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A Revolução Francesa
Azul: Representa Paris
Vermelho: Representa a
revolução
Branco: Representa a
monarquia
La Cocarde
Enquanto na América se afirmavam os novos
valores da Liberdade , na Europa,
particularmente em França, o Antigo Regime
mantinha-se firme e resistia aos ventos da
mudança.
Retrato de Luís XVI com os trajes da coroação
Museu do Palácio de Versalhes (1777)
- Sociedade tripartida e desigual: uma minoria
repleta de privilégios judiciais e fiscais (clero e
nobreza) e o Terceiro Estado sobrecarregado
com impostos, rendas e serviços;
Antecedentes
Sociais:
- A fome, a miséria e a mendicidade
provocaram descontentamento e sublevações
populares um pouco por toda a França.
A imagem da realeza era muito negativa, porque:
‐ A rainha, Maria Antonieta, era considerada frívola,
gastadora e inimiga dos franceses;
- O monarca, Luís XVI, era
hesitante quanto às medidas a
implementar;
Políticos:
Descrédito da população francesa face ao Antigo Regime e ao governo absolutista do Rei;
Culturais:
O Iluminismo inspirou mudanças no pensamento e na mentalidade das elites:
- rejeição do absolutismo;
- defesa de princípios, como a liberdade e a
igualdade;
- valorização da dignidade do indivíduo e da soberania
popular;
- desejo de um modelo político assente na divisão de
poderes.
Económico-financeiros:
Crise económica:
- Maus anos agrícolas e resistência às inovações introduzidas pela Revolução
Agrícola;
- Concorrência dos produtos ingleses (particularmente os têxteis);
- O comércio externo e colonial ajuda a manter aparência de riqueza ;
- Défice financeiro (elevadas despesas com a Corte, obras públicas, encargos da
dívida pública e com as guerras);
Os vários ministros do rei propuseram soluções para a crise económica e financeira, mas
encontraram resistência por parte dos grupos privilegiados.
Turgot
Necker
Calonne
Brienne
Necker
1774
1776
1776
1781
Redução das despesas da casa real
Revisão das receitas dos impostos
1783
1787
1787
1788
Redução das despesas
Aumento de impostos
Extinção das corveias
Proposta de subvenção territorial (aplicação de um imposto a todos os que possuem
propriedades)
Volta a sugerir a
subvenção territorial
1788
1789
Retoma as medidas dos anteriores
Elabora o último orçamento do Antigo Regime
Volta a propor a subvenção territorial
Torna-se popular entre o 3.º
Estado e impopular junto do
clero e nobreza
Tentativas de reforma do sistema de impostos.
O rei sugere que os franceses exprimam as suas reclamações e convoca os Estados Gerais.
Os Estados Gerais (Assembleia
Consultiva que não se reunia desde
1614) reúnem-se em Versalhes a 5 de
maio de 1789.
A reforma do sistema tributário é uma das
prioridades e o rei propõe estender os impostos
aos privilegiados.
Os Cadernos de Queixas refletem os
antagonismos e tensões da sociedade
francesa.
O descontentamento aumentava.
Como tenta o rei resolver o assunto?
Convoca uma assembleia dos Estados Gerais
Propõe a redação de Cadernos de Queixas
Fonte A
Aos camponeses os rendimentos da terra são devorados
pelos impostos; o cavador tem por alimento um pão grosseiro.
Que ordem social redigiu as fontes A e B?
Que ideias iluministas estão referidas na fonte B?
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Porquê?
Com que fontes se pode relacionar a caricatura?
POVO
IGUALDADE
Com as fontes A e C
Fonte B
O governo deveria estabelecer um imposto único em dinheiro, em géneros ou em
dinheiro, fazendo contribuir os eclesiásticos e os nobres (…), tal como o terceiro
estado. Que seja redigida uma lei que assegure a liberdade dos cidadãos.
BURGUESIA
Fonte C
A Nobreza não aceita de forma nenhuma renunciar aos direitos senhoriais, (…)
assim como o seu direito de continuar a exercer a justiça.
Os nobres e os parlamentos locais defendiam que o rei não podia levantar impostos sem o
consentimento dos Estados Gerais.
Nos Estados Gerais não há consenso relativamente à forma de votação:
A maior parte dos representantes do clero e da
nobreza mantinha a opção pela votação tradicional
por ordem ou estado, ou seja uma ordem um voto.
Clero
(Primeiro Estado)
= 1 voto
Nobreza
(Segundo Estado)
= 1 Voto
Terceiro Estado
(98% da
população)
= 1 Voto
O Terceiro Estado defendia a votação por cabeça (um
voto por deputado);
Perante a incapacidade do rei tomar uma posição e a recusa dos deputados do clero e da
nobreza aceitarem a votação por cabeça, os representantes do 3º Estado, reúnem-se na
sala do Jogo da Péla, juram não se separar enquanto não elaborarem uma Constituição
para França - proclamaram-se Assembleia Nacional Constituinte (1789-1791)
Jacques-Louis David
O Juramento da sala do Jogo da Péla, Musée National du
Château, Versailles
O povo parisiense revolta-se contra a desconfiança do rei relativamente à Assembleia
Nacional Constituinte e contra o aumento dos impostos.
- 14 de Julho de 1789 – Tomada da
Bastilha ( baluarte do absolutismo) – a
prisão foi demolida e o governador
massacrado;
- Receando uma “conjura aristocrática”,
a burguesia cria uma milícia, que
esteve na origem da Guarda Nacional,
comandada por La Fayette.
Prisão política do Antigo Regime e depósito
de armamento
1789 2.ª metade de julho e início de agosto O Grande Medo
Revolução camponesa:
pressionados pela fome e
maus anos agrícolas, os
camponeses lutaram pela
libertação das cargas feudais
– atacaram castelos,
queimaram arquivos
senhoriais e mataram
senhores.
Principais medidas/reformas da Assembleia Nacional
Abolição dos direitos senhoriais Abolição dos privilégios particulares
Igualdade perante a lei
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
Constituição de 1791
A abolição dos direitos senhoriais
A noite de 4 de agosto ou o delírio patriótico
(gravura de 1789).
• A Assembleia Nacional Constituinte
extingue os direitos senhoriais, os
títulos nobiliárquicos e os impostos
feudais (banalidades, dízimos, corveias),
pondo fim à sociedade do Antigo Regime e
à Monarquia Absoluta; (doc.8, pág.31)
4 de agosto
• O Grande Medo leva os nobres a aceitarem
perder privilégios;
A 26 de agosto é aprovada a Declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão
segundo a qual «todos os homens
nascem e permanecem iguais em
direitos», lançando as bases de uma nova
ordem social e política. (doc.9, pág.32)
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
Os símbolos revolucionários na Declaração
O barrete frígio usado pelos escravos libertos
(em Roma)
O feixe de varas – símbolo do poder dos
magistrados (em Roma)
A França segura as grilhetas (da opressão)
destruídas
A Lei empunha o cetro da justiça e aponta
para a Declaração
O olho que simboliza o Ser Supremo,
enquadrado num triângulo de onde irradia a
luz da Razão
Abolição dos privilégios do Clero
2 de novembro
Constituição Civil do Clero
• Confiscação dos bens do clero;
• Separação do poder político e religioso;
• Os membros do clero secular são transformados
em funcionários público e obrigados a prestar
juramento de fidelidade à Nação que lhes paga
um salário;
• São extintas as Ordens Religiosas;
• Os bens do Clero são nacionalizados;
12 de julho de 1790
O emagrecedor patriota (gravura satírica de 1789).
Estado laico
A detenção da família real, em Varennes, guache de
Lesueur, 1791.
• Nobres e clérigos procuram ajuda
contra o novo regime francês junto das
capitais estrangeiras.
• 21 de junho de 1791: tentativa de fuga da
família real apoiada pelas outras casas reais
europeias - o descrédito da monarquia.
• 22 de junho de 1791: a família real regressa a
Paris dom a Guarda Nacional Foram recebidos em
silêncio total – a Assembleia Constituinte avisou que
«quem aplaudisse o rei seria espancado; quem o
insultasse, enforcado».
• A Prússia, a Áustria e a Saxónia
planeiam a invasão da França
(concretizada em abril de 1792).
Luís XVI jura a Constituição (gravura anónima).
A Constituição de 1791
1791
3 de setembro
Constituição de
1791
14 de setembro
Luís XVI jura
a Constituição
Consagrou a divisão do poder político
Definiu a soberania nacional;
Definiu a divisão de poderes:
o poder executivo era exercido pelo rei;
‐ o poder legislativo era exercido pela Assembleia
Nacional, através dos deputados, representantes da
Nação (sistema representativo);
‐ o poder judicial era exercido pelos juízes, eleitos
pelos cidadãos.
Definiu o sufrágio censitário e indireto (nem todos os franceses
podiam exercer o direito de voto, apenas os designados cidadãos
ativos é que podiam votar);
A Constituição pôs fim à Monarquia Absoluta e instaurou a Monarquia Constitucional, na
qual o rei, apesar de inviolável e sagrado, representa apenas o primeiro funcionário do
Estado.
O que é preciso para ser um cidadão ativo?
Quantos são os cidadãos ativos no total da
população francesa?
c. 4,3
milhões de
homens
com mais
de 25 anos
c. 7 milhões de
homens
c. 28 milhões de
pessoas
Secção II - Assembleias primárias. Denominação dos eleitores.
Artigo 2 - Para ser cidadão ativo, é preciso: ter nascido ou tornar-se francês; ter 25 anos
completos; estar domiciliado numa cidade ou cantão durante o tempo determinado pela lei;
pagar, em qualquer lugar do Reino, uma contribuição direta, no mínimo igual ao valor de três
dias de trabalho [equivalente a três libras], e apresentar o recibo; não ser criado de servir; estar
inscrito na municipalidade do seu domicílio no corpo de guardas nacionais; ter prestado o
juramento cívico. (…)
Artigo 7 - Ninguém poderá ser nomeado eleitor, se não
reunir as condições necessárias para ser cidadão ativo.
A quem é atribuída a soberania?
Como estão organizados os poderes políticos?
Título III – Dos poderes públicos
Artigo 1 – A Soberania é una, indivisível, inalienável e imprescritível. Ela pertence à Nação (…).
Art. 2 – A Constituição francesa é representativa: os representantes são o Corpo legislativo e o rei.
Art. 3 – O Poder legislativo é delegado a uma Assembleia Nacional composta de representantes
temporários, livremente eleitos pelo povo (…)
Art. 4 – O governo é monárquico: o Poder executivo está delegado no rei, para ser exercido sob a sua
autoridade, por ministros e outros agentes responsáveis.
Art. 5 – O Poder Judicial está delegado nos juízes eleitos (…) pelo povo. (…)
Organigrama da Constituição de 1791.
Sistema
representativo
Nasce o
conceito
político de
“esquerda”
e “direita”
Pág.38
1791
21 de
junho
Tentativa de fuga
De Luís XV I
julho O rei pede auxílio ao
Imperador da Áustria
27 de
agosto Declaração de Pillnitz
O imperador [do Sacro-Império Romano Germânico] e o rei da Prússia encaram a situação em que
atualmente se encontra o rei da França como um motivo de interesse comum a todos os soberanos da
Europa. Esperam que estes não recusarão empregar (…) os meios mais eficazes, (…) para pôr o rei
de França em estado de fortalecer, na mais perfeita liberdade, as bases de um governo monárquico
(…).
In J. Tulard, J-F Fayard e A. Fierro, História da Revolução Francesa, Círculo de Leitores, 1989, p. 95
Objetivo:
Apesar do Rei ter jurado a Constituição, a tensão política continuou pois Luís XVI era visto como um
aliado das potências estrangeiras absolutistas.
Tropas numerosas avançam em direção às nossas fronteiras; todos aqueles que têm horror
pela liberdade se armam contra a nossa Constituição. Cidadãos, a pátria está em perigo!
Pedido da Assembleia Legislativa
Porquê a “pátria em perigo”?
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• A Assembleia Legislativa francesa declara a Nação em perigo. O povo de Paris, auxiliado pelos
federados da província, assalta o Palácio das Tulherias (10 agosto). A Assembleia suspende o
rei e a Monarquia Constitucional deixou de funcionar.
Federados de Marselha e o seu hino patriótico, a Marselhesa.
Auguste Pinelli
Rouget de Lisle compondo «A Marselhesa»
Musée de la Révolution Française, Vizille
Allons enfants de la patrie,
Le jour de gloire est arrivé !
Contre nous de la tyrannie
L'étendard sanglant est levé ! (bis)
Entendez-vous dans les campagnes,
Mugir ces féroces soldats ?
Ils viennent jusque dans nos bras
Égorger nos fils, nos compagnes !
Aux armes, citoyens !
Formez vos bataillons !
Marchons ! Marchons !
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons
Rouget de Lisle compõe uma canção
destinada a encorajar os combatentes na
fronteira do Reno. Chamava-se Canto de
Guerra para o Exército do Reno, ficando
conhecida como A Marselhesa. É hoje o hino
nacional francês.
20 de setembro de 1792 – a França revolucionária vence as forças estrangeiras que
procuravam restaurar a monarquia absoluta e dá-se início a uma nova fase: a República;
O processo revolucionário torna-se mais radical: o rei e a família real são presos pela Comuna
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A Revolução Francesa e a queda do Antigo Regime

  • 2. Azul: Representa Paris Vermelho: Representa a revolução Branco: Representa a monarquia La Cocarde
  • 3. Enquanto na América se afirmavam os novos valores da Liberdade , na Europa, particularmente em França, o Antigo Regime mantinha-se firme e resistia aos ventos da mudança. Retrato de Luís XVI com os trajes da coroação Museu do Palácio de Versalhes (1777)
  • 4. - Sociedade tripartida e desigual: uma minoria repleta de privilégios judiciais e fiscais (clero e nobreza) e o Terceiro Estado sobrecarregado com impostos, rendas e serviços; Antecedentes Sociais: - A fome, a miséria e a mendicidade provocaram descontentamento e sublevações populares um pouco por toda a França.
  • 5. A imagem da realeza era muito negativa, porque: ‐ A rainha, Maria Antonieta, era considerada frívola, gastadora e inimiga dos franceses; - O monarca, Luís XVI, era hesitante quanto às medidas a implementar; Políticos: Descrédito da população francesa face ao Antigo Regime e ao governo absolutista do Rei;
  • 6. Culturais: O Iluminismo inspirou mudanças no pensamento e na mentalidade das elites: - rejeição do absolutismo; - defesa de princípios, como a liberdade e a igualdade; - valorização da dignidade do indivíduo e da soberania popular; - desejo de um modelo político assente na divisão de poderes.
  • 7. Económico-financeiros: Crise económica: - Maus anos agrícolas e resistência às inovações introduzidas pela Revolução Agrícola; - Concorrência dos produtos ingleses (particularmente os têxteis); - O comércio externo e colonial ajuda a manter aparência de riqueza ; - Défice financeiro (elevadas despesas com a Corte, obras públicas, encargos da dívida pública e com as guerras); Os vários ministros do rei propuseram soluções para a crise económica e financeira, mas encontraram resistência por parte dos grupos privilegiados.
  • 8. Turgot Necker Calonne Brienne Necker 1774 1776 1776 1781 Redução das despesas da casa real Revisão das receitas dos impostos 1783 1787 1787 1788 Redução das despesas Aumento de impostos Extinção das corveias Proposta de subvenção territorial (aplicação de um imposto a todos os que possuem propriedades) Volta a sugerir a subvenção territorial 1788 1789 Retoma as medidas dos anteriores Elabora o último orçamento do Antigo Regime Volta a propor a subvenção territorial Torna-se popular entre o 3.º Estado e impopular junto do clero e nobreza Tentativas de reforma do sistema de impostos.
  • 9. O rei sugere que os franceses exprimam as suas reclamações e convoca os Estados Gerais. Os Estados Gerais (Assembleia Consultiva que não se reunia desde 1614) reúnem-se em Versalhes a 5 de maio de 1789. A reforma do sistema tributário é uma das prioridades e o rei propõe estender os impostos aos privilegiados. Os Cadernos de Queixas refletem os antagonismos e tensões da sociedade francesa. O descontentamento aumentava.
  • 10. Como tenta o rei resolver o assunto? Convoca uma assembleia dos Estados Gerais Propõe a redação de Cadernos de Queixas Fonte A Aos camponeses os rendimentos da terra são devorados pelos impostos; o cavador tem por alimento um pão grosseiro. Que ordem social redigiu as fontes A e B? Que ideias iluministas estão referidas na fonte B? Acha que a nobreza está de acordo com o que se propõe na fonte B? Porquê? Com que fontes se pode relacionar a caricatura? POVO IGUALDADE Com as fontes A e C Fonte B O governo deveria estabelecer um imposto único em dinheiro, em géneros ou em dinheiro, fazendo contribuir os eclesiásticos e os nobres (…), tal como o terceiro estado. Que seja redigida uma lei que assegure a liberdade dos cidadãos. BURGUESIA Fonte C A Nobreza não aceita de forma nenhuma renunciar aos direitos senhoriais, (…) assim como o seu direito de continuar a exercer a justiça.
  • 11. Os nobres e os parlamentos locais defendiam que o rei não podia levantar impostos sem o consentimento dos Estados Gerais. Nos Estados Gerais não há consenso relativamente à forma de votação: A maior parte dos representantes do clero e da nobreza mantinha a opção pela votação tradicional por ordem ou estado, ou seja uma ordem um voto. Clero (Primeiro Estado) = 1 voto Nobreza (Segundo Estado) = 1 Voto Terceiro Estado (98% da população) = 1 Voto O Terceiro Estado defendia a votação por cabeça (um voto por deputado);
  • 12. Perante a incapacidade do rei tomar uma posição e a recusa dos deputados do clero e da nobreza aceitarem a votação por cabeça, os representantes do 3º Estado, reúnem-se na sala do Jogo da Péla, juram não se separar enquanto não elaborarem uma Constituição para França - proclamaram-se Assembleia Nacional Constituinte (1789-1791) Jacques-Louis David O Juramento da sala do Jogo da Péla, Musée National du Château, Versailles
  • 13. O povo parisiense revolta-se contra a desconfiança do rei relativamente à Assembleia Nacional Constituinte e contra o aumento dos impostos. - 14 de Julho de 1789 – Tomada da Bastilha ( baluarte do absolutismo) – a prisão foi demolida e o governador massacrado; - Receando uma “conjura aristocrática”, a burguesia cria uma milícia, que esteve na origem da Guarda Nacional, comandada por La Fayette. Prisão política do Antigo Regime e depósito de armamento
  • 14.
  • 15. 1789 2.ª metade de julho e início de agosto O Grande Medo Revolução camponesa: pressionados pela fome e maus anos agrícolas, os camponeses lutaram pela libertação das cargas feudais – atacaram castelos, queimaram arquivos senhoriais e mataram senhores.
  • 16. Principais medidas/reformas da Assembleia Nacional Abolição dos direitos senhoriais Abolição dos privilégios particulares Igualdade perante a lei Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão Constituição de 1791
  • 17. A abolição dos direitos senhoriais A noite de 4 de agosto ou o delírio patriótico (gravura de 1789). • A Assembleia Nacional Constituinte extingue os direitos senhoriais, os títulos nobiliárquicos e os impostos feudais (banalidades, dízimos, corveias), pondo fim à sociedade do Antigo Regime e à Monarquia Absoluta; (doc.8, pág.31) 4 de agosto • O Grande Medo leva os nobres a aceitarem perder privilégios;
  • 18. A 26 de agosto é aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão segundo a qual «todos os homens nascem e permanecem iguais em direitos», lançando as bases de uma nova ordem social e política. (doc.9, pág.32) A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
  • 19. Os símbolos revolucionários na Declaração O barrete frígio usado pelos escravos libertos (em Roma) O feixe de varas – símbolo do poder dos magistrados (em Roma) A França segura as grilhetas (da opressão) destruídas A Lei empunha o cetro da justiça e aponta para a Declaração O olho que simboliza o Ser Supremo, enquadrado num triângulo de onde irradia a luz da Razão
  • 20. Abolição dos privilégios do Clero 2 de novembro Constituição Civil do Clero • Confiscação dos bens do clero; • Separação do poder político e religioso; • Os membros do clero secular são transformados em funcionários público e obrigados a prestar juramento de fidelidade à Nação que lhes paga um salário; • São extintas as Ordens Religiosas; • Os bens do Clero são nacionalizados; 12 de julho de 1790 O emagrecedor patriota (gravura satírica de 1789). Estado laico
  • 21. A detenção da família real, em Varennes, guache de Lesueur, 1791. • Nobres e clérigos procuram ajuda contra o novo regime francês junto das capitais estrangeiras. • 21 de junho de 1791: tentativa de fuga da família real apoiada pelas outras casas reais europeias - o descrédito da monarquia. • 22 de junho de 1791: a família real regressa a Paris dom a Guarda Nacional Foram recebidos em silêncio total – a Assembleia Constituinte avisou que «quem aplaudisse o rei seria espancado; quem o insultasse, enforcado». • A Prússia, a Áustria e a Saxónia planeiam a invasão da França (concretizada em abril de 1792).
  • 22. Luís XVI jura a Constituição (gravura anónima). A Constituição de 1791 1791 3 de setembro Constituição de 1791 14 de setembro Luís XVI jura a Constituição
  • 23. Consagrou a divisão do poder político Definiu a soberania nacional; Definiu a divisão de poderes: o poder executivo era exercido pelo rei; ‐ o poder legislativo era exercido pela Assembleia Nacional, através dos deputados, representantes da Nação (sistema representativo); ‐ o poder judicial era exercido pelos juízes, eleitos pelos cidadãos. Definiu o sufrágio censitário e indireto (nem todos os franceses podiam exercer o direito de voto, apenas os designados cidadãos ativos é que podiam votar); A Constituição pôs fim à Monarquia Absoluta e instaurou a Monarquia Constitucional, na qual o rei, apesar de inviolável e sagrado, representa apenas o primeiro funcionário do Estado.
  • 24. O que é preciso para ser um cidadão ativo? Quantos são os cidadãos ativos no total da população francesa? c. 4,3 milhões de homens com mais de 25 anos c. 7 milhões de homens c. 28 milhões de pessoas Secção II - Assembleias primárias. Denominação dos eleitores. Artigo 2 - Para ser cidadão ativo, é preciso: ter nascido ou tornar-se francês; ter 25 anos completos; estar domiciliado numa cidade ou cantão durante o tempo determinado pela lei; pagar, em qualquer lugar do Reino, uma contribuição direta, no mínimo igual ao valor de três dias de trabalho [equivalente a três libras], e apresentar o recibo; não ser criado de servir; estar inscrito na municipalidade do seu domicílio no corpo de guardas nacionais; ter prestado o juramento cívico. (…) Artigo 7 - Ninguém poderá ser nomeado eleitor, se não reunir as condições necessárias para ser cidadão ativo.
  • 25. A quem é atribuída a soberania? Como estão organizados os poderes políticos? Título III – Dos poderes públicos Artigo 1 – A Soberania é una, indivisível, inalienável e imprescritível. Ela pertence à Nação (…). Art. 2 – A Constituição francesa é representativa: os representantes são o Corpo legislativo e o rei. Art. 3 – O Poder legislativo é delegado a uma Assembleia Nacional composta de representantes temporários, livremente eleitos pelo povo (…) Art. 4 – O governo é monárquico: o Poder executivo está delegado no rei, para ser exercido sob a sua autoridade, por ministros e outros agentes responsáveis. Art. 5 – O Poder Judicial está delegado nos juízes eleitos (…) pelo povo. (…)
  • 26. Organigrama da Constituição de 1791. Sistema representativo Nasce o conceito político de “esquerda” e “direita” Pág.38
  • 27. 1791 21 de junho Tentativa de fuga De Luís XV I julho O rei pede auxílio ao Imperador da Áustria 27 de agosto Declaração de Pillnitz O imperador [do Sacro-Império Romano Germânico] e o rei da Prússia encaram a situação em que atualmente se encontra o rei da França como um motivo de interesse comum a todos os soberanos da Europa. Esperam que estes não recusarão empregar (…) os meios mais eficazes, (…) para pôr o rei de França em estado de fortalecer, na mais perfeita liberdade, as bases de um governo monárquico (…). In J. Tulard, J-F Fayard e A. Fierro, História da Revolução Francesa, Círculo de Leitores, 1989, p. 95 Objetivo: Apesar do Rei ter jurado a Constituição, a tensão política continuou pois Luís XVI era visto como um aliado das potências estrangeiras absolutistas.
  • 28. Tropas numerosas avançam em direção às nossas fronteiras; todos aqueles que têm horror pela liberdade se armam contra a nossa Constituição. Cidadãos, a pátria está em perigo! Pedido da Assembleia Legislativa Porquê a “pátria em perigo”? Que reações provoca? • A Assembleia Legislativa francesa declara a Nação em perigo. O povo de Paris, auxiliado pelos federados da província, assalta o Palácio das Tulherias (10 agosto). A Assembleia suspende o rei e a Monarquia Constitucional deixou de funcionar. Federados de Marselha e o seu hino patriótico, a Marselhesa.
  • 29. Auguste Pinelli Rouget de Lisle compondo «A Marselhesa» Musée de la Révolution Française, Vizille Allons enfants de la patrie, Le jour de gloire est arrivé ! Contre nous de la tyrannie L'étendard sanglant est levé ! (bis) Entendez-vous dans les campagnes, Mugir ces féroces soldats ? Ils viennent jusque dans nos bras Égorger nos fils, nos compagnes ! Aux armes, citoyens ! Formez vos bataillons ! Marchons ! Marchons ! Qu'un sang impur Abreuve nos sillons Rouget de Lisle compõe uma canção destinada a encorajar os combatentes na fronteira do Reno. Chamava-se Canto de Guerra para o Exército do Reno, ficando conhecida como A Marselhesa. É hoje o hino nacional francês.
  • 30. 20 de setembro de 1792 – a França revolucionária vence as forças estrangeiras que procuravam restaurar a monarquia absoluta e dá-se início a uma nova fase: a República; O processo revolucionário torna-se mais radical: o rei e a família real são presos pela Comuna de Paris (revolucionários mais radicais) que passa a dominar os acontecimentos