9. Oxigenoterapia
• A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio
suplementar com o intuito de elevar ou manter a saturação
de oxigênio acima de 90%, corrigindo os danos da
hipoxemia.
• A hipóxia celular pode ser causada pela diminuição da
quantidade de oxigênio no gás inspirado (exposição a
elevadas altitudes), diminuição da ventilação alveolar,
alterações na relação ventilação/perfusão, alterações de
transferência gasosa, decréscimo no gasto cardíaco, em
situações de choque hipovolêmico e diminuição ou
alterações moleculares da hemoglobina.
10. Oxigenoterapia
• Parâmetros para administração de O2:
• Segundo a “American Association for Respiratory Care”
(AARC), as indicações básicas de oxigenoterapia são:
-PaO2 < 60 mmHg ou Sat O2 < 90 % (em ar ambiente)
- Sat O2 < 88% durante a deambulação, exercício ou sono
em portadores de doenças cardiorrespiratórias.
-IAM
-Intoxicação por gases (monóxido de carbono)
-Envenenamento por cianeto
• Avaliação de Enfermagem considera: nível de
consciência, sinais vitais, coloração dos leitos
ungueais, SatO2.
11. Tipos de oxigenoterapia
• Sistemas de baixo fluxo
• Sistemas de alto fluxo
• A seleção do dispositivo baseia-se na FIO2
desejada.
12. Sistemas de baixo fluxo
Os dispositivos de O2 de baixo fluxo, suprem
taxas de fluxo menores que o volume inspiratório
do paciente.
Ex:
• Cânula nasal(tipo óculos)
• Cateter nasofaríngeo
• Máscara simples
13. Cânula nasal
• É utilizado, quando
o paciente requer
uma concentração
baixa ou média de
oxigênio.
• As velocidades de
fluxo superiores a 6
e 8l/min podem
levar a deglutição de
ar e o ressecamento
da mucosa nasal e
faríngea.
15. Cateter nasofaríngeo
• Raramente é
utilizado, mas pode
ser prescrito na
terapia de curto
prazo, para
administrar baixas
e moderadas
concentrações de
O2.
• Deve ser
substituído por um
novo a cada 8h.
17. Máscara simples
• O corpo da máscara
em si coleta e armazena
oxigênio entre as
inspirações do paciente
e, a expiração se faz
através de orifícios
laterais ou pela própria
borda da máscara.
• Com fluxos inferiores
a 5l/min, o volume da
máscara atua como
espaço morto e provoca
a reinalação do CO2.
19. Sistemas de alto fluxo
Os dispositivos de alto fluxo de oxigênio
suprem taxas de fluxo suficientemente elevadas
para acomodar duas ou três vezes o volume
inspiratório do paciente.
Ex:
• Venturi
20. Venturi
• É o método mais
confiável e exato para
administrar
concentrações exatas
de oxigênio através de
meios não-invasivos.
• Ela é utilizada
principalmente para
pacientes com DPOC.
•A máscara de
Venturi emprega o FiO2 50% 40% 35% 28% 24%
princípio de Bernoulli .
Vazã 15 12 8 6 4
o(lp
m)
21. Material utilizado
• Válvula de acordo
com FiO2
• Traquéia
corrugada
• Extensor
• Umidificador
• Fluxômetro
• Água destilada
22. Tempo de Exposição (h) Resposta Fisiológica
12-24 Traqueobronquite; tosse seca;dor
torácica subesternal; diminuição da
clearence
mucociliar; diminuição da capacidade
vital
24-30 Parestesias; náuseas; vômitos;
alteração da síntese protéica nas
células endoteliais;
alterações na função celular;
30-48 Diminuição da complacência
pulmonar; aumento da P(A-a)O2;
diminuição da
capacidade de difusão.
48-60 Inativação do surfactante; edema
alveolar por aumento da
permeabilidade
> 60 SDRA: morte
23. Aspiração
• Geralmente é necessário aspirar as secreções do
paciente por causa da eficácia diminuída do
mecanismo de tosse.
• A aspiração é realizada quando os sons
respiratórios adventícios são detectados ou
sempre que as secreções estiverem nitidamente
presentes.
24. Material utilizado
• Sonda de aspiração
• Extensor
• Luvas estéreis
• Óculos de proteção
• Soro fisiológico estéril
• Copo de aspiração
• Gaze
25. Nebulização
• Durante a nebulização,
forma-se uma nuvem de
aerossol que será
aspirado pelo paciente.
• Favorece o processo de
fluidificação das
secreções presentes nas
vias aéreas.
• Meio de administração
de medicamentos, como
broncodilatadores.
26. Material Utilizado
• Fluxômetro
• Máscara simples
• Copo nebulizador
• Extensão plástica
• Água destilada