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Manejo da Via Aérea
Fabiano Nagel
Médico Intensivista
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Grupo Hospitalar Conceição
Insuficiência
Respiratória Aguda
O que fazer?
• Avaliar responsividade
• Avaliar ventilação
• Avaliar perfusão
• Sinais Vitais / Exame Físico
• Diagnóstico Diferencial

• Ação!
Indicações para Intubação
Traqueal
Alteração profunda da consciência
“Toilet” traqueobrônquico
Disfunção pulmonar ou multi-orgânica
associada com insuficiência respiratória
(Sepse grave/Choque séptico, lesão
anatômica do pulmão, alterações de gases
sangüíneos, etc...)
Indicações para Intubação
Traqueal
•

Freqüência respiratória > 35 movimentos por min

•

Incapacidade de gerar uma pressão inspiratória
negativa menor de 20 mm Hg

•

PaO2 (pressão arterial de oxigênio) <70 mm Hg

•

PaCO2 (pressão arterial de gás carbônico) ≤ 20
mmHg

•

Gradiente A-a (Alveolar-arterial) > 350 mm Hg com
oxigênio a 100%

•

PaCO2 (pressão arterial de gás carbônico) > 55 m Hg
(exceto em retentores crônicos)
Indicações para Intubação
Traqueal

DECISÃO MÉDICA!
Implementação de
Protocolos

• A produção de

conhecimentos é
custosa.
• Diversas

intervenções benéficas não são
oferecidas a pacientes, que potencialmente
seriam beneficiados por elas

• Pior:

Muitos
pacientes
recebem
intervenções desnecessárias ou mesmo
potencialmente maléficas.
JAMA 2001, 286:2578-2585
Segurança do Paciente
Segurança do Paciente

www.patientsafetyfirst.nhs.uk
Segurança do Paciente
GUTIS

www.amib.com.br
Segurança do Paciente
Intubação de Seqüência
Rápida (ISR)
ISR - Contexto
Na avaliação inicial do paciente crítico,
na Emergência ou na UTI, o manejo
da via aérea para garantir uma
ventilação e oxigenação adequada é
essencial
ISR - Contexto
Apesar dos esforços iniciais serem
direcionados
a
garantir
ventilação/oxigenação do paciente
sem a necessidade de intubação,
essas intervenções podem não ser
suficientes
Intubação por Sequência Rápida
É um no contexto qual paciente
processo no do é
RSI no contexto do pcte crítico agentes
farmacológicos, a saber comsedativo e
anestesiado é utilizada intubação
utilizada para facilitar a um o objetivo
Originalmente descritaadministrados de
paraaspiração por
as intubações
um reduzirinstabilidade, jejum) com o
de BNM,
risco de
( agitação, osão
eletivas realizadas para cirurgias
forma procedimento reduzir o risco
ser um rápida e sequencial para
beneficio adicional de mais rápido
facilitar a intubação
de aspiração
Intubação por Sequência Rápida

•

Cerca de 60-70% dos pacientes não recebem avaliação
adequada das condições para intubação

•

O ato de intubar pode causar alterações fisiológicas
deletérias e inclusive fatais

•

Hipoxemia grave durante intubação de pacientes críticos
ocorre em até 1/3 dos casos

•

ISR aumenta a chance de sucesso na intubação para 98%
Air Med J 1994;13:475–478
Anesthesiology 1995; 82:367–376
Anesth Analg. 2004;99:607-613
CHEST 2005; 127:1397–1412
Intensive Care Med (2010) 36:248–255
ISR

Vantagens
Desvantagens
⇒⇒
Prevenir aspiração e suas consequencias
Efeitos colaterais dos medicamentos
⇒⇒
Evitar picos hipertensivos ( ↑FC ↑PIC ↑PIO) aérea
Intubação prolongada com necessidade de via
⇒ cirurgica
Reduz reflexo de tosse
⇒
Maior mobilização cervical
⇒
Reduz traumatismo de via aérea
ISR

⇒
Preparação
⇒ Pré-oxigenação
⇒Pré-tratamento
⇒Indução com paralisia
⇒ Proteção e posicionamento
⇒Posicionamento do TOT

⇒
Cuidados pós intubação
ISR

• Preparação
⇒ Material disponível
⇒ O2, ambu com máscara, laringoscópio e lâminas, TOT,
guia, equipamento de PCR e de resgate ( máscara
laringea, via aérea cirurgica)
⇒ Acesso venoso, monitorização, aspiração
⇒ SOAP ME (suction, oxygen, airway, pharmacology,
monitoring, equipment)
ISR

• Pré-oxigenação
⇒ O propósito é substituir o nitrogênio da CRF do
paciente e substituir por oxigênio
⇒ 3 a 5 minutos ventilando com O2 a 100%
⇒ Permite um período de 3 a 5 minutos em apnéia sem
hipoxia significativa no paciente normoxêmico
ISR
•Pré-tratamento
⇒
Deveria ser iniciado 3 minutos antes da intubação
⇒Lidocaina 1,5mg/kg, Fentanil 2 a 3mcg/kg e Atropina
0,02mg/kg
⇒Indicações: ↑PIC e perda da autoregulação ( L + F)
Cardiopatia isquêmica ( F )
Hiper reatividade brônquica ( L + F)
Crianças ( A )
ISR

● Indução e paralisia
⇒
Agente indutor seguido do bloqueador neuromuscular
⇒Indutores: barbitúricos , opióides, agentes dissociativos,
não barbitúricos
⇒
BNM:

succinilcolina
● Proteção e posicionamento

Eixos cilíndricos "oro-faríngeo" e "faringo-traqueal", por onde um tubo
endotraqueal deverá passar para atingir seu destino, ou seja, a laringe e
traquéia, se encontram praticamente em ângulo reto, uma posição
claramente desfavorável à intubação por laringoscopia direta
A coluna cervical é fletida em direção anterior (ventral), com a elevação da
cabeça em aproximadamente 8-10 cm com auxílio de um suporte firme; ao
mesmo tempo em que a cabeça é estendida (dorso-flexão), a nível da articulação
atlanto-occipital, torna a visualização das estruturas laríngeas mais fácil, uma vez
que os eixos oro-faríngeo e faringo-traqueal estarão melhor alinhados.
ISR
⇒
Posicionamento do TOT
⇒
Cuidados pós intubação
ISR
ISR
Intubação Nasal
Intubação Nasal
Indicações

• Cirurgias buco-maxilo-faciais
• Coluna instável
• Alterações degenerativas da coluna cervical
• Tumores orais
• Abertura oral limitada (p. ex., trismo)
Intubação Nasal
Contra-Indicações

• Suspeita de epiglotite
• Instabilidade facial
• Trauma de base de crânio
• Coagulopatia
Intubação Nasal
Complicações

• Epistaxe
• Lesão à cavidade nasal
• Aspiração
• Estímulo vagal
• Laringoespasmo
• Dano às cordas vocais
• Bacteremia
Intubação Difícil

• Abertura da boca
• Classificação de Mallampati
• Rigidez atlanto-axial
• Micrognatismo
• Incisivos maxilares proeminentes
• Distância tiromentoniana
• Obesidade
• Histórico de intubação difícil

Critical Care 2006, 10:243 (doi:10.1186/cc5112)
Máscara Laríngea
Máscara Laríngea
• Foi inventada por pelo Dr. Archie Brain
no London Hospital, Whitechapel em
1981
• Consiste de duas partes:
– A máscara
– O tubo
Indicações de uso da LMA

• Dificuldade de ventilar com Ambu®
• Quando a intubação traqueal não é possível

• Procedimentos nos quais não se deseje a
intubação traqueal
Contraindicações da LMA
• Gestação após 14-16 semanas
• Pacientes com politrauma
• Lesão torácica Maior
• Trauma maxilo-facial
• Pacientes em risco de aspiração
Medidas Iniciais
• Extensão da cabeça e
flexão cervical
• Evite dobradura da LMA:
– Tracionar mandíbula para
baixo
– Visualize a cavidade oral
– Certificar-se que a LMA não
está dobrada na cavidade oral
LMA

Inserção
Technique
LMA - Inserção
• Segure a LMA pelo
tubo, como uma caneta
o mais próximo possível
da máscara
• Ponha a ponta da LMA
junto ao palato duro
LMA - Inserção
• Sob visão direta:
– Usando o dedo indicador,
pressione a máscara em
direção cranial e ao mesmo
tempo avance a LMA pela
faringe, garantindo que a
ponta fique achatada e desvie
da língua
LMA - Inserção

• Manter o pescoço fletido
e a cabeça estendida:
– Pressione a LMA contra a
parede posterior da faringe,
usando o dedo indicador
LMA - Inserção
• Continue empurrando
com seu dedo indicador
– Guie a LMA até sua
posição.
LMA - Inserção
• Segure firmemente o
tubo com a outra mão
– Então retire o dedo indicador
da faringe
– Pressione caudalmente com
gentileza para assegurar a
inserção total
LMA - Inserção
• Infle a LMA com o volume
recomendado de ar
• Não hiperinsufle a LMA
• Não toque o tubo da LMA
enquanto é insuflada a não
ser que tenha se deslocado
– Normalmente a LMA deve elevar-se
um pouco da hipofaringe até
encontrar sua posição ideal
Insuflação e Volumes da LMA
• Desinsufle o “cuff” da LMA para que a máscara
fique achatada e deslize com facilidade
• Volumes de insuflação da LMA:
– Tamanho 1:

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Combitube
Equipamento
Combitube
Seringa de 140 ml
Seringa de 20 ml
Equipamento
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Ambu®
Procedimento de Inserção
• Paciente em
posição supina
• Pré-oxigenação
Procedimento de Inserção
• Testar ambos
os balonetes
antes da
inserção
Procedimento de Inserção
• Posicionar a
cabeça do
paciente em
posição neutra
• Lubrificar a
ponta do tubo
• Elevação do
queixo
Procedimento de Inserção
• Inserir na
curvatura do
palato e
orofaringe
• Se houver
resistência, retirar
e reinserir
Procedimento de Inserção
• Avançar o tubo
até a marcação
Procedimento de Inserção
• Inflar o cuff #1
azul com 100ml
de ar
Procedimento de Inserção
• Inflar o cuff #2
branco com 15ml
de ar
Procedimento de Inserção
•

•

Ventilar primeiro pelo
tubo azul longo #1
Se a ausculta estiver
adequada e não
houver distensão
gástrica, continue
Procedimento de Inserção
• Se não houver
ausculta de sons
pulmonares e houver
distensão gástrica,
ventile pelo tubo
transparente #2
Posição Esofágica
Se o Combitube estiver no
esôfago, o balão distal
ocluirá o distalmente o
esôfago.
A ventilação são fornecidas
pelas perfurações no tubo
faríngeo.
O conteúdo do estômago
podem ser drenados pela via
distal do tubo.
Posição Traqueal
Se estiver em posição
traqueal, funcionará como
um TET, com o balonete
distal evitando aspiração.
A ventilação são fornecidas
pela via distal do tubo.
O conteúdo gástrico pode ser
drenado pelas perfurações
laterais do tubo faríngeo.
Cricostiroidostomia por
agulha
• Se não houver
trauma, faça
extensão cervical
• Identifique a parte
superior da
cartilagem tireóide
• Localize a membrana
cricotiroidiana
(approximatemente 1 cm
abaixo)
• Antissepsia
• Estabilize a laringe
segurando-a entre os
dedos
• Puncione em ângulo
de 90o
• Avance no máximo
50% da agulha
• Tente aspirar ar livre à
medida que avança
– Se não aspirar ar,
retroceda a agulha,
aspirando
– Pode ter havido
penetração do esôfago
• Ao aspirar ar livre,
redirecione a agulha
caudalmente em
direção à furcula
esternal
• Avance o catéter até o
final
• Remova a agulha
• Realize a ventilação
• Não solte o catéter!
• Fluxo de O2 a 15
l/min
• O paciente é
oxigenado ao cobrir-se
os orifícios do
regulador por 4
segundos
• Libere os orifícios do
regulador por 6
segundos, para
permitir expiração
passiva
Intubação Retrógrada
Conclusões
• O manejo de via aérea precisa ser encarado como
terapia de suporte de vida

• Treinamento!!!!!
• Todo médico assistencial deveria ter treinamento
• Há opcões, mesmo para vias aéreas difíceis
• O despreparo é a origem de todo o fracasso
Obrigado
fabianonagel@icloud.com
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  • 1. Manejo da Via Aérea Fabiano Nagel Médico Intensivista Hospital de Clínicas de Porto Alegre Grupo Hospitalar Conceição
  • 3. O que fazer? • Avaliar responsividade • Avaliar ventilação • Avaliar perfusão • Sinais Vitais / Exame Físico • Diagnóstico Diferencial • Ação!
  • 4. Indicações para Intubação Traqueal Alteração profunda da consciência “Toilet” traqueobrônquico Disfunção pulmonar ou multi-orgânica associada com insuficiência respiratória (Sepse grave/Choque séptico, lesão anatômica do pulmão, alterações de gases sangüíneos, etc...)
  • 5. Indicações para Intubação Traqueal • Freqüência respiratória > 35 movimentos por min • Incapacidade de gerar uma pressão inspiratória negativa menor de 20 mm Hg • PaO2 (pressão arterial de oxigênio) <70 mm Hg • PaCO2 (pressão arterial de gás carbônico) ≤ 20 mmHg • Gradiente A-a (Alveolar-arterial) > 350 mm Hg com oxigênio a 100% • PaCO2 (pressão arterial de gás carbônico) > 55 m Hg (exceto em retentores crônicos)
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Implementação de Protocolos • A produção de conhecimentos é custosa.
  • 14. • Diversas intervenções benéficas não são oferecidas a pacientes, que potencialmente seriam beneficiados por elas • Pior: Muitos pacientes recebem intervenções desnecessárias ou mesmo potencialmente maléficas. JAMA 2001, 286:2578-2585
  • 20. ISR - Contexto Na avaliação inicial do paciente crítico, na Emergência ou na UTI, o manejo da via aérea para garantir uma ventilação e oxigenação adequada é essencial
  • 21. ISR - Contexto Apesar dos esforços iniciais serem direcionados a garantir ventilação/oxigenação do paciente sem a necessidade de intubação, essas intervenções podem não ser suficientes
  • 22. Intubação por Sequência Rápida É um no contexto qual paciente processo no do é RSI no contexto do pcte crítico agentes farmacológicos, a saber comsedativo e anestesiado é utilizada intubação utilizada para facilitar a um o objetivo Originalmente descritaadministrados de paraaspiração por as intubações um reduzirinstabilidade, jejum) com o de BNM, risco de ( agitação, osão eletivas realizadas para cirurgias forma procedimento reduzir o risco ser um rápida e sequencial para beneficio adicional de mais rápido facilitar a intubação de aspiração
  • 23. Intubação por Sequência Rápida • Cerca de 60-70% dos pacientes não recebem avaliação adequada das condições para intubação • O ato de intubar pode causar alterações fisiológicas deletérias e inclusive fatais • Hipoxemia grave durante intubação de pacientes críticos ocorre em até 1/3 dos casos • ISR aumenta a chance de sucesso na intubação para 98% Air Med J 1994;13:475–478 Anesthesiology 1995; 82:367–376 Anesth Analg. 2004;99:607-613 CHEST 2005; 127:1397–1412
  • 24. Intensive Care Med (2010) 36:248–255
  • 25. ISR Vantagens Desvantagens ⇒⇒ Prevenir aspiração e suas consequencias Efeitos colaterais dos medicamentos ⇒⇒ Evitar picos hipertensivos ( ↑FC ↑PIC ↑PIO) aérea Intubação prolongada com necessidade de via ⇒ cirurgica Reduz reflexo de tosse ⇒ Maior mobilização cervical ⇒ Reduz traumatismo de via aérea
  • 26. ISR ⇒ Preparação ⇒ Pré-oxigenação ⇒Pré-tratamento ⇒Indução com paralisia ⇒ Proteção e posicionamento ⇒Posicionamento do TOT ⇒ Cuidados pós intubação
  • 27. ISR • Preparação ⇒ Material disponível ⇒ O2, ambu com máscara, laringoscópio e lâminas, TOT, guia, equipamento de PCR e de resgate ( máscara laringea, via aérea cirurgica) ⇒ Acesso venoso, monitorização, aspiração ⇒ SOAP ME (suction, oxygen, airway, pharmacology, monitoring, equipment)
  • 28. ISR • Pré-oxigenação ⇒ O propósito é substituir o nitrogênio da CRF do paciente e substituir por oxigênio ⇒ 3 a 5 minutos ventilando com O2 a 100% ⇒ Permite um período de 3 a 5 minutos em apnéia sem hipoxia significativa no paciente normoxêmico
  • 29. ISR •Pré-tratamento ⇒ Deveria ser iniciado 3 minutos antes da intubação ⇒Lidocaina 1,5mg/kg, Fentanil 2 a 3mcg/kg e Atropina 0,02mg/kg ⇒Indicações: ↑PIC e perda da autoregulação ( L + F) Cardiopatia isquêmica ( F ) Hiper reatividade brônquica ( L + F) Crianças ( A )
  • 30. ISR ● Indução e paralisia ⇒ Agente indutor seguido do bloqueador neuromuscular ⇒Indutores: barbitúricos , opióides, agentes dissociativos, não barbitúricos ⇒ BNM: succinilcolina
  • 31.
  • 32. ● Proteção e posicionamento Eixos cilíndricos "oro-faríngeo" e "faringo-traqueal", por onde um tubo endotraqueal deverá passar para atingir seu destino, ou seja, a laringe e traquéia, se encontram praticamente em ângulo reto, uma posição claramente desfavorável à intubação por laringoscopia direta
  • 33. A coluna cervical é fletida em direção anterior (ventral), com a elevação da cabeça em aproximadamente 8-10 cm com auxílio de um suporte firme; ao mesmo tempo em que a cabeça é estendida (dorso-flexão), a nível da articulação atlanto-occipital, torna a visualização das estruturas laríngeas mais fácil, uma vez que os eixos oro-faríngeo e faringo-traqueal estarão melhor alinhados.
  • 35. ISR
  • 36. ISR
  • 37.
  • 39. Intubação Nasal Indicações • Cirurgias buco-maxilo-faciais • Coluna instável • Alterações degenerativas da coluna cervical • Tumores orais • Abertura oral limitada (p. ex., trismo)
  • 40. Intubação Nasal Contra-Indicações • Suspeita de epiglotite • Instabilidade facial • Trauma de base de crânio • Coagulopatia
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46. Intubação Nasal Complicações • Epistaxe • Lesão à cavidade nasal • Aspiração • Estímulo vagal • Laringoespasmo • Dano às cordas vocais • Bacteremia
  • 47. Intubação Difícil • Abertura da boca • Classificação de Mallampati • Rigidez atlanto-axial • Micrognatismo • Incisivos maxilares proeminentes • Distância tiromentoniana • Obesidade • Histórico de intubação difícil Critical Care 2006, 10:243 (doi:10.1186/cc5112)
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 52. Máscara Laríngea • Foi inventada por pelo Dr. Archie Brain no London Hospital, Whitechapel em 1981 • Consiste de duas partes: – A máscara – O tubo
  • 53. Indicações de uso da LMA • Dificuldade de ventilar com Ambu® • Quando a intubação traqueal não é possível • Procedimentos nos quais não se deseje a intubação traqueal
  • 54. Contraindicações da LMA • Gestação após 14-16 semanas • Pacientes com politrauma • Lesão torácica Maior • Trauma maxilo-facial • Pacientes em risco de aspiração
  • 55. Medidas Iniciais • Extensão da cabeça e flexão cervical • Evite dobradura da LMA: – Tracionar mandíbula para baixo – Visualize a cavidade oral – Certificar-se que a LMA não está dobrada na cavidade oral
  • 57. LMA - Inserção • Segure a LMA pelo tubo, como uma caneta o mais próximo possível da máscara • Ponha a ponta da LMA junto ao palato duro
  • 58. LMA - Inserção • Sob visão direta: – Usando o dedo indicador, pressione a máscara em direção cranial e ao mesmo tempo avance a LMA pela faringe, garantindo que a ponta fique achatada e desvie da língua
  • 59. LMA - Inserção • Manter o pescoço fletido e a cabeça estendida: – Pressione a LMA contra a parede posterior da faringe, usando o dedo indicador
  • 60. LMA - Inserção • Continue empurrando com seu dedo indicador – Guie a LMA até sua posição.
  • 61. LMA - Inserção • Segure firmemente o tubo com a outra mão – Então retire o dedo indicador da faringe – Pressione caudalmente com gentileza para assegurar a inserção total
  • 62. LMA - Inserção • Infle a LMA com o volume recomendado de ar • Não hiperinsufle a LMA • Não toque o tubo da LMA enquanto é insuflada a não ser que tenha se deslocado – Normalmente a LMA deve elevar-se um pouco da hipofaringe até encontrar sua posição ideal
  • 63. Insuflação e Volumes da LMA • Desinsufle o “cuff” da LMA para que a máscara fique achatada e deslize com facilidade • Volumes de insuflação da LMA: – Tamanho 1: 4 ml – Tamanho 1.5: 7 ml – Tamanho 2: 10 ml – Tamanho 2.5: 14 ml – Tamanho 3: 20 ml – Tamanho 4: 30 ml – Tamanho 5: 40 ml
  • 67. Procedimento de Inserção • Paciente em posição supina • Pré-oxigenação
  • 68. Procedimento de Inserção • Testar ambos os balonetes antes da inserção
  • 69. Procedimento de Inserção • Posicionar a cabeça do paciente em posição neutra • Lubrificar a ponta do tubo • Elevação do queixo
  • 70. Procedimento de Inserção • Inserir na curvatura do palato e orofaringe • Se houver resistência, retirar e reinserir
  • 71. Procedimento de Inserção • Avançar o tubo até a marcação
  • 72. Procedimento de Inserção • Inflar o cuff #1 azul com 100ml de ar
  • 73. Procedimento de Inserção • Inflar o cuff #2 branco com 15ml de ar
  • 74. Procedimento de Inserção • • Ventilar primeiro pelo tubo azul longo #1 Se a ausculta estiver adequada e não houver distensão gástrica, continue
  • 75. Procedimento de Inserção • Se não houver ausculta de sons pulmonares e houver distensão gástrica, ventile pelo tubo transparente #2
  • 76. Posição Esofágica Se o Combitube estiver no esôfago, o balão distal ocluirá o distalmente o esôfago. A ventilação são fornecidas pelas perfurações no tubo faríngeo. O conteúdo do estômago podem ser drenados pela via distal do tubo.
  • 77. Posição Traqueal Se estiver em posição traqueal, funcionará como um TET, com o balonete distal evitando aspiração. A ventilação são fornecidas pela via distal do tubo. O conteúdo gástrico pode ser drenado pelas perfurações laterais do tubo faríngeo.
  • 79. • Se não houver trauma, faça extensão cervical
  • 80. • Identifique a parte superior da cartilagem tireóide
  • 81. • Localize a membrana cricotiroidiana (approximatemente 1 cm abaixo)
  • 83. • Estabilize a laringe segurando-a entre os dedos • Puncione em ângulo de 90o • Avance no máximo 50% da agulha
  • 84. • Tente aspirar ar livre à medida que avança – Se não aspirar ar, retroceda a agulha, aspirando – Pode ter havido penetração do esôfago
  • 85. • Ao aspirar ar livre, redirecione a agulha caudalmente em direção à furcula esternal
  • 86. • Avance o catéter até o final • Remova a agulha
  • 87. • Realize a ventilação • Não solte o catéter!
  • 88. • Fluxo de O2 a 15 l/min
  • 89. • O paciente é oxigenado ao cobrir-se os orifícios do regulador por 4 segundos
  • 90. • Libere os orifícios do regulador por 6 segundos, para permitir expiração passiva
  • 92.
  • 93. Conclusões • O manejo de via aérea precisa ser encarado como terapia de suporte de vida • Treinamento!!!!! • Todo médico assistencial deveria ter treinamento • Há opcões, mesmo para vias aéreas difíceis • O despreparo é a origem de todo o fracasso

Notas do Editor

  1. Instructor: Reinforce: The needle needs to be very controlled. The tendency is to insert the needle too far and puncture the esophagus.
  2. Instructor: Pause or count out 4 seconds.
  3. Instructor: Pause or count out 6 seconds