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É no séc. XVII que se afirma um novo paradigma científico que tenta explicar o Mundo  e os mistérios do universo através do critério da Razão, por oposição ao pensamento mitológico e ao paradigma religioso. Este processo, que prolonga a renovação renascentista, inicia-se a partir dos finais do séc. XVI, devendo destacar-se figuras como Galileu Galilei, Francis Bacon, René Descartes ou Isaac Newton, entre muitos outros . René Descartes 1596 - 1650 Galileu Galilei 1564 - 1642 Isaac Newton 1643 - 1727 Francis Bacon 1561 - 1626
 
Críticos do absolutismo  e de qualquer forma de tirania, os iluministas defendiam uma sociedade igualitária. As suas ideias difundiram-se nos clubes, cafés e salões aristocráticos onde, sob a protecção de nobres esclarecidos discutiam as novas ideias. Anicet-Charles-Gabriel Lemonnier O salão de Madame Geoffrin 1755-1812 Château du Malmaison, Rueil
Rousseau Voltaire Montesquieu
A  Encyclopédie  foi uma obra dirigida pelo filósofo Denis  Diderot  e pelo matemático  D’Alembert . Com a participação de vários sábios, pretendia reunir todo o conhecimento humano. Foram publicados 35 volumes, entre 1751 e 1772. D’Alembert   (1717- 1783).  Diderot   (1713 – 1784)
A razão está para o filósofo tal como a graça está para o cristão. A graça obriga o cristão a agir; a razão obriga o filósofo... Ele gosta de saber os mais pequenos detalhes e de aprofundar tudo o que  de mal se adivinha; assim, olha como sendo um princípio totalmente oposto ao progresso das luzes do espírito o facto de se limitar somente à meditação e de acreditar que o homem não encontra a verdade senão no fundo de si próprio. (...) O espírito filosófico é um espírito de observação e de justiça que relaciona tudo com os seus verdadeiros princípios (...). O filósofo é, em suma, um homem honesto que age em todas as circunstâncias pela razão e que junta a um espírito de reflexão e de justiça, os costumes e as qualidades sociáveis. Diderot
As nossas esperanças sobre o estado futuro da espécie humana podem reduzir-se a estes pontos importantes: a destruição da desigualdade entre os homens e, finalmente, o seu aperfeiçoamento. Chegará o momento em que o sol só iluminará homens livres que apenas obedecerão à razão; em que os tiranos e os escravos... já não existirão. Por uma escolha feliz, não só dos próprios conhecimentos mas também dos métodos de os ensinar; pode instruir-se a massa inteira dum povo acerca de tudo o que os homens têm necessidade de saber sobre economia, administração, indústria e direito... para serem senhores de si próprios. A igualdade de Instrução corrigiria a desigualdade das aptidões, assim como uma legislação preventiva diminuiria a desigualdade das riquezas, acele­raria o progresso das ciências e das artes, multiplicando os artistas num meio que lhes fosse favorável. O efeito seria um aumento de bem-estar para todos. Condorcet
(...)  sendo todo o homem livre e senhor de si próprio, ninguém pode sob qualquer pretexto submetê-lo contra a sua vontade. Decidir que um filho de escravo nasça escravo, é decidir que ele não nasça homem. (...) O cidadão aceita todas as leis, mesmo aquelas que o contrariam e mesmo aquelas que o castigam quando ele violar alguma. A escolha consciente de todos os membros do estado é a vontade geral; é essa que deve prevalecer. J. J. Rousseau, Contrato Social (…) É este o problema fundamental a que o contrato social dá solução. (...) O governo recebe do soberano as ordens que ele dá ao povo, e para que o Estado esteja num bom equilíbrio é preciso, com todas as compensações, que haja uma igualdade entre o produto ou o poder do governo tomado em si próprio e o produto ou o poder dos cidadãos, que são soberanos por um lado e súbditos por outro. Jean-Jacques Rousseau, o Contrato Social, 1762
Não é ao homem que eu me dirijo, é a ti, Deus de todos os seres de todos os mundos e de todos os tempos... Tu não nos deste um coração para odiar e mãos para matarem: faz com que nos ajudemos a suportar mutuamente o fardo de uma vida penosa e passageira; que as pequenas diferenças, entre as vestes que cobrem os nossos pobres corpos, entre os nossos costumes ridículos, entre todas as nossas leis imperfeitas, entre todas as nossas opiniões insensatas, que distinguem os átomos chamados homens, não sejam sinal de ódio e perseguição; que todos aqueles que acendem círios em pleno meio-dia para te louvar, suportem os que se contentam com a luz do teu sol; os que se cobrem com um pano branco para dizerem que é necessário amar-te, não detestem os que dizem a mesma coisa sob um manto de lã negra... Voltaire, in Traité sur Ia Tolérance, 1763
Iluminismo No  século XVIII, a elite intelectual europeia julgava-se a caminho de um futuro  melhor. Os brilhantes resultados obtidos pelo experimentalismo tinham conduzido à convicção de que o raciocínio humano era um dom prodigioso, com potencialidades quase ilimitadas. 1-A crença no  valor da Razão como motor do progresso  rapidamente extravasou o campo científico  para se aplicar à reflexão sobre o funcionamento das sociedades em geral. Acreditava-se  que a  Razão seria a Luz que  igualaria a Humanidade
2-O século XVIII é, por excelência, na Europa, o «século das Luzes». Como movimento cultural, o iluminismo expressava uma nova forma de conceber o ser humano, conferindo um inegável valor às faculdades intelectuais do homem. Mais do que uma filosofia, o iluminismo constituía uma mentalidade, uma concepção unitária do mundo e da vida, cujo aspecto fundamental se traduzia numa fé extraordinária nas forças da razão, que seria capaz de resolver definitivamente os problemas da vida, da ciência e do homem. A razão crítica seria a principal responsável pela condução do espírito em direcção às grandes verdades, que fariam do homem um ser autónomo, pensante e actuante.
3-A fé na ciência, isto é, o «cientismo» constituiu um dos aspectos essenciais do movimento. A ciência teve, aliás, um papel de relevo no movimento filosófico do «Século das Luzes», assumindo-se como um agente poderoso de progresso social pelo facto de permitir uma melhoria considerável das condições de vida do homem.
4-  Defesa da igualdade  que punha em causa a ordem estabelecida, favorecendo a convicção que todos os Homens nascem livres e iguais com direitos e deveres . Defendiam direitos naturais tais como : direito à posse de bens , direito à liberdade de consciência. Punham em causa a vontade arbitrária do monarca a favor do valor do individuo.  5-Estabeleceu-se também uma moral natural e racional baseada na tolerância , generosidade que deveria orientar os Homens na busca da felicidade terrena  6-Combate à intolerância, ao fanatismo e à  superstição 7-Defesa da educação como meio de  desenvolver o pensamento e contribuir para o  progresso da Humanidade
“ O homem é puro o meio é que o corrompe”  (Rousseau) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
As ideias dos pensadores iluministas ingleses encontraram grande aceitação na França do século XVIII, onde atingiram o seu auge. Investigando problemas políticos, religiosos e culturais, os franceses procuraram idealizar uma sociedade na qual houvesse liberdade e justiça social.  Dos franceses,  Voltaire  foi o maior dos filósofos iluministas e um dos maiores críticos do Antigo Regime e da Igreja. Defendeu a liberdade de pensamento e de expressão.  Como forma de governo, era a favor de uma monarquia esclarecida, na qual o governante fizesse reformas influenciado pelas ideias iluministas.  Criticava a superstição, censura, tortura, a existência da Inquisição dos trabalhos forçados. Defendia a tolerância religiosa e a separação entre a Igreja e o Estado
• Rousseau, pensador francês, distinguiu-se dos demais iluministas por criticar a burguesia e a propriedade privada. Considerava os homens bons por natureza e capazes de viver em harmonia, não fosse alguns terem se apoderado da terra, dando origem à desigualdade e aos conflitos sociais. Propunha um governo no qual o povo participasse politicamente e a vontade da maioria determinasse as decisões políticas. Expôs suas ideias na obra: “O Contrato Social”
 
Outro crítico do Antigo Regime foi Montesquieu, autor d’ “O Espírito das Leis” . , que propunha a divisão tripartida do poder: poder executivo, poder legislativo e judicial, mantendo-se os três em equilíbrio permanente.  Defendeu ainda a posição de que somente as pessoas de boa renda poderiam ter direitos políticos, ou seja, direito de votar e de candidatar-se a cargos públicos.
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Iluminismo

  • 1.  
  • 2.
  • 3. É no séc. XVII que se afirma um novo paradigma científico que tenta explicar o Mundo e os mistérios do universo através do critério da Razão, por oposição ao pensamento mitológico e ao paradigma religioso. Este processo, que prolonga a renovação renascentista, inicia-se a partir dos finais do séc. XVI, devendo destacar-se figuras como Galileu Galilei, Francis Bacon, René Descartes ou Isaac Newton, entre muitos outros . René Descartes 1596 - 1650 Galileu Galilei 1564 - 1642 Isaac Newton 1643 - 1727 Francis Bacon 1561 - 1626
  • 4.  
  • 5. Críticos do absolutismo e de qualquer forma de tirania, os iluministas defendiam uma sociedade igualitária. As suas ideias difundiram-se nos clubes, cafés e salões aristocráticos onde, sob a protecção de nobres esclarecidos discutiam as novas ideias. Anicet-Charles-Gabriel Lemonnier O salão de Madame Geoffrin 1755-1812 Château du Malmaison, Rueil
  • 7. A Encyclopédie foi uma obra dirigida pelo filósofo Denis Diderot e pelo matemático D’Alembert . Com a participação de vários sábios, pretendia reunir todo o conhecimento humano. Foram publicados 35 volumes, entre 1751 e 1772. D’Alembert (1717- 1783). Diderot (1713 – 1784)
  • 8. A razão está para o filósofo tal como a graça está para o cristão. A graça obriga o cristão a agir; a razão obriga o filósofo... Ele gosta de saber os mais pequenos detalhes e de aprofundar tudo o que de mal se adivinha; assim, olha como sendo um princípio totalmente oposto ao progresso das luzes do espírito o facto de se limitar somente à meditação e de acreditar que o homem não encontra a verdade senão no fundo de si próprio. (...) O espírito filosófico é um espírito de observação e de justiça que relaciona tudo com os seus verdadeiros princípios (...). O filósofo é, em suma, um homem honesto que age em todas as circunstâncias pela razão e que junta a um espírito de reflexão e de justiça, os costumes e as qualidades sociáveis. Diderot
  • 9. As nossas esperanças sobre o estado futuro da espécie humana podem reduzir-se a estes pontos importantes: a destruição da desigualdade entre os homens e, finalmente, o seu aperfeiçoamento. Chegará o momento em que o sol só iluminará homens livres que apenas obedecerão à razão; em que os tiranos e os escravos... já não existirão. Por uma escolha feliz, não só dos próprios conhecimentos mas também dos métodos de os ensinar; pode instruir-se a massa inteira dum povo acerca de tudo o que os homens têm necessidade de saber sobre economia, administração, indústria e direito... para serem senhores de si próprios. A igualdade de Instrução corrigiria a desigualdade das aptidões, assim como uma legislação preventiva diminuiria a desigualdade das riquezas, acele­raria o progresso das ciências e das artes, multiplicando os artistas num meio que lhes fosse favorável. O efeito seria um aumento de bem-estar para todos. Condorcet
  • 10. (...) sendo todo o homem livre e senhor de si próprio, ninguém pode sob qualquer pretexto submetê-lo contra a sua vontade. Decidir que um filho de escravo nasça escravo, é decidir que ele não nasça homem. (...) O cidadão aceita todas as leis, mesmo aquelas que o contrariam e mesmo aquelas que o castigam quando ele violar alguma. A escolha consciente de todos os membros do estado é a vontade geral; é essa que deve prevalecer. J. J. Rousseau, Contrato Social (…) É este o problema fundamental a que o contrato social dá solução. (...) O governo recebe do soberano as ordens que ele dá ao povo, e para que o Estado esteja num bom equilíbrio é preciso, com todas as compensações, que haja uma igualdade entre o produto ou o poder do governo tomado em si próprio e o produto ou o poder dos cidadãos, que são soberanos por um lado e súbditos por outro. Jean-Jacques Rousseau, o Contrato Social, 1762
  • 11. Não é ao homem que eu me dirijo, é a ti, Deus de todos os seres de todos os mundos e de todos os tempos... Tu não nos deste um coração para odiar e mãos para matarem: faz com que nos ajudemos a suportar mutuamente o fardo de uma vida penosa e passageira; que as pequenas diferenças, entre as vestes que cobrem os nossos pobres corpos, entre os nossos costumes ridículos, entre todas as nossas leis imperfeitas, entre todas as nossas opiniões insensatas, que distinguem os átomos chamados homens, não sejam sinal de ódio e perseguição; que todos aqueles que acendem círios em pleno meio-dia para te louvar, suportem os que se contentam com a luz do teu sol; os que se cobrem com um pano branco para dizerem que é necessário amar-te, não detestem os que dizem a mesma coisa sob um manto de lã negra... Voltaire, in Traité sur Ia Tolérance, 1763
  • 12. Iluminismo No século XVIII, a elite intelectual europeia julgava-se a caminho de um futuro melhor. Os brilhantes resultados obtidos pelo experimentalismo tinham conduzido à convicção de que o raciocínio humano era um dom prodigioso, com potencialidades quase ilimitadas. 1-A crença no valor da Razão como motor do progresso rapidamente extravasou o campo científico para se aplicar à reflexão sobre o funcionamento das sociedades em geral. Acreditava-se que a Razão seria a Luz que igualaria a Humanidade
  • 13. 2-O século XVIII é, por excelência, na Europa, o «século das Luzes». Como movimento cultural, o iluminismo expressava uma nova forma de conceber o ser humano, conferindo um inegável valor às faculdades intelectuais do homem. Mais do que uma filosofia, o iluminismo constituía uma mentalidade, uma concepção unitária do mundo e da vida, cujo aspecto fundamental se traduzia numa fé extraordinária nas forças da razão, que seria capaz de resolver definitivamente os problemas da vida, da ciência e do homem. A razão crítica seria a principal responsável pela condução do espírito em direcção às grandes verdades, que fariam do homem um ser autónomo, pensante e actuante.
  • 14. 3-A fé na ciência, isto é, o «cientismo» constituiu um dos aspectos essenciais do movimento. A ciência teve, aliás, um papel de relevo no movimento filosófico do «Século das Luzes», assumindo-se como um agente poderoso de progresso social pelo facto de permitir uma melhoria considerável das condições de vida do homem.
  • 15. 4- Defesa da igualdade que punha em causa a ordem estabelecida, favorecendo a convicção que todos os Homens nascem livres e iguais com direitos e deveres . Defendiam direitos naturais tais como : direito à posse de bens , direito à liberdade de consciência. Punham em causa a vontade arbitrária do monarca a favor do valor do individuo. 5-Estabeleceu-se também uma moral natural e racional baseada na tolerância , generosidade que deveria orientar os Homens na busca da felicidade terrena 6-Combate à intolerância, ao fanatismo e à superstição 7-Defesa da educação como meio de desenvolver o pensamento e contribuir para o progresso da Humanidade
  • 16.
  • 17.  
  • 18. As ideias dos pensadores iluministas ingleses encontraram grande aceitação na França do século XVIII, onde atingiram o seu auge. Investigando problemas políticos, religiosos e culturais, os franceses procuraram idealizar uma sociedade na qual houvesse liberdade e justiça social. Dos franceses, Voltaire foi o maior dos filósofos iluministas e um dos maiores críticos do Antigo Regime e da Igreja. Defendeu a liberdade de pensamento e de expressão. Como forma de governo, era a favor de uma monarquia esclarecida, na qual o governante fizesse reformas influenciado pelas ideias iluministas. Criticava a superstição, censura, tortura, a existência da Inquisição dos trabalhos forçados. Defendia a tolerância religiosa e a separação entre a Igreja e o Estado
  • 19. • Rousseau, pensador francês, distinguiu-se dos demais iluministas por criticar a burguesia e a propriedade privada. Considerava os homens bons por natureza e capazes de viver em harmonia, não fosse alguns terem se apoderado da terra, dando origem à desigualdade e aos conflitos sociais. Propunha um governo no qual o povo participasse politicamente e a vontade da maioria determinasse as decisões políticas. Expôs suas ideias na obra: “O Contrato Social”
  • 20.  
  • 21. Outro crítico do Antigo Regime foi Montesquieu, autor d’ “O Espírito das Leis” . , que propunha a divisão tripartida do poder: poder executivo, poder legislativo e judicial, mantendo-se os três em equilíbrio permanente. Defendeu ainda a posição de que somente as pessoas de boa renda poderiam ter direitos políticos, ou seja, direito de votar e de candidatar-se a cargos públicos.
  • 22. Herança do Iluminismo Revoluções liberais Igualdade Fraternidade Liberdade