SlideShare uma empresa Scribd logo
FEBRE DE ORIGEM
INDETERMINADA
Júlio Leony
Juliana Magalhães
FEBRE
“Elevação da temperatura corpórea que ultrapassa a variação diária
normal, que ocorre associada a uma mudança no set point hipotalâmico
de um estado normotérmico para um estado febril.”
TEMPERATURA AXILAR ≥ 37,8ºC
HIPERTERMIA
Porto, 2014.
Silval, D. A. F., Valentell, O., 2012.
RESPOSTA FISIOLÓGICA
TERMORREGULAÇÃO
INTACTA
SET POINT
FEBRE
Porto, 2014.
AUMENTO NA PRODUÇÃO DE CALOR
BLOQUEIO NA PERDA DE CALOR
LESÃO TECIDUAL
FEBRE
Disponível em: https://goo.gl/HpZYkL
Acesso em 13/02/2017 às 23h01min
FEBRE
Porto, 2014.
Maioria das doenças
infecciosas;
SINAL DE ALERTA
SÍNDROME FEBRIL
FEBRE
Porto, 2014.
• Início;
• Intensidade;
• Duração;
• Modo de Evolução;
• Término.
SÚBITO x GRADUAL
LEVE x MODERADA x ALTA
FEBRE PROLONGADA?
CONTÍNUA x IRREGULAR x REMITENTE x
INTERMITENTE x RECORRENTE
CRISE x LISE
Até 37,5ºC 37,6 – 38,5ºC 38,6ºC em diante
FEBRE DE ORIGEM
INDETERMINADA
“Febre de origem indeterminada (FOI) é uma doença febril (temperatura
≥ 38.3ºC) por três semanas ou mais sem etiologia conhecida apesar de
avaliação em uma semana de internação.”
Hersch, E. C., OH, R. B., 2014.
• 3 semanas: resolução da febre autolimitada x investigação inicial;
• Avaliação mínima: 3 visitas ambulatoriais ou 3 dias de internamento;
• Mais frequentemente uma apresentação atípica de uma doença
comum do que uma doença incomum.
Hersch, E. C., OH, R. B., 2014.
FEBRE DE ORIGEM
INDETERMINADA
INFECÇÃO MALIGNIDADE
DOENÇA INFLAMATÓRIA
NÃO INFECCIOSA
DIVERSOS NÃO DIAGNOSTICADA
20-40% 20-30% 10-30%
10-20% 50%
FEBRE DE ORIGEM
INDETERMINADA
• Durack e Street (classificação em grupos):
1. FOI clássica;
2. FOI hospitalar (nosocomial);
3. FOI neutropênica (imunodeficiência);
4. FOI associada a infecção por HIV.
FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA
ANAMNESE FOI
• Viagens recentes, exposição a animais domésticos ou
outros animais, o ambiente de trabalho e contato
recente com pessoas exibindo sintomas similares;
• AF – Procurar por causas hereditárias de febre (febre
do Mediterraneo familiar);
• AP – linfoma, febre reumática, ou disordens
abdominais prévias + febre induzida por drogas
(medicamentos).
EXAME FISICO FOI
• Repetição pode ser necessária;
• Atenção para pele, mucosas e
sistema linfático, nas palpações
abdominais para massas ou
visceromegalias.
EXAMES LABORATORIAIS
No encontro inicial, o teste de infecções comuns
deve incluir:
• Hemograma completo;
• Painel de eletrólitos;
• Enzimas hepáticas;
• Exame de urina com cultura;
• Hemocultura;
• Radiografia de tórax.
EXAMES LABORATORIAIS
Sem fonte de infecção:
• Taxa de sedimentação de eritrócitos (VHS);
Uma ESR extremamente elevada (100 mm por hora ou mais) sugere
etiologias como abscesso abdominal ou pélvico, osteomielite e endocardite.
ESR de 100 mm por hora ou maior apresentaram alta especificidade para
malignidade (96%) e infecção.
A ESR normal tem um valor preditivo negativo elevado para arterite
temporal.
• Proteína C reativa (PCR) – marcador sensível para infecção e
inflamação.
• Procalcitonina
EXAMES LABORATORIAIS
• Se o diagnóstico permanecer indescritivel os testes destinados a
malignidades e doenças inflamatórias não infecciosas devem ser
considerados.
1. Lactato desidrogenase (indicativos de infecção e causas malignas
da FOI);
2. Ferritina - 561 ng/mL (Doença de Still do Adulto).
*Após a avaliação inicial, se não houver um diagnóstico, o doente é
considerado como tendo FOI e uma avaliação secundária deve ser
considerada.
Avaliação secundária
• Testes sorológicos mais avançados, estudos radiológicos e
procedimentos diagnósticos mais invasivos podem ser utilizados
para traçar pistas diagnósticas (ex: crioglobulinas; testes
sorológicos; eletroforese de proteínas séricas; estudo das funções
da tireóide; etc.).
• TC de tórax, abdome e pelve.
• Biópsia.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
• Infecções
• Doenças malignas
• Condições autoimunes
• Diversas
OBRIGADO!!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Febre de Origem Desconhecida
Febre de Origem DesconhecidaFebre de Origem Desconhecida
Febre de Origem Desconhecida
Marcelino Cabral
 
Anemias
AnemiasAnemias
Anemias
Luna Vit
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
bubuzinhapj
 
2 Anemias - Visão Geral
2  Anemias - Visão Geral2  Anemias - Visão Geral
2 Anemias - Visão Geral
Francismar Prestes Leal
 
Semiologia febre
Semiologia febreSemiologia febre
Semiologia febre
Rollan Hirano
 
Edema
EdemaEdema
Cirrose
CirroseCirrose
Cirrose
Déa Pereira
 
Anemias
AnemiasAnemias
Anemias
Marcos Vô
 
ESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana Mendes
ESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana MendesESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana Mendes
ESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana Mendes
Liliana Mendes
 
Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia
dapab
 
Anemia
AnemiaAnemia
Anemia
guest58bcdaa
 
Lúpus Eritematoso Sistêmico - Imunologia
Lúpus Eritematoso Sistêmico - ImunologiaLúpus Eritematoso Sistêmico - Imunologia
Lúpus Eritematoso Sistêmico - Imunologia
Enfº Ícaro Araújo
 
Insuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshareInsuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshare
Marco Aguiar
 
Exame Neurológico: Síndrome Extrapiramidal
Exame Neurológico: Síndrome ExtrapiramidalExame Neurológico: Síndrome Extrapiramidal
Exame Neurológico: Síndrome Extrapiramidal
Dr. Rafael Higashi
 
Choque
ChoqueChoque
Fisiopatologia do edema resumo aula
Fisiopatologia do edema   resumo aulaFisiopatologia do edema   resumo aula
Fisiopatologia do edema resumo aula
liliana ponte
 
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Infarto agudo do miocárdio   (IAM)Infarto agudo do miocárdio   (IAM)
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Shirley Rodrigues
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
Leonardo Bax
 
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICCInsuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
Cíntia Costa
 

Mais procurados (20)

Febre de Origem Desconhecida
Febre de Origem DesconhecidaFebre de Origem Desconhecida
Febre de Origem Desconhecida
 
Anemias
AnemiasAnemias
Anemias
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
2 Anemias - Visão Geral
2  Anemias - Visão Geral2  Anemias - Visão Geral
2 Anemias - Visão Geral
 
Semiologia febre
Semiologia febreSemiologia febre
Semiologia febre
 
Edema
EdemaEdema
Edema
 
Cirrose
CirroseCirrose
Cirrose
 
Anemias
AnemiasAnemias
Anemias
 
ESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana Mendes
ESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana MendesESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana Mendes
ESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana Mendes
 
Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia
 
Anemia
AnemiaAnemia
Anemia
 
Lúpus Eritematoso Sistêmico - Imunologia
Lúpus Eritematoso Sistêmico - ImunologiaLúpus Eritematoso Sistêmico - Imunologia
Lúpus Eritematoso Sistêmico - Imunologia
 
Insuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshareInsuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshare
 
Exame Neurológico: Síndrome Extrapiramidal
Exame Neurológico: Síndrome ExtrapiramidalExame Neurológico: Síndrome Extrapiramidal
Exame Neurológico: Síndrome Extrapiramidal
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Fisiopatologia do edema resumo aula
Fisiopatologia do edema   resumo aulaFisiopatologia do edema   resumo aula
Fisiopatologia do edema resumo aula
 
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Infarto agudo do miocárdio   (IAM)Infarto agudo do miocárdio   (IAM)
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
 
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICCInsuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
 

Destaque

Linfadenopatias
LinfadenopatiasLinfadenopatias
Linfadenopatias
janinemaga
 
Tosse 1
Tosse 1 Tosse 1
Tosse 1
janinemaga
 
Edema completo
Edema completoEdema completo
Edema completo
janinemaga
 
Aula fraqueza muscular
Aula fraqueza muscularAula fraqueza muscular
Aula fraqueza muscular
janinemaga
 
Insuficiência Hepática
Insuficiência HepáticaInsuficiência Hepática
Insuficiência Hepática
janinemaga
 
Derrame pleural
Derrame pleuralDerrame pleural
Derrame pleural
janinemaga
 
Enxaqueca
Enxaqueca Enxaqueca
Enxaqueca
janinemagalhaes
 
Coagulopatia na doença hepática crônica
Coagulopatia na doença hepática crônicaCoagulopatia na doença hepática crônica
Coagulopatia na doença hepática crônica
janinemagalhaes
 
Sessão camila 22 1.07.13
Sessão camila 22 1.07.13Sessão camila 22 1.07.13
Sessão camila 22 1.07.13
janinemagalhaes
 
Ressucitação volêmica
Ressucitação volêmicaRessucitação volêmica
Ressucitação volêmica
janinemagalhaes
 
Sessao clinica
Sessao clinicaSessao clinica
Sessao clinica
janinemagalhaes
 
Sessão de artigo
Sessão de artigoSessão de artigo
Sessão de artigo
janinemagalhaes
 
Hemoterapia 2
Hemoterapia 2Hemoterapia 2
Hemoterapia 2
janinemagalhaes
 
Caso clínico nefro 3
Caso clínico nefro 3Caso clínico nefro 3
Caso clínico nefro 3
janinemagalhaes
 
Colagenoses
ColagenosesColagenoses
Colagenoses
janinemagalhaes
 
Sindrome febril prolongado
Sindrome febril prolongado Sindrome febril prolongado
Sindrome febril prolongado
hopeheal
 

Destaque (16)

Linfadenopatias
LinfadenopatiasLinfadenopatias
Linfadenopatias
 
Tosse 1
Tosse 1 Tosse 1
Tosse 1
 
Edema completo
Edema completoEdema completo
Edema completo
 
Aula fraqueza muscular
Aula fraqueza muscularAula fraqueza muscular
Aula fraqueza muscular
 
Insuficiência Hepática
Insuficiência HepáticaInsuficiência Hepática
Insuficiência Hepática
 
Derrame pleural
Derrame pleuralDerrame pleural
Derrame pleural
 
Enxaqueca
Enxaqueca Enxaqueca
Enxaqueca
 
Coagulopatia na doença hepática crônica
Coagulopatia na doença hepática crônicaCoagulopatia na doença hepática crônica
Coagulopatia na doença hepática crônica
 
Sessão camila 22 1.07.13
Sessão camila 22 1.07.13Sessão camila 22 1.07.13
Sessão camila 22 1.07.13
 
Ressucitação volêmica
Ressucitação volêmicaRessucitação volêmica
Ressucitação volêmica
 
Sessao clinica
Sessao clinicaSessao clinica
Sessao clinica
 
Sessão de artigo
Sessão de artigoSessão de artigo
Sessão de artigo
 
Hemoterapia 2
Hemoterapia 2Hemoterapia 2
Hemoterapia 2
 
Caso clínico nefro 3
Caso clínico nefro 3Caso clínico nefro 3
Caso clínico nefro 3
 
Colagenoses
ColagenosesColagenoses
Colagenoses
 
Sindrome febril prolongado
Sindrome febril prolongado Sindrome febril prolongado
Sindrome febril prolongado
 

Semelhante a Foi febre de_origem_indeterminada

Apresentação mi definitivo
Apresentação mi   definitivoApresentação mi   definitivo
Apresentação mi definitivo
Túlio Teixeira
 
Em Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue IIEm Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue II
marioaugusto
 
Em Tempos De Dengue
Em Tempos De DengueEm Tempos De Dengue
Em Tempos De Dengue
thiagoroberto
 
A epidemia de dengue no continente Latino Americano
A epidemia de dengue no continente Latino AmericanoA epidemia de dengue no continente Latino Americano
A epidemia de dengue no continente Latino Americano
Irisnara Nunes Silva
 
Febre cmi (1) 2018
Febre cmi (1) 2018Febre cmi (1) 2018
Febre cmi (1) 2018
pauloalambert
 
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da GravidezDoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
chirlei ferreira
 
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da GravidezDoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
chirlei ferreira
 
Hematúria na infância
Hematúria na infânciaHematúria na infância
Hematúria na infância
Laped Ufrn
 
Febre chikungunya
Febre chikungunya Febre chikungunya
Febre chikungunya
Juracir Bezerra
 
parasitoses
parasitosesparasitoses
parasitoses
Tedson Murillo
 
Febre cmi
Febre cmiFebre cmi
Febre cmi
pauloalambert
 
Apresentação de Caso Clínico Professor Robson
Apresentação de Caso Clínico Professor RobsonApresentação de Caso Clínico Professor Robson
Apresentação de Caso Clínico Professor Robson
Professor Robson
 
Manejo DengueChikungunya Espirito Santo.pdf
Manejo DengueChikungunya Espirito Santo.pdfManejo DengueChikungunya Espirito Santo.pdf
Manejo DengueChikungunya Espirito Santo.pdf
ssuserdfbb0d
 
Caso clínico abdome agudo
Caso clínico abdome agudoCaso clínico abdome agudo
Caso clínico abdome agudo
Professor Robson
 
Febre sem sinais localizatorios
Febre sem sinais localizatoriosFebre sem sinais localizatorios
Febre sem sinais localizatorios
Raysa Cechim
 
Arterite de Takayasu
Arterite de TakayasuArterite de Takayasu
Arterite de Takayasu
blogped1
 
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção?
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção? Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção?
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção?
Carolina Trochmann
 
Diarreia Aguda na Infância
Diarreia Aguda na InfânciaDiarreia Aguda na Infância
Diarreia Aguda na Infância
blogped1
 
Publicacao 107
Publicacao 107Publicacao 107
Publicacao 107
Maria Adriana da Silva
 
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptxAula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
alexandresawtchuk22
 

Semelhante a Foi febre de_origem_indeterminada (20)

Apresentação mi definitivo
Apresentação mi   definitivoApresentação mi   definitivo
Apresentação mi definitivo
 
Em Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue IIEm Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue II
 
Em Tempos De Dengue
Em Tempos De DengueEm Tempos De Dengue
Em Tempos De Dengue
 
A epidemia de dengue no continente Latino Americano
A epidemia de dengue no continente Latino AmericanoA epidemia de dengue no continente Latino Americano
A epidemia de dengue no continente Latino Americano
 
Febre cmi (1) 2018
Febre cmi (1) 2018Febre cmi (1) 2018
Febre cmi (1) 2018
 
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da GravidezDoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
 
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da GravidezDoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
 
Hematúria na infância
Hematúria na infânciaHematúria na infância
Hematúria na infância
 
Febre chikungunya
Febre chikungunya Febre chikungunya
Febre chikungunya
 
parasitoses
parasitosesparasitoses
parasitoses
 
Febre cmi
Febre cmiFebre cmi
Febre cmi
 
Apresentação de Caso Clínico Professor Robson
Apresentação de Caso Clínico Professor RobsonApresentação de Caso Clínico Professor Robson
Apresentação de Caso Clínico Professor Robson
 
Manejo DengueChikungunya Espirito Santo.pdf
Manejo DengueChikungunya Espirito Santo.pdfManejo DengueChikungunya Espirito Santo.pdf
Manejo DengueChikungunya Espirito Santo.pdf
 
Caso clínico abdome agudo
Caso clínico abdome agudoCaso clínico abdome agudo
Caso clínico abdome agudo
 
Febre sem sinais localizatorios
Febre sem sinais localizatoriosFebre sem sinais localizatorios
Febre sem sinais localizatorios
 
Arterite de Takayasu
Arterite de TakayasuArterite de Takayasu
Arterite de Takayasu
 
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção?
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção? Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção?
Leptospira spp em gatos: estamos subestimando essa infecção?
 
Diarreia Aguda na Infância
Diarreia Aguda na InfânciaDiarreia Aguda na Infância
Diarreia Aguda na Infância
 
Publicacao 107
Publicacao 107Publicacao 107
Publicacao 107
 
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptxAula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
 

Último

Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptxBioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
BeatrizLittig1
 
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
jhordana1
 
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
WilberthLincoln1
 
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagemSistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
BarbaraKelle
 
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptxA-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
walterjose20
 
aula 06 - Distúrbios Hemodinâmicos ( circulatórios).pdf
aula 06 - Distúrbios Hemodinâmicos ( circulatórios).pdfaula 06 - Distúrbios Hemodinâmicos ( circulatórios).pdf
aula 06 - Distúrbios Hemodinâmicos ( circulatórios).pdf
ADRIANEGOMESDASILVA
 
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Lenilson Souza
 
AULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao Facia
AULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao  FaciaAULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao  Facia
AULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao Facia
AntonioXavier35
 
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagemsaúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
DavyllaVerasMenezes
 
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdfMedicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
jhordana1
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
Manuel Pacheco Vieira
 

Último (11)

Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptxBioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
 
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
 
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
 
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagemSistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
 
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptxA-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
 
aula 06 - Distúrbios Hemodinâmicos ( circulatórios).pdf
aula 06 - Distúrbios Hemodinâmicos ( circulatórios).pdfaula 06 - Distúrbios Hemodinâmicos ( circulatórios).pdf
aula 06 - Distúrbios Hemodinâmicos ( circulatórios).pdf
 
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
 
AULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao Facia
AULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao  FaciaAULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao  Facia
AULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao Facia
 
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagemsaúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
 
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdfMedicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
 

Foi febre de_origem_indeterminada

  • 1. FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA Júlio Leony Juliana Magalhães
  • 2. FEBRE “Elevação da temperatura corpórea que ultrapassa a variação diária normal, que ocorre associada a uma mudança no set point hipotalâmico de um estado normotérmico para um estado febril.” TEMPERATURA AXILAR ≥ 37,8ºC HIPERTERMIA Porto, 2014. Silval, D. A. F., Valentell, O., 2012. RESPOSTA FISIOLÓGICA TERMORREGULAÇÃO INTACTA SET POINT
  • 3. FEBRE Porto, 2014. AUMENTO NA PRODUÇÃO DE CALOR BLOQUEIO NA PERDA DE CALOR LESÃO TECIDUAL
  • 5. FEBRE Porto, 2014. Maioria das doenças infecciosas; SINAL DE ALERTA SÍNDROME FEBRIL
  • 6. FEBRE Porto, 2014. • Início; • Intensidade; • Duração; • Modo de Evolução; • Término. SÚBITO x GRADUAL LEVE x MODERADA x ALTA FEBRE PROLONGADA? CONTÍNUA x IRREGULAR x REMITENTE x INTERMITENTE x RECORRENTE CRISE x LISE Até 37,5ºC 37,6 – 38,5ºC 38,6ºC em diante
  • 7. FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA “Febre de origem indeterminada (FOI) é uma doença febril (temperatura ≥ 38.3ºC) por três semanas ou mais sem etiologia conhecida apesar de avaliação em uma semana de internação.” Hersch, E. C., OH, R. B., 2014.
  • 8. • 3 semanas: resolução da febre autolimitada x investigação inicial; • Avaliação mínima: 3 visitas ambulatoriais ou 3 dias de internamento; • Mais frequentemente uma apresentação atípica de uma doença comum do que uma doença incomum. Hersch, E. C., OH, R. B., 2014. FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA INFECÇÃO MALIGNIDADE DOENÇA INFLAMATÓRIA NÃO INFECCIOSA DIVERSOS NÃO DIAGNOSTICADA 20-40% 20-30% 10-30% 10-20% 50%
  • 9. FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA • Durack e Street (classificação em grupos): 1. FOI clássica; 2. FOI hospitalar (nosocomial); 3. FOI neutropênica (imunodeficiência); 4. FOI associada a infecção por HIV.
  • 10. FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA
  • 11. ANAMNESE FOI • Viagens recentes, exposição a animais domésticos ou outros animais, o ambiente de trabalho e contato recente com pessoas exibindo sintomas similares; • AF – Procurar por causas hereditárias de febre (febre do Mediterraneo familiar); • AP – linfoma, febre reumática, ou disordens abdominais prévias + febre induzida por drogas (medicamentos).
  • 12. EXAME FISICO FOI • Repetição pode ser necessária; • Atenção para pele, mucosas e sistema linfático, nas palpações abdominais para massas ou visceromegalias.
  • 13. EXAMES LABORATORIAIS No encontro inicial, o teste de infecções comuns deve incluir: • Hemograma completo; • Painel de eletrólitos; • Enzimas hepáticas; • Exame de urina com cultura; • Hemocultura; • Radiografia de tórax.
  • 14. EXAMES LABORATORIAIS Sem fonte de infecção: • Taxa de sedimentação de eritrócitos (VHS); Uma ESR extremamente elevada (100 mm por hora ou mais) sugere etiologias como abscesso abdominal ou pélvico, osteomielite e endocardite. ESR de 100 mm por hora ou maior apresentaram alta especificidade para malignidade (96%) e infecção. A ESR normal tem um valor preditivo negativo elevado para arterite temporal. • Proteína C reativa (PCR) – marcador sensível para infecção e inflamação. • Procalcitonina
  • 15. EXAMES LABORATORIAIS • Se o diagnóstico permanecer indescritivel os testes destinados a malignidades e doenças inflamatórias não infecciosas devem ser considerados. 1. Lactato desidrogenase (indicativos de infecção e causas malignas da FOI); 2. Ferritina - 561 ng/mL (Doença de Still do Adulto). *Após a avaliação inicial, se não houver um diagnóstico, o doente é considerado como tendo FOI e uma avaliação secundária deve ser considerada.
  • 16. Avaliação secundária • Testes sorológicos mais avançados, estudos radiológicos e procedimentos diagnósticos mais invasivos podem ser utilizados para traçar pistas diagnósticas (ex: crioglobulinas; testes sorológicos; eletroforese de proteínas séricas; estudo das funções da tireóide; etc.). • TC de tórax, abdome e pelve. • Biópsia.
  • 17. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS • Infecções • Doenças malignas • Condições autoimunes • Diversas
  • 18.
  • 19.