O documento descreve os graus de afogamento e as abordagens iniciais para vítimas de afogamento, incluindo avaliação, suporte básico de vida e oxigenação. Os seis graus de afogamento vão desde tosse até parada cardiorrespiratória, com taxas de mortalidade crescentes. A conduta apropriada depende do grau identificado.
4. Pessoa em
dificuldade na água
Fisiopatologia do afogamento
Água entre na boca-
Cospe ou engole
Aspiração de água
continua - hipoxemia
Água é aspirada –
Ocorre a tosse
Perda da consciência -
parada respiratória
Parada
cardiorrespiratória
5.
6. A avaliação deve-se dar por intermédio do V O S
VER Veja os movimentos
respiratórios
OUVIR Ouça os sons
respiratórios
SENTIR Sinta o ar tocando você
8. Grau I -> Pouco líquido aspirado
-> Apresenta tosse
Grau II -> Pouca espuma na
boca e nariz
9. Edema Agudo de Pulmão + Muita Espuma
Grau III
Grau IV
Tem
CHOQUE?
NÃO SIM
10. Grau V -> Parada Respiratória
Grau VI -> Parada Cardiorrespiratória
11. Graus do Afogado
Porcentagem de
Mortalidade
Grau I 0 %
Grau II 0,6 %
Grau III 5,2 %
Grau IV 19,4 %
Grau V 44 %
Grau VI 93 %
12. Lembrando que todos os pacientes do suporte
básico de vida, devem ser reanimados
No suporte avançado, há indicações de
reanimar, mesmo depois de uma hora de
submersão
13. Graus do Afogado Abordagem ao Afogado
Grau I Aquecer, tranquilizar
Grau II O² de 3l a 6l por minuto
Grau III O² de alto fluxo
Grau IV IOT
Grau V Ventilação por pressão positiva
Grau VI Protocolos de RCP
14. ATIVIDADE
1- VÍTIMA DE AFOGAMENTO FOI RETIRADA DA ÁGUA
APRESENTANDO TOSSE, AGITAÇÃO E FRIO.
QUAL GRAU DE AFOGAMENTO E SUA CONDUTA?
2- VÍTIMA FOI RETIRADA DA ÁGUA COM MUITA ESPUMA
SAINDO DA BOCA E NARIZ.
QUE GRAU DA VÍTIMA SE ENCONTRA E QUAL SUA
CONDUTA?
15. ATIVIDADE
3- VÍTIMA FOI RETIRADA DA ÁGUA COM AUSÊNCIA DE
MOVIMENTOS RESPIRATORIOS.
QUE GRAU A VÍTIMA SE ENCONTRA E QUAL SUA CONDUTA?
4- VÍTIMA FOI RETIRADA DA ÁGUA COM POUCA ESPUMA EM
NARIZ E BOCA E ESTA DESMAIADA.
QUE GRAU A VÍTIMA SE ENCONTRA E QUAL SUA CONDUTA?
16. ATIVIDADE
5- VÍTIMA FOI RETIRADA DA ÁGUA SEM MOVIMENTOS
RESPIRATORIOS, INCONCIENTE E SEM PULSO CAROTÍDIO.
QUE GRAU A VÍTIMA SE ENCONTRA E QUAL SUA CONDUTA?
21. O corpo humano utiliza,
em média, cerca de 4%
do oxigênio que inspira.
22. É o dispositivo utilizado para
avaliação da qualidade da
oxigenação do paciente. O
oxímetro fornece medidas
pontuais da saturação (saO2).
A saO2 é normal quando está
entre 95% e 99%.
Oximetria de Pulso
24. 1. Observar a velocidade da ventilação!
2. Observar a pele. Pele fria e pegajosa
pode ser sinal de hipoperfusão tecidual.
3. Observe o nível de consciência. Nível de
consciência baixo pode indicar hipóxia.
25. Durante a avaliação inicial da vítima,
deve-se estar atento ao
comprometimento de trocas gasosas.
(Boa Ventilação)
26. O manuseio das vias aéreas tem como
prioridade proporcionar adequada oxigenação,
ventilação e proteção contra aspiração.
30. Após a utilização das manobras manuais,
alguns equipamentos podem auxiliar a
manter a via aérea desobstruída.
Esses dispositivos devem estar à mão do
socorrista.
33. Os diferentes tamanhos da cânula de guedel tem como objetivo
proporcionar o afastamento da base da língua e manter a
cavidade oral aberta.
34. Em adultos, a cânula deve ser introduzida invertida
e, depois, posicionada de maneira correta.
Em bebês, a introdução pode ser direta.
35.
36. A cânula somente deverá
ser introduzida em
paciente inconscientes.
A distância entre a fissura
labial e o lóbulo da orelha
fornecem a estimativa do
tamanho da cânula.
38. Há pacientes que respiram por conta própria, mas a
fração inspirada de O² não é satisfatória. Com isso,
devemos ofertar ventilação passiva, ofertando oxigênio
até que melhore sua saturação.
Alguns dispositivos para auxiliar na ventilação passiva:
Máscara não reinalante, cateter nasal.
42. > A recarga deve ser feita em
locais especializados
> Não jogue o cilindro no chão
> Não acione em locais com risco
de explosão ou perto de chamas
> Lembre-se, o oxigênio é
altamente inflamado
43.
44. Dispositivo cateter nasal
> Considerado dispositivo de baixo fluxo
> Até 6l por minuto
> Fornece 4% a mais em cada litro
45. Dispositivo máscara não reinalante
> Considerado dispositivo de alto fluxo
> 10 a 15 litros por minuto
> Fornece de 90 a 100% de O²
46. Todo paciente traumatizado deve receber
suporte ventilatório
apropriado com oxigênio suplementar.
Objetivo: garantir que a
hipóxia seja corrigida ou completamente
prevenida.
48. Nos pacientes que não conseguem ventilar
por conta própria, nós realizamos a VPP –
ventilação por pressão positiva.
Alguns dispositivos VPP: BVM e Pocket Mask.
51. Com o equipamento completo, ligado a uma
rede de oxigênio e em uma bolsa não
reinalante, ele proporciona em torno de 90 a
100% de concentração de oxigênio.
Entretanto, também pode utilizar sem
oxigênio e sem a bolsa. Assim a oxigenação
ofertada é de 21%.
52. A oferta com oxigênio e sem reservatório
também é possível.
A oxigenação ofertada fica em 40-60%.
53. A melhor maneira de se fazer a ventilação com
esse dispositivo é com DOIS Socorristas. Porém
com treino, é possível proporcionar voas
ventilações sozinho.
A técnica de manutenção da máscara é em C/E.
59. A parada respiratória é a cessação das
funções pulmonares.
A PR pode levar a PCR se não for revertida.
60. Se respiração normal com pulso: Monitore
até a chegada do SME;
Sem respiração normal, com pulso:
Ventilações de resgate**;
Sem respiração ou apenas em gasping, sem
pulso: RCP (compressões e ventilações).
61. Adultos: 1 ventilação a cada 5 a 6 segundos
Crianças: 1 ventilação a cada 3 a 5 segundos
A avaliação deve ser feita de dois em dois
minutos