SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 78
RevisãoEstudo de Interações
Comportamento
Ambiente
Estímulo
Resposta
Classe de Respostas
Contingência
Comportament
o Respondente
Elenice S. Hanna
Erick R. Huber
Comportamento não aprendido
 “preparação mínima” para interagir com o ambiente e
aumentar chances de sobrevivência
 Inato, instintivo, característico de uma espécie;
 Produto da seleção filogenética: ação do meio sobre
a espécie;
 Uma vez iniciado, é completado; estereotipado,
previsível; não requer treino específico; relativamente
resistente à modificação;
 Mantêm a saúde e garante sobrevivência;
 Amplia a reprodução;
 Uniforme entre membros de uma espécie;
 Confiáveis como características físicas, portanto
geneticamente determinados;
 Termo instintivo foi abandonado porque passou a ser
usado como uma explicação do comportamento
(tartarugas migram porque têm um instinto de
migração)
Comportamento não aprendido
Reflexo inato
 Uso do termo
• Na linguagem cotidiana
Reflexo = Resposta
(Ex.: Aquele goleiro tem um reflexo rápido)
• Em Psicologia
Reflexo = Relação entre o que o indivíduo fez e o que aconteceu antes
de ele fazer.
É um tipo de interação entre um organismo e seu ambiente.
Reflexo simples ou incondicionado
 Não se refere ao que o organismo fez, mas
sim a relação entre um estímulo e uma
resposta
 Resposta específica eliciada por estímulo
específico
S => R
 Resposta envolve o sistema nervoso
autônomo
 Reflexo é uma relação entre um estímulo e
uma resposta, é um tipo de interação em um
organismo com seu ambiente.
Reflexo, estímulo e resposta
 Estímulo – mudança no ambiente - S
 Resposta – mudança no organismo -
R
 O reflexo é uma relação entre um
estímulo e uma resposta na qual o
estímulo elicia a resposta.
Reflexos Incondicionados - Bebê
Estímulo Resposta
Toque na bochecha Virar a cabeça
Objeto toca os lábios Sucção
Objeto na mão Fechar a mão
Ser colocado de pé com os pés tocando o
chão
Movimento de passadas
Movimento brusco para baixo Assustar
Alimento na boca Engolir
Reflexos Incondicionados
Sistema muscular
 Temperatura baixa => Tiritar, tremer
 Sopro, choque, queimadura => Retirar, contrair
membro
 Batida no tendão patelar => Movimento do joelho e
perna
 Luz nos olhos => Contração da pupila
 Estimulação nova => Orientação reflexiva
 Ruído alto súbito => Sobressalto
Reflexos Incondicionados
Sistema circulatório
 Temperatura alta => Suar, ficar
vermelho
 Ruído alto súbito => aumento do
batimento cardíaco, empalidecer
Reflexos Incondicionados
Sistema digestivo
 Alimento => Salivação
 Alimento estragado => Enjôo, náusea,
vômito
 Objeto no esôfago => Vomitar
Reflexos Incondicionados
Sistema Respiratório
 Irritação no nariz => Espirrar
 Garganta bloqueada => Tossir
 Substâncias alergênicas => Ataque de
asma
Reflexos Incondicionados
Sistema Reprodutivo
 Estimulação genital (mulher) => Lubrificação
vaginal, orgasmo
 Estimulação genital (homem) => Ereção do pênis,
orgasmo
 Estimulação do mamilo => Liberação de leite na
lactante
Reflexo Incondicionado
 Leis do Reflexo
• Objetivo da ciência: buscar relações uniformes entre os
eventos
1) Lei da intensidade-magnitude
A lei da intensidade-magnitude estabelece que a intensidade do
estímulo é uma grandeza diretamente proporcional à magnitude da
resposta, ou seja, em um reflexo, quanto maior a intensidade do
estímulo maior será a magnitude da resposta.
2) Lei do limiar
Esta lei estabelece que para todo reflexo existe uma intensidade
mínima do estímulo necessária para que a resposta seja eliciada.
3) Lei da latência
A lei da latência estabelece que quanto maior a intensidade do
estímulo menor a latência entre a apresentação desse estímulo e a
Propriedades do Reflexo incondicionado
 Limiar: valor mínimo do S necessário para eliciar uma
R
◦ Substância ácida na boca: abaixo de uma quantidade é
possível não causar salivação, nesse caso abaixo do limiar.
 Latência: tempo entre a ocorrência do S e ocorrência
da R
◦ Tempo entre um som muito alto e a resposta de sobressalto
◦ Começar a suar mais rápido em temperatura 40º do que em 25º
 Força do Reflexo: Magnitude/Duração/Latência da R
◦ Reflexo fraco: latência longa, magnitude pequena,
duração curta de R
◦ Reflexo forte: latência curta, grande magnitude, duração
longa de R
Suscetibilidade do reflexo aos
parâmetros do estímulo
 O reflexo só depende da presença do estímulo?
◦ Tempo de exposição (eliciações sucessivas – curto
espaço de tempo)
 Adaptação ou Habituação
◦ redução da resposta devido a repetição ou
aumento do tempo de apresentação de S (Ex:
pena no nariz, ruído alto), entretanto resposta
volta quando um período sem S ocorre
 Facilitação ou Potenciação
◦ aumento da resposta devido a repetição do S
(Ex: choque), entretanto resposta é reduzida
novamente após um período sem S ocorrer
Comportamento aprendido
 Depende de experiência específica,
individual
 Importante para a adaptação do
indivíduo (funcional para o indivíduo)
 Produto da ontogênese (ação do meio
sobre o indivíduo)
 Depende do contexto
Reflexo Condicionado ou Pavloviano
 Pavlov (1904) - prêmio
nobel de medicina e
fisiologia
Estudos iniciais sobre reflexo de
salivação em cachorros
Pavlov setting
http://www.brainviews.com/abFiles/AniPavlov.htm
http://nobelprize.org/educational_games/medicine/pavlov/index.html
Reflexo aprendido
 Condicionamento Pavloviano:
Reflexo aprendido
 Vocabulário do condicionamento
pavloviano
• NS = Neutral Stimulus = Estímulo Neutro
• US = Unconditioned Stimulus = Estímulo
Incondicionado
• UR = Unconditioned Response = Resposta
Incondicionada
• CS = Conditioned Stimulus = Estímulo Condicionado
• CR = Conditioned Response = Resposta Condicionada
Condicionamento Pavloviano,
Respondente ou Clássico
 US - estímulo incondicionado - carne
 UR - resposta incondicionada - salivar
 NS - estímulo neutro - campainha
 CS - estímulo condicionado - campainha
 CR - resposta condicionada – salivar
Reflexo aprendido
 Flávio adorava nadar no lago próximo à sua casa. Uma
tarde, após nadar no lago, descobriu duas repugnantes
sanguessugas enormes grudadas em sua perna. Ele ficou
enjoado ao puxá-las da sua perna. Hoje, toda vez que ele
passa pelo lago sente um mal-estar.
• US = sanguessugas
• UR = enjoo
• NS = lago
• CS = lago
• CR = mal estar
Reflexo aprendido
 Sempre que a pequena Sara, de dois anos, ouvia à
campanhia saía correndo em direção à porta da frente. Na
noite de Halloween, ela atendeu à porta e encontrou um
monstro assustador com 9 olhos piscando. Sara gritou de
pavor e saiu correndo. Agora, ela grita e se esconde toda vez
que a campanhia toca.
• US = monstro
• UR = medo/ pavor
• NS = som da campanhia
• CS = som da campanhia
• CR = medo /pavor
Diogo pegava ônibus todos os dias ao ir
para o trabalho. Mas certo dia, um
grupo de assaltantes tomou o ônibus
e agrediram um dos passageiros, o
que causou reações fisiológicas fortes
em Diogo. Deste dia em diante,
sempre que passa pelo ponto de
ônibus, Diogo sente seu estômago
“embrulhar”.
Reflexo aprendido
 Antes de cada uma das sessões de quimioterapia, o
pequeno Bruno, um paciente de câncer, recebia uma taça de
sorvete. A quimioterapia provocava náusea nele. Atualmente,
a simples visão de uma taça de sorvete faz com que Bruno
fique enjoado.
• US = quimioterapia
• UR = náusea
• NS = taça de sorvete
• CS = taça de sorvete
• CR = enjoo
Condicionamento Pavloviano,
Respondente ou Clássico
John B. Watson – aplicação
para emoções
Reflexo inato
 Os reflexos e o estudo das emoções
• Nascemos preparados para ter respostas emocionais (raiva,
alegria, medo, tristeza, excitação sexual)
• Não surgem do nada
• Acompanhadas por mudanças fisiológicas
• Têm valor de sobrevivência para a espécie
Condicionamento Respondente
 US - ruído alto => UR -
medo
 NS - rato branco
 CS - rato branco =>
CR - medo
Exemplos de Condicionamento Clássico
 Medo de médico ou dentista
 Aversão a vários alimentos após tratamento de quimioterapia
para câncer
 Excitação com fotografias após história de masturbação olhando
para revistas
 Crise de asma quando entra em local com planta
 Aversão a sexo após história de estupro
 Medo de escuro decorrente de brincadeiras de irmãos mais
velhos
◦ A consciência do pareamento que originou a fobia ou a
resposta condicionada não diminui a resposta condicionada ao
estímulo que produz medo ou desconforto em situação clínica.
Condicionamento de ordem
superior
 condicionamento respondente que se
estabelece a partir do pareamento de um
estímulo condicionado com estímulo
neutro. Condicionamento da CR2 é mais
fraco, extinção mais fácil
 Exemplos:
 ruído alto (US); (CS) rato branco, dono do rato branco
 Apanhar (US); (CS) apontar o dedo, dizer não faça isso,
olhar fixamente, “não!”
 Motor/instrumento do dentista-procedimento invasivo-dor
(dentista, sala, barulho do motor, cheiro...)
Contiguidade CS e US
Tipos de emparelhamentos
Determinantes do Condicionamento
 Forma de emparelhar CS e US (Contigüidade):
Atrasado: sobreposição parcial entre CS e US
 atraso curto (padrão): até 5s, condicionamento mais fácil e forte
 atraso longo: parte do CS serve como inibitório e parte como
excitatório
 Simultâneo: CS e US tem total sobreposição (bloqueio)
Traço: CS começa e termina antes da apresentação de
US
- Ex: Raio espaço Trovão; Latido espaço mordida
 Reverso: US antes do CS, dificilmente gera
condicionamento
Determinantes
Contingência é o que importa
 Contingência entre CS-US
Rescorla (1968) emparelhamento de CS
e choque várias vezes e para diferentes
grupos uma porcentagem de CS era
apresentado sozinho (10%, 20%, 40%)
A quantidade de condicionamento variou
com a contingência.
Determinantes
Contingência
 Contiguidade não é necessária nem
suficiente
 O importante é a informação que um
estímulo fornece sobre o outro
(contingência)
 O quanto o CS prediz a ocorrência de
US:
◦ p(US/CS)>p(ñUS/CS)
Determinantes
 Contingência:
◦ perfume – pessoa que lhe faz feliz
p(ñUS/CS)
p(US/CS)
CS excitatório
CS inibitório
“CS” neutro
p(US/CS)>p(ñUS/CS)
p(US/CS)<p(ñUS/CS)
Determinantes
 Características do estímulo
saliência ou intensidade relativa do CS em
compostos (overshadowing)
 Ex: cheiro gostoso e luz acesa na cozinha de dia
(condicionamento de salivação)
intensidade do US-UR (relevância do US)
 Ex: substância pouco tóxica x muito tóxica
Determinantes do Condicionamento
 Experiência anterior com CS e US
 Inibição latente: estímulo novo (sem experiência prévia)
são mais eficazes como estímulos condicionados;
experiência prévia com um estímulo "atrapalha o
condicionamente" já que ele foi apresentado muitas vezes
na ausência do US;
Se a experiência anterior fez do estímulo um CS1 e este é
colocado num composto com um estímulo novo 2, o
estímulo novo tem desvantagem – CS1 bloqueia o
condicionamento de CS2
Pré-condicionamento sensorial: pareamento de dois
estímulos neutros anterior ao treino seguido de treino com
um dos estímulos e US; sem necessidade de treino, o
outro estímulo também se torna um CS (emparelhamento
dos estímulos tornou os estímulos membros da mesma
classe funcional)
Determinantes do Condicionamento
 Número de emparelhamentos CS-US
 a importância dos emparelhamentos
segue uma curva negativamente
acelerada; os primeiros emparelhamentos
são importantes mas mais
emparelhamentos vão sendo cada vez
menos efetivos para aumentar a força de
CR
 MAS condicionamentos de fobias e
aversão a sabor podem ocorrer em uma
tentativa
Determinantes do Condicionamento
Intervalo entre tentativas
 Deve ser relativamente longo;
 ITIs são importantes para separar os
efeitos do CS antes do US daqueles
que podem ter os emparelhamentos
reversos (CS depois do US) quando
as tentativas são muito próximas
Determinantes do Condicionamento
Outras variáveis
 idade da pessoa (crianças e
adultos aprendem mais)
temperamento (nível de
excitação/sedação)
estado emocional (nível de ansiedade
ajuda)
Extinção do Condicionamento
 quebra da contingência CS-US;
apresentação do CS na ausência do US
 Ex: cachorro – sem mordida/latido; cheiro do alimento –
alimento não estragado
 Esquiva retarda a extinção: medo condicionado de falar
em público; evita a oportunidade do CS (público) ocorrer
sem US (hostilidade) e CS retém função de eliciar medo
 Extinção terapêutica/controlada: individuo
confronta CS num ambiente seguro (não há
possibilidade de ocorrer US).
◦ Ex: medo de abrir portas de um soldado após
experiências traumáticas da 2a. guerra
Aquisição e Extinção
Recuperação Espontânea
 ocorrência de resposta após extinção,
sem que tenha havido novos
emparelhamentos.
◦ Ex: medo de altura superado em estação
de esqui, mas pode voltar no ano
seguinte ou em outra situação (prédio).
Contracondicionamento
Aprendizagem de um
comportamento que é o
contrário daquele
observado
Observado: Medo de
cachorro
Desejado: Gostar de cães
Contracondicionamento
 CS é emparelhado com US ou CS que elicia uma
R diferente ou incompatível com a resposta
condicionada. Usado para reverter
condicionamento a CS que elicia respostas
emocionais indesejáveis.
 Anula o efeito do condicionamento inicial
combinando:
◦ a) extinção: CS não é emparelhado com o US ou CS
original;
◦ b) novo condicionamento: CS é emparelhado com novos
US ou CS que eliciam respostas diferentes.
Contracondicionamento
 Ex: criança com medo de cachorro porque foi mordida (dor-
cachorro);
◦ criança faz amigo que adora cachorro;
◦ medo pode ser contracondicionado (reduzido) por: ausência de US- e
presença de US+ decorrentes da interação social;
◦ emparelhamento cachorro (CS) com brincadeiras (CS) pode eliciar
emoções positivas.
 Ex: US (mordida, latido súbito) => UR (medo, sobressalto)
 CS1 (cachorro) => CR1(medo)
 CS2 (amigo, brincadeiras) => CR2(emoções positivas)
 CS1 (cachorro)
 Outros exemplos: após acidente de carro, quem adorava correr pode
passar a sentir medo; uso de drogas (tratamento)
Contracondicionamento
Consiste em condicionar uma resposta contrária àquela
produzida pelo estímulo condicionado
Aprendizagem de um comportamento que é o contrário daquele
observado
Observado: Medo de cachorro
Desejado: Gostar de cães
Emparelhar o CS a outro
estímulo: som agradável,
ambiente relaxante, segurança,
iniciar com cachorros pequenos
(se possível com a focinheira,
Contracondicionamento
 CS é emparelhado com US ou CS que elicia uma R
diferente ou incompatível com a resposta condicionada.
Usado para reverter condicionamento a CS que elicia
respostas emocionais indesejáveis.
Anula o efeito do
condicionamento inicial
combinando:
a) extinção: CS não é
emparelhado com o US ou CS
original;
b) novo condicionamento: CS é
emparelhado com novos US ou CS
que eliciam respostas diferentes.
Contracondicionamento
 Ex: criança com medo de cachorro porque foi
mordida (dor-cachorro);
◦ criança faz amigo que adora cachorro;
◦ medo pode ser contracondicionado (reduzido)
por: ausência de US- e presença de US+
decorrentes da interação social;
◦ emparelhamento cachorro (CS) com
brincadeiras (CS) pode eliciar emoções
positivas.
 Ex: US (mordida, latido súbito) =>
UR (medo, sobressalto)
 CS1 (cachorro) => CR1(medo)
 CS2 (amigo, brincadeiras) =>
CR2(emoções positivas)
 CS1 (cachorro)
 Outros exemplos: após acidente de carro, quem
adorava correr pode passar a sentir medo; uso de
drogas (tratamento)
Desensibilização sistemática
Joseph Wolpe (1915 - 1997)
Metodologia para tratamento de
pessoas com ansiedade/medo
extremo sobre eventos
específicos, situações, coisas ou
pessoas.
Desensibilização sistemática
Joseph Wolpe (1915 - 1997)
Sua abordagem envolve: (1) o
desenvolvimento de hierarquias das
situações que produzem ansiedade; (2) a
aprendizagem de técnicas de
relaxamento; e (3) o emparelhamento do
relaxamento com situações que produzem
menos ansiedade.
Desensibilização sistemática
 extinção de CR eliciada por CS que possue
alguma semelhança com o CS original,
mas que elicie CR fraca;
 CS é modificado na direção daquele que
produz a CR mais forte
 Ex: Fobia - CS observável ou pensamento durante
sessão de relaxamento
 fobia de animal – etapas: desenho do animal, foto,
animal de pelúcia ou plástico em diferentes distâncias,
etc. A gradação é dada pelo cliente
Aplicações
 Medo, Fobias (20% das pessoas tem medo de dentista e 40%
tem medo de cobra)
 Realidade virtual (extinção terapeutica do condicionamento
respondente e pode-se programar desensibilização sistemática)
NOVAS TECNOLOGIAS NOS
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
 Treinamento via Web para Tratamento dos Transtornos de Pânico e
Agorafobia.
◦ Angélica Gurjão Borba (UFRJ)
 O uso do videofeedback no tratamento em grupo para fobia social.
◦ Maria Amélia Penido (UFRJ)
 Tratamento de Exposição a partir de realidade virtual.
◦ Marcele Regine de Carvalho (UFRJ)
 Fobia de dirigir: Tratamento por Realidade Virtual.
◦ Rafael Thomaz (UFRJ)
Aplicações
 Preconceito
condicionamento
do ódio por grupos
étnicos, religiosos,
etc
 Combinação de
fenômenos:
imitação,
equivalência,
generalização,
condicionamento
respondente
Aplicações
 Propaganda
(objetos eliciadores de emoções positivas e reforçadores de resposta de consumo –
interação operante-respondente)
Aplicações
 Fetichismo
Reflexo aprendido
 Condicionamento pavloviano
e a propaganda
• Depois de ter sido banido do mundo acadêmico,
Watson foi trabalhar numa agência de
publicidade
• Pioneiro na aplicação dos princípios do
condicionamento clássico na propaganda
Reflexo aprendido
 Generalização respondente
• Após o condicionamento de um reflexo com um estímulo
específico, somente este estímulo eliciará a mesma
resposta?
• Estímulos que possuem características semelhantes ao estímulo
condicionado podem passar a eliciar a resposta condicionada em
questão
Reflexo aprendido
 Gradiente de generalização
• Variação na magnitude da resposta em função das semelhanças físicas
entre os estímulos
Rato Coelh
o
Algodão
Máscara com barba branca
Reflexo aprendido
 Aversão a sabores:
 Ex.: macarrão. Contradiz dois princípios básicos do condicionamento
pavloviano
 1 – Sem repetição
 2 – Período de tempo entre os dois estímulos foi de várias horas
 John Garcia demonstrou aversão a sabores no laboratório
 Predisposição biológica – S doloroso… S externo
S saboroso… S interno
Generalização Respondente
 Ao fazer um condicionamento reflexo com
algum estímulo, é possível que não só
aquele gere a mesma reposta;
 É possível que estímulos que se
assemelham fisicamente podem passar a
eliciar a resposta condicionada em
questão
Generalização Respondente
Rato Coelho Algodão Máscara com barba branca
A magnitude da resposta eliciada depende do grau
de semelhança entre os estímulos em questão.
Generalização Respondente
A magnitude da
resposta eliciada
depende do grau de
semelhança entre os
estímulos em questão.
Rato branco
Coelho
Urso de pelúcia
Máscara com barba
Extinção Respondente e
Recuperação Espontânea
 É possível desfazer um
condicionamento? Como?
Extinção Respondente e
Recuperação Espontânea
 CS -/-> US = extinção operante
 O efeito eliciador se extingue
gradualmente e perde sua função
 Uso clínico bastante conhecido
 Medo de machucados – pode vir a
fazer medicina?
Extinção do Condicionamento
 quebra da contingência CS-US; apresentação do CS na ausência do US
 Ex: cachorro – sem mordida/latido; cheiro do alimento –
alimento não estragado
 Esquiva retarda a extinção: medo condicionado de falar
em público; evita a oportunidade do CS (público)
ocorrer sem US (hostilidade) e CS retém função de
eliciar medo
 Extinção terapêutica/controlada: individuo confronta CS num ambiente seguro
(não há possibilidade de ocorrer US).
◦ Ex: medo de abrir portas de um soldado após experiências traumáticas da
2a. guerra
Aquisição e Extinção
Recuperação Espontânea
 ocorrência de resposta após extinção,
sem que tenha havido novos
emparelhamentos.
◦ Ex: medo de altura superado em estação
de esqui, mas pode voltar no ano
seguinte ou em outra situação (prédio).
◦ Força menor do que mais próximo ao
condicionamento
◦ Ao ser exposta ao CS sem novos
 Vamos continuar na próxima aula?
Padrão Fixo de Ação
 cadeia/sequência de respostas induzidas por
estímulos (alguns autores incluem reflexos)
Exemplos de Padrões Fixos de Ação
 Pinta vermelha no bico => Bicar o bico da mãe para
obter alimento
 => Tecer teia (aranha)
 => Construir ninho (aves)
 Presença do outro, período acasalamento => ritual de
acasalamento (peixes e aves)
 Condições climáticas, fartura comida => Enterrar nozes
(esquilos)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Comportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou BehaviorismoComportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou BehaviorismoErica Nascimento
 
Aula 01 o behaviorismo radical e a psicologia como ciência.ppt
Aula 01 o behaviorismo radical e a psicologia como ciência.pptAula 01 o behaviorismo radical e a psicologia como ciência.ppt
Aula 01 o behaviorismo radical e a psicologia como ciência.pptBruna Talita
 
Aula 3 análise funcional
Aula 3 análise funcionalAula 3 análise funcional
Aula 3 análise funcionalPsicologia_2015
 
Modelagem e manutenção do comportamento
Modelagem e manutenção do comportamentoModelagem e manutenção do comportamento
Modelagem e manutenção do comportamentoCaio Maximino
 
Princípios de análise do comportamento
Princípios de análise do comportamentoPrincípios de análise do comportamento
Princípios de análise do comportamentocarolmorbach
 
Aula 1 aprendizagem - condicionamento operante
Aula 1   aprendizagem - condicionamento operanteAula 1   aprendizagem - condicionamento operante
Aula 1 aprendizagem - condicionamento operantePsicologia_2015
 
Psicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes AbordagensPsicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes AbordagensBruno Carrasco
 
Trabalho aec 1
Trabalho aec 1Trabalho aec 1
Trabalho aec 1unieubra
 
O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]
O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]
O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]Universidade Federal de Roraima
 
Esquemas de reforço (1)
Esquemas de reforço (1)Esquemas de reforço (1)
Esquemas de reforço (1)Maju Fontenele
 

Mais procurados (20)

Comportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou BehaviorismoComportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou Behaviorismo
 
Interação operante-respondente
Interação operante-respondenteInteração operante-respondente
Interação operante-respondente
 
Psicologia social
Psicologia socialPsicologia social
Psicologia social
 
Teoria Comportamental
Teoria  ComportamentalTeoria  Comportamental
Teoria Comportamental
 
Behaviorismo
BehaviorismoBehaviorismo
Behaviorismo
 
Aula 01 o behaviorismo radical e a psicologia como ciência.ppt
Aula 01 o behaviorismo radical e a psicologia como ciência.pptAula 01 o behaviorismo radical e a psicologia como ciência.ppt
Aula 01 o behaviorismo radical e a psicologia como ciência.ppt
 
Aula 3 análise funcional
Aula 3 análise funcionalAula 3 análise funcional
Aula 3 análise funcional
 
Aula de psicologia
Aula de psicologiaAula de psicologia
Aula de psicologia
 
Modelagem e manutenção do comportamento
Modelagem e manutenção do comportamentoModelagem e manutenção do comportamento
Modelagem e manutenção do comportamento
 
Princípios de análise do comportamento
Princípios de análise do comportamentoPrincípios de análise do comportamento
Princípios de análise do comportamento
 
O behaviorismo 2
O  behaviorismo 2O  behaviorismo 2
O behaviorismo 2
 
Psicologia humanista
Psicologia humanistaPsicologia humanista
Psicologia humanista
 
Aula 1 aprendizagem - condicionamento operante
Aula 1   aprendizagem - condicionamento operanteAula 1   aprendizagem - condicionamento operante
Aula 1 aprendizagem - condicionamento operante
 
Behaviorismo
Behaviorismo Behaviorismo
Behaviorismo
 
Psicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes AbordagensPsicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes Abordagens
 
Trabalho aec 1
Trabalho aec 1Trabalho aec 1
Trabalho aec 1
 
Behaviorismo de Skinner
Behaviorismo de SkinnerBehaviorismo de Skinner
Behaviorismo de Skinner
 
O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]
O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]
O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]
 
Transtornos ansiosos
Transtornos ansiososTranstornos ansiosos
Transtornos ansiosos
 
Esquemas de reforço (1)
Esquemas de reforço (1)Esquemas de reforço (1)
Esquemas de reforço (1)
 

Destaque

Políticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do ComportamentoPolíticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do ComportamentoMárcio Borges Moreira
 
119171435 1438.aula func_156
119171435 1438.aula func_156119171435 1438.aula func_156
119171435 1438.aula func_156Pelo Siro
 
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamentalO que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamentalMárcio Borges Moreira
 
Autismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
Autismo: Prática Baseada em Evidências CientíficasAutismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
Autismo: Prática Baseada em Evidências CientíficasMárcio Borges Moreira
 
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...Márcio Borges Moreira
 
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violênciaEstratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violênciaMárcio Borges Moreira
 
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...Márcio Borges Moreira
 
Operantes e respondentes
Operantes e respondentesOperantes e respondentes
Operantes e respondentesCaio Maximino
 
Personalidade na visão analítico-comportamental
Personalidade na visão analítico-comportamentalPersonalidade na visão analítico-comportamental
Personalidade na visão analítico-comportamentalMárcio Borges Moreira
 
A distribuição normal
A distribuição normalA distribuição normal
A distribuição normalLiliane Ennes
 
Piaget Interaccionismo
Piaget InteraccionismoPiaget Interaccionismo
Piaget InteraccionismoJorge Barbosa
 
Condicionamento operante
Condicionamento operanteCondicionamento operante
Condicionamento operanteTiago Malta
 
amostragem
amostragemamostragem
amostragemsocram01
 

Destaque (20)

Políticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do ComportamentoPolíticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
Políticas Públicas: Contribuições da Análise do Comportamento
 
Ensino baseado em evidências
Ensino baseado em evidênciasEnsino baseado em evidências
Ensino baseado em evidências
 
119171435 1438.aula func_156
119171435 1438.aula func_156119171435 1438.aula func_156
119171435 1438.aula func_156
 
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamentalO que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
O que é e o que pode vir a ser tecnologia comportamental
 
Autismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
Autismo: Prática Baseada em Evidências CientíficasAutismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
Autismo: Prática Baseada em Evidências Científicas
 
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
Psicólogo só faz terapia? Diferentes produtos e serviços que um psicólogo pod...
 
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violênciaEstratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
Estratégias baseadas em dados para uma cultura de não-violência
 
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizo...
 
Operantes e respondentes
Operantes e respondentesOperantes e respondentes
Operantes e respondentes
 
Personalidade na visão analítico-comportamental
Personalidade na visão analítico-comportamentalPersonalidade na visão analítico-comportamental
Personalidade na visão analítico-comportamental
 
Estdescr
EstdescrEstdescr
Estdescr
 
A distribuição normal
A distribuição normalA distribuição normal
A distribuição normal
 
Piaget Interaccionismo
Piaget InteraccionismoPiaget Interaccionismo
Piaget Interaccionismo
 
Ivan Pavlov
Ivan PavlovIvan Pavlov
Ivan Pavlov
 
Condicionamento operante
Condicionamento operanteCondicionamento operante
Condicionamento operante
 
Condicionamento operante
Condicionamento operanteCondicionamento operante
Condicionamento operante
 
amostragem
amostragemamostragem
amostragem
 
Desenho manual prático do artista.pdf
Desenho   manual prático do artista.pdfDesenho   manual prático do artista.pdf
Desenho manual prático do artista.pdf
 
Atitudes
AtitudesAtitudes
Atitudes
 
Cap6 - Amostragem
Cap6 - AmostragemCap6 - Amostragem
Cap6 - Amostragem
 

Semelhante a Condicionamento respondente

Processos Mentais 3 - Aprendizagem
Processos Mentais 3 - AprendizagemProcessos Mentais 3 - Aprendizagem
Processos Mentais 3 - AprendizagemJorge Barbosa
 
Aula 1 - Introdução à Psicologia Parte 2.pptx
Aula 1 -  Introdução à Psicologia Parte 2.pptxAula 1 -  Introdução à Psicologia Parte 2.pptx
Aula 1 - Introdução à Psicologia Parte 2.pptxCristianoDeOliveira20
 
Reflexo condicionado
Reflexo condicionadoReflexo condicionado
Reflexo condicionadoLima Venancio
 
Primórdios do behaviorismo Pavlov
Primórdios do behaviorismo PavlovPrimórdios do behaviorismo Pavlov
Primórdios do behaviorismo PavlovDébora Prado
 
Psicologia Experimental e Aprendiza
Psicologia Experimental e AprendizaPsicologia Experimental e Aprendiza
Psicologia Experimental e AprendizaMarcus Alves
 
Primeiros socorros e resgate espaço confinado
Primeiros socorros e resgate espaço confinadoPrimeiros socorros e resgate espaço confinado
Primeiros socorros e resgate espaço confinadoTito Batalha
 
Processos Cognitivos - Resumo
Processos Cognitivos - ResumoProcessos Cognitivos - Resumo
Processos Cognitivos - ResumoJorge Barbosa
 
Processos cognitivos-resumo
Processos cognitivos-resumoProcessos cognitivos-resumo
Processos cognitivos-resumoAna Raquel
 
Neurociência para profissionais de marketing aula 2 - emoção e motivação
Neurociência para profissionais de marketing   aula 2 - emoção e motivaçãoNeurociência para profissionais de marketing   aula 2 - emoção e motivação
Neurociência para profissionais de marketing aula 2 - emoção e motivaçãoBilly Nascimento
 
Discriminacao simples-e_generalizacao
Discriminacao simples-e_generalizacaoDiscriminacao simples-e_generalizacao
Discriminacao simples-e_generalizacaoNilson Dias Castelano
 
Aula 2 os conceitos de discriminação e generalização
Aula 2 os conceitos de discriminação e generalizaçãoAula 2 os conceitos de discriminação e generalização
Aula 2 os conceitos de discriminação e generalizaçãoPsicologia_2015
 

Semelhante a Condicionamento respondente (20)

Condicionamento reflexo
Condicionamento reflexoCondicionamento reflexo
Condicionamento reflexo
 
Processos Mentais 3 - Aprendizagem
Processos Mentais 3 - AprendizagemProcessos Mentais 3 - Aprendizagem
Processos Mentais 3 - Aprendizagem
 
discrimina__oesqref.ppt
discrimina__oesqref.pptdiscrimina__oesqref.ppt
discrimina__oesqref.ppt
 
Aula 1 - Introdução à Psicologia Parte 2.pptx
Aula 1 -  Introdução à Psicologia Parte 2.pptxAula 1 -  Introdução à Psicologia Parte 2.pptx
Aula 1 - Introdução à Psicologia Parte 2.pptx
 
Reflexo condicionado
Reflexo condicionadoReflexo condicionado
Reflexo condicionado
 
Primórdios do behaviorismo Pavlov
Primórdios do behaviorismo PavlovPrimórdios do behaviorismo Pavlov
Primórdios do behaviorismo Pavlov
 
Psicologia Experimental e Aprendiza
Psicologia Experimental e AprendizaPsicologia Experimental e Aprendiza
Psicologia Experimental e Aprendiza
 
Lei do efeito
Lei do efeitoLei do efeito
Lei do efeito
 
01 introdução
01   introdução01   introdução
01 introdução
 
Passo 12 2007 1
Passo 12 2007 1Passo 12 2007 1
Passo 12 2007 1
 
APRENDIZAGEM
APRENDIZAGEMAPRENDIZAGEM
APRENDIZAGEM
 
Primeiros socorros e resgate espaço confinado
Primeiros socorros e resgate espaço confinadoPrimeiros socorros e resgate espaço confinado
Primeiros socorros e resgate espaço confinado
 
primeiros socrros.pdf
primeiros socrros.pdfprimeiros socrros.pdf
primeiros socrros.pdf
 
Processos Cognitivos - Resumo
Processos Cognitivos - ResumoProcessos Cognitivos - Resumo
Processos Cognitivos - Resumo
 
Psicologia evolucionista
Psicologia evolucionistaPsicologia evolucionista
Psicologia evolucionista
 
Processos cognitivos-resumo
Processos cognitivos-resumoProcessos cognitivos-resumo
Processos cognitivos-resumo
 
Neurociência para profissionais de marketing aula 2 - emoção e motivação
Neurociência para profissionais de marketing   aula 2 - emoção e motivaçãoNeurociência para profissionais de marketing   aula 2 - emoção e motivação
Neurociência para profissionais de marketing aula 2 - emoção e motivação
 
Apresentacao
ApresentacaoApresentacao
Apresentacao
 
Discriminacao simples-e_generalizacao
Discriminacao simples-e_generalizacaoDiscriminacao simples-e_generalizacao
Discriminacao simples-e_generalizacao
 
Aula 2 os conceitos de discriminação e generalização
Aula 2 os conceitos de discriminação e generalizaçãoAula 2 os conceitos de discriminação e generalização
Aula 2 os conceitos de discriminação e generalização
 

Mais de Nilson Dias Castelano

Bioética privacidade e segredo profissional
Bioética   privacidade e segredo profissionalBioética   privacidade e segredo profissional
Bioética privacidade e segredo profissionalNilson Dias Castelano
 
Análise funcional, contingência e contiguidade
Análise funcional, contingência e contiguidadeAnálise funcional, contingência e contiguidade
Análise funcional, contingência e contiguidadeNilson Dias Castelano
 
O comportamento humano e a aprendizagem - v1
O comportamento humano e a aprendizagem - v1O comportamento humano e a aprendizagem - v1
O comportamento humano e a aprendizagem - v1Nilson Dias Castelano
 
A emergência do pensamento moderno e o projeto científico da psicologia
A emergência do pensamento moderno e o projeto científico da psicologiaA emergência do pensamento moderno e o projeto científico da psicologia
A emergência do pensamento moderno e o projeto científico da psicologiaNilson Dias Castelano
 

Mais de Nilson Dias Castelano (20)

Principios da bioetica
Principios da bioeticaPrincipios da bioetica
Principios da bioetica
 
Pesquisa com seres humanos
Pesquisa com seres humanosPesquisa com seres humanos
Pesquisa com seres humanos
 
Bioética privacidade e segredo profissional
Bioética   privacidade e segredo profissionalBioética   privacidade e segredo profissional
Bioética privacidade e segredo profissional
 
Bioética pessoas especiais
Bioética   pessoas especiaisBioética   pessoas especiais
Bioética pessoas especiais
 
Bioetica direito a informação
Bioetica   direito a informaçãoBioetica   direito a informação
Bioetica direito a informação
 
Bioética aborto e eutanasia
Bioética    aborto e eutanasiaBioética    aborto e eutanasia
Bioética aborto e eutanasia
 
Psicologia experimental - v2
Psicologia experimental - v2Psicologia experimental - v2
Psicologia experimental - v2
 
O estudo do comportamento - v1
O estudo do comportamento - v1O estudo do comportamento - v1
O estudo do comportamento - v1
 
Equivalência de estímulos
Equivalência de estímulosEquivalência de estímulos
Equivalência de estímulos
 
Regrasx contingências
Regrasx contingênciasRegrasx contingências
Regrasx contingências
 
Controle de estímulos - v1
Controle de estímulos - v1Controle de estímulos - v1
Controle de estímulos - v1
 
Comportamento social-v1
Comportamento social-v1Comportamento social-v1
Comportamento social-v1
 
Análise funcional, contingência e contiguidade
Análise funcional, contingência e contiguidadeAnálise funcional, contingência e contiguidade
Análise funcional, contingência e contiguidade
 
Modelagem
ModelagemModelagem
Modelagem
 
O comportamento humano e a aprendizagem - v1
O comportamento humano e a aprendizagem - v1O comportamento humano e a aprendizagem - v1
O comportamento humano e a aprendizagem - v1
 
Definição de aprendizagem
Definição de aprendizagemDefinição de aprendizagem
Definição de aprendizagem
 
A emergência do pensamento moderno e o projeto científico da psicologia
A emergência do pensamento moderno e o projeto científico da psicologiaA emergência do pensamento moderno e o projeto científico da psicologia
A emergência do pensamento moderno e o projeto científico da psicologia
 
causas internas x causas externas
causas internas x causas externascausas internas x causas externas
causas internas x causas externas
 
Behaviorismo - História Filosofia
Behaviorismo - História FilosofiaBehaviorismo - História Filosofia
Behaviorismo - História Filosofia
 
Sensação e Percepção
Sensação e PercepçãoSensação e Percepção
Sensação e Percepção
 

Último

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 

Último (20)

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 

Condicionamento respondente

  • 3. Comportamento não aprendido  “preparação mínima” para interagir com o ambiente e aumentar chances de sobrevivência  Inato, instintivo, característico de uma espécie;  Produto da seleção filogenética: ação do meio sobre a espécie;  Uma vez iniciado, é completado; estereotipado, previsível; não requer treino específico; relativamente resistente à modificação;  Mantêm a saúde e garante sobrevivência;
  • 4.  Amplia a reprodução;  Uniforme entre membros de uma espécie;  Confiáveis como características físicas, portanto geneticamente determinados;  Termo instintivo foi abandonado porque passou a ser usado como uma explicação do comportamento (tartarugas migram porque têm um instinto de migração) Comportamento não aprendido
  • 5. Reflexo inato  Uso do termo • Na linguagem cotidiana Reflexo = Resposta (Ex.: Aquele goleiro tem um reflexo rápido) • Em Psicologia Reflexo = Relação entre o que o indivíduo fez e o que aconteceu antes de ele fazer. É um tipo de interação entre um organismo e seu ambiente.
  • 6. Reflexo simples ou incondicionado  Não se refere ao que o organismo fez, mas sim a relação entre um estímulo e uma resposta  Resposta específica eliciada por estímulo específico S => R  Resposta envolve o sistema nervoso autônomo  Reflexo é uma relação entre um estímulo e uma resposta, é um tipo de interação em um organismo com seu ambiente.
  • 7. Reflexo, estímulo e resposta  Estímulo – mudança no ambiente - S  Resposta – mudança no organismo - R  O reflexo é uma relação entre um estímulo e uma resposta na qual o estímulo elicia a resposta.
  • 8.
  • 10. Estímulo Resposta Toque na bochecha Virar a cabeça Objeto toca os lábios Sucção Objeto na mão Fechar a mão Ser colocado de pé com os pés tocando o chão Movimento de passadas Movimento brusco para baixo Assustar Alimento na boca Engolir
  • 11. Reflexos Incondicionados Sistema muscular  Temperatura baixa => Tiritar, tremer  Sopro, choque, queimadura => Retirar, contrair membro  Batida no tendão patelar => Movimento do joelho e perna  Luz nos olhos => Contração da pupila  Estimulação nova => Orientação reflexiva  Ruído alto súbito => Sobressalto
  • 12. Reflexos Incondicionados Sistema circulatório  Temperatura alta => Suar, ficar vermelho  Ruído alto súbito => aumento do batimento cardíaco, empalidecer
  • 13. Reflexos Incondicionados Sistema digestivo  Alimento => Salivação  Alimento estragado => Enjôo, náusea, vômito  Objeto no esôfago => Vomitar
  • 14. Reflexos Incondicionados Sistema Respiratório  Irritação no nariz => Espirrar  Garganta bloqueada => Tossir  Substâncias alergênicas => Ataque de asma
  • 15. Reflexos Incondicionados Sistema Reprodutivo  Estimulação genital (mulher) => Lubrificação vaginal, orgasmo  Estimulação genital (homem) => Ereção do pênis, orgasmo  Estimulação do mamilo => Liberação de leite na lactante
  • 16. Reflexo Incondicionado  Leis do Reflexo • Objetivo da ciência: buscar relações uniformes entre os eventos 1) Lei da intensidade-magnitude A lei da intensidade-magnitude estabelece que a intensidade do estímulo é uma grandeza diretamente proporcional à magnitude da resposta, ou seja, em um reflexo, quanto maior a intensidade do estímulo maior será a magnitude da resposta. 2) Lei do limiar Esta lei estabelece que para todo reflexo existe uma intensidade mínima do estímulo necessária para que a resposta seja eliciada. 3) Lei da latência A lei da latência estabelece que quanto maior a intensidade do estímulo menor a latência entre a apresentação desse estímulo e a
  • 17. Propriedades do Reflexo incondicionado  Limiar: valor mínimo do S necessário para eliciar uma R ◦ Substância ácida na boca: abaixo de uma quantidade é possível não causar salivação, nesse caso abaixo do limiar.  Latência: tempo entre a ocorrência do S e ocorrência da R ◦ Tempo entre um som muito alto e a resposta de sobressalto ◦ Começar a suar mais rápido em temperatura 40º do que em 25º  Força do Reflexo: Magnitude/Duração/Latência da R ◦ Reflexo fraco: latência longa, magnitude pequena, duração curta de R ◦ Reflexo forte: latência curta, grande magnitude, duração longa de R
  • 18. Suscetibilidade do reflexo aos parâmetros do estímulo  O reflexo só depende da presença do estímulo? ◦ Tempo de exposição (eliciações sucessivas – curto espaço de tempo)  Adaptação ou Habituação ◦ redução da resposta devido a repetição ou aumento do tempo de apresentação de S (Ex: pena no nariz, ruído alto), entretanto resposta volta quando um período sem S ocorre  Facilitação ou Potenciação ◦ aumento da resposta devido a repetição do S (Ex: choque), entretanto resposta é reduzida novamente após um período sem S ocorrer
  • 19. Comportamento aprendido  Depende de experiência específica, individual  Importante para a adaptação do indivíduo (funcional para o indivíduo)  Produto da ontogênese (ação do meio sobre o indivíduo)  Depende do contexto
  • 20. Reflexo Condicionado ou Pavloviano  Pavlov (1904) - prêmio nobel de medicina e fisiologia Estudos iniciais sobre reflexo de salivação em cachorros
  • 22.
  • 24. Reflexo aprendido  Vocabulário do condicionamento pavloviano • NS = Neutral Stimulus = Estímulo Neutro • US = Unconditioned Stimulus = Estímulo Incondicionado • UR = Unconditioned Response = Resposta Incondicionada • CS = Conditioned Stimulus = Estímulo Condicionado • CR = Conditioned Response = Resposta Condicionada
  • 25. Condicionamento Pavloviano, Respondente ou Clássico  US - estímulo incondicionado - carne  UR - resposta incondicionada - salivar  NS - estímulo neutro - campainha  CS - estímulo condicionado - campainha  CR - resposta condicionada – salivar
  • 26. Reflexo aprendido  Flávio adorava nadar no lago próximo à sua casa. Uma tarde, após nadar no lago, descobriu duas repugnantes sanguessugas enormes grudadas em sua perna. Ele ficou enjoado ao puxá-las da sua perna. Hoje, toda vez que ele passa pelo lago sente um mal-estar. • US = sanguessugas • UR = enjoo • NS = lago • CS = lago • CR = mal estar
  • 27. Reflexo aprendido  Sempre que a pequena Sara, de dois anos, ouvia à campanhia saía correndo em direção à porta da frente. Na noite de Halloween, ela atendeu à porta e encontrou um monstro assustador com 9 olhos piscando. Sara gritou de pavor e saiu correndo. Agora, ela grita e se esconde toda vez que a campanhia toca. • US = monstro • UR = medo/ pavor • NS = som da campanhia • CS = som da campanhia • CR = medo /pavor
  • 28. Diogo pegava ônibus todos os dias ao ir para o trabalho. Mas certo dia, um grupo de assaltantes tomou o ônibus e agrediram um dos passageiros, o que causou reações fisiológicas fortes em Diogo. Deste dia em diante, sempre que passa pelo ponto de ônibus, Diogo sente seu estômago “embrulhar”.
  • 29.
  • 30. Reflexo aprendido  Antes de cada uma das sessões de quimioterapia, o pequeno Bruno, um paciente de câncer, recebia uma taça de sorvete. A quimioterapia provocava náusea nele. Atualmente, a simples visão de uma taça de sorvete faz com que Bruno fique enjoado. • US = quimioterapia • UR = náusea • NS = taça de sorvete • CS = taça de sorvete • CR = enjoo
  • 31. Condicionamento Pavloviano, Respondente ou Clássico John B. Watson – aplicação para emoções
  • 32. Reflexo inato  Os reflexos e o estudo das emoções • Nascemos preparados para ter respostas emocionais (raiva, alegria, medo, tristeza, excitação sexual) • Não surgem do nada • Acompanhadas por mudanças fisiológicas • Têm valor de sobrevivência para a espécie
  • 33. Condicionamento Respondente  US - ruído alto => UR - medo  NS - rato branco  CS - rato branco => CR - medo
  • 34.
  • 35. Exemplos de Condicionamento Clássico  Medo de médico ou dentista  Aversão a vários alimentos após tratamento de quimioterapia para câncer  Excitação com fotografias após história de masturbação olhando para revistas  Crise de asma quando entra em local com planta  Aversão a sexo após história de estupro  Medo de escuro decorrente de brincadeiras de irmãos mais velhos ◦ A consciência do pareamento que originou a fobia ou a resposta condicionada não diminui a resposta condicionada ao estímulo que produz medo ou desconforto em situação clínica.
  • 36. Condicionamento de ordem superior  condicionamento respondente que se estabelece a partir do pareamento de um estímulo condicionado com estímulo neutro. Condicionamento da CR2 é mais fraco, extinção mais fácil  Exemplos:  ruído alto (US); (CS) rato branco, dono do rato branco  Apanhar (US); (CS) apontar o dedo, dizer não faça isso, olhar fixamente, “não!”  Motor/instrumento do dentista-procedimento invasivo-dor (dentista, sala, barulho do motor, cheiro...)
  • 37. Contiguidade CS e US Tipos de emparelhamentos
  • 38. Determinantes do Condicionamento  Forma de emparelhar CS e US (Contigüidade): Atrasado: sobreposição parcial entre CS e US  atraso curto (padrão): até 5s, condicionamento mais fácil e forte  atraso longo: parte do CS serve como inibitório e parte como excitatório  Simultâneo: CS e US tem total sobreposição (bloqueio) Traço: CS começa e termina antes da apresentação de US - Ex: Raio espaço Trovão; Latido espaço mordida  Reverso: US antes do CS, dificilmente gera condicionamento
  • 39. Determinantes Contingência é o que importa  Contingência entre CS-US Rescorla (1968) emparelhamento de CS e choque várias vezes e para diferentes grupos uma porcentagem de CS era apresentado sozinho (10%, 20%, 40%) A quantidade de condicionamento variou com a contingência.
  • 40. Determinantes Contingência  Contiguidade não é necessária nem suficiente  O importante é a informação que um estímulo fornece sobre o outro (contingência)  O quanto o CS prediz a ocorrência de US: ◦ p(US/CS)>p(ñUS/CS)
  • 41. Determinantes  Contingência: ◦ perfume – pessoa que lhe faz feliz p(ñUS/CS) p(US/CS) CS excitatório CS inibitório “CS” neutro p(US/CS)>p(ñUS/CS) p(US/CS)<p(ñUS/CS)
  • 42. Determinantes  Características do estímulo saliência ou intensidade relativa do CS em compostos (overshadowing)  Ex: cheiro gostoso e luz acesa na cozinha de dia (condicionamento de salivação) intensidade do US-UR (relevância do US)  Ex: substância pouco tóxica x muito tóxica
  • 43. Determinantes do Condicionamento  Experiência anterior com CS e US  Inibição latente: estímulo novo (sem experiência prévia) são mais eficazes como estímulos condicionados; experiência prévia com um estímulo "atrapalha o condicionamente" já que ele foi apresentado muitas vezes na ausência do US; Se a experiência anterior fez do estímulo um CS1 e este é colocado num composto com um estímulo novo 2, o estímulo novo tem desvantagem – CS1 bloqueia o condicionamento de CS2 Pré-condicionamento sensorial: pareamento de dois estímulos neutros anterior ao treino seguido de treino com um dos estímulos e US; sem necessidade de treino, o outro estímulo também se torna um CS (emparelhamento dos estímulos tornou os estímulos membros da mesma classe funcional)
  • 44. Determinantes do Condicionamento  Número de emparelhamentos CS-US  a importância dos emparelhamentos segue uma curva negativamente acelerada; os primeiros emparelhamentos são importantes mas mais emparelhamentos vão sendo cada vez menos efetivos para aumentar a força de CR  MAS condicionamentos de fobias e aversão a sabor podem ocorrer em uma tentativa
  • 45. Determinantes do Condicionamento Intervalo entre tentativas  Deve ser relativamente longo;  ITIs são importantes para separar os efeitos do CS antes do US daqueles que podem ter os emparelhamentos reversos (CS depois do US) quando as tentativas são muito próximas
  • 46. Determinantes do Condicionamento Outras variáveis  idade da pessoa (crianças e adultos aprendem mais) temperamento (nível de excitação/sedação) estado emocional (nível de ansiedade ajuda)
  • 47. Extinção do Condicionamento  quebra da contingência CS-US; apresentação do CS na ausência do US  Ex: cachorro – sem mordida/latido; cheiro do alimento – alimento não estragado  Esquiva retarda a extinção: medo condicionado de falar em público; evita a oportunidade do CS (público) ocorrer sem US (hostilidade) e CS retém função de eliciar medo  Extinção terapêutica/controlada: individuo confronta CS num ambiente seguro (não há possibilidade de ocorrer US). ◦ Ex: medo de abrir portas de um soldado após experiências traumáticas da 2a. guerra
  • 49. Recuperação Espontânea  ocorrência de resposta após extinção, sem que tenha havido novos emparelhamentos. ◦ Ex: medo de altura superado em estação de esqui, mas pode voltar no ano seguinte ou em outra situação (prédio).
  • 50. Contracondicionamento Aprendizagem de um comportamento que é o contrário daquele observado Observado: Medo de cachorro Desejado: Gostar de cães
  • 51. Contracondicionamento  CS é emparelhado com US ou CS que elicia uma R diferente ou incompatível com a resposta condicionada. Usado para reverter condicionamento a CS que elicia respostas emocionais indesejáveis.  Anula o efeito do condicionamento inicial combinando: ◦ a) extinção: CS não é emparelhado com o US ou CS original; ◦ b) novo condicionamento: CS é emparelhado com novos US ou CS que eliciam respostas diferentes.
  • 52. Contracondicionamento  Ex: criança com medo de cachorro porque foi mordida (dor- cachorro); ◦ criança faz amigo que adora cachorro; ◦ medo pode ser contracondicionado (reduzido) por: ausência de US- e presença de US+ decorrentes da interação social; ◦ emparelhamento cachorro (CS) com brincadeiras (CS) pode eliciar emoções positivas.  Ex: US (mordida, latido súbito) => UR (medo, sobressalto)  CS1 (cachorro) => CR1(medo)  CS2 (amigo, brincadeiras) => CR2(emoções positivas)  CS1 (cachorro)  Outros exemplos: após acidente de carro, quem adorava correr pode passar a sentir medo; uso de drogas (tratamento)
  • 53. Contracondicionamento Consiste em condicionar uma resposta contrária àquela produzida pelo estímulo condicionado Aprendizagem de um comportamento que é o contrário daquele observado Observado: Medo de cachorro Desejado: Gostar de cães Emparelhar o CS a outro estímulo: som agradável, ambiente relaxante, segurança, iniciar com cachorros pequenos (se possível com a focinheira,
  • 54. Contracondicionamento  CS é emparelhado com US ou CS que elicia uma R diferente ou incompatível com a resposta condicionada. Usado para reverter condicionamento a CS que elicia respostas emocionais indesejáveis. Anula o efeito do condicionamento inicial combinando: a) extinção: CS não é emparelhado com o US ou CS original; b) novo condicionamento: CS é emparelhado com novos US ou CS que eliciam respostas diferentes.
  • 55. Contracondicionamento  Ex: criança com medo de cachorro porque foi mordida (dor-cachorro); ◦ criança faz amigo que adora cachorro; ◦ medo pode ser contracondicionado (reduzido) por: ausência de US- e presença de US+ decorrentes da interação social; ◦ emparelhamento cachorro (CS) com brincadeiras (CS) pode eliciar emoções positivas.  Ex: US (mordida, latido súbito) => UR (medo, sobressalto)  CS1 (cachorro) => CR1(medo)  CS2 (amigo, brincadeiras) => CR2(emoções positivas)  CS1 (cachorro)  Outros exemplos: após acidente de carro, quem adorava correr pode passar a sentir medo; uso de drogas (tratamento)
  • 56. Desensibilização sistemática Joseph Wolpe (1915 - 1997) Metodologia para tratamento de pessoas com ansiedade/medo extremo sobre eventos específicos, situações, coisas ou pessoas.
  • 57. Desensibilização sistemática Joseph Wolpe (1915 - 1997) Sua abordagem envolve: (1) o desenvolvimento de hierarquias das situações que produzem ansiedade; (2) a aprendizagem de técnicas de relaxamento; e (3) o emparelhamento do relaxamento com situações que produzem menos ansiedade.
  • 58. Desensibilização sistemática  extinção de CR eliciada por CS que possue alguma semelhança com o CS original, mas que elicie CR fraca;  CS é modificado na direção daquele que produz a CR mais forte  Ex: Fobia - CS observável ou pensamento durante sessão de relaxamento  fobia de animal – etapas: desenho do animal, foto, animal de pelúcia ou plástico em diferentes distâncias, etc. A gradação é dada pelo cliente
  • 59. Aplicações  Medo, Fobias (20% das pessoas tem medo de dentista e 40% tem medo de cobra)  Realidade virtual (extinção terapeutica do condicionamento respondente e pode-se programar desensibilização sistemática)
  • 60. NOVAS TECNOLOGIAS NOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE  Treinamento via Web para Tratamento dos Transtornos de Pânico e Agorafobia. ◦ Angélica Gurjão Borba (UFRJ)  O uso do videofeedback no tratamento em grupo para fobia social. ◦ Maria Amélia Penido (UFRJ)  Tratamento de Exposição a partir de realidade virtual. ◦ Marcele Regine de Carvalho (UFRJ)  Fobia de dirigir: Tratamento por Realidade Virtual. ◦ Rafael Thomaz (UFRJ)
  • 61. Aplicações  Preconceito condicionamento do ódio por grupos étnicos, religiosos, etc  Combinação de fenômenos: imitação, equivalência, generalização, condicionamento respondente
  • 62. Aplicações  Propaganda (objetos eliciadores de emoções positivas e reforçadores de resposta de consumo – interação operante-respondente)
  • 63.
  • 65. Reflexo aprendido  Condicionamento pavloviano e a propaganda • Depois de ter sido banido do mundo acadêmico, Watson foi trabalhar numa agência de publicidade • Pioneiro na aplicação dos princípios do condicionamento clássico na propaganda
  • 66. Reflexo aprendido  Generalização respondente • Após o condicionamento de um reflexo com um estímulo específico, somente este estímulo eliciará a mesma resposta? • Estímulos que possuem características semelhantes ao estímulo condicionado podem passar a eliciar a resposta condicionada em questão
  • 67. Reflexo aprendido  Gradiente de generalização • Variação na magnitude da resposta em função das semelhanças físicas entre os estímulos Rato Coelh o Algodão Máscara com barba branca
  • 68. Reflexo aprendido  Aversão a sabores:  Ex.: macarrão. Contradiz dois princípios básicos do condicionamento pavloviano  1 – Sem repetição  2 – Período de tempo entre os dois estímulos foi de várias horas  John Garcia demonstrou aversão a sabores no laboratório  Predisposição biológica – S doloroso… S externo S saboroso… S interno
  • 69. Generalização Respondente  Ao fazer um condicionamento reflexo com algum estímulo, é possível que não só aquele gere a mesma reposta;  É possível que estímulos que se assemelham fisicamente podem passar a eliciar a resposta condicionada em questão
  • 70. Generalização Respondente Rato Coelho Algodão Máscara com barba branca A magnitude da resposta eliciada depende do grau de semelhança entre os estímulos em questão.
  • 71. Generalização Respondente A magnitude da resposta eliciada depende do grau de semelhança entre os estímulos em questão. Rato branco Coelho Urso de pelúcia Máscara com barba
  • 72. Extinção Respondente e Recuperação Espontânea  É possível desfazer um condicionamento? Como?
  • 73. Extinção Respondente e Recuperação Espontânea  CS -/-> US = extinção operante  O efeito eliciador se extingue gradualmente e perde sua função  Uso clínico bastante conhecido  Medo de machucados – pode vir a fazer medicina?
  • 74. Extinção do Condicionamento  quebra da contingência CS-US; apresentação do CS na ausência do US  Ex: cachorro – sem mordida/latido; cheiro do alimento – alimento não estragado  Esquiva retarda a extinção: medo condicionado de falar em público; evita a oportunidade do CS (público) ocorrer sem US (hostilidade) e CS retém função de eliciar medo  Extinção terapêutica/controlada: individuo confronta CS num ambiente seguro (não há possibilidade de ocorrer US). ◦ Ex: medo de abrir portas de um soldado após experiências traumáticas da 2a. guerra
  • 76. Recuperação Espontânea  ocorrência de resposta após extinção, sem que tenha havido novos emparelhamentos. ◦ Ex: medo de altura superado em estação de esqui, mas pode voltar no ano seguinte ou em outra situação (prédio). ◦ Força menor do que mais próximo ao condicionamento ◦ Ao ser exposta ao CS sem novos
  • 77.  Vamos continuar na próxima aula?
  • 78. Padrão Fixo de Ação  cadeia/sequência de respostas induzidas por estímulos (alguns autores incluem reflexos) Exemplos de Padrões Fixos de Ação  Pinta vermelha no bico => Bicar o bico da mãe para obter alimento  => Tecer teia (aranha)  => Construir ninho (aves)  Presença do outro, período acasalamento => ritual de acasalamento (peixes e aves)  Condições climáticas, fartura comida => Enterrar nozes (esquilos)