O documento discute conceitos fundamentais do comportamento respondente, incluindo reflexos inatos e aprendidos. Aborda reflexos incondicionados e condicionados de Pavlov, destacando os termos estímulo, resposta e contingência entre eles. Explora também determinantes do condicionamento como características dos estímulos e número de emparelhamentos.
3. Comportamento não aprendido
“preparação mínima” para interagir com o ambiente e
aumentar chances de sobrevivência
Inato, instintivo, característico de uma espécie;
Produto da seleção filogenética: ação do meio sobre
a espécie;
Uma vez iniciado, é completado; estereotipado,
previsível; não requer treino específico; relativamente
resistente à modificação;
Mantêm a saúde e garante sobrevivência;
4. Amplia a reprodução;
Uniforme entre membros de uma espécie;
Confiáveis como características físicas, portanto
geneticamente determinados;
Termo instintivo foi abandonado porque passou a ser
usado como uma explicação do comportamento
(tartarugas migram porque têm um instinto de
migração)
Comportamento não aprendido
5. Reflexo inato
Uso do termo
• Na linguagem cotidiana
Reflexo = Resposta
(Ex.: Aquele goleiro tem um reflexo rápido)
• Em Psicologia
Reflexo = Relação entre o que o indivíduo fez e o que aconteceu antes
de ele fazer.
É um tipo de interação entre um organismo e seu ambiente.
6. Reflexo simples ou incondicionado
Não se refere ao que o organismo fez, mas
sim a relação entre um estímulo e uma
resposta
Resposta específica eliciada por estímulo
específico
S => R
Resposta envolve o sistema nervoso
autônomo
Reflexo é uma relação entre um estímulo e
uma resposta, é um tipo de interação em um
organismo com seu ambiente.
7. Reflexo, estímulo e resposta
Estímulo – mudança no ambiente - S
Resposta – mudança no organismo -
R
O reflexo é uma relação entre um
estímulo e uma resposta na qual o
estímulo elicia a resposta.
10. Estímulo Resposta
Toque na bochecha Virar a cabeça
Objeto toca os lábios Sucção
Objeto na mão Fechar a mão
Ser colocado de pé com os pés tocando o
chão
Movimento de passadas
Movimento brusco para baixo Assustar
Alimento na boca Engolir
11. Reflexos Incondicionados
Sistema muscular
Temperatura baixa => Tiritar, tremer
Sopro, choque, queimadura => Retirar, contrair
membro
Batida no tendão patelar => Movimento do joelho e
perna
Luz nos olhos => Contração da pupila
Estimulação nova => Orientação reflexiva
Ruído alto súbito => Sobressalto
15. Reflexos Incondicionados
Sistema Reprodutivo
Estimulação genital (mulher) => Lubrificação
vaginal, orgasmo
Estimulação genital (homem) => Ereção do pênis,
orgasmo
Estimulação do mamilo => Liberação de leite na
lactante
16. Reflexo Incondicionado
Leis do Reflexo
• Objetivo da ciência: buscar relações uniformes entre os
eventos
1) Lei da intensidade-magnitude
A lei da intensidade-magnitude estabelece que a intensidade do
estímulo é uma grandeza diretamente proporcional à magnitude da
resposta, ou seja, em um reflexo, quanto maior a intensidade do
estímulo maior será a magnitude da resposta.
2) Lei do limiar
Esta lei estabelece que para todo reflexo existe uma intensidade
mínima do estímulo necessária para que a resposta seja eliciada.
3) Lei da latência
A lei da latência estabelece que quanto maior a intensidade do
estímulo menor a latência entre a apresentação desse estímulo e a
17. Propriedades do Reflexo incondicionado
Limiar: valor mínimo do S necessário para eliciar uma
R
◦ Substância ácida na boca: abaixo de uma quantidade é
possível não causar salivação, nesse caso abaixo do limiar.
Latência: tempo entre a ocorrência do S e ocorrência
da R
◦ Tempo entre um som muito alto e a resposta de sobressalto
◦ Começar a suar mais rápido em temperatura 40º do que em 25º
Força do Reflexo: Magnitude/Duração/Latência da R
◦ Reflexo fraco: latência longa, magnitude pequena,
duração curta de R
◦ Reflexo forte: latência curta, grande magnitude, duração
longa de R
18. Suscetibilidade do reflexo aos
parâmetros do estímulo
O reflexo só depende da presença do estímulo?
◦ Tempo de exposição (eliciações sucessivas – curto
espaço de tempo)
Adaptação ou Habituação
◦ redução da resposta devido a repetição ou
aumento do tempo de apresentação de S (Ex:
pena no nariz, ruído alto), entretanto resposta
volta quando um período sem S ocorre
Facilitação ou Potenciação
◦ aumento da resposta devido a repetição do S
(Ex: choque), entretanto resposta é reduzida
novamente após um período sem S ocorrer
19. Comportamento aprendido
Depende de experiência específica,
individual
Importante para a adaptação do
indivíduo (funcional para o indivíduo)
Produto da ontogênese (ação do meio
sobre o indivíduo)
Depende do contexto
20. Reflexo Condicionado ou Pavloviano
Pavlov (1904) - prêmio
nobel de medicina e
fisiologia
Estudos iniciais sobre reflexo de
salivação em cachorros
26. Reflexo aprendido
Flávio adorava nadar no lago próximo à sua casa. Uma
tarde, após nadar no lago, descobriu duas repugnantes
sanguessugas enormes grudadas em sua perna. Ele ficou
enjoado ao puxá-las da sua perna. Hoje, toda vez que ele
passa pelo lago sente um mal-estar.
• US = sanguessugas
• UR = enjoo
• NS = lago
• CS = lago
• CR = mal estar
27. Reflexo aprendido
Sempre que a pequena Sara, de dois anos, ouvia à
campanhia saía correndo em direção à porta da frente. Na
noite de Halloween, ela atendeu à porta e encontrou um
monstro assustador com 9 olhos piscando. Sara gritou de
pavor e saiu correndo. Agora, ela grita e se esconde toda vez
que a campanhia toca.
• US = monstro
• UR = medo/ pavor
• NS = som da campanhia
• CS = som da campanhia
• CR = medo /pavor
28. Diogo pegava ônibus todos os dias ao ir
para o trabalho. Mas certo dia, um
grupo de assaltantes tomou o ônibus
e agrediram um dos passageiros, o
que causou reações fisiológicas fortes
em Diogo. Deste dia em diante,
sempre que passa pelo ponto de
ônibus, Diogo sente seu estômago
“embrulhar”.
29.
30. Reflexo aprendido
Antes de cada uma das sessões de quimioterapia, o
pequeno Bruno, um paciente de câncer, recebia uma taça de
sorvete. A quimioterapia provocava náusea nele. Atualmente,
a simples visão de uma taça de sorvete faz com que Bruno
fique enjoado.
• US = quimioterapia
• UR = náusea
• NS = taça de sorvete
• CS = taça de sorvete
• CR = enjoo
32. Reflexo inato
Os reflexos e o estudo das emoções
• Nascemos preparados para ter respostas emocionais (raiva,
alegria, medo, tristeza, excitação sexual)
• Não surgem do nada
• Acompanhadas por mudanças fisiológicas
• Têm valor de sobrevivência para a espécie
35. Exemplos de Condicionamento Clássico
Medo de médico ou dentista
Aversão a vários alimentos após tratamento de quimioterapia
para câncer
Excitação com fotografias após história de masturbação olhando
para revistas
Crise de asma quando entra em local com planta
Aversão a sexo após história de estupro
Medo de escuro decorrente de brincadeiras de irmãos mais
velhos
◦ A consciência do pareamento que originou a fobia ou a
resposta condicionada não diminui a resposta condicionada ao
estímulo que produz medo ou desconforto em situação clínica.
36. Condicionamento de ordem
superior
condicionamento respondente que se
estabelece a partir do pareamento de um
estímulo condicionado com estímulo
neutro. Condicionamento da CR2 é mais
fraco, extinção mais fácil
Exemplos:
ruído alto (US); (CS) rato branco, dono do rato branco
Apanhar (US); (CS) apontar o dedo, dizer não faça isso,
olhar fixamente, “não!”
Motor/instrumento do dentista-procedimento invasivo-dor
(dentista, sala, barulho do motor, cheiro...)
38. Determinantes do Condicionamento
Forma de emparelhar CS e US (Contigüidade):
Atrasado: sobreposição parcial entre CS e US
atraso curto (padrão): até 5s, condicionamento mais fácil e forte
atraso longo: parte do CS serve como inibitório e parte como
excitatório
Simultâneo: CS e US tem total sobreposição (bloqueio)
Traço: CS começa e termina antes da apresentação de
US
- Ex: Raio espaço Trovão; Latido espaço mordida
Reverso: US antes do CS, dificilmente gera
condicionamento
39. Determinantes
Contingência é o que importa
Contingência entre CS-US
Rescorla (1968) emparelhamento de CS
e choque várias vezes e para diferentes
grupos uma porcentagem de CS era
apresentado sozinho (10%, 20%, 40%)
A quantidade de condicionamento variou
com a contingência.
40. Determinantes
Contingência
Contiguidade não é necessária nem
suficiente
O importante é a informação que um
estímulo fornece sobre o outro
(contingência)
O quanto o CS prediz a ocorrência de
US:
◦ p(US/CS)>p(ñUS/CS)
41. Determinantes
Contingência:
◦ perfume – pessoa que lhe faz feliz
p(ñUS/CS)
p(US/CS)
CS excitatório
CS inibitório
“CS” neutro
p(US/CS)>p(ñUS/CS)
p(US/CS)<p(ñUS/CS)
42. Determinantes
Características do estímulo
saliência ou intensidade relativa do CS em
compostos (overshadowing)
Ex: cheiro gostoso e luz acesa na cozinha de dia
(condicionamento de salivação)
intensidade do US-UR (relevância do US)
Ex: substância pouco tóxica x muito tóxica
43. Determinantes do Condicionamento
Experiência anterior com CS e US
Inibição latente: estímulo novo (sem experiência prévia)
são mais eficazes como estímulos condicionados;
experiência prévia com um estímulo "atrapalha o
condicionamente" já que ele foi apresentado muitas vezes
na ausência do US;
Se a experiência anterior fez do estímulo um CS1 e este é
colocado num composto com um estímulo novo 2, o
estímulo novo tem desvantagem – CS1 bloqueia o
condicionamento de CS2
Pré-condicionamento sensorial: pareamento de dois
estímulos neutros anterior ao treino seguido de treino com
um dos estímulos e US; sem necessidade de treino, o
outro estímulo também se torna um CS (emparelhamento
dos estímulos tornou os estímulos membros da mesma
classe funcional)
44. Determinantes do Condicionamento
Número de emparelhamentos CS-US
a importância dos emparelhamentos
segue uma curva negativamente
acelerada; os primeiros emparelhamentos
são importantes mas mais
emparelhamentos vão sendo cada vez
menos efetivos para aumentar a força de
CR
MAS condicionamentos de fobias e
aversão a sabor podem ocorrer em uma
tentativa
45. Determinantes do Condicionamento
Intervalo entre tentativas
Deve ser relativamente longo;
ITIs são importantes para separar os
efeitos do CS antes do US daqueles
que podem ter os emparelhamentos
reversos (CS depois do US) quando
as tentativas são muito próximas
46. Determinantes do Condicionamento
Outras variáveis
idade da pessoa (crianças e
adultos aprendem mais)
temperamento (nível de
excitação/sedação)
estado emocional (nível de ansiedade
ajuda)
47. Extinção do Condicionamento
quebra da contingência CS-US;
apresentação do CS na ausência do US
Ex: cachorro – sem mordida/latido; cheiro do alimento –
alimento não estragado
Esquiva retarda a extinção: medo condicionado de falar
em público; evita a oportunidade do CS (público) ocorrer
sem US (hostilidade) e CS retém função de eliciar medo
Extinção terapêutica/controlada: individuo
confronta CS num ambiente seguro (não há
possibilidade de ocorrer US).
◦ Ex: medo de abrir portas de um soldado após
experiências traumáticas da 2a. guerra
49. Recuperação Espontânea
ocorrência de resposta após extinção,
sem que tenha havido novos
emparelhamentos.
◦ Ex: medo de altura superado em estação
de esqui, mas pode voltar no ano
seguinte ou em outra situação (prédio).
51. Contracondicionamento
CS é emparelhado com US ou CS que elicia uma
R diferente ou incompatível com a resposta
condicionada. Usado para reverter
condicionamento a CS que elicia respostas
emocionais indesejáveis.
Anula o efeito do condicionamento inicial
combinando:
◦ a) extinção: CS não é emparelhado com o US ou CS
original;
◦ b) novo condicionamento: CS é emparelhado com novos
US ou CS que eliciam respostas diferentes.
52. Contracondicionamento
Ex: criança com medo de cachorro porque foi mordida (dor-
cachorro);
◦ criança faz amigo que adora cachorro;
◦ medo pode ser contracondicionado (reduzido) por: ausência de US- e
presença de US+ decorrentes da interação social;
◦ emparelhamento cachorro (CS) com brincadeiras (CS) pode eliciar
emoções positivas.
Ex: US (mordida, latido súbito) => UR (medo, sobressalto)
CS1 (cachorro) => CR1(medo)
CS2 (amigo, brincadeiras) => CR2(emoções positivas)
CS1 (cachorro)
Outros exemplos: após acidente de carro, quem adorava correr pode
passar a sentir medo; uso de drogas (tratamento)
53. Contracondicionamento
Consiste em condicionar uma resposta contrária àquela
produzida pelo estímulo condicionado
Aprendizagem de um comportamento que é o contrário daquele
observado
Observado: Medo de cachorro
Desejado: Gostar de cães
Emparelhar o CS a outro
estímulo: som agradável,
ambiente relaxante, segurança,
iniciar com cachorros pequenos
(se possível com a focinheira,
54. Contracondicionamento
CS é emparelhado com US ou CS que elicia uma R
diferente ou incompatível com a resposta condicionada.
Usado para reverter condicionamento a CS que elicia
respostas emocionais indesejáveis.
Anula o efeito do
condicionamento inicial
combinando:
a) extinção: CS não é
emparelhado com o US ou CS
original;
b) novo condicionamento: CS é
emparelhado com novos US ou CS
que eliciam respostas diferentes.
55. Contracondicionamento
Ex: criança com medo de cachorro porque foi
mordida (dor-cachorro);
◦ criança faz amigo que adora cachorro;
◦ medo pode ser contracondicionado (reduzido)
por: ausência de US- e presença de US+
decorrentes da interação social;
◦ emparelhamento cachorro (CS) com
brincadeiras (CS) pode eliciar emoções
positivas.
Ex: US (mordida, latido súbito) =>
UR (medo, sobressalto)
CS1 (cachorro) => CR1(medo)
CS2 (amigo, brincadeiras) =>
CR2(emoções positivas)
CS1 (cachorro)
Outros exemplos: após acidente de carro, quem
adorava correr pode passar a sentir medo; uso de
drogas (tratamento)
56. Desensibilização sistemática
Joseph Wolpe (1915 - 1997)
Metodologia para tratamento de
pessoas com ansiedade/medo
extremo sobre eventos
específicos, situações, coisas ou
pessoas.
57. Desensibilização sistemática
Joseph Wolpe (1915 - 1997)
Sua abordagem envolve: (1) o
desenvolvimento de hierarquias das
situações que produzem ansiedade; (2) a
aprendizagem de técnicas de
relaxamento; e (3) o emparelhamento do
relaxamento com situações que produzem
menos ansiedade.
58. Desensibilização sistemática
extinção de CR eliciada por CS que possue
alguma semelhança com o CS original,
mas que elicie CR fraca;
CS é modificado na direção daquele que
produz a CR mais forte
Ex: Fobia - CS observável ou pensamento durante
sessão de relaxamento
fobia de animal – etapas: desenho do animal, foto,
animal de pelúcia ou plástico em diferentes distâncias,
etc. A gradação é dada pelo cliente
59. Aplicações
Medo, Fobias (20% das pessoas tem medo de dentista e 40%
tem medo de cobra)
Realidade virtual (extinção terapeutica do condicionamento
respondente e pode-se programar desensibilização sistemática)
60. NOVAS TECNOLOGIAS NOS
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
Treinamento via Web para Tratamento dos Transtornos de Pânico e
Agorafobia.
◦ Angélica Gurjão Borba (UFRJ)
O uso do videofeedback no tratamento em grupo para fobia social.
◦ Maria Amélia Penido (UFRJ)
Tratamento de Exposição a partir de realidade virtual.
◦ Marcele Regine de Carvalho (UFRJ)
Fobia de dirigir: Tratamento por Realidade Virtual.
◦ Rafael Thomaz (UFRJ)
65. Reflexo aprendido
Condicionamento pavloviano
e a propaganda
• Depois de ter sido banido do mundo acadêmico,
Watson foi trabalhar numa agência de
publicidade
• Pioneiro na aplicação dos princípios do
condicionamento clássico na propaganda
66. Reflexo aprendido
Generalização respondente
• Após o condicionamento de um reflexo com um estímulo
específico, somente este estímulo eliciará a mesma
resposta?
• Estímulos que possuem características semelhantes ao estímulo
condicionado podem passar a eliciar a resposta condicionada em
questão
67. Reflexo aprendido
Gradiente de generalização
• Variação na magnitude da resposta em função das semelhanças físicas
entre os estímulos
Rato Coelh
o
Algodão
Máscara com barba branca
68. Reflexo aprendido
Aversão a sabores:
Ex.: macarrão. Contradiz dois princípios básicos do condicionamento
pavloviano
1 – Sem repetição
2 – Período de tempo entre os dois estímulos foi de várias horas
John Garcia demonstrou aversão a sabores no laboratório
Predisposição biológica – S doloroso… S externo
S saboroso… S interno
69. Generalização Respondente
Ao fazer um condicionamento reflexo com
algum estímulo, é possível que não só
aquele gere a mesma reposta;
É possível que estímulos que se
assemelham fisicamente podem passar a
eliciar a resposta condicionada em
questão
70. Generalização Respondente
Rato Coelho Algodão Máscara com barba branca
A magnitude da resposta eliciada depende do grau
de semelhança entre os estímulos em questão.
71. Generalização Respondente
A magnitude da
resposta eliciada
depende do grau de
semelhança entre os
estímulos em questão.
Rato branco
Coelho
Urso de pelúcia
Máscara com barba
73. Extinção Respondente e
Recuperação Espontânea
CS -/-> US = extinção operante
O efeito eliciador se extingue
gradualmente e perde sua função
Uso clínico bastante conhecido
Medo de machucados – pode vir a
fazer medicina?
74. Extinção do Condicionamento
quebra da contingência CS-US; apresentação do CS na ausência do US
Ex: cachorro – sem mordida/latido; cheiro do alimento –
alimento não estragado
Esquiva retarda a extinção: medo condicionado de falar
em público; evita a oportunidade do CS (público)
ocorrer sem US (hostilidade) e CS retém função de
eliciar medo
Extinção terapêutica/controlada: individuo confronta CS num ambiente seguro
(não há possibilidade de ocorrer US).
◦ Ex: medo de abrir portas de um soldado após experiências traumáticas da
2a. guerra
76. Recuperação Espontânea
ocorrência de resposta após extinção,
sem que tenha havido novos
emparelhamentos.
◦ Ex: medo de altura superado em estação
de esqui, mas pode voltar no ano
seguinte ou em outra situação (prédio).
◦ Força menor do que mais próximo ao
condicionamento
◦ Ao ser exposta ao CS sem novos
78. Padrão Fixo de Ação
cadeia/sequência de respostas induzidas por
estímulos (alguns autores incluem reflexos)
Exemplos de Padrões Fixos de Ação
Pinta vermelha no bico => Bicar o bico da mãe para
obter alimento
=> Tecer teia (aranha)
=> Construir ninho (aves)
Presença do outro, período acasalamento => ritual de
acasalamento (peixes e aves)
Condições climáticas, fartura comida => Enterrar nozes
(esquilos)