1. Were the interests really parallel? The United
States, Western Europe and the early years of the
European integration project
Victor Gavin
Joana Rodrigues e Hugo Resende
2. The United States and post-war European integration
Os EUA sempre pretenderam ficar afastados das questões
europeias.
Após as 2 Grande Guerras ficou claro que a segurança
Americana depende da estabilidade Europeia.
Em ‘40, com Clarence Streit surge a Interdemocracy Federal
Union.
Elbert Thomas reforça que os EUA deviam partilhar as suas
políticas de segurança social, política e economia.
3. The United States and post-war European integration
(cont. 2/5)
Em ’47, “The (American) Congress favours the creation of a
United States of Europe within the framework of the United
Nations”, mas a resolução acaba por ser ignorada.
Carl Van Doren (‘48) afirma que as dificuldades que advém de
um Governo Mundial nunca se irão poder comparar ao perigo
que é viver sem ele.
Carl Becker discorda afirmando que o sentimento de união
nunca prevalecerá sobre o nacionalismo, a defesa dos
interesses nacionais ou o equilíbrio do poder.
4. The United States and post-war European integration
(cont. 3/5)
Durante a Guerra Fria, os EUA acreditavam que a divisão da
Europa em estados-nação era a causa das disputas existentes.
Estes eram incapazes de partilham uma visão de grupo.
A solução é o modelo federal de matriz americana (John Dulles).
O Plano Marshall pretende transformar a Europa num estado de
cariz federal.
5. The United States and post-war European integration
(cont. 4/5)
Segundo Hoffman, a integração da economia europeia ocidental
resultaria numa maior dinâmica dos mercados. O Reino Unido
deveria ser o líder, mas este recusa.
Em ’50, a OTAN é forçada a ativar políticas de rearmamento,
face à ameaça da União Soviética, o que acaba sendo ainda
mais caro devido à fragmentação organizacional da Europa.
6. The United States and post-war European integration
(cont. 5)
Para Eisenhower, é um mal necessário enumerar os problemas
provenientes da divisão da Europa ocidental.
“The real and bitter problems of today would instantly come
within the limits of capabilities in solving them if we had this
single government.”
William Tomlinson partilha da mesma opinião afirmando que
“resolving the problem of European rearmament was straight
forward”.
7. The Schuman Declaration
A 9 de Maio de 1950 o minstro dos negócios estrangeiros
Francês Robert Schuman propôs a gestão conjunta das
indústrias do carvão e do aço pelos países da Alemanha e da
França e propôs a qualquer outro que estivesse interessado a
se juntar, transferindo a gestão para um corpo europeu conjunto.
8. The Schuman Declaration (cont 2/6)
Os EUA viram isto como um primeiro passo para uma Europa
Federal, algo que lhes interessava e ia de acordo com os seus
interesses e valores.
Decidiram apoiar o projeto Schuman criando um grupo de
trabalho na embaixada de Paris.
Desde orgão surgiu a proposta de colocar assuntos defensivos
sob a alçada da CECA também
9. The Schuman Declaration (cont.3/6)
Os Franceses não tinham desde o início a ideia da construção
de uma Europa Federal.
Apenas teorizaram essa possibilidade no projeto para seduzirem
os EUA a apoiarem-nos.
O interesse Francês no projeto era unicamente de resolver um
problema nacional, o dos problemas com a sua indústria e
produção de Carvão, algo que a Alemanha tinha em
abundância.
10. The Schuman Declaration (cont.4/6)
Com o Plano Pleven, em Outubro de ‘50, foi proposta a criação
de um exército europeu integrado, formado pelos 6 signatários
do Plano Schuman, que seriam responsáveis por um governo
europeu.
Os EUA apoiaram o plano, sendo ele baseado nos princípios
promovidos pelos Americanos para a Europa pós-guerra
O apoio resultante dos EUA, colocou a França e os restantes
membros comunitários sob a obrigação de configurarem um
exército europeu mas também uma Europa política à qual tal
exército deveria a sua lealdade
11. The Schuman Declaration (5/6)
O plano Pleven não era uma sequência lógica do plano
Schuman, mas sim uma medida para interromper a iniciativa
Americana de rearmar a RFA como membro da OTAN.
Como alternativa o MNE holandês sugeriu ser criado um
exército supranacional em solo germânico.
A RFA enviaria todos os seus soldados, com todos os outros
estados a manterem os seus exércitos nacionais e destacariam
um certo número de unidades para o exécito integrado
Esta proposta nunca chegou à assembleia francesa, por
oposição dos EUA e partido socialista francês.
12. The Schuman Declaration (6)
Com avanços aparentes para uma Europa Federal em 1953
começaram a surgir vozes críticas dentro da liderança Francesa.
Numa reunião entre apoiantes e opositores da política europeia
francesa, foram os opositores quem melhor argumentou e
defendeu as suas posições.
Os argumentos baseavam-se da perda da independência e
soberania francesas, juntando também o medo do rearmamento
alemão.
13. Pierre Mendès-France: the end of the federal rhetoric
Em ‘54, Pierre Mendès-France, um político sem ligações com o
projeto europeu do país, subiu ao cargo de primeiro-ministro
Francês.
Foi Mendès-France que avisou, por fim, os americanos que
tinham sido enganados quanto à probabilidade da CED ser
aprovada.
14. Pierre Mendès-France: the end of the federal rhetoric
(cont. 2/4)
Mendès-France negociou com o Reino Unido uma alternativa ao
CED.
A alternativa era definida pela criação de uma entidade
supranacional dentro da NATO responsável em lidar com a
problemática do armamento.
Os membros deste orgão seriam os 6 signatários do CED e o
Reino Unido.
Estabelece-se assim uma relação de igualdade com os
Franceses.
15. Pierre Mendès-France: the end of the federal rhetoric
(cont.3/4)
Mendès-France ambicionava ser o político a resolver a questão
alemão.
Num encontro com Adenauer, o PM francês prometeu que se a
Assembleia Nacional rejeitasse o tratado CED, e fosse sugerido
um retorno à soberania total, a França defenderia a medida no
Parlamento, assim como se opunha a qualquer solução
envolvendo a neutralização da Alemanha, e o fim das políticas
pró-Oeste.
Mais tarde, Adenauer declarou que para as suas políticas terem
sucesso, não queria ver a criação de um grupo onde a França
tivesse menos poder e influência que RFA.
16. Pierre Mendès-France: the end of the federal rhetoric (4)
O trunfo francês era a sua indispensabilidade. Não era possível
uma europa estável e segura sem a presença da França.
Qualquer castigo ao país seria limitado e qualquer solução viável
teria de o incluir.
Mendès-France usou esse trunfo para fechar as portas a uma
Europa Federal. Sublinhando a importância do país manter a
sua posição no futuro sem se prender a um projeto político
desconhecido.
Um dia após essas declarações, a 30 de Agosto, a Assembleia
Nacional rejeitou o projeto CED.
17. CONCLUSIONS
Não há, nem nunca houver consenso entre os EUA e a Europa
acerca da reorganização política do continente europeu.
Após a II GM, com a Europa devastada, surge a oportunidade
desta se tornar nos Estados Unidos da Europa, tendo o apoio
(financeiro) dos EUA.
A Europa precisa da ajuda americana, daí ter aceitado o Plano
A (re) construção europeia progrediu a partir de ’57.
A segurança europeia ficou a cargo dos EUA através da OTAN.