. MANEJO DE VIAS AÉREAS EXAME FÍSICO Normal Micrognata Macrognata Configuração Mandibular
  • 24. MANEJO DE VIAS AÉREAS EXAME FÍSICO • Exame da cabeça e do pescoço a. Nariz b. Boca 1) Abertura da boca 2) Dentes 3) Língua. síndromes congênitas: macroglossia. c. Pescoço 1) Distância tireomentoniana < 3-4 dedos. 2) Mobilidade da coluna cervical.
  • 25. MANEJO DE VIAS AÉREAS EXAME FÍSICO
  • 26. MANEJO DE VIAS AÉREAS EXAME FÍSICO
  • 27. MANEJO DE VIAS AÉREAS EXAME FÍSICO Duplo movimento ATM: • rotação • translação Elective Intubation in Finucane BT, Santora. Principles of Airway Management. 3rd Ed. New York: Springer Verlag; 2003.
  • 28. MANEJO DE VIAS AÉREAS EXAME FÍSICO - ATM
  • 29. MANEJO DE VIAS AÉREAS EXAME FÍSICO
  • 30. MANEJO DE VIAS AÉREAS CLASSIFICAÇÃO DE MALLAMPATI a. Classe I.: palato mole, amígdala, úvula e pilares estão visíveis. b. Classe II.: palato mole, amígdala e úvula estão visíveis c. Classe III.:palato mole e base da úvula estão visíveis. d. Classe IV. : palato mole, visível parcialmente.
  • 31. MANEJO DE VIAS AÉREAS CLASSIFICAÇÃO DE MALLAMPATI
  • 32. MANEJO DE VIAS AÉREAS EXAMES COMPLEMENTARES 1. Laringoscopia (direta, indireta e com fibra óptica) 2. Radiografia do tórax 3. Tomografia da traquéia 4. Radiografias da coluna cervical 5. Tomografia computadorizada 6. Gasometria arterial basal pode indicar os pacientes que são hipoxêmicos crônicos.
  • 33. MANEJO DE VIAS AÉREAS AVALIAÇÃO OBJETIVA DA VIAAÉREA • Via aérea difícil • Ventilação sob máscara difícil • Laringoscopia difícil • Intubação endotraqueal difícil
  • 34. MANEJO DE VIAS AÉREAS MATERIAL PARA CONTROLE DE VIAS AÉREAS • Lâminas de desenhos e tamanhos diferentes • Tubos endotraqueais, cânulas de Guedel • Guias para TET, pinças • Máscaras laríngeas, Combitube, dispositivos para ventilação a jato transtraqueal, kit cricotireostomia percutânea e intubaçao retrógrada. • Seringas, anestésicos locais, lidocaína gel/spray, agulhas variáveis • Aspirador à vácuo acessório
  • 35. MANOBRA TRIPLA DAS VIAS AÉREAS – Estender ligeiramente o pescoço (quando não houver suspeita de lesão) – Elevar a mandíbula – Abrir a boca – Considerar dispositivos acessórios
  • 36. MANEJO DE VIAS AÉREAS MÁSCARA FACIAL 1. Indicações A. Para pré-oxigenar o paciente antes da intubação. B. Para assistir ou controlar a ventilação, como parte inicial da ressuscitação.
  • 37. MANEJO DE VIAS AÉREAS MÁSCARA FACIAL . . . .CONSCIENTE INCONSCIENTE POSIÇÃO DA LINGUA NO ADULTO DEITADO
  • 38. VENTILAÇÃO MANUAL COM MÁSCARA • Abrir as vias aéreas • Aplicar a máscara facial, verificando o correto acoplamento • Fornecer uma adequada ventilação-minuto • Monitorar a função cardíaca e a oximetria do pulso • Avaliar o paciente continuadamente
  • 39. APLICAÇÃO DA MÁSCARA COM O MÉTODO DE UMA MÃO SÓ – Colocar a base da máscara sobre o queixo e abrir a boca – Posicionar o ápice da máscara sobre o nariz – Elevar a mandíbula e estender o pescoço (se não houver suspeita de lesão à coluna) – Pressionar para baixo sobre a máscara
  • 40. APLICAÇÃO DA MÁSCARA COM O MÉTODO DE DUAS MÃOS – Os dedos colocam-se ao longo da mandíbula em ambos os lados – Extensão leve do pescoço (se não houver lesão cervical) – Pressão sobre a máscara – Ventilação fornecida pelo assistente
  • 41. VENTILAÇÃO MANUAL COM MÁSCARA – Compressão da bolsa – Taxa de compressão – Volume corrente – Oxigênio
  • 42. ACOPLAMENTO INADEQUADO DA MÁSCARA – Detectar o vazamento – Reposicionar a máscara ou as mãos – Mudar a insuflação ou o tamanho da máscara – Aumentar a pressão para baixo da máscara sobre a face – Usar a técnica das duas mãos – Reposicionar o tubo orogástrico ou nasogástrico
  • 43. 4 REAVALIAÇÃO – Respiração espontânea adequada • Forneça suplementação de oxigênio – Ventilação manual assistida • Apnéia • Volumes correntes espontâneos inadequados • Excessivo trabalho respiratório • Hipoxemia com ventilação ruim
  • 44. INDICAÇÕES PARA INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL – Proteção das vias aéreas – Alívio da obstrução – Necessidade de ventilação mecânica e oxigênio – Insuficiência respiratória – Choque – Necessidade de hiperventilação – Necessidade de reduzir o trabalho respiratório – Necessidade de facilitar a aspiração/toalete pulmonar
  • 45. PREPARAÇÃO PARA INTUBAÇÃO – Ventilação e oxigenação ótimas – Descompressão gástrica, se o tubo estiver colocado – Analgesia, sedação, amnésia, bloqueio, conforme requerido – Pressão cricóide – Preparação do equipamento
  • 46. DROGAS PARA FACILITAR A INTUBAÇÃO Droga Dosagem Benefícios Precauções Fentanil 0.5-2 µg/kg IV bolus a cada vários minutos titulado pelo efeito sedativo. Início rápido de ação Menor duração Reversível com naloxona. Rigidez torácica quando administrado rapidamente Depressão respiratória Não inibe a consciência do paciente durante o procedimento Midazolam 0.1-0.3 mg/kg bolus a cada vários minutos titulado pelo efeito sedativo. Desencadeia amnésia Início rápido de ação Curta duração Reversível com Flumazenil Causa depressão respiratória aditiva quando combinado com narcóticos Não proporciona analgesia Etomidato 0.1-0.3 mg/kg em único bolus IV Proporciona hipnose Deve ser preferido em lesões encefálicas Não há efeitos adversos cardiovasculares Pode induzir mioclonia incluindo trismo leve (considerar pré-medicação com 50 µg de fentanil) Não há agente de reversão Supressão adrenal transitória Lidocaína 1-1,5mg/kg IV bólus 2-3 minutos após laringoscopia Atenua a resposta hemodinâmica e traqueal à intubação Pode reduzir as elevações da pressão intracraniana durante a laringoscopia Não deve exceder a dose total de 4mg/kg devido à neurotoxicidade (convulsões)
  • 47. Cetamina 1-4 mg/kg IV bolus Início rápido de ação Não há efeitos adversos cardiovasculares (exceto em casos de insuficiência cardíaca congestiva severa) Curta duração Pode aumentar a pressão intracraniana Pode gerar alucinações sobre emergência Considere o uso de baixas doses de benzodiazepínicos (midazolam 0,5-1 mg IV) como complemento Propofol 1-2 mg/kg IV bolus Início rápido de ação Curta duração Gera amnésia Hipotensão severa em pacientes com depleção de volume Não promove analgesia Depressão respiratória DROGAS PARA FACILITAR A INTUBAÇÃO
  • 48. MANEJO DE VIAS AÉREAS MANTER AS VIAS AÉREAS DESOBSTRUÍDAS (1) Extensão do pescoço. (2) Projeção da mandíbula, colocando-se os dedos sob os ângulos da mandíbula e forçando-a para a frente. (3) Cânula orofaríngea (4) Cânula nasofaríngea
  • 49.
  • 50.
  • 51. MANEJO DE VIAS AÉREAS MATERIAL 1. Cabo do laringoscópio com baterias. 2. Lâminas do laringoscópio com luzes funcionais, tanto lâmina MacIntosh (curva) quanto lâmina Miller (reta) 3. Tubos endotraqueais de tamanho apropriado. 4. Aspirador e cateteres flexíveis. 5. Seringa para inflar o balonete do tubo endotraqueal.
  • 52.
  • 53. MANEJO DE VIAS AÉREAS MATERIAL 6. Máscara e fole ressuscitador manual. 7. Abaixador de língua. 8. Cânulas de "Guedel". 9. Suprimento de oxigênio. 10. Fórceps Magill. 11. Fita adesiva ou outro meio para fixar o tubo. 12. Estetoscópio para verificar posicionamento. 13. Toalhas para posicionar a cabeça do paciente.
  • 54. MANEJO DE VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL • Um assistente deve estar monitorizando e informando dados sobre satO2, PA e sobre as condições gerais do paciente. • Acesso venoso e O2 devem ser disponíveis. • Aplique as drogas necessárias (indutores anestésicos, bloqueador muscular) • Use bolsa-válvula-máscara a 15 litros/min. • Quando indicado, inserir guia dentro do tubo. • Cheque a integridade do balonete.
  • 55. MANEJO DE VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL • Tenha material para fixação do tubo disponível. • Cheque a luz do laringoscópio. Tenha outros dispositivos de luz, lâminas e tubos disponíveis. • Coloque o aspirador a esquerda do paciente e prepare o cateter de sucção para o uso após intubação. • Coloque a seringa para inflar o balonete a esquerda da cabeça do paciente.
  • 56. MANEJO DE VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL • Se o paciente está acordado, contenha as mãos. • Cheque o rítmo cardíaco imediatamente antes da intubação. • Consiga um ótimo posicionamento da cabeça. Use um dispositivo para mantê-la elevada em torno de 10 cm. • Avalie a posicionamento do tubo através do exame físico e capnógrafo • Obtenha radiografia imediatamente.
  • 57. MANEJO DE VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
  • 58. MANEJO DE VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL Assistente para vigiar o monitor, Marcar o tempo gasto, e Monitorar os sinais vitais Medicamentos pronto para uso Ambu ligado a O2 a 15 L/min Costas eretas Braço esquerdo estendido, não fletido Cabeça do paciente elevada ao nível inferior do esterno de quem vai intubar Cabeça elevada 10 cm para fletir o pescoço Contenção das mãos do paciente Levante neste sentido Vise a junção do teto com a parede em frente Ponta do aspirador sob o travesseiro - do lado Esquerdo do paciente Derivações do monitor cardíaco Seringa para o cuff do tubo Na cama, ao lado Direito da cabeça do paciente
  • 60. MANEJO DE VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL Laringoscopia direta Graus de dificuldade Classificação de Cormack
  • 61. LÂMINA CURVA Inserção na valécula LÂMINA RETA Levanta a Epiglote diretamente . . . . . . . MANEJO DE VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
  • 62. MANEJO DE VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
  • 63. CONFIRMAÇÃO DA POSIÇÃO DO TUBO ENDOTRAQUEAL – Observar tubo entre pregas vocais – Monitorização do ETCO2 – Sons respiratórios iguais bilateralmente – Volume corrente e pressão de pico normais – Radiografia de tórax após o procedimento
  • 64. COMPLICAÇÕES PRECOCES DA INTUBAÇÃO – Alterações hemodinâmicas • Hipertensão • Taquicardia • Hipotensão • Arritmias – Considerar os efeitos dos agentes sedativos
  • 65. MANEJO DE VIAS AÉREAS MÁSCARA LARÍNGEA • Mais segura e confiável que a máscara facial • Não oferece proteção absoluta contra aspiração • Oferece ventilação equivalente ao tubo orotraqueal • Colocação mais simples • Vantagens quando intubação difícil • Sucesso de inserção 64-100%.
  • 66. MANEJO DE VIAS AÉREAS MÁSCARA LARÍNGEA
  • 67. MANEJO DE VIAS AÉREAS MÁSCARA LARÍNGEA
  • 68. MANEJO DE VIAS AÉREAS MÁSCARA LARÍNGEA
  • 69.
  • 70. Fastrach™ • Permite intubação traqueal às cegas. The Laryngeal Mask Airway (LMA) in Finucane BT, Santora. Principles of Airway Management. 3rd Ed. New York: Springer Verlag; 2003. MANEJO DE VIAS AÉREAS MÁSCARA LARÍNGEA
  • 71. MANEJO DE VIAS AÉREAS VIAAÉREA DIFÍCIL • Impossível intubar, impossível ventilar -O2 a 100% oximetria e capnografia -Pedir ajuda -Reavaliar escolha do TT -Introduzir TT oral ou nasal
  • 72. • Fracasso, considerar - Ventilação com máscara feita por 2 pessoas - Introduzir ML - Combitube/outro dispositivo - Intubação nasal as cegas MANEJO DE VIAS AÉREAS VIAAÉREA DIFÍCIL
  • 73. • Fracasso, considerar: - Broncofibroscopia - Cricotireostomia percutânea - Ventilação a Jato Transtraqueal MANEJO DE VIAS AÉREAS VIAAÉREA DIFÍCIL
  • 74. • Laringoscopia direta - rígida MANEJO DE VIAS AÉREAS VIAAÉREA DIFÍCIL
  • 75. • Combitube MANEJO DE VIAS AÉREAS VIAAÉREA DIFÍCIL
  • 76. • Fibrobroncoscopia MANEJO DE VIAS AÉREAS VIAAÉREA DIFÍCIL
  • 77. • Fibrobroncoscopia MANEJO DE VIAS AÉREAS VIAAÉREA DIFÍCIL
  • 78. • Ventilação transtraqueal a jato MANEJO DE VIAS AÉREAS VIAAÉREA DIFÍCIL
  • 79. • Intubação retrógrada MANEJO DE VIAS AÉREAS VIAAÉREA DIFÍCIL
  • 80. MANEJO DE VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO RETRÓGRADA Surgical Approches to Airway Management in Finucane BT, Santora. Principles of Airway Management. 3rd Ed. New York: Springer Verlag; 2003.
  • 81.
  • 83. MANEJO DE VIAS AÉREAS CRICOTIREOSTOMIA Chan et al. Ann Thorac Surg. 1995; 59:707.
  • 84. Protocolo de Via Aérea Difícil – HUBH Urgência: • Falência de acesso à via aérea: Falência de manutenção de oxigenação (Ventilação sob Máscara) >> SIM >> Cricotireoidostomia >> NÃO>> 1. Videolaringoscopia (True View) 2. Máscara laríngea 3. Fibrobroncoscopia 4. Cricotireoidostomia
  • 85. Eletiva: • Patologias congênitas ou adquiridas: Pierre Robin, micrognatia, síndrome de Down, Artrite reumatóide, espondilite anquilosante, obesidade mórbida, trauma de face, queimadura. • Abertura de boca menor que 5 cm. • Mallampati classe 3 ou 4. • Distância mento tireoideana menor que 6 cm. • Distância mento esternal menor que 12 cm. • Circunferência cervical maior que 50 cm. • Protusão mandibular. Protocolo de Via Aérea Difícil – HUBH
  • 86. >>SIM>> 1. Videolaringoscopia (True View) 2. Máscara laríngea 3. Fibrobroncoscopia 4. Cricotireoidostomia Protocolo de Via Aérea Difícil – HUBH
  • 87.
  • 88.