Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
1. CUIDADOS DE
ENFERMAGEM EM VIAS
AÉREAS ARTIFICIAIS
Enfermeira Professora: Adriana Rodrigues do Carmo
Insuficiência Respiratória
Assistência Ventilatória
Vias aéreas artificiais
Acidose e Alcalose respiratória
Finalidades das vias aéreas artificiais
Métodos disponíveis (não invasivos e invasivos)
Cufometria
Fixação do TOT
Investigação, diagnóstico e Intervenção de
Enfermagem
2. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Incapacidade do aparelho
respiratório
Remover gás carbônico
(CO2
)
Fornecer oxigênio (O2
)
Para haver troca gasosa é necessário
que as vias aéreas estejam permeáveis.
4. VIAS AÉREAS ARTIFICIAIS
Equipamentos
Interior das vias aéreas
naturais
O2
e CO2
Entram em contato direto com a mucosa do aparelho
respiratório, portanto devem ser pouco irritantes.
ManterFacilitar
6. FINALIDADES
Manter as vias aéreas permeáveis.
Manter a separação entre a via aérea e a via digestiva.
Permitir a remoção das secreções.
Permitir a administração de aerossóis.
Permitir a utilização dos respiradores.
7. MÉTODOS DISPONÍVEIS
Cânula Orofaríngea (Guedel)
Cânula Nasofaríngea
Máscara Laríngea
Tubos traqueais ou endotraqueais
Tubos de traqueostomia
Métodos Não Invasivos
Métodos Invasivos
9. MÉTODOS INVASIVOS
Tubo endotraqueal com balão
Com cuff e reforçado com cuff
Tamanhos: 2.0, 2.5, 3.0, 3.5, 4.0, 4.5, 5.0,
5.5, 6.0, 6.5, 7.0, 7.5, 8.0, 8.5, 9.0, 9.5,
10.0, 10.5.
Tubo endotraqueal sem balão
Destina-se a introdução, via nasal ou oral
na traquéia, permitindo a anestesia e
simultaneamente a ventilação de pacientes
durante procedimentos cirúrgicos.
10. MÉTODOS INVASIVOS
Traqueostomia
completada:
1 - Cordas vocais
2 - Cartilagem tireóide
3 - Cartilagem cricóide
4 - Cartilagens traqueais
5 - Balão
Tubos de traqueostomia com
balão e sem balão
Tamanhos variam entre 2,5 e 9.
12. CUFOMETRIA
Em pacientes sob ventilação mecânica, o balonete do tubo
endotraqueal deve permanecer inflado a fim de evitar fuga aérea e
broncoaspiração.
A pressão intra-cuff tem faixa recomendada entre 18-22 mmHg e
deve permaneçer constante. Pressão mínima necessária para
oclusão da traquéia.
13. CUFOMETRIA
Pressões elevadas: podem lesar a parede traqueal.
Pressões baixas: podem promover microaspiração de secreções
da orofaringe, predispondo à ocorrência de pneumonia nosocomial,
deficiência de ventilação em virtude da fuga aérea e extubação
acidental.
17. INVESTIGAÇÃO
Anamnese coletando dados sociais, econômicos, fisiológicos e
psicológicos que possam influenciar no estado de saúde.
Exame físico, com ausculta pulmonar a procura de sons
adventícios (Roncos, Sibilos, Estertores, Crepitações e Estridor).
Sinais vitais, principalmente frequência respiratória.
Julgar as Necessidades básicas humanas (NBH) que estão sendo
afetadas.
18. Diagnósticos de Enfermagem
Risco de aspiração pela presença de traqueostomia ou tubo endotraqueal;
Comunicação verbal prejudicada;
Deglutição prejudicada;
Risco de síndrome de desuso, relacionando a imobilização mecânica e
nível de consciência alterado;
Fadiga;
Risco de infecção;
Risco de integridade da pele prejudicada;
Risco de desequilíbrio na temperatura corporal;
Perfusão tissular ineficaz cardiopulmonar
Padrão respiratório ineficaz;
Troca de gases prejudicada;
Ventilação espontânea prejudicada.
19. Intervenções de Enfermagem
Realizar aspiração conforme protocolo e sempre que necessário;
Manter procedimentos datados, identificados e fixados;
Proporcionar mecanismos de comunicação paciente-cuidador;
Observar sinais de dor (taquicardia, hipertensão, taquipneia);
Comunicar alterações em ventilação mecânica;
Observar em extremidades: cianose, perfusão, temperatura;
Realizar mudança de decúbito a cada 2 horas;
Manter cabeceira elevada;
Interromper fluxo de dietas durante procedimentos;
Trocar umidificador/filtro a cada 7 dias ou conforme protocolo;
Observar e anotar padrão ventilatório;
Comunicar se SpO2 < 92%;
Observar e anotar frequência de evacuações, náuseas e vômitos;
Observar e anotar comportamento neurológico;
Monitorar a pressão do Cuff, se não houver fisioterapeuta.
20. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, R.; ROCHA, R. Equipamentos de anestesia e reanimação. Universidade
de Aveiro. Escola Superior de Saúde – maio/2009.
ELIAS, D. O.; FAGUNDES, F.; SOUZA, M. H. Fundamentos do equilíbrio ácido-
base: Instrução programada interativa. Disponível em
http://perfline.com/cursos/cursos/acbas/acbas.htm com acesso em 20/05/2012 às 15:30h.
NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-
2011/NANDA International; tradução Regina Machado Garcez. Porto Alegre: Artmed,
2010.
TRUPPEL, T. C., et al. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de
Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília 2009 mar-abril; 62(2):
221-7.