O documento discute a fisiologia da respiração, incluindo as funções do sistema respiratório, os eventos funcionais da ventilação pulmonar, difusão de oxigênio e dióxido de carbono, transporte e regulação da respiração. Também aborda insuficiência respiratória aguda, suas causas, sinais, diagnóstico e cuidados necessários.
4. O estudo da Fisiologia da Respiração
pode ser dividido em quatro grandes
eventos funcionais:
1- a ventilação pulmonar, que é a renovação
cíclica do gás alveolar pelo ar atmosférico;
2- a difusão do oxigênio (O2) e do dióxido de
carbono (CO2) entre os alvéolos e o sangue;
3- o transporte, no sangue e nos líquidos
corporais, do O2 (dos pulmões para as
células) e do CO2 (das células para os
pulmões);
4- a regulação da ventilação e de outros
aspectos da respiração.
15. Inspiração
É um movimento ativo, onde
músculos respiratórios tem que
desenvolver o trabalho necessário
para vencer as propriedades
elásticas e resistivas do pulmão e
parede torácica
16. Diafragma
É o músculo respiratório mais
importante
Representa 70% da função
muscular global
Na inspiração se move para baixo e
se retifica
Em respiração normal esse
movimento cerca de 1,0 cm
podendo alcançar 10cm na
inspiração máxima
17. Intercostais
Intercostais internos exibe atuação
durante a inspiração aumentando a
caixa torácica e intercostais
externos atuam durante exercício
físico moderado e severo.
18. Expiração
Movimento passivo.
O ar é expulso quando os
componentes elásticos retornam a
sua posição de repouso após a
inspiração
19.
20.
21. Insuficiência Respiratória
Aguda
Este termo é usualmente usado em
situações nas quais a eliminação de
dióxido de carbono é inadequada
ou a pressão arterial de O2 é
anormalmente baixa
23. Insuficiência Respiratória
Aguda
O número pacientes com IRpA é
elevado, podendo ser a causa da
internação, como também ser
instalado no decorrer de outra
patologia.
30. Alvéolo- Capilar
Para que os pulmões exerçam sua
função respiratória adequadamente,
não é só necessário que os alvéolos
sejam ventilados e seus capilares
perfundidos, mas que a relação entre
ventilação e perfusão seja
equilibrada, pois do contrário haverá
zonas em que se desperdiça perfusão
( efeito shunt ) e outras que se
desperdiça ventilação.
Ex. tromboembolismo, atelectasias
31. Cuidados imediatos de
enfermagem na IRpA
Desobstrução vias aéreas
superiores: limpeza orofaringe,
hiper extensão pescoço, uso cânula
orofaríngea
Ventilação
Oxigenoterapia
33. Assistência Enfermagem na
IRpA
Coleta e encaminhamento materiais
para exames
Cuidados especiais com drenagem
torácica
Auxílio posicionamento raio X tórax
Dieta conforme prescrição
Medidas conforto e higiene
Observação geral paciente quanto a:
sinais hipóxia, má perfusão e ansiedade,
manifestações cárdio-circulatória,
desequilíbrio hidroeletrolítico e ácido-
básico
34. Assistência Enfermagem na
IRpA
Anotações de enfermagem:
fundamental importância no
acompanhamento diário da
evolução clínica do paciente
com IRpA, deve abranger todos
os sinais e sintomas
apresentados, bem como as
reações ao tratamento a que
está sendo submetido.
35. Estabelecimento Via Aérea
Livre
Consiste na necessidade mais
imediata de tratamento da IRpA e
muitas vezes nos casos mais
simples, é a solução para o
tratamento.
36. Estabelecimento Via Aérea
Livre
Aspiração de secreções
Colocação de cânula oro-faringea
Entubação endotraqueal
Traqueostomia
37. Nos casos de trauma em que pode haver
acometimento
da coluna cervical, deve-se ficar atento para
não
se tracionar o pescoço. Nesse caso, para abrir a
via aérea
deve-se apenas elevar a mandíbula
38. Elevação da mandíbula para
abertura das vias aéreas em ou
com suspeita de lesão na coluna
cervical. pacientes vítimas
de trauma
Manobra Jaw-Thrust
39.
40. Aspiração de Secreções
Material :
Aspirador portátil ou vácuo
canalizado com vacuômetro
Extensão de borracha ou PVC
Luva estéril
Sonda aspiração
Frasco com solução salina ou água
estéril para lavar a sonda
41. Técnica
Calçar luva com técnica estéril
Com a mão não dominante segura a
extensão
Com a mão dominante conectar a
sonda de aspiração
Com a mão não dominante abrir o
aspirador
Introduzir a sonda pela traqueostomia
ou cânula endotraqueal sem fazer
sucção até a carina sem fazer
traumatismos
42. A sonda pode ser guiada pelo brônquio
direito ou esquerdo lateralizando a
cabeça para o lado oposto
Com movimentos giratórios aspirar
retirando a sonda
Cada sucção deve durar cerca de 10 a
12 segundos
Lavar a sonda com água estéril
Repetir o processo até remoção
completa das secreções, oxigenando o
paciente nos intervalos
43. Observar presença de cianose,
taquipnéia, taquicardia, sudorese e
arritmias durante a aspiração
Em caso de hipóxia severa, serão
executados poucos movimentos
aspiratórios, em curto espaço de tempo.
46. Intubação Traqueal
A utilização de uma via aérea
artificial está frequentemente
indicada em pacientes com
diminuição do nível de consciência,
trauma facial, secreção traqueal
intensa, falência respiratória e
naqueles que necessitam de
ventilação mecânica
47. Intubação Traqueal
É um procedimento caracterizado
por riscos relacionados ao próprio
processo de intubação e sua
manutenção ou associados a
ventilação mecânica
48. Materiais
Tubos de vários calibres e com cuff
Laringoscópio com lâminas de
vários tamanhos
Seringa insuflar cuff
Sistema aspiração montado
Material aspiração
Mandril ou fio guia
49. Material fixação tubo
Ambú com máscara ligado a fonte
de O2
Luvas estéreis
Solução lubrificante ( lidocaína gel )
Estetoscópio
Respirador artificial
Medicações sedativa ACM
Equipamentos de proteção
individual
50.
51.
52.
53.
54. Cabo e lâminas do laringoscópio
Pilhas
TET com balonete e cuff
55.
56. Conhecimentos Necessários
Utilizar oximetria de pulso durante a
intubação para detecção precoce de
hipoxemia
Ventilar através de máscara com reservatório
de O2 ( ambu ) por 3 a 5 minutos
O procedimento não deve ultrapassar 30
segundos
Manobra de sellick ( pressão cartilagem
cricóide) diminui possibilidade de aspiração
conteúdo e distensão gástrica
57. Escolha correta tamanho da cânula
Pode ser realizado via nasal ou oral
Tubo endotaqueal pode ser via
administraçaõ medicamentos em
situações de emergência
Explicar procedimento a família e
ao paciente
Explicar motivo imobilização
58. Preparo do paciente
Pesquisar história de trauma
Colocar SNG em drenagem
Antes intubação providenciar
acesso venoso
Posicionamento paciente
Para ventilar hiper extensão e para
intubar posição reta
59. Assistência de Enfermagem
durante intubação
Explicar o procedimento ao paciente
Testar o cuff
Aspira cavidade oral se necessário
Após colocação tubo proceder
aspiração, estando o cuff já insulflado
Auscultar
Fixar o tubo
Observar expansibilidade torácica
60. Observar ocorrência enfisema
subcutâneo
Conectar ao respirador artificial
Avaliar saturação de O2
Observar e registrar o posicionamento
do tubo
61.
62.
63. Procedimentos de enfermagem
ao paciente intubado
Ausculta pulmonar a cada 4 horas
Manter fixação adequada do tubo
Manter a pressão do cuff em torno de
20 a 25mmHg e monitorar a cada 6
horas
Aspirar SN
Hiperoxigenar durante aspirações
Higiene das narinas e oral a cada 6
horas
64. Resultados esperados
Adequada ventilação artificial
Posicionamento correto e seguro
da via aérea artificial
Facilidade remoção secreções
Estabilidade hemodinâmica
65.
66. Extubação endotraqueal
Consiste em remover a via aérea
artificial desde que o paciente
esteja apto a respirar de forma
independente
67. Explicar procedimento ao paciente
Deixar material emergência preparado
Manter oximetria de pulso
Aspirar cânula, nariz e boca com técnica
asséptica
Trocar a luva estéril e a sonda
Retirar a sonda aspirando
68. Oferecer O2 suplementar
Monitor o paciente em intervalos
reduzidos nas primeiras horas
Manter ações minimizar risco de
aspiração
Anotações em prontuário
Procedimento realizado por médico,
enfermeiro ou fisioterapêuta
74. Assistência de enfermagem
durante
Enfermagem ao lado paciente aspirando
secreções e medicando se necessário
Após colocação da cânula fixação,
aspiração, insuflação cuff
oxigenoterapia conforme prescrição
Curativo local
Paciente em posição confortável
Ver orientações paciente intubado
75.
76.
77. Oxigenoterapia
A IRpA vem, geralmente
acompanhada de déficit de O2. A
dosagem dos gases arteriais
permitirá avaliação de grau de
hipóxia para indicação médica de
oxigenoterapia. É também indicado
nas alterações hemodinâmicas
graves, IAM, anemia, pós
operatório de grandes cirurgias
entre outras.
78. Oxigenoterapia
A dosagem de O2 deve obedecer
rigorosamente a indicação médica,
sendo os fluxometros ajustados
adequadamente à dose prescrita.
Altas concentrações de O2 são
responsáveis por lesões tóxicas.
79. Métodos de Administração
Catéter nasal: O2 a 100% é oferecido,
mas o fluxo irá variar de 0,5 a 5l/min.
A FiO2 resultante dependerá da
ventilação minuto do paciente, mas a
FiO2 máxima não excederá de 0,4 a
0,5.
É um dispositivo de baixo fluxo e baixa
concentração de O2
EX:com 2l/m,
FiO2=21%+(2x3%)=27%
80.
81.
82.
83. Máscara facial de Venturi: fornece O2 a
100% através de um dispositivo de
mistura (ar- O2).
Pode ser bem controlada de 0,24 a
0,50%
É um dispositivo de alto fluxo e
concentração de O2 controlado.
84.
85. Máscara Facial de Aerosol: combina
concentrações variáveis de O2 e
fluxos moderados. Mistura O2 a
100% com ar ambiente para
oferecer nível de FiO2 desejada
86.
87. Máscara facial com reservatório:
este tipo máscara incorpora uma
bolsa- reservatório no qual o
paciente respira. Este reservatório
é preenchido com O2 a 100%
vindo da fonte de suprimento. É
um dispositivo de alto fluxo e alta
concentração de O2, portanto
permite ao paciente não intubado
maximizar o aporte de O2
88.
89. Unidade de reanimação – AMBU:
não é considerado um dispositivo
de suplementação de O2, mas faz
parte do equipamento de
emergência .
90. Umidificação de Secreções
A fluidificação de secreções é
usada continuamente, quando o
paciente esta em uso de
oxigenoterapia
92. Ventilação manual
Empregada nos casos em que há
necessidade de ventilação por curta
duração, como transporte de
paciente ou etapa na instalação de
respiradores mecânicos. É utilizado
a bolsa auto- insuflável.
O AMBU promove insuflação dos
pulmões, mantendo uma ventilação
artificial com pressão positiva nos
casos de apneia.
93. Pode ser adaptado a cânula
endotraqueal, a cânula
traqueostomia ou a máscara que é
colocado na face do paciente.
94. Ventilação Mecânica
A ventilação mecânica é
um método de suporte
para o paciente durante
uma enfermidade aguda,
não constituindo nunca,
uma terapia curativa.
95. O emprego da ventilação
mecânica implica riscos
próprios, devendo sua
indicação ser prudente e
criteriosa e sua aplicação
cercada por cuidados
específicos.
100. OBJETIVOS CLÍNICOS
Reverter hipercapnia
Reverter a acidose respiratória aguda
Reduzir o desconforto respiratório
Prevenir ou reverter atelectasias
Reverter fadiga dos músculos respiratórios
Permitir sedação, anestesia ou uso de
bloqueadores
neuromusculares
Reduzir o consumo de oxigênio sistêmico e
miocárdico
Reduzir a pressão intracraniana
Estabilizar a parede torácica
101. Respiradores mecânicos
Como métodos essenciais de
ventilação mecânica devemos
entender todo e qualquer
método de suporte ventilatório
capaz de prover, com o menor
dano e custo possível, a melhor
ventilação e oxigenação
capazes de suprir a demanda
do paciente.
102. Ciclo respiratório na ventilação
artificial
Fase 1: disparo ventilador
Fase 2: inspiração
Fase 3: transição da inspiração para
expiração (ciclagem do ventilador)
Fase 4: expiração
103.
104.
105. Modos ventilatórios
Diferentes tipos de interação entre
paciente e ventilador nas fases do ciclo
respiratório é que caracterizam os
diferentes modos ventilatórios
106. CICLAGEM DOS VENTILADORES DE PRESSÃO
POSITIVA
Ciclados a tempo
Ciclados a pressão
Ciclados a volume
Ciclados a fluxo
107. Ciclados a tempo
A inspiração termina após um
tempo inspiratório predeterminado.
A quantidade de gás ofertada e a
pressão de vias aéreas vão variar,
a cada respiração dependendo das
modificações da mecânica
pulmonar.
108. Ciclados a pressão
A inspiração cessa quando é
alcançada a pressão máxima
predeterminada. Os volumes
oferecidos variarão de acordo
com as mudanças da mecânica
pulmonar. A ventilação- minuto
não é garantida.
109. Ciclados a volume
A inspiração termina após se
completar um volume corrente
predeterminado.
110. Ciclados a fluxo
A inspiração termina quando
determinado fluxo é alcançado.
111. Ciclos ofertados pelo
respirador
Ventilação mecânica controlada
O aparelho é o único responsável
pela ventilação do paciente e todo
o processo acontece
automaticamente, independente do
estímulo respiratório do paciente.
A FR é pré determinada
112. Ventilação mecânica assistida: a
ciclagem do aparelho dependerá
única e exclusivamente do esforço
inspiratório do paciente, o qual
determinará a FR que desejar
113. Ventilação assisto- controlada: a
ciclagem dependerá do esforço
inspiratório do paciente, porém
com uma FR mínima ajustada no
respirador
114. Ciclo espontâneo
O paciente respira normalmente
acoplado ao circuito do ventilador,
com controle de toda fase
inspiratória.
121. PEEP
É a pressão expiratória positiva
final, mantendo uma pressão intra-
alveolar por todo o ciclo
respiratório.
O ciclo fisiológico varia de 3 a
5cmH2O
122.
123. Complacência
Complacência é o grau de
expansão que os pulmões
experimentam para cada unidade
de aumento de pressão
transpulmonar ou seja é a medida
da elasticidade pulmonar e da caixa
torácica
124. Resistência
É a resistência oferecida pelas vias
aéreas a entrada do ar. Está
relacionada com o calibre das vias
aéreas e com o fluxo de ar
125. Volume residual
É o volume de ar que permanece
nos pulmões mesmo após uma
expiração forçada
129. Ventilação Controlada
PCV e VCV
Nesta modalidade todos os
movimentos respiratórios são
gerados pelo aparelho e o paciente
não é capaz de iniciar respirações
adicionais, assim programa-se a FR
e a sensibilidade do aparelho não
interfere em sua ciclagem
130.
131. Ventilação assisto controlada
Permite um mecanismo misto de
disparo, o ciclo do aparelho
dependerá do esforço respiratório
do paciente, porem com uma FR
pré ajustada, caso o paciente
apresente apnéia.
A sensibilidade tem que estar
ligada
Pode ser usada em VCV e PCV
134. CPAP (PRESSÃO CONTÍNUA
VIAS AÉREAS )
É a modalidade respiratória em que
o paciente respira
espontaneamente através do
circuito do ventilador, com uma
pressão positiva constante na
inspiração e na expiração. A CPAP
pode ser oferecida em pacientes
intubados (ventilação invasiva) ou
através de máscaras (ventilação
não-invasiva
135. PSV – Ventilação suporte de
pressão
A ventilação com pressão de
suporte é uma modalidade
ventilatória parcial que auxilia os
ciclos espontâneos do paciente por
meio de uma pressão positiva pré-
determinada e constante durante a
inspiração.
136.
137. Complicações ventilação
mecânica
Alcalose respiratória aguda – É
uma das ocorrências mais comuns.
Pode prejudicar a perfusão
cerebral, predispor à arritmia
cardíaca, além de ser razão
freqüente para insucesso do
desmame.
138. Complicações ventilação
mecânica
Elevação da pressão intracraniana
– A ventilação com pressão positiva
na presença de pressão
intracraniana (PIC) elevada pode
prejudicar o fluxo sanguíneo
cerebral, principalmente quando se
utilizam altos níveis de PEEP,
devido à diminuição do retorno
venoso do território cerebral e o
conseqüente aumento da PIC
139. Complicações ventilação
mecânica
Meteorismo (distensão gástrica maciça) –
Pacientes sob ventilação mecânica,
principalmente aqueles com
baixacomplacência pulmão-tórax, podem
desenvolver distensão gasosa gástrica e/ou
intestinal. Isto presumivelmente ocorre
quando o vazamento do gás ao redor do tubo
endotraqueal ultrapassa a resistência do
esfíncter esofágicoinferior. Este problema
pode ser resolvido ou aliviado pela introdução
de uma sonda nasogástrica, ou ajustando-se
a pressão do balonete.
141. Complicações ventilação
mecânica
Atelectasia – As causas de
atelectasia relacionadas à
ventilação mecânica estão
associadas à intubação seletiva,
presença de rolhas de secreção no
tubo traqueal ou nas vias aéreas e
hipoventilação alveolar.
143. Complicações ventilação
mecânica
Fístula broncopleural – O escape
broncopleural persistente de ar, ou
fístula broncopleural (FBP), durante
a ventilação mecânica, pode ser
conseqüente à ruptura alveolar
espontânea ou à laceração direta
da pleura visceral.
144. Complicações ventilação
mecânica
Extubação acidental – Além da má
fixação do tubo, outros fatores que
levam à extubação acidental são os
quadros de agitação psicomotora e
as mudanças de decúbito.Verifica-
se que os pacientes com intubação
orotraqueal são os mais propensos
à extubação acidental.
145. Complicações ventilação
mecânica
Lesões de pele e/ou lábios – Estas
ulcerações ocorrem devido ao
modo de fixação do tubo, ao tipo
de material utilizado
(esparadrapos) e a falta de
mobilização da cânula em
intervalos de tempos regulares.
146. Complicações ventilação
mecânica
Lesões traqueais – Estas lesões
podem ser provocadas por fatores
como a alta pressão do cuff ou
como o tracionamento dos TOT ou
TQT. Pressões elevadas do
balonete levam desde à diminuição
de atividade do epitélio ciliado,
isquemia, necrose até a fístulas
traqueais.
147. Asistência de enfermagem ao
paciente em uso respirador mecânico
1) Vigilância constante
2) Controle de sinais vitais e
monitorização cardiovascular
3) Monitorização de trocas gasosas
e padrão respiratório
4) Observação dos sinais
neurológicos
5) Aspiração de secreções
pulmonares
148. Assistência de enfermagem ao
paciente em uso respirador mecânico
6) Observação dos sinais de
hiperinsuflação
7) Higiene oral, troca de fixação do
TOT/TQT, mobilização do TOT
8) Controle da pressão do balonete
9) Monitorização do balanço
hidroeletrolítico e peso corporal
10) Controle nutricional
149. Asistência de enfermagem ao
paciente em uso respirador mecânico
11) Umidificação e aquecimento do gás
inalado
12) Observação do circuito do
ventilador
13) Observação dos alarmes do
ventilador
14) Nível de sedação do paciente e de
bloqueio neuromuscular
15) Observação do sincronismo entre o
paciente e a máquina
150. Asistência de enfermagem ao
paciente em uso respirador mecânico
16) Orientação de exercícios
17) Preenchimento dos
formulários de controle
18) Apoio emocional ao
paciente
19) Controle de infecção
20) Desmame
151.
152.
153. Desmame
Corresponde a retirada gradual suporte
ventilatório até a retomada da
ventilação espontânea.
Desmame difícil: é considerado nos
pacientes que, apesar de submetidos à
correção dos disturbios funcionais e a
técnicas de ventilação mecânica e
treinamento muscular, não conseguem
se manter em ventilação espontânea e
falham sucessivamente nas tentativas
de desmame.
155. Critério para Iniciar Desmame
Melhora ou resolução doença base que
determinou o uso ventilação mecânica
Estabilidade hemodinâmica
Capacidade de iniciar esforços
respiratórios
Estabilidade da infecção
Oxigenação adequada ( PaO2/ FiO2 >
200