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MANEJO DA VIA AÉREA
ANYTIME EVERYWHERE
Pablo Braga Gusman
@i4pain
@anestesiador
@medconhecimento_
Ausência de Conflito de Interesses
sobre o tema proposto
Médico pela Faculdade de Medicina de Juiz de Fora, MG
Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva
Research Fellowship Hôpital Pitié Salpêtrière, Paris, França
Mestre e Doutor em Anestesiologia, Botucatu, UNESP
Professor FAME (2001-3), UFJF(2002-3), FAMINAS (2004-6), MULTIVIX (2009)
Coordenador da RM em Anestesiologia
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Podcaster Medicina do Conhecimento e SBA Podcast
http://lattes.cnpq.br/9978239780840499
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Ether Dome, 16 de outubro de 1846, Boston, EUA
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DISPOSITIVO
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CONCENTRAÇÃO
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Sem oxigênio suplementar
Boca a boca N/A 16%
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PROCEDIMENTO
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CONCENTRAÇÃO
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Organização prática do controle
Intra-Hospitalar das Vias Aéreas
• Conhecer os princípios de funcionamento do PS/CC
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Organização prática do controle
Intra-Hospitalar das Vias Aéreas
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Lienhart A. - Survey of anesthesia-related mortality in France. Anesth, 2006
Organização prática do controle
Intra-Hospitalar das Vias Aéreas
• Saber diagnosticar uma VA díficil
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Diemunsch P. Ann. Fr. Anesth. Réanim.,2008
Organização prática do controle
Intra-Hospitalar das Vias Aéreas
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Diemunsch P. Ann. Fr. Anesth. Réanim.,2008
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Todo PS / CC que atenda
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Anesth Analg 2008;106:445–8
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Passos para intubação oral
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Cricotireoidotomia por Punção
• Confirmar posição do tubo
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Manejo da via aérea

  • 1. MANEJO DA VIA AÉREA ANYTIME EVERYWHERE Pablo Braga Gusman @i4pain @anestesiador @medconhecimento_
  • 2. Ausência de Conflito de Interesses sobre o tema proposto Médico pela Faculdade de Medicina de Juiz de Fora, MG Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva Research Fellowship Hôpital Pitié Salpêtrière, Paris, França Mestre e Doutor em Anestesiologia, Botucatu, UNESP Professor FAME (2001-3), UFJF(2002-3), FAMINAS (2004-6), MULTIVIX (2009) Coordenador da RM em Anestesiologia Médico do Comitê de Qualidade Meridional Cariacica, ES Podcaster Medicina do Conhecimento e SBA Podcast http://lattes.cnpq.br/9978239780840499
  • 3. Criação de Eva, 1510 / Michelangelo, Capela Sixtina, Vaticano
  • 4. Ether Dome, 16 de outubro de 1846, Boston, EUA
  • 5. ASA Claims Other claims IOT difícil Int esofágica Inadequada vent/oxigenação Droga ou dose errada78,5% 6,4% 4,5% 7% 4% 18,5%
  • 6. Oxímetro de pulso / capnografia
  • 9. • Anamnese • Exame físico • Material e Técnicas • Drogas
  • 10. • Problemas em anestesias prévias (dor mandibular, rouquidão, lesão dentária) algo que sugira dificuldade de intubação. • Foi informado por um médico que sua IOT ou ventilação sob máscara foram difíceis. • Uso de próteses, apnéia do sono, problemas ATM, cirurgia prévia em vias aéreas e queimaduras • História de tumores ou infecções na cabeça e pescoço, radioterapia. Anamnese e Exame Clínico
  • 11. • Exame geral – Patologias congênitas Síndromes: Pierre-Robin, Treacher Collins, Trissomia do 21, acondroplasia, atresia de coana, traqueomalacia, fissura palatina/ lábio leporino. – Patologias endócrinas Obesidade, diabetes melitus, acromegalia, síndrome Cushing – Processos inflamatórios Espondilite anquilosante, artrite reumatóide Anamnese e Exame Clínico
  • 12. • Exame geral – Condições fisiológicas Gestação – Infecção Epiglotite, amigdalite, hiperreatividade brônquica, IVAS – Corpo estranho – Radioterapia ou cirurgia em cabeça e pescoço – Ronco e apnéia – TRAUMA Anamnese e Exame Clínico
  • 13. • Exame cardiovascular e pulmonar • Exame de boca e cavidade oral • Extensão e simetria de abertura oral • Procurar por dentes ausentes ou quebrados • Adornos e piercings Anamnese e Exame Clínico
  • 14.
  • 15.
  • 16. • Exame geral – Obeso mórbido? – Hipognata ou dentes protusos? – Cicatrizes de cirurgias cabeça, pescoço e tórax? – Palidez ou cianose? Anamnese e Exame Clínico
  • 17. • Exame do queixo • Tamanho da língua • Exame da faringe Anamnese e Exame Clínico Mallampati, 1985
  • 19.
  • 21. Classificação de Mallampatti Can Anaesth Soc J. 1985 Jul;32(4):429-34.
  • 26. 21 43
  • 27. Oxigênio é essencial para a vida! Mas também não permita hipercarbia! Airway: abrir vias aéreas Breathing: ventilação com pressão positiva Circulation: compressões torácicas Disability: acesso a lesões neurológicas
  • 28. PROCEDIMENTO DISPOSITIVO FLUXO de O2 L / min CONCENTRAÇÃO DE OXIGENIO Sem oxigênio suplementar Boca a boca N/A 16% Boca - máscara N/A 16% Bolsa / válvula / máscara N/A 16%
  • 29. PROCEDIMENTO DISPOSITIVO FLUXO de O2 L / min CONCENTRAÇÃO DE OXIGENIO Com oxigênio suplementar Cánula nasal 1-6 24-30% Boca – máscara 10 50% Máscara facial simples 8-10 40-60% AMBU sem reservatório 8-10 40-60% Máscara simples com reservatório 6 60%
  • 30. PROCEDIMENTO DISPOSITIVO FLUXO de O2 L / min CONCENTRAÇÃO DE OXIGENIO Com oxigênio suplementar AMBU com reservatório 10-15 90-100% Máscara com reservatório sem recirculação 10-15 90-100% Com válvula de demanda De acordo com a fonte 90-100%
  • 31. Organização prática do controle Intra-Hospitalar das Vias Aéreas • Conhecer os princípios de funcionamento do PS/CC • Saber diagnosticar uma VA díficil • Saber por em prática o algorritmo de VA difícil • Ter equipe capacitada para o evento • Conhecer a problemática de gestão de material
  • 32. Organização prática do controle Intra-Hospitalar das Vias Aéreas • Conhecer os princípios de funcionamento Papel de fatores humanos e organizacionais implicados nas mortes ligadas a vias aéreas: - organização; - ausência de protocolo; - fatores individuais (51%) - fatores de grupo (62%) Lienhart A. - Survey of anesthesia-related mortality in France. Anesth, 2006
  • 33. Organização prática do controle Intra-Hospitalar das Vias Aéreas • Saber diagnosticar uma VA díficil - Antecedentes de VA difícil; - Mallampatti >2; - Distância tireomentoneana < 6 cm - Abertura da boca < 35 mm; - Mobilidade mandibular - Mobilidade cervical - IMC > 35 Kg/m² Diemunsch P. Ann. Fr. Anesth. Réanim.,2008
  • 34. Organização prática do controle Intra-Hospitalar das Vias Aéreas • Ventilação sob máscara díficil - Idade > 55 anos; - IMC > 26 Kg/m²; - Ausência de dentes; - Limitação da protrusão mandibular; - Roncos, apnéia noturna; - Barba. Diemunsch P. Ann. Fr. Anesth. Réanim.,2008
  • 35. Organização prática do controle Intra-Hospitalar das Vias Aéreas • Saber por em prática o algoritmo de VA difícil Todo PS / CC que atenda urgência deve ter seu algorritmo para via aérea difícil!
  • 36. Organização prática do controle intra-hospitalar das Vias Aéreas • Ter equipe capacitada para o evento
  • 37. Aprendizado em pacientes anestesiados - Ventilação sob máscara: sucesso inferior a 50 % após dez tentativas - IOT: sucesso de 90 % após 57 tentativas. 18 % necessitam de ajuda após a 80ª tentativa -ML: sucesso 94 % na 1ª tentativa e 97 % na segunda em pacientes pós PCR.
  • 38. Aprendizado em pacientes anestesiados - Mínimo de 20 tentativas para máscara laríngea Fastrach®. -IT por fibroscopia: - 10 tentativas para uma IOT em menos de 2 minutos em 90 % dos casos. - 18 tentativas para IOT em menos de 1 minuto entre 70 à 80 % dos casos. 45 intubações com fibroscopia = expert
  • 39. (Recommandé par la Soc Française Anésthésie Réanimation) Lista de equipamentos para intubação dificil Lista mínima Lista completa - Laringoscópio - Laringoscópio - Guias maleáveis - Guias maleáveis - Mascara laríngea - Guia luminoso - Oxigenação transtraqueal - Máscara laríngea - Fastrach - Oxigenação transtraqueal - Fibroscopia bronquica
  • 41. Princípios: • Possibilidade de despertar ou anular a intervenção • Condutas lógicas, adaptadas a cada situação • Prever as condições de segurança do paciente
  • 44. A Comparison of Seal in Seven Supraglottic Airway Devices Using a Cadaver Model of Elevated Esophageal Pressure Anesth Analg 2008;106:445–8
  • 45. A Comparison of Seal in Seven Supraglottic Airway Devices Using a Cadaver Model of Elevated Esophageal Pressure Anesth Analg 2008;106:445–8
  • 46. Técnicas de controle das vias aéreas • Qual dispositivo usar? • Estilete móvel • Estilete luminoso • Laringoscópicos não convencionais • Videolaringoscópicos • Fibroscópio
  • 47.
  • 51. Passos para intubação oral Preparo Pré-oxigenação Pré-medicação Paralisia Passagem do tubo (Intubação) Pós-intubação
  • 52. Passos para intubação oral • Preparo –Diagnóstico de intubação difícil –Paciente hipotenso: • Acesso venoso calibroso • Vasopressores disponíveis Y BAG PEOPLE
  • 54. Passos para intubação oral • Preparo –Posicionamento da cabeça –Esvaziamento gástrico por CNG –Prevenção medicamentosa • Facilitadores de esvaziamento gástrico
  • 55. Conteúdo gástrico e Ultrassom Vazio Líquidos claros Leite Alimentos Rev Assoc Med Bras 2017; 63(2):134-141
  • 56. Passos para intubação oral • Pré-oxigenação –100% FIO2 3 a 5 min ou – 4 inspirações profundas – Sem ventilação com pressão positiva, exceto se Sat O2 < 90% – Se VPP, manobra de Sellick
  • 57. Passos para intubação oral • Pré-medicação – Opióides (pequenas doses) – Lidocaína (2 mg/Kg) – Esmolol (2 mg/Kg) – Rocurônio (0,06 mg/Kg) – Dexmedetomidina
  • 58. • Paralisia (Indução): Midazolan Propofol Etomidato Ketamin S+ Succinilcolina Rocurônio Alfentanil Fentanil Sufentanil Passos para intubação oral
  • 59. Can Succinylcholine Be Abandoned? Cook, D. Ryan MD Volume 90(5S) Supplement, May 2000, pp S24-S28 Nonneuromuscular Blocking Effects: Dysrhythmias Pulmonary Edema and Hemorrhage Intragastric Pressure Intraocular Pressure Hyperkalemia and Myoglobinemia Hyperkalemic Cardiac Arrest and Occult Myopathies Malignant Hyperthermia and Masseter Spasm
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64. • Manobra de Sellick Mito ou realidade? Brian A Sellick (1918-1996) Sellick B.A. - Cricoid pressure to control regurgitation of stomach contents during induction of anaesthesia. Lancet, 1961 ; 2 : 404.
  • 66. • Confirmar posição do tubo Ausculta mineira ETCO2 • FIO2 100% • Finalizar Manobra de Sellick • Fixação do tubo Pós-intubação (cuidados)
  • 67.
  • 68.
  • 69.