O documento discute a doença hipertensiva específica da gravidez, incluindo sua definição, sintomas, fatores de risco, diagnóstico e condutas recomendadas. Apresenta estatísticas sobre a incidência e impacto da doença na saúde materna e fetal no Brasil.
Compreende um conjunto de problemas que só acontece durante a gravidez, depois da 20ª semana. Ela engloba desde os casos leves de hipertensão arterial e o inchaço no início da gestação até os quadro de pré-eclâmpsia, eclampsia e síndrome HELLP.
A gravidez é um processo fisiológico que causa alterações no organismo da mulher. Muitas sofrem com náuseas e vômitos matinais, sintomas estes considerados normais no Primeiro trimestre da gravidez, pois decorrem de alterações hormonais emocionais e tendem a desaparecer. Contudo, em algumas mulheres, eles persistem e se tornam constantes e intensos, tornando a gravidez de alto risco, podendo levar a desnutrição. A este quadro denomina-se hiperêmese gravídica (HG). A hiperêmese deve ser considerada mais grave porque pode provocar desidratação, desequilíbrios ácido-básicos e eletrolíticos, perda de peso e, se perdurar por muito tempo, sofrimento fetal. (RICCI, 2008). Poucos admitiriam que quadros com essa intensidade poderiam ser benéficos para a gravidez (NEME, 2010).
Compreende um conjunto de problemas que só acontece durante a gravidez, depois da 20ª semana. Ela engloba desde os casos leves de hipertensão arterial e o inchaço no início da gestação até os quadro de pré-eclâmpsia, eclampsia e síndrome HELLP.
A gravidez é um processo fisiológico que causa alterações no organismo da mulher. Muitas sofrem com náuseas e vômitos matinais, sintomas estes considerados normais no Primeiro trimestre da gravidez, pois decorrem de alterações hormonais emocionais e tendem a desaparecer. Contudo, em algumas mulheres, eles persistem e se tornam constantes e intensos, tornando a gravidez de alto risco, podendo levar a desnutrição. A este quadro denomina-se hiperêmese gravídica (HG). A hiperêmese deve ser considerada mais grave porque pode provocar desidratação, desequilíbrios ácido-básicos e eletrolíticos, perda de peso e, se perdurar por muito tempo, sofrimento fetal. (RICCI, 2008). Poucos admitiriam que quadros com essa intensidade poderiam ser benéficos para a gravidez (NEME, 2010).
Resumos de saúde da mulher na disciplina de Enfermagem. Atenção à saúde sexual e reprodutiva; planejamento reprodutivo; assistência em enfermagem; Síndrome hipertensiva específica da gestação (SHEG); pré eclâmpsia e eclâmpsia. métodos contraceptivos.
. COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Os fatores de risco gestacional podem ser prontamente identificados no decorrer da assistência pré-natal.
3. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS
4. HIPERTENSÃO GESTACIONAL É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20 semanas de gestação. O diagnóstico é temporário e pode representar hipertensão crônica recorrente nessa fase da gravidez. Complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade e mortalidade materna e fetal; ocorrem em cerca de 10% de todas as gestações;
5. PRÉ-ECLÂMPSIA A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classicamente pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria. Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg, com proteinúria e após 20 semanas de gestação. Pode evoluir para eclâmpsia.
6. ECLÂMPSIA A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato. Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro diagnóstico a ser considerado deve ser a eclâmpsia.
7. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
8. ABORTAMENTO Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando entre 13ª e 22ª semanas.
9. PLACENTA PRÉVIA Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero.
10. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA O descolamento prematuro de placenta (DPP) é definido como a separação da placenta da parede uterina antes do parto. Essa separação pode ser parcial ou total.
11. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
12. ROTURA UTERINA É uma complicação muito grave em obstetrícia sendo uma importante causa de morbimortalidade materna O maior fator de risco para rotura é a presença de cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o principal delas. Outras causas possíveis são antecedentes As gestantes que possuem duas ou mais cesáreas prévias têm um risco de rotura uterina maior.
13. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
14. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ As náuseas e vômitos representam as condições médicas mais comuns da gravidez, contribuindo para um alto grau de ansiedade e preocupação nas mulheres. Nas suas formas mais graves, são chamadas de hiperemese gravídica, definida como vômitos persistentes que levam a uma perda de peso associada a desequilíbrio hidroeletrolítico.
15. INFECÇÃO URINÁRIA
16. INFECÇÃO URINÁRIA Este é o problema urinário mais comum durante a gestação. Ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações como rotura prematura, trabalho de parto prematuro, febre no pós-parto, s
Arterite de Takayasu - Relato de Caso - Sessão Anátomo - Clínica (30/05/2014) - Residência Médica em Pediatria - Departamento de Pediatria (DPEDI) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal - Brasil.
Semelhante a DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez (20)
Filósofo racionalista do século XVII tem em sua ética geométrica o mais alto expoente. No entanto, seu constante conflito em relação a presença de Deus o marca profundamente.
No Brasil não representa grande causa de morte nas mulheres como nos países desenvolvidos, no entanto, uma doença silenciosa, poderosa e que frequentemente já diagnosticada em fase tardia.
Desde a implantação do SUS na oitava conferência de saúde e sua retificação pela Constituição Federal as Instituições de ensino tentam sem sucesso adequar seu ensino as demandas do país.
A gravidez na adolescência não obteve diminuição em seus índices na atualidade, os diapositivos mostram dados estatísticos e alguns ítens específicos dessa fase.
A violência a mulher data de longo tempo, após os anos 60 se tornou mais expressiva pela demanda feminina. No entanto, diversas dificuldades são encontradas até hoje.
Uma síntese de uma doença que afeta milhões de mulheres em todo mundo, cuja etiologia é desconhecida e associa-se a infertilidade, dispareunia e dismenorréia.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ Chirlei A Ferreira “Acolher a mulher desde o início da gravidez, assegurando, ao fim da gestação, o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar materno e neonatal.” MS-BR 2005
4. OUTRAS DENOMINAÇÕES Doença Hipertensiva Específica da Gestação; DHEG; Pré-eclâmpsia CONCEITO É definida por hipertensão acompanhada de proteinúria na gestação. Hipertensão: bom prognóstico Hipertensão associada a Proteinúria: correlaciona a complicações comprometendo fígado, rins, cérebro, evoluindo para a eclâmpsia, CID, HELLP síndrome, parto prematuro, sofrimento fetal, morte materna e fetal. (NHBEPEP, 2000) Chirlei A Ferreira DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ
5. CERTEZAS E LIMITAÇÕES Desconhecimento da causa básica, Ausência de tratamento eficaz, Elevado risco materno e fetal, Possibilidade de diminuir suas consequências. Chirlei A Ferreira DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ
7. EPIDEMIOLOGIA 10% das gestações apresentarão hipertensão arterial; 2% a 8% das gestações são complicadas pela doença hipertensiva específica da gravidez. Chirlei A Ferreira DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ
8. MORBIDADE E MORTALIDADE MATERNA Mais de meio milhão de mulheres morrem a cada ano de causas relacionadas à gravidez (OMS 2000); 99% destas mortes ocorrem nos países em desenvolvimento (OMS 2000) 10% a 15% das mortes maternas em países em desenvolvimento estão associadas à pré-eclâmpsia e eclâmpsia (Duley 1992); Mulheres que tiveram hipertensão na gestação possuem maior risco para doença hipertensiva, derrame, doença cardíaca isquêmica no futuro (Hannaford 1997, Wilson 2003) Chirlei A Ferreira DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ
9. MORBIDADE E MORTALIDADE FETAL A mortalidade perinatal está aumentada na gestação com pré-eclâmpsia; A pré-eclâmpsia responde por 12% dos nascimentos de Pequenos para a Idade Gestacional e 19% destes nascimentos são pré-termo; Crianças nascidas de gestantes com pré-eclâmpsia estão em risco aumentado de atraso de desenvolvimento e doença crônica na infância Chirlei A Ferreira DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ
10. EPIDEMIOLOGIA DO PONTO DE VISTA MUNDIAL (OPAS/MS) Baixa <20(EUA, Canadá, Alemanha, França, Itália, Inglaterra); Média: 20 e até 49,(Cuba, Costa Rica, Chile,Uruguai, China); Alta: 50 e até 149 (Brasil, Argentina, Colômbia, Venezuela, México) Muito alta > 150(Equador, Guatemala, Paraguai, Honduras). TAXA DE MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Chirlei A Ferreira DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTE MATERNA NO BRASIL 76,1mortes/100mil NV em 2004 FONTE: DATA SUS JULHO/2008
11.
12. 35% das mortes por hipertensão: 1470 mortes/ano
14. Hipertensão é principal causa de morte perinatal (20% de 150/mil NV)Chirlei A Ferreira DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ Fonte: RIPSA, IDB-2007
23. FATORES DE RISCO MAIORES Diabete Materno, Trombofilias e doenças auto-imunes, Hipertensão arterial crônica, Doença renal, Pré-eclâmpsia , Mola prévia FATORES DE RISCO MENORES Obesidade, Idade < 20 ou >35 anos, Gestação múltipla, Nulipariade, História familiar de pré-eclâmpsia Chirlei A Ferreira DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ (Duckitt et al.,2005 BMJ)
36. Aumento da permeabilidade vascular (hipovolemia, edema)DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ Vasoespasmo Distúrbios coagulação Lesão órgãos Chirlei A Ferreira
40. Maior HOMA (descrito em 1985 por David Mathews )
41. PCR mais elevadaChirlei A Ferreira HOMA HOMA B avalia a função secretora da célula Beta20 x insulinemia (mU/mL)______________________________(glicemia mg/mL X 0.05551) - 3,5) HOMA R avalia a resistência insulínicaNormal: até 3,5 em homens e 3.9 nas mulheresInsulina (mU/mL) x glicemia mg/dL X 0.05551)______________________________________22,5 DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ
48. Equipamentos automáticos podem subestimar a pressão arterial Chirlei A Ferreira DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ SOGC CLINICAL PRACTICE GUIDELINE 2008
49.
50. Proteinúria grave ≥ 2g/24h ou ou em medida qualitativa única ++ ou +++Chirlei A Ferreira DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ
51. DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ DIAGNÓSTICO DA PRÉ-ECLÂMPSIA Pré-eclâmpsia é definida como hipertensão arterial e proteinúria detectadas pela primeira vez na segunda metade da gestação; Na gestante já hipertensa: piora súbita da hipertensão ou proteinúria, ou aparecimento de sintomas de pré-eclâmpsia, na segunda metade da gestação. ECLÂMPSIA Eclâmpsia é a ocorrência de convulsão em uma gestante com pré-eclâmpsia Chirlei A Ferreira NHBPEP 2000
53. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO Hipertensão arterial crônica; Pré-eclâmpsia / eclâmpsia; Pré-eclâmpsia sobreposta à crônica – ocorre em 25% das gestantes hipertensas; Hipertensão gestacional DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ NHBPEP 2000 Chirlei A Ferreira
54. FORMAS CLÍNICAS DA PRÉ-ECLÂMPSIA (DIAS M, MELO VH, AGUIAR RAL, DIAS J, MD. Noções Práticas de Obstetrícia, 13ª.Ed,2004) DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ * Exames laboratoriais alterados em pacientes com qualquer forma de pré-eclâmpsia Chirlei A Ferreira
58. Plaquetas < 100mil/mm3 ou anemia microangiopática hemolítica (LDH>600U/L, BT>1,2g/dl)
59. Elevação de enzimas hepáticas (TGO, TGP)SINTOMAS COMPATÍVEIS escotomas visuais, cefaléia persistente, dor epigástrica persistente DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ NHBPEP, 2000 Chirlei A Ferreira
60. DIAGNÓSTICO DE COMPLICAÇÕES GRAVES HELLP síndrome: hemólise, enzimas hepáticas, baixa de plaquetas. Até 15% das pré-eclâmpticas Quadro clínico náuseas e vômitos, dor epigástrica e/ou quadrante superior direito, cefaléia persistente, icterícia sub-clínica e hipertensão grave, sangramento gengival, hematúria. ECLÂMPSIA 1/2000 a 3000 gestações. Convulsão rápida (1min), inicia-se em torno da boca com contrações faciais que evoluem para contração rígida e generalizada de todos os músculos do corpo, acompanhada de breve parada respiratória. DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ NHBPEP, 2000 Chirlei A Ferreira
67. Chirlei A Ferreira PRÉ-ECLAMPSIA LEVE PRÉ-TERMO AVALIAÇÃO VITALIDADE FETAL AVALIAÇÃO MATERNA 1.Hemograma/plaquetas 2.Função Renal 3. Proteinúria 24 horas 4.ECG/ Oftalmoscopia 5. Urina I Diário da movimentação fetal Cardiotocografia US – (ILA/Biometria fetal) COM NÍVEIS TENSIONAIS ≥ 100mmHg é recomendável a internação para a avaliação e usar hipotensores (***) NÃO COMPROMETIDA COMPROMETIDA NORMAL REAVALIAÇÕES SEMANAIS ANTECIPAÇÃO DO PARTO COMPROMETIDA AGUARDAR TRABALHO DE PARTO
68. Chirlei A Ferreira PRÉ-ECLAMPSIA LEVE PRÉ-TERMO TRATAMENTO AMBULATORIAL AVALIAÇÃO MATERNA E FETAL (37-40 SEM) NORMAIS COMPROMETIDAS REAVALIAÇÕES 2-3 vezes/semana ALTERADOS MANTIDAS INDICAÇÃO DE PARTO IMEDIATO AGUARDAR TRABALHO DE PARTO – ATÉ 40 SEM
90. O feto deve ser monitorizado até que a PA se estabilize (III-I)
91. Nifedipina e MgSO4 podem ser usado simultaneamente BChirlei A Ferreira DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ
92. INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO NA FORMA GRAVE IG > 34 semanas: interrupção da gestação IG 32 a 34 semanas: induzir maturidade fetal e interromper gestação IG<32semanas: preparar para interrupção com 32semanas (CABRAL & REIS, 2008) DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ Chirlei A Ferreira
98. Dexametasona 10mg/200 ml de soro fisiológico a cada 12 horas até a normalização das plaquetas B(Diretrizes CFM 2006) DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ Chirlei A Ferreira
99.
100. Suporte: aspirar secreções e inserir protetor oral; Oxigênio por cateter nasal (3 litros/min); Cateter vesical para diurese e amostra de urina; Manter paciente em decúbito lateral;
102. Exame específico: TC se sinais de localização central e/ou agravar o estado de consciência
103. Cuidados com o feto: Avaliar a vitalidade e maturidade fetal pelo perfil biofísico e Doppler; interromper a gestação(Diretrizes CFM 2006) DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ Chirlei A Ferreira
106. Aspirina baixa dose em grupo de risco (100mg/dia): pequena redução do risco (RR 0.85, IC 0,78 a 0,92) NNT 83 A
107. Não são recomendados no risco habitual: suplementação de magnésio, zinco, restrição ao sal, calorias, aspirina, vitamina C e E, tiazidas
108. Não há estudos concluídos para uso de heparina para prevenção da pré-eclâmpsia em mulheres com trombofilia
109. Atividade física está associada com redução de incidência de Pré-eclâmpsia
110. Repouso em casa no terceiro trimestre diminui a incidência de Pré-eclâmpsia (RR 0.05; IC 0.00–0.83)(SOGC CLINICAL PRACTICE GUIDELINE 2008) DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ Chirlei A Ferreira
111.
112. Aspirina baixa dose em grupo de risco (100mg/dia): pequena redução do risco (RR 0.85, IC 0,78 a 0,92) NNT 83 A(SOGC CLINICAL PRACTICE GUIDELINE 2008) DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ Chirlei A Ferreira
116. Ajustar a freqüência das consultas segundo graduação do risco B
117. Investigar, a cada consulta de pré-natal, um dos 5 sinais: início de hipertensão ou de proteinúria (B), cefaléia, distúrbios visuais ou epigastralgiaC, redução de movimentos fetais ou CIUR B(Redmanet al., 2005 BMJ) DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ Chirlei A Ferreira
118.
119. Diminuir erros na avaliação da proteinúria qualitativa: treinamento de leitura para reduzir falso positivo C, confirmar com proetinúria de 24h C
125. Ajustar a freqüência das consultas segundo graduação do risco B
126. Investigar, a cada consulta de pré-natal, um dos 5 sinais: início de hipertensão ou de proteinúria (B), cefaléia, distúrbios visuais ou epigastralgiaC, redução de movimentos fetais ou CIUR B(Redmanet al., 2005 BMJ) DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ Chirlei A Ferreira
127. A eclâmpsia é a principal causa de morte materna e perinatal no Brasil, É considerada em dois estágios: placentação defeituosa e disfunção epitelial O Doppler das artérias uterinas é o exame, por excelência, preditivo da eclâmpsia. Embora utilizado no 2° trimestre (23 semanas), tem sido recentemente proposto mais cedo, na gravidez de 12-14 semanas O sulfato de magnésio é o tratamento de eleição para prevenir e tratar a convulsão em mulheres com pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia O tratamento hipotensor parenteral (labetalol, nifedipina) deve ser utilizado apenas em benefício materno, sempre que a PD for ≥ 105/110 mmHg. Chirlei A Ferreira (REZENDE J, MONTENEGRO CAB. Obstetrícia Fundamental. 10ª. Ed 2005) PONTOS-CHAVE DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ