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HISTORIA

A EXPERIÊNCIA URBANA

O surto urbano dos seculos XI a XIII refletiu-se, em termos artísticos, na construção de
edifícios novos, imponentes, de cariz religioso: as catedrais. Por trás da arte gótica
encontramos uma elite social urbana, a Burguesia, empenhada na demonstração do
seu poder financeiro, nem que para isso tivesse de competir com as elites das cidades
vizinhas, rivalizando na construção de catedrais cada vez mais altas e exuberantes.

A Portugal o estilo gótico só se desenvolveu a partir d seculo XIII, devido aos surto
urbano tardio. São deste gótico tardio exemplos a Igreja do Mosteiro de Santa Maria de
Alcobaça, o claustro da Sé Velha de Coimbra e a Igreja do Mosteiro de Santa Maria de
Vitoria, na Batalha.



A arte gótica ou estilo gótico foi o estilo artístico que dominou na Europa entre os
seculos XII e XV. Embora se tenha desenvolvido nas várias artes, permaneceu ligado à
arquitetura, especialmente religiosa, tendo nas catedrais a sua melhor expressão.
Recebia o nome de ogival, devido aos arcos cruzados das abobadas (ex.: Catedral de
Chartres).

Na arquitetura, a arte gótica caracterizou-se:

       Verticalidade;

       Luz (filtrada pelos vitrais);

       Arco quebrado (conferia sensação de elevação);

       Abóbada de cruzamento de ogivas (permitia descarregar o peso sobre os pilares,
       permitindo a construção de paredes mais finas e preenchidas por vitrais);

       Arco botante (conferia o apoio e o reforço das paredes).

Na escultura, as principais características eram:

       Ligação à arquitetura – nas fachadas das catedrais;

       Naturalismo idealizado – rostos serenos e vestes detalhadas;

       Gárgulas – ideia do Diabo estar em todo o lado e a condenação do pecador;

       Valor doutrinal – esculturas contavam ao povo analfabeto a vida de Cristo e dos
       santos.
A decoração escultórica das catedrais é o “livro de imagens” da Cristandade, relatando
a vida e a lenda dos santos; Complementava-se com os vitrais que pretendiam ensinar
quais as verdades em que deviam acreditar.




NOVAS EXPRESSOES DE RELIGIOSIDADE E CULTURA

Ordens Mendicantes, Confraria e Corporações

A cidade era um lugar de múltiplos contrastes. Os cortejos de riqueza deixavam mais
em evidência a miséria. A cidade atraia os pobres camponeses que, ao chegarem, nem
sempre encontravam trabalho, logo viviam tão ou mais pobres do antes.

Surgem assim organismo de solidariedade destinados à ajuda mútua e à prática de
caridade, que tiveram êxito devido à renovação espiritual trazida pelas ordens
mendicantes, que originaram mentes mais fraternas e preocupadas com o sofrimento
alheio.



As ordens mendicantes eram movimentos de renovação surgidos dentro da Igreja
Católica. Representavam um retorno aos ideais de pobreza e caridade católicos,
esquecidos pelo faustoso clero medieval.

Franciscanos – A ordem dos Frades Menores (humildes) vivia numa pobreza absoluta
que mendigava outrabalhava para comer. Os membros renunciavam aos bens terrenos
e dedicavam a sua vida a ajudar os outros e a pregar.

Dominicanos – Tinham os mesmos ideais que os Franciscanos, porém, davam maior
ênfase à pregação, de modo a combater as heresias, portanto dedicavam-se ao estudo
da teologia.

As ordens mendicantes inspiraram a criação das confrarias e outras associações do
género.

As confrarias eram associações de socorros mútuos de carater religioso, organizada sob
a proteção de um santo. Dedicavam-se à caridade como meio de diminuir a pobreza
urbana

As corporações eram associações que agrupavam os trabalhadores do mesmo ramo.
Geralmente, a cada corporação associava-se uma confraria religiosa, que promovia a
solidariedade social entre membros, que se ajudavam mutuamente em caso de
dificuldade.
A Fundação de Universidades

O desenvolvimento urbano e mercantil obrigou ao aparecimento de escolas: umas
dedicadas à vida eclesiástica e outras à vida urbana.

As escolas eclesiásticas subdividiram-se em escolas paroquiais, monaicas (mosteiros) e
episcopais (sés). As escolas laicas ou urbanas eram adaptadas ao comércio, surgindo
assim novas disciplinas ligadas ao comércio e á economia, como a matemática e a
contabilidade.

As universidades eram corporações de professores e/ou alunos do ensino superior,
subdivididos em faculdades, que surgiram para fornecer a formação superior a clérigos,
funcionários régios e filhos de burgueses ou nobres, onde os estudos eram feitos em
latim pois eram estabelecimentos dominados pelo clero.

O intercâmbio entre professores e alunos de diferentes universidades ajudou na
homogeneização do pensamento e da cultura europeia. Algumas das universidades
são a de Oxford, Paris, Salamanca...

A 1ª universidade portuguesa foi fundada por D. Dinis, em 1290, em Lisboa: O Estudos
Gerais, que, após ser transferida várias vezes de Lisboa para Coimbra e vice-versa,
acabou por se fixar em Coimbra, com as faculdades de Artes, Direito Canónico, Leis e
Medicina.



A Cultura Profana: O Ideal de Cavalaria, O Amor Cortês e O Culto aos Antepassados

O Cavaleiro ideal/perfeito devia ter as seguintes qualidades:

      1º Ser nobre;                                     5º Virtude;
      2º Honra;                                         6º Piedade;
      3º Coragem;                                       7º Saber o Ideal da Cruzada.
      4º Lealdade;


A formação de um cavaleiro era intensa e longa (14 anos). Este processo iniciava-se
com a ida do rapaz para a “casa grande” onde seria pajem (7anos) e depois escudeiro
(+7 anos). As suas aptidões eram postas à prova em caças, torneios e nas justas. O
processo terminava com uma cerimonia religiosa onde o escudeiro proferia os votos da
cavalaria e onde, apos um banho purificante, seria armado cavaleiro a uma Ordem de
Cavalaria e receberia as esporas e a espada.
No amor, como na cavalaria, também havia o ideal de amor: o cavaleiro nobre,
perante a dama bela e pudica, deveria ser:

       1º Virtuoso;
       2º Paciente;
       3º Elegante no vestir;
       4º Bem-humorado;
       5º Respeitoso.

O Ideal de Cavalaria e o Amor Cortês deram origem a novas formas de literatura:

Ideal de Cavalaria – os preceitos foram tratados nas narrativas de cavalaria;

Amor Cortês – Surge a poesia trovadoresca, que se recitava nas festas cortesãs
acompanha de música e danças a pares. Surgem as Cantigas de Amigo, de Amor e de
Escarnio e Maldizer.



Orgulhosos do seu passado, os nobres relembravam os seus antepassados nos serões
de família. Essas memórias começaram a ser registadas em pergaminhos, originando a
literatura genealógica, com os livros de linhagens ou nobiliários. O objetivo era
valorizar a nobreza, legitimar os seus direitos fundiários e patrimoniais e, por fim,
como função pedagógica de inspirar os herdeiros a seguirem o exemplo de conduta
dos seus antepassados.

O Gosto pelas Viagens

Os mercadores são grandes viajantes. Partir em viagem de negócios passou a ser uma
coisa comum, embora não isenta de riscos e incómodos.

Práticos e expeditos, os mercadores muniram-se de conhecimentos, aprendendo
línguas e elaborando dicionários e guias de viagem.

Até meados do seculo XIII, nenhum viajante europeu se aventurara ainda até ao
Oriente. O pioneirismo destas expedições ficou a pertencer aos italianos Niccolò e
Matteo Polo.



O desenvolvimento do grande comércio criou laços entre os mercadores e os
governantes, que àqueles recorriam frequentemente para o financiamento das suas
empresas militares. Assim, não admira que muitas viagens aliassem ao negócio
missões político-diplomáticas e que afamados comerciantes tivessem desempenhado o
papel de embaixadores das cortes europeias.
As relações diplomáticas não se estabeleciam apenas entre soberanos, ficando também
à iniciativa dos grandes senhores e até das próprias cidades, o que implica uma
constante troca de emissários.

Era em Roma que se cruzavam os embaixadores de todas as nações porque aí o Papa,
medianeiro entre os Estados e juiz em matéria de Direito Internacional, resolviam as
contendas religiosas e políticas.



Romarias e Procissões

As romarias e as peregrinações, na medida em que cumprem atos rituais, pré-
estabelecidos e repetitivos, constituem expressões típicas de religiosidade medieval.
Ambas implicavam deslocações, embora de diferente alcance:

Romarias – eram celebrações em honra de um santo, numa época fixa do ano.
Implicavam deslocações de curta duração (um a vários dias). Assumiam por vezes um
carater lúdico e folião, e até se aproveitava para realizar negócios.

Peregrinações – eram percursos de longa distância a locais sagrados do cristianismo,
em especial Jerusalém, Roma e Santiago de Compostela. Embora a 1º fosse o destino
de peregrinação mais importante, por estar relacionado com a Paixão e morte de
Cristo, a catedral de Santiago era muito procurada.

As romarias e as peregrinações tinham objetivos religiosos: purificar a alma ou cumprir
promessas. No entanto, a par da fé nos milagres dos santos que movia romeiros e
peregrinos, as viagens eram ocasião para acontecimentos profanos.

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História A - 10ºano (M2, p3 resumos)

  • 1. HISTORIA A EXPERIÊNCIA URBANA O surto urbano dos seculos XI a XIII refletiu-se, em termos artísticos, na construção de edifícios novos, imponentes, de cariz religioso: as catedrais. Por trás da arte gótica encontramos uma elite social urbana, a Burguesia, empenhada na demonstração do seu poder financeiro, nem que para isso tivesse de competir com as elites das cidades vizinhas, rivalizando na construção de catedrais cada vez mais altas e exuberantes. A Portugal o estilo gótico só se desenvolveu a partir d seculo XIII, devido aos surto urbano tardio. São deste gótico tardio exemplos a Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, o claustro da Sé Velha de Coimbra e a Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Vitoria, na Batalha. A arte gótica ou estilo gótico foi o estilo artístico que dominou na Europa entre os seculos XII e XV. Embora se tenha desenvolvido nas várias artes, permaneceu ligado à arquitetura, especialmente religiosa, tendo nas catedrais a sua melhor expressão. Recebia o nome de ogival, devido aos arcos cruzados das abobadas (ex.: Catedral de Chartres). Na arquitetura, a arte gótica caracterizou-se: Verticalidade; Luz (filtrada pelos vitrais); Arco quebrado (conferia sensação de elevação); Abóbada de cruzamento de ogivas (permitia descarregar o peso sobre os pilares, permitindo a construção de paredes mais finas e preenchidas por vitrais); Arco botante (conferia o apoio e o reforço das paredes). Na escultura, as principais características eram: Ligação à arquitetura – nas fachadas das catedrais; Naturalismo idealizado – rostos serenos e vestes detalhadas; Gárgulas – ideia do Diabo estar em todo o lado e a condenação do pecador; Valor doutrinal – esculturas contavam ao povo analfabeto a vida de Cristo e dos santos.
  • 2. A decoração escultórica das catedrais é o “livro de imagens” da Cristandade, relatando a vida e a lenda dos santos; Complementava-se com os vitrais que pretendiam ensinar quais as verdades em que deviam acreditar. NOVAS EXPRESSOES DE RELIGIOSIDADE E CULTURA Ordens Mendicantes, Confraria e Corporações A cidade era um lugar de múltiplos contrastes. Os cortejos de riqueza deixavam mais em evidência a miséria. A cidade atraia os pobres camponeses que, ao chegarem, nem sempre encontravam trabalho, logo viviam tão ou mais pobres do antes. Surgem assim organismo de solidariedade destinados à ajuda mútua e à prática de caridade, que tiveram êxito devido à renovação espiritual trazida pelas ordens mendicantes, que originaram mentes mais fraternas e preocupadas com o sofrimento alheio. As ordens mendicantes eram movimentos de renovação surgidos dentro da Igreja Católica. Representavam um retorno aos ideais de pobreza e caridade católicos, esquecidos pelo faustoso clero medieval. Franciscanos – A ordem dos Frades Menores (humildes) vivia numa pobreza absoluta que mendigava outrabalhava para comer. Os membros renunciavam aos bens terrenos e dedicavam a sua vida a ajudar os outros e a pregar. Dominicanos – Tinham os mesmos ideais que os Franciscanos, porém, davam maior ênfase à pregação, de modo a combater as heresias, portanto dedicavam-se ao estudo da teologia. As ordens mendicantes inspiraram a criação das confrarias e outras associações do género. As confrarias eram associações de socorros mútuos de carater religioso, organizada sob a proteção de um santo. Dedicavam-se à caridade como meio de diminuir a pobreza urbana As corporações eram associações que agrupavam os trabalhadores do mesmo ramo. Geralmente, a cada corporação associava-se uma confraria religiosa, que promovia a solidariedade social entre membros, que se ajudavam mutuamente em caso de dificuldade.
  • 3. A Fundação de Universidades O desenvolvimento urbano e mercantil obrigou ao aparecimento de escolas: umas dedicadas à vida eclesiástica e outras à vida urbana. As escolas eclesiásticas subdividiram-se em escolas paroquiais, monaicas (mosteiros) e episcopais (sés). As escolas laicas ou urbanas eram adaptadas ao comércio, surgindo assim novas disciplinas ligadas ao comércio e á economia, como a matemática e a contabilidade. As universidades eram corporações de professores e/ou alunos do ensino superior, subdivididos em faculdades, que surgiram para fornecer a formação superior a clérigos, funcionários régios e filhos de burgueses ou nobres, onde os estudos eram feitos em latim pois eram estabelecimentos dominados pelo clero. O intercâmbio entre professores e alunos de diferentes universidades ajudou na homogeneização do pensamento e da cultura europeia. Algumas das universidades são a de Oxford, Paris, Salamanca... A 1ª universidade portuguesa foi fundada por D. Dinis, em 1290, em Lisboa: O Estudos Gerais, que, após ser transferida várias vezes de Lisboa para Coimbra e vice-versa, acabou por se fixar em Coimbra, com as faculdades de Artes, Direito Canónico, Leis e Medicina. A Cultura Profana: O Ideal de Cavalaria, O Amor Cortês e O Culto aos Antepassados O Cavaleiro ideal/perfeito devia ter as seguintes qualidades: 1º Ser nobre; 5º Virtude; 2º Honra; 6º Piedade; 3º Coragem; 7º Saber o Ideal da Cruzada. 4º Lealdade; A formação de um cavaleiro era intensa e longa (14 anos). Este processo iniciava-se com a ida do rapaz para a “casa grande” onde seria pajem (7anos) e depois escudeiro (+7 anos). As suas aptidões eram postas à prova em caças, torneios e nas justas. O processo terminava com uma cerimonia religiosa onde o escudeiro proferia os votos da cavalaria e onde, apos um banho purificante, seria armado cavaleiro a uma Ordem de Cavalaria e receberia as esporas e a espada.
  • 4. No amor, como na cavalaria, também havia o ideal de amor: o cavaleiro nobre, perante a dama bela e pudica, deveria ser: 1º Virtuoso; 2º Paciente; 3º Elegante no vestir; 4º Bem-humorado; 5º Respeitoso. O Ideal de Cavalaria e o Amor Cortês deram origem a novas formas de literatura: Ideal de Cavalaria – os preceitos foram tratados nas narrativas de cavalaria; Amor Cortês – Surge a poesia trovadoresca, que se recitava nas festas cortesãs acompanha de música e danças a pares. Surgem as Cantigas de Amigo, de Amor e de Escarnio e Maldizer. Orgulhosos do seu passado, os nobres relembravam os seus antepassados nos serões de família. Essas memórias começaram a ser registadas em pergaminhos, originando a literatura genealógica, com os livros de linhagens ou nobiliários. O objetivo era valorizar a nobreza, legitimar os seus direitos fundiários e patrimoniais e, por fim, como função pedagógica de inspirar os herdeiros a seguirem o exemplo de conduta dos seus antepassados. O Gosto pelas Viagens Os mercadores são grandes viajantes. Partir em viagem de negócios passou a ser uma coisa comum, embora não isenta de riscos e incómodos. Práticos e expeditos, os mercadores muniram-se de conhecimentos, aprendendo línguas e elaborando dicionários e guias de viagem. Até meados do seculo XIII, nenhum viajante europeu se aventurara ainda até ao Oriente. O pioneirismo destas expedições ficou a pertencer aos italianos Niccolò e Matteo Polo. O desenvolvimento do grande comércio criou laços entre os mercadores e os governantes, que àqueles recorriam frequentemente para o financiamento das suas empresas militares. Assim, não admira que muitas viagens aliassem ao negócio missões político-diplomáticas e que afamados comerciantes tivessem desempenhado o papel de embaixadores das cortes europeias.
  • 5. As relações diplomáticas não se estabeleciam apenas entre soberanos, ficando também à iniciativa dos grandes senhores e até das próprias cidades, o que implica uma constante troca de emissários. Era em Roma que se cruzavam os embaixadores de todas as nações porque aí o Papa, medianeiro entre os Estados e juiz em matéria de Direito Internacional, resolviam as contendas religiosas e políticas. Romarias e Procissões As romarias e as peregrinações, na medida em que cumprem atos rituais, pré- estabelecidos e repetitivos, constituem expressões típicas de religiosidade medieval. Ambas implicavam deslocações, embora de diferente alcance: Romarias – eram celebrações em honra de um santo, numa época fixa do ano. Implicavam deslocações de curta duração (um a vários dias). Assumiam por vezes um carater lúdico e folião, e até se aproveitava para realizar negócios. Peregrinações – eram percursos de longa distância a locais sagrados do cristianismo, em especial Jerusalém, Roma e Santiago de Compostela. Embora a 1º fosse o destino de peregrinação mais importante, por estar relacionado com a Paixão e morte de Cristo, a catedral de Santiago era muito procurada. As romarias e as peregrinações tinham objetivos religiosos: purificar a alma ou cumprir promessas. No entanto, a par da fé nos milagres dos santos que movia romeiros e peregrinos, as viagens eram ocasião para acontecimentos profanos.