SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Erick R. Huber
Elenice S. Hanna
 É possível criar um tigre em casa?
 E uma sucuri? Uma cascavel?
 Um elefante?
 Beto Carrero
Análise do Comportamento
 Qual seu objetivo?
 Para quê?
 “If we can observe human behavior carefully
from an objective point of view and come to
understand it for what it is, we may be able to
adopt a more sensible course of action.”
(Skinner, 1953)
 O que é ambiente?
 Análise do Comportamento X
Behaviorismo
Causa e Efeito
 Causa
 Mudança na variável independente (evento que precede o efeito)
 Efeito
 Mudança na variável dependente
 Causa e Efeito Relação Funcional
Não sugere que uma causa produz um efeito mas sim
que eventos diferentes tendem a ocorrer ao mesmo
tempo numa determinada ordem.
Causas Populares, Internas e Externas
 Por que os homens se comportam dessa forma?
 Qualquer condição ou evento que tenha algum
efeito demonstrável sobre o comportamento
deve ser considerado.
 O estudo de qualquer objeto começa nos
domínios da superstição
 Explicação fantástica precede a válida.
 Química começou com alquimia
 Astronomia começou com astrologia
 Tendência (tentadora) de atribuir o
comportamento de um organismo vivo ao
comportamento de um agente interior.
 O movimento da pedra já foi atribuído a
uma vis viva.
 Combustão explicada pelo phogiston no
interior do objeto combustível.
Causas Populares
 Causas Populares
 Eventos contíguos: qualquer evento que coincida com a emissão de um
comportamento às vezes é considerado como causa.
 Posição dos astros
 Número do endereço em que nasceu
 Astrologia / Numerologia – previsões vagas e gerais que dificilmente
poderá ser confirmada ou desmentida. Falhas são ignoradas e um acerto
ocasional se torna suficiente para manter a crença.
 “Aquele que nasce
sob o signo
de escorpião será
ciumento e vingativo”.
 Estrutura do indivíduo: proporção do corpo, forma da cabeça, cor dos
olhos, pele, sulcos nas palmas das mãos.
 Duas pessoas magras irão se comportar de forma idêntica?
 Hereditariedade / Genética: para existir comportamento é preciso existir
um organismo, esse organismo é produto de um processo genético.
 Não negamos que a história genética é importante, só que isso é diferente
de “nasceu assim” porque implicaria no “vai morrer assim”. (TDAH?)
 Uma criança que tem todos os seus ascendentes tímidos, será tímida?
Causas Populares (cont.)
Causas Internas
 Causas Neurais: “colapso nervoso”, “fadiga mental”.
 Antigamente os processos neurais podiam ser inferidos somente
observando o comportamento que se dizia resultar deles.
 Hoje já é possível observar com alguma precisão os processos
nervosos, porém, como prevenir ou resolver problemas
comportamentais através desse conhecimento?
 Pode ser útil na previsão ou no controle de um comportamento
específico, o que não dá status de causa ao processo.
 Os acontecimentos do ambiente modificam o sistema nervoso
Causas Internas Psiquícas
 É muito simples criar causas internas sem medo de contradição.
 Muito comum explicar o comportamento utilizando um agente
interno sem dimensões físicas, mais conhecido como “mental” ou
“psiquíco”.
 É como se um homem interior fosse o responsável pelo
comportamento. O homem interior deseja uma ação, o exterior a
executa. O homem interior quer, o exterior consegue.
 Esse homem é personificado: “ele se comporta assim porque tem
uma personalidade desordenada”.
 São encarados como criaturas sem substância, por vezes em
conflitos violentos, cujas derrotas ou vitórias resultam no
comportamento ajustado ou desajustado do organismo físico no
qual residem.
Causas Internas Conceituais
 Um homem come porque tem fome.
 Diz-se que um homem tem fome porque come demais.
 Um homem fuma porque tem o vício.
 Diz-se que um homem tem o vício porque fuma demais.
 Um homem toca piano muito bem por causa de sua habilidade
musical.
 Diz-se que um homem tem habilidade musical porque toca muito bem.
 Explicações desse tipo são perigosas porque (1) descreve-se um único
conjunto de fatos com duas afirmações e (2) sugere que já encontramos
a causa e não é preciso mais pesquisar.
As variáveis das quais o
comportamento é função
 As variáveis das quais o comportamento é
função estão em seu ambiente imediato e
em sua história ambiental
 A relação dessas variáveis com o
comportamento são quase sempre sutis e
complexas, porém possibilitam uma
explicação adequada do comportamento.
 Investigar probabilidades da ocorrência
de um comportamento
Exemplo
• Quais aspectos você precisa avaliar
para responder a pergunta
corretamente?
• Há quanto tempo está sem beber?
• Estava em um lugar quente ou frio?
• Ele estava praticando algum
exercício físico?
• O que ele comeu pouco tempo
antes? Alguma comida com muito
sal?
• É preciso conhecer o máximo
possível sobre as variáveis para
prever um comportamento.
Quem irá aceitar o copo d’água?
Exemplo
Quais outras variáveis podem
influenciar o comportamento de
beber a água?
 Medo de que tenha algo na água (veneno,
remédio, etc).
 Medo dos propósitos experimentais.
 Pode pertencer a uma cultura onde só se beba
água longe das pessoas.
 Pode recusar simplesmente para “provar que
não é possível prever seu comportamento”.
 Isso não significa que as variáveis anteriores
podem ser desmentidas, significa apenas que
precisamos levar em consideração outras
variáveis. E ao falarmos de comportamento
humano, estamos falando de uma lista
infindável de variáveis.
As variáveis das quais o
comportamento é função
 Tanto para investigar quanto para controle de um
comportamento é preciso investigar quantitativamente
os efeitos de cada variável.
 Ambiente interno: biológico, histórico.
 Ambiente externo: físico, social.
As variáveis das quais o
comportamento é função
Biológico Histórico
Social Físico
Externo
Interno
• São aspectos indissociáveis
• As dificuldades de acesso
às informações de cada
interação são diferentes
• A decomposição é só para
facilitar a análise, sem ela
entender o todo é quase
impossível
• Focar apenas uma das
partes pode levar a um
conhecimento não
relacionado ao todo.
Análise Funcional
 Busca da dos determinantes da ocorrência do comportamento
 Na perspectiva Behaviorista esses determinantes estão na
interação do organismo com o meio.
 Filogênese
 Ontogênese individual
 Ontogênese sócio-cultural
 Analisar um comportamento funcionalmente refere-se a uma
busca da função do comportamento e não de sua estrutura ou
forma.
 Buscar relações funcionais entre o comportamento e o ambiente
Moreira & Medeiros, 2007.
Análise Funcional
 O que leva uma pessoa a dizer “eu te amo”?
 A função do “eu te amo” pode variar com o tempo
 Manter a namorada por perto no início do namoro
 Evitar que a namorada se vá (namoro mais longo)
 Apressar ingresso na vida sexual do casal
 Evitar eventos aversivos (choro, birra, DRs)
Uma análise funcional
 Variável dependente (VD): comportamento (efeito para
o qual procuramos uma causa)
 Variáveis independentes (VI) : causas do
comportamento (condições externas das quais o
comportamento é função).
 Como obter informações para analisar um comportamento?
Uma análise funcional
 Variável dependente:
 Variáveis independentes:
comportamento (efeito para o qual
procuramos uma causa)
 causas do comportamento (condições
externas das quais o comportamento é
função).
Uma análise funcional
 Variável dependente: comportamento
(efeito para o qual procuramos uma
causa)
 Variáveis independentes: causas do
comportamento (condições externas
das quais o comportamento é função).
 Como obter informações para analisar
um comportamento?
Fontes
 Observações casuais: são importantes principalmente nos primeiros
estágios de uma investigação.
 Como seu pai reage quando o time dele perde? E quando ganha?
 Como sua mãe fica quando recebe um presente que gosta?
 Como sua mãe fica quando recebe um presente que não gosta?
Fornecem algum senso de ordem e regularidade comportamental
 Observação de campo controlada: os dados são colhidos com
mais cuidado e conclusões mais explícitas que na observação
casual. Instrumentos e procedimentos padrões aumentam a
precisão e a uniformidade da observação de campo.
Fontes
 Observação clínica: grande quantidade de material.
 Geralmente muita informação sobre o indivíduo e sua história
 Possibilita fazer análises funcionais mais seguras
 Pesquisa aplicada: uso de condições rígidas em instituições
e coleta de dados.
Fontes
Fontes
 Estudo de laboratório do comportamento de animais: a ciência avança do
simples para o complexo.
 É claro que o comportamento humano se caracteriza por sua complexidade e
variedade, mas isso não significa que os princípios básicos são diferentes.
 Vantagens do estudo com animais:
 Mais simples
 Os processos básicos podem ser descobertos mais facilmente.
 O comportamento pode ser registrado durante períodos de tempo mais
longos
 Não há prejuízo por causa da relação social sujeito-experimentador
 Condições podem ser mais bem controladas
 É possível dispor de histórias genéticas para controlar certas variáveis
 Possível controlar parte da história de vida do indivíduo.
Por que estudar o
comportamento animal?
 Compartilham algumas características comportamentais,
por exemplo: comportamento sensível às suas consequências
 Algumas manipulações de variáveis necessárias para se compreender o
comportamento não podem ser realizadas com seres humanos como, por
exemplo, intervenções cirúrgicas, exposição a eventos estressantes (e.g.
temperaturas e barulhos excessivos), administração de fármacos; nestes
casos utilizamos animais.
 Avançar do simples para o complexo e não o contrário.
 História de aprendizagem
 Temos acesso a praticamente toda a história deles.
Moreira & Medeiros, 2007.
 Estudos de laboratório do comportamento humano: o
laboratório oferece a melhor oportunidade para obter
os resultados quantitativos para uma análise científica.
Fontes
Psicologia Científica
 Qual a vantagem de se ter uma ciência do comportamento?
 Quais os perigos?
 É vantagem ter como objeto de estudo o comportamento, algo que
todos nós conhecemos?
 “Você é psicólogo, você entende…”
 “É porque ela quer ferir o pai, não é?”
 Quais dificuldades podemos encontrar no estudo do comportamento?
 Quais objeções podem ser feitas a uma ciência do comportamento?
Obrigado!
Escorpião
Libra
Peixes
Qual o signo dessa pessoa?
São pessoas que precisam:
Sinceridade nos relacionamentos,
intensidade emocional, envolver-se
em situações que as entusiasmem, um
projeto para submeter toda sua
energia de vida, bastante atividade
sexual para mantê-las relaxadas, um e
outro conflito de vez em quando.
Gostam: Arte, poesia, música, vida em
família, boas companhias, respeito,
poder, encontrar soluções para
assuntos complicados, manter-se
ativas, ganhar uma competição,
consertar injúrias cometidas, e
sexo,muito sexo.
Quando agem são: Mostram
consideração com as pessoas
necessitadas, e implacáveis com quem
lhes faça frente e compita com elas.
Têm grande coragem e poder de
resolução, não mudando o caminho
até que terminem o que começaram.
São pessoas que precisam: Muito,
mas muito tempo para ponderar e
deliberar quando precisam tomar
alguma decisão. Ser apreciadas,
sentir-se bem vestidas, pessoas
com quem conversar. Que as
coisas aconteçam sem excessos ou
extremos. Saber que está tudo
certo.
Gostam: Refinamento, beleza,
simetria, justiça, luxo, prazer,
comunicação, o bom uso das
palavras, a boa música, comidas
bem apresentadas, ambientes
estéticos, gente famosa.
Quando agem são: Pacifistas,
preferem concordar com tudo em
vez de discutir. Agem pensando
nas outras pessoas, e apreciam
ser reconhecidas por fazê-lo.
São pessoas que precisam: Dançar, e
de uma causa nobre pela qual lutar e
que faça a vida delas ter um sentido.
Procuram intensa e profundamente
um significado, e enquanto não
encontram um propósito pelo qual
lutar andam como que perdidas no
mais incompreensível dos infinitos.
Gostam: Tudo que seja abstrato,
misterioso e infinito. Há também os
tipos materialistas, que se agarram ao
mundo prático com o mesmo
misticismo de quem pratica
meditação transcendental. Atividades
culturais e dança, muita dança.
Quando agem são: Gentis, calmas e
tolerantes. Se adaptam rapidamente a
todo tipo de mudanças, e colocam as
outras pessoas, mesmo que não as
conheçam, em primeiro lugar.
Procuram ser simpáticas, e tornar o
ambiente divertido.
Causas Internas
 Causas Neurais: “Uma ciência do sistema nervoso
baseada na observação direta e não na inferência,
finalmente descreverá os estados e os eventos neurais
que precedem formas de comportamento.”
 Ainda assim, estaremos sempre falando e descrevendo
a relação neural com o que está fora do sistema
nervoso e fora do organismo.
 Conhecer o funcionamento
dos processos neurais permite
prever um comportamento?
 Um indivíduo entra em um
elevador com 21 andares. Você
pode dizer que naquele
momento estão ocorrendo
várias reações neurais e pode
descreve-las sem problema.
 Você pode dizer como ele
aprendeu a escolher este ou
aquele andar?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aprendizagem no Condicionamento Operante
Aprendizagem no Condicionamento OperanteAprendizagem no Condicionamento Operante
Aprendizagem no Condicionamento Operante
CatarinaNeivas
 
Aula introducao a psicologia comportamental fabiana
Aula introducao a psicologia comportamental   fabianaAula introducao a psicologia comportamental   fabiana
Aula introducao a psicologia comportamental fabiana
Lidiane Oliveira Costa
 

Mais procurados (20)

Aprendizagem no Condicionamento Operante
Aprendizagem no Condicionamento OperanteAprendizagem no Condicionamento Operante
Aprendizagem no Condicionamento Operante
 
Punição positiva x negativa
Punição positiva x negativaPunição positiva x negativa
Punição positiva x negativa
 
O behaviorismo 2
O  behaviorismo 2O  behaviorismo 2
O behaviorismo 2
 
Aula 3 behaviorismos
Aula 3   behaviorismosAula 3   behaviorismos
Aula 3 behaviorismos
 
Behaviorismo
BehaviorismoBehaviorismo
Behaviorismo
 
Behaviorismo - História Filosofia
Behaviorismo - História FilosofiaBehaviorismo - História Filosofia
Behaviorismo - História Filosofia
 
Comportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou BehaviorismoComportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou Behaviorismo
 
Definições e conceitos básicos em análise do comportamento
Definições e conceitos básicos em análise do comportamentoDefinições e conceitos básicos em análise do comportamento
Definições e conceitos básicos em análise do comportamento
 
Teoria Behaviorista
Teoria BehavioristaTeoria Behaviorista
Teoria Behaviorista
 
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animalICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
 
Discriminação e controle de estímulos 1
Discriminação e controle de estímulos 1Discriminação e controle de estímulos 1
Discriminação e controle de estímulos 1
 
Princípios de análise do comportamento
Princípios de análise do comportamentoPrincípios de análise do comportamento
Princípios de análise do comportamento
 
Modelagem e manutenção do comportamento
Modelagem e manutenção do comportamentoModelagem e manutenção do comportamento
Modelagem e manutenção do comportamento
 
O comportamento humano e a aprendizagem - v1
O comportamento humano e a aprendizagem - v1O comportamento humano e a aprendizagem - v1
O comportamento humano e a aprendizagem - v1
 
David asubel
David asubelDavid asubel
David asubel
 
Condicionamento reflexo
Condicionamento reflexoCondicionamento reflexo
Condicionamento reflexo
 
Discriminação e controle de estímulos 2
Discriminação e controle de estímulos 2Discriminação e controle de estímulos 2
Discriminação e controle de estímulos 2
 
Teorias da aprendizagem de Piaget: equilibração e fases de aprendizagem
Teorias da aprendizagem de Piaget: equilibração e fases de aprendizagemTeorias da aprendizagem de Piaget: equilibração e fases de aprendizagem
Teorias da aprendizagem de Piaget: equilibração e fases de aprendizagem
 
Teoria do Behaviorismo de Skinner
Teoria do Behaviorismo de SkinnerTeoria do Behaviorismo de Skinner
Teoria do Behaviorismo de Skinner
 
Aula introducao a psicologia comportamental fabiana
Aula introducao a psicologia comportamental   fabianaAula introducao a psicologia comportamental   fabiana
Aula introducao a psicologia comportamental fabiana
 

Semelhante a causas internas x causas externas

Humanismo x Behaviorismo
Humanismo x BehaviorismoHumanismo x Behaviorismo
Humanismo x Behaviorismo
mairamatoscosta
 
Apresentação 0smar terra 12
Apresentação 0smar terra 12Apresentação 0smar terra 12
Apresentação 0smar terra 12
Alberto Tomasi
 
A acção humana a sua natureza e as suas condicionantes
A acção humana   a sua natureza e as suas condicionantesA acção humana   a sua natureza e as suas condicionantes
A acção humana a sua natureza e as suas condicionantes
Luis De Sousa Rodrigues
 
Psicologia ( unidades com objectivos)
Psicologia ( unidades com objectivos)Psicologia ( unidades com objectivos)
Psicologia ( unidades com objectivos)
joseantoniosebastiao
 
Psicologia ( unidades com objectivos)
Psicologia ( unidades com objectivos)Psicologia ( unidades com objectivos)
Psicologia ( unidades com objectivos)
joseantoniosebastiao
 
Organizaogeraldavida2 120215201438-phpapp02
Organizaogeraldavida2 120215201438-phpapp02Organizaogeraldavida2 120215201438-phpapp02
Organizaogeraldavida2 120215201438-phpapp02
Wiliam Wallace da Silva
 

Semelhante a causas internas x causas externas (20)

Passo 2 2007 1
Passo 2 2007 1Passo 2 2007 1
Passo 2 2007 1
 
Humanismo x Behaviorismo
Humanismo x BehaviorismoHumanismo x Behaviorismo
Humanismo x Behaviorismo
 
Humanismo x Behaviorismo
Humanismo x BehaviorismoHumanismo x Behaviorismo
Humanismo x Behaviorismo
 
Por que não sou um psicólogo cognitivista
Por que não sou um psicólogo cognitivistaPor que não sou um psicólogo cognitivista
Por que não sou um psicólogo cognitivista
 
Apresentação 0smar terra 12
Apresentação 0smar terra 12Apresentação 0smar terra 12
Apresentação 0smar terra 12
 
A acção humana a sua natureza e as suas condicionantes
A acção humana   a sua natureza e as suas condicionantesA acção humana   a sua natureza e as suas condicionantes
A acção humana a sua natureza e as suas condicionantes
 
A acção humana a sua natureza e as suas condicionantes
A acção humana   a sua natureza e as suas condicionantesA acção humana   a sua natureza e as suas condicionantes
A acção humana a sua natureza e as suas condicionantes
 
Aula 10-04.pptx
Aula 10-04.pptxAula 10-04.pptx
Aula 10-04.pptx
 
Psicologia ( unidades com objectivos)
Psicologia ( unidades com objectivos)Psicologia ( unidades com objectivos)
Psicologia ( unidades com objectivos)
 
Psicologia ( unidades com objectivos)
Psicologia ( unidades com objectivos)Psicologia ( unidades com objectivos)
Psicologia ( unidades com objectivos)
 
Psicologia ( unidades com objectivos)
Psicologia ( unidades com objectivos)Psicologia ( unidades com objectivos)
Psicologia ( unidades com objectivos)
 
Introdução à psicologia
Introdução à psicologiaIntrodução à psicologia
Introdução à psicologia
 
Psicologia ( unidades com objectivos)
Psicologia ( unidades com objectivos)Psicologia ( unidades com objectivos)
Psicologia ( unidades com objectivos)
 
Comportamento aprendido e instintivo
Comportamento aprendido e instintivo  Comportamento aprendido e instintivo
Comportamento aprendido e instintivo
 
Aula 03
Aula 03Aula 03
Aula 03
 
aula1_introducao.pptx
aula1_introducao.pptxaula1_introducao.pptx
aula1_introducao.pptx
 
A Psicologia Como o Estudo de Interações
A Psicologia Como o Estudo de InteraçõesA Psicologia Como o Estudo de Interações
A Psicologia Como o Estudo de Interações
 
Duarte tese geral
Duarte tese geralDuarte tese geral
Duarte tese geral
 
Cap 3 Teorias da aprendizagem
Cap 3   Teorias da aprendizagemCap 3   Teorias da aprendizagem
Cap 3 Teorias da aprendizagem
 
Organizaogeraldavida2 120215201438-phpapp02
Organizaogeraldavida2 120215201438-phpapp02Organizaogeraldavida2 120215201438-phpapp02
Organizaogeraldavida2 120215201438-phpapp02
 

Mais de Nilson Dias Castelano

Mais de Nilson Dias Castelano (20)

Principios da bioetica
Principios da bioeticaPrincipios da bioetica
Principios da bioetica
 
Pesquisa com seres humanos
Pesquisa com seres humanosPesquisa com seres humanos
Pesquisa com seres humanos
 
Bioética privacidade e segredo profissional
Bioética   privacidade e segredo profissionalBioética   privacidade e segredo profissional
Bioética privacidade e segredo profissional
 
Bioética pessoas especiais
Bioética   pessoas especiaisBioética   pessoas especiais
Bioética pessoas especiais
 
Bioetica direito a informação
Bioetica   direito a informaçãoBioetica   direito a informação
Bioetica direito a informação
 
Bioética aborto e eutanasia
Bioética    aborto e eutanasiaBioética    aborto e eutanasia
Bioética aborto e eutanasia
 
Psicologia experimental - v2
Psicologia experimental - v2Psicologia experimental - v2
Psicologia experimental - v2
 
O estudo do comportamento - v1
O estudo do comportamento - v1O estudo do comportamento - v1
O estudo do comportamento - v1
 
Equivalência de estímulos
Equivalência de estímulosEquivalência de estímulos
Equivalência de estímulos
 
Discriminacao simples-e_generalizacao
Discriminacao simples-e_generalizacaoDiscriminacao simples-e_generalizacao
Discriminacao simples-e_generalizacao
 
Regrasx contingências
Regrasx contingênciasRegrasx contingências
Regrasx contingências
 
Controle de estímulos - v1
Controle de estímulos - v1Controle de estímulos - v1
Controle de estímulos - v1
 
Comportamento social-v1
Comportamento social-v1Comportamento social-v1
Comportamento social-v1
 
Análise funcional, contingência e contiguidade
Análise funcional, contingência e contiguidadeAnálise funcional, contingência e contiguidade
Análise funcional, contingência e contiguidade
 
Modelagem
ModelagemModelagem
Modelagem
 
Interação operante-respondente
Interação operante-respondenteInteração operante-respondente
Interação operante-respondente
 
Aprendizagem operante
Aprendizagem operanteAprendizagem operante
Aprendizagem operante
 
Condicionamento respondente
Condicionamento respondenteCondicionamento respondente
Condicionamento respondente
 
Definição de aprendizagem
Definição de aprendizagemDefinição de aprendizagem
Definição de aprendizagem
 
A emergência do pensamento moderno e o projeto científico da psicologia
A emergência do pensamento moderno e o projeto científico da psicologiaA emergência do pensamento moderno e o projeto científico da psicologia
A emergência do pensamento moderno e o projeto científico da psicologia
 

Último

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
AntonioVieira539017
 

Último (20)

Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 

causas internas x causas externas

  • 2.  É possível criar um tigre em casa?  E uma sucuri? Uma cascavel?  Um elefante?  Beto Carrero
  • 3.
  • 4. Análise do Comportamento  Qual seu objetivo?  Para quê?  “If we can observe human behavior carefully from an objective point of view and come to understand it for what it is, we may be able to adopt a more sensible course of action.” (Skinner, 1953)  O que é ambiente?  Análise do Comportamento X Behaviorismo
  • 5. Causa e Efeito  Causa  Mudança na variável independente (evento que precede o efeito)  Efeito  Mudança na variável dependente  Causa e Efeito Relação Funcional Não sugere que uma causa produz um efeito mas sim que eventos diferentes tendem a ocorrer ao mesmo tempo numa determinada ordem.
  • 6. Causas Populares, Internas e Externas  Por que os homens se comportam dessa forma?  Qualquer condição ou evento que tenha algum efeito demonstrável sobre o comportamento deve ser considerado.  O estudo de qualquer objeto começa nos domínios da superstição  Explicação fantástica precede a válida.  Química começou com alquimia  Astronomia começou com astrologia  Tendência (tentadora) de atribuir o comportamento de um organismo vivo ao comportamento de um agente interior.  O movimento da pedra já foi atribuído a uma vis viva.  Combustão explicada pelo phogiston no interior do objeto combustível.
  • 7. Causas Populares  Causas Populares  Eventos contíguos: qualquer evento que coincida com a emissão de um comportamento às vezes é considerado como causa.  Posição dos astros  Número do endereço em que nasceu  Astrologia / Numerologia – previsões vagas e gerais que dificilmente poderá ser confirmada ou desmentida. Falhas são ignoradas e um acerto ocasional se torna suficiente para manter a crença.  “Aquele que nasce sob o signo de escorpião será ciumento e vingativo”.
  • 8.  Estrutura do indivíduo: proporção do corpo, forma da cabeça, cor dos olhos, pele, sulcos nas palmas das mãos.  Duas pessoas magras irão se comportar de forma idêntica?  Hereditariedade / Genética: para existir comportamento é preciso existir um organismo, esse organismo é produto de um processo genético.  Não negamos que a história genética é importante, só que isso é diferente de “nasceu assim” porque implicaria no “vai morrer assim”. (TDAH?)  Uma criança que tem todos os seus ascendentes tímidos, será tímida? Causas Populares (cont.)
  • 9. Causas Internas  Causas Neurais: “colapso nervoso”, “fadiga mental”.  Antigamente os processos neurais podiam ser inferidos somente observando o comportamento que se dizia resultar deles.  Hoje já é possível observar com alguma precisão os processos nervosos, porém, como prevenir ou resolver problemas comportamentais através desse conhecimento?  Pode ser útil na previsão ou no controle de um comportamento específico, o que não dá status de causa ao processo.  Os acontecimentos do ambiente modificam o sistema nervoso
  • 10. Causas Internas Psiquícas  É muito simples criar causas internas sem medo de contradição.  Muito comum explicar o comportamento utilizando um agente interno sem dimensões físicas, mais conhecido como “mental” ou “psiquíco”.  É como se um homem interior fosse o responsável pelo comportamento. O homem interior deseja uma ação, o exterior a executa. O homem interior quer, o exterior consegue.  Esse homem é personificado: “ele se comporta assim porque tem uma personalidade desordenada”.  São encarados como criaturas sem substância, por vezes em conflitos violentos, cujas derrotas ou vitórias resultam no comportamento ajustado ou desajustado do organismo físico no qual residem.
  • 11. Causas Internas Conceituais  Um homem come porque tem fome.  Diz-se que um homem tem fome porque come demais.  Um homem fuma porque tem o vício.  Diz-se que um homem tem o vício porque fuma demais.  Um homem toca piano muito bem por causa de sua habilidade musical.  Diz-se que um homem tem habilidade musical porque toca muito bem.  Explicações desse tipo são perigosas porque (1) descreve-se um único conjunto de fatos com duas afirmações e (2) sugere que já encontramos a causa e não é preciso mais pesquisar.
  • 12. As variáveis das quais o comportamento é função  As variáveis das quais o comportamento é função estão em seu ambiente imediato e em sua história ambiental  A relação dessas variáveis com o comportamento são quase sempre sutis e complexas, porém possibilitam uma explicação adequada do comportamento.  Investigar probabilidades da ocorrência de um comportamento
  • 13. Exemplo • Quais aspectos você precisa avaliar para responder a pergunta corretamente? • Há quanto tempo está sem beber? • Estava em um lugar quente ou frio? • Ele estava praticando algum exercício físico? • O que ele comeu pouco tempo antes? Alguma comida com muito sal? • É preciso conhecer o máximo possível sobre as variáveis para prever um comportamento. Quem irá aceitar o copo d’água?
  • 14. Exemplo Quais outras variáveis podem influenciar o comportamento de beber a água?  Medo de que tenha algo na água (veneno, remédio, etc).  Medo dos propósitos experimentais.  Pode pertencer a uma cultura onde só se beba água longe das pessoas.  Pode recusar simplesmente para “provar que não é possível prever seu comportamento”.  Isso não significa que as variáveis anteriores podem ser desmentidas, significa apenas que precisamos levar em consideração outras variáveis. E ao falarmos de comportamento humano, estamos falando de uma lista infindável de variáveis.
  • 15. As variáveis das quais o comportamento é função  Tanto para investigar quanto para controle de um comportamento é preciso investigar quantitativamente os efeitos de cada variável.  Ambiente interno: biológico, histórico.  Ambiente externo: físico, social.
  • 16. As variáveis das quais o comportamento é função Biológico Histórico Social Físico Externo Interno • São aspectos indissociáveis • As dificuldades de acesso às informações de cada interação são diferentes • A decomposição é só para facilitar a análise, sem ela entender o todo é quase impossível • Focar apenas uma das partes pode levar a um conhecimento não relacionado ao todo.
  • 17. Análise Funcional  Busca da dos determinantes da ocorrência do comportamento  Na perspectiva Behaviorista esses determinantes estão na interação do organismo com o meio.  Filogênese  Ontogênese individual  Ontogênese sócio-cultural  Analisar um comportamento funcionalmente refere-se a uma busca da função do comportamento e não de sua estrutura ou forma.  Buscar relações funcionais entre o comportamento e o ambiente Moreira & Medeiros, 2007.
  • 18. Análise Funcional  O que leva uma pessoa a dizer “eu te amo”?  A função do “eu te amo” pode variar com o tempo  Manter a namorada por perto no início do namoro  Evitar que a namorada se vá (namoro mais longo)  Apressar ingresso na vida sexual do casal  Evitar eventos aversivos (choro, birra, DRs)
  • 19. Uma análise funcional  Variável dependente (VD): comportamento (efeito para o qual procuramos uma causa)  Variáveis independentes (VI) : causas do comportamento (condições externas das quais o comportamento é função).  Como obter informações para analisar um comportamento?
  • 20. Uma análise funcional  Variável dependente:  Variáveis independentes: comportamento (efeito para o qual procuramos uma causa)  causas do comportamento (condições externas das quais o comportamento é função).
  • 21. Uma análise funcional  Variável dependente: comportamento (efeito para o qual procuramos uma causa)  Variáveis independentes: causas do comportamento (condições externas das quais o comportamento é função).  Como obter informações para analisar um comportamento?
  • 22. Fontes  Observações casuais: são importantes principalmente nos primeiros estágios de uma investigação.  Como seu pai reage quando o time dele perde? E quando ganha?  Como sua mãe fica quando recebe um presente que gosta?  Como sua mãe fica quando recebe um presente que não gosta? Fornecem algum senso de ordem e regularidade comportamental
  • 23.  Observação de campo controlada: os dados são colhidos com mais cuidado e conclusões mais explícitas que na observação casual. Instrumentos e procedimentos padrões aumentam a precisão e a uniformidade da observação de campo. Fontes
  • 24.  Observação clínica: grande quantidade de material.  Geralmente muita informação sobre o indivíduo e sua história  Possibilita fazer análises funcionais mais seguras  Pesquisa aplicada: uso de condições rígidas em instituições e coleta de dados. Fontes
  • 25. Fontes  Estudo de laboratório do comportamento de animais: a ciência avança do simples para o complexo.  É claro que o comportamento humano se caracteriza por sua complexidade e variedade, mas isso não significa que os princípios básicos são diferentes.  Vantagens do estudo com animais:  Mais simples  Os processos básicos podem ser descobertos mais facilmente.  O comportamento pode ser registrado durante períodos de tempo mais longos  Não há prejuízo por causa da relação social sujeito-experimentador  Condições podem ser mais bem controladas  É possível dispor de histórias genéticas para controlar certas variáveis  Possível controlar parte da história de vida do indivíduo.
  • 26. Por que estudar o comportamento animal?  Compartilham algumas características comportamentais, por exemplo: comportamento sensível às suas consequências  Algumas manipulações de variáveis necessárias para se compreender o comportamento não podem ser realizadas com seres humanos como, por exemplo, intervenções cirúrgicas, exposição a eventos estressantes (e.g. temperaturas e barulhos excessivos), administração de fármacos; nestes casos utilizamos animais.  Avançar do simples para o complexo e não o contrário.  História de aprendizagem  Temos acesso a praticamente toda a história deles. Moreira & Medeiros, 2007.
  • 27.  Estudos de laboratório do comportamento humano: o laboratório oferece a melhor oportunidade para obter os resultados quantitativos para uma análise científica. Fontes
  • 28. Psicologia Científica  Qual a vantagem de se ter uma ciência do comportamento?  Quais os perigos?  É vantagem ter como objeto de estudo o comportamento, algo que todos nós conhecemos?  “Você é psicólogo, você entende…”  “É porque ela quer ferir o pai, não é?”  Quais dificuldades podemos encontrar no estudo do comportamento?  Quais objeções podem ser feitas a uma ciência do comportamento?
  • 30. Escorpião Libra Peixes Qual o signo dessa pessoa? São pessoas que precisam: Sinceridade nos relacionamentos, intensidade emocional, envolver-se em situações que as entusiasmem, um projeto para submeter toda sua energia de vida, bastante atividade sexual para mantê-las relaxadas, um e outro conflito de vez em quando. Gostam: Arte, poesia, música, vida em família, boas companhias, respeito, poder, encontrar soluções para assuntos complicados, manter-se ativas, ganhar uma competição, consertar injúrias cometidas, e sexo,muito sexo. Quando agem são: Mostram consideração com as pessoas necessitadas, e implacáveis com quem lhes faça frente e compita com elas. Têm grande coragem e poder de resolução, não mudando o caminho até que terminem o que começaram. São pessoas que precisam: Muito, mas muito tempo para ponderar e deliberar quando precisam tomar alguma decisão. Ser apreciadas, sentir-se bem vestidas, pessoas com quem conversar. Que as coisas aconteçam sem excessos ou extremos. Saber que está tudo certo. Gostam: Refinamento, beleza, simetria, justiça, luxo, prazer, comunicação, o bom uso das palavras, a boa música, comidas bem apresentadas, ambientes estéticos, gente famosa. Quando agem são: Pacifistas, preferem concordar com tudo em vez de discutir. Agem pensando nas outras pessoas, e apreciam ser reconhecidas por fazê-lo. São pessoas que precisam: Dançar, e de uma causa nobre pela qual lutar e que faça a vida delas ter um sentido. Procuram intensa e profundamente um significado, e enquanto não encontram um propósito pelo qual lutar andam como que perdidas no mais incompreensível dos infinitos. Gostam: Tudo que seja abstrato, misterioso e infinito. Há também os tipos materialistas, que se agarram ao mundo prático com o mesmo misticismo de quem pratica meditação transcendental. Atividades culturais e dança, muita dança. Quando agem são: Gentis, calmas e tolerantes. Se adaptam rapidamente a todo tipo de mudanças, e colocam as outras pessoas, mesmo que não as conheçam, em primeiro lugar. Procuram ser simpáticas, e tornar o ambiente divertido.
  • 31. Causas Internas  Causas Neurais: “Uma ciência do sistema nervoso baseada na observação direta e não na inferência, finalmente descreverá os estados e os eventos neurais que precedem formas de comportamento.”  Ainda assim, estaremos sempre falando e descrevendo a relação neural com o que está fora do sistema nervoso e fora do organismo.
  • 32.  Conhecer o funcionamento dos processos neurais permite prever um comportamento?  Um indivíduo entra em um elevador com 21 andares. Você pode dizer que naquele momento estão ocorrendo várias reações neurais e pode descreve-las sem problema.  Você pode dizer como ele aprendeu a escolher este ou aquele andar?