2. CONTROLE DE ESTÍMULOS
• 1938 – surgimento do conceito no livro “O comportamento dos
organismos.”
• Sistematização de resultados com estudo de animais.
3. CONTROLE DE ESTÍMULOS
• Área de estudo importante dentro da Análise Experimental do
Comportamento – compreensão de comportamentos humanos
complexos.
• Atuação em áreas como alfabetização de crianças e adultos, no
desenvolvimento de programas de ensino e no desenvolvimento de
estratégias para lidar com os mais diversos tipos de distúrbios de
comportamento.
4. CONTROLE DE ESTÍMULOS
• Envolve pelo menos duas relações: relação entre resposta e sua
consequência e a relação entre a resposta e os estímulos que a
antecedem.
• A resposta só opera no ambiente em determinadas situações, em
determinadas ocasiões. A resposta produzirá reforço apenas na
presença de determinados estímulos, ela não será efetiva em outras
situações.
5. CONTROLE DE ESTÍMULOS
• Níveis de seleção: filogênese, ontogênese e cultura. Sensibilidade
aos estímulos que antecedem a resposta é produto desses níveis
de seleção.
• O ambiente selecionou organismos com condições de responder aos
estímulos que antecedem a emissão de uma resposta, em função das
consequências dessa resposta na presença desses estímulos.
6. HISTÓRIA DE REFORÇAMENTO
• O estabelecimento do controle de estímulos antecedentes sobre a
emissão da resposta é produto de uma história específica de
reforçamento/aprendizagem.
• História de reforçamento diferencial – é onde uma dada resposta foi
seguida de reforço quando emitida na presença de determinados
estímulos, e não foi seguida de reforço quando emitida na presença
de outros estímulos.
7. HISTÓRIA DE REFORÇAMENTO
• Vale lembrar que a produção do reforço não depende apenas da
emissão da resposta, mas também dos estímulos presente quando
a resposta foi emitida.
• Portanto:
• A resposta será emitida dependendo dos estímulos presentes.
• A apresentação de determinados estímulos alterará a
probabilidade de emissão da resposta.
8. DISCRIMINAÇÃO DE ESTÍMULOS
• Se a história de reforçamento for conhecida é possível prever quando a
resposta ocorrerá, e também aumentar a probabilidade de ocorrência
apresentando os estímulos antecedentes que a controlam.
• SD – estímulo discriminativo – é o estímulo que aumenta a
probabilidade de a resposta ocorrer.
SD CR
9. S CR
DISCRIMINAÇÃO DE ESTÍMULOS
• S∆ – estímulo delta – é o estímulo que diminui a probabilidade de a
resposta ocorrer.
10.
11. DISCRIMINAÇÃO DE ESTÍMULOS
• O processo de estabelecimento de uma discriminação envolve,
pelo menos, uma classe de respostas e dois conjuntos de estímulos.
• Por exemplo: diante da vogal A – responder vocalmente A e não
responder B.
12. DISCRIMINAÇÃO DE ESTÍMULOS
• Os estímulos SD e S∆ podem ser apresentados em sucessão, um após
o outro, conhecido como discriminação sucessiva. Na presença do SD,
o responder é seguido de reforço e, na presença do S∆, o responder
não é reforçado. Por exemplo: bicar do pombo diante de um disco.
• Os estímulos podem também ser apresentados simultaneamente, que
é conhecido como discriminação simultânea. Por exemplo: bicar do
pombo diante de dois discos.
13. DISCRIMINAÇÃO DE ESTÍMULOS
• Problemas que podem surgir nesses dois tipos de discriminação:
• Discriminação sucessiva – tempo decorrido para apresentação dos
estímulos.
• Discriminação simultânea – a posição dos estímulos.
• Procedimento do pombo
• Discriminação sucessiva – os períodos de luz acesa e luz apagada alternem em
períodos de 60 segundos. O desempenho do pombo pode ficar sob controle da
passagem do tempo.
• Discriminação simultânea – se o disco iluminado sempre ficar na mesma posição,
o pombo pode passar a responder em função da posição do disco.
14. GENERALIZAÇÃO DE ESTÍMULOS
Diante de novos estímulos que partilham alguma propriedade
física com o SD, a resposta anteriormente reforçada, poderá
ocorrer.
A generalização é mais provável de ocorrer quanto mais o
estímulo for parecido com o SD.
O que conta na generalização é a similaridade entre os
estímulos.
15. GENERALIZAÇÃO DE ESTÍMULOS
Generalização é extremamente importante no processo de
aprendizagem e aquisição de novos comportamentos porque
permite que novas respostas sejam aprendidas de forma mais
rápida, não sendo necessária a modelagem direta da mesma
resposta para cada estímulo.
17. CLASSES DE ESTÍMULOS
Classes Funcionais são estímulos que não se similaridade
física, mas que fazem parte de uma categoria e possuem a
mesma função.
18. ENCADEAMENTO DE RESPOSTAS
É uma sequência de estímulos discriminativos e respostas, na
qual cada resposta, exceto a última, produz um SD para a
próxima resposta, sendo a última resposta seguida por um
reforçador.
S2
DR1S1
D R2 S3
D R2 S+
19. ENCADEAMENTO DE RESPOSTAS
Três formas de ensinar por encadeamento:
Apresentação da tarefa total.
Encadeamento de trás pra frente ou reverso.
Encadeamento para frente.
O que podemos ensinar: arrumar a cama, escovar os dentes,
vestir roupa, etc.