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Leandria Louzas – Nutricionista
CRN – 3 - 28103/P
INTRODUÇÃO


      A Doença Celíaca (DC) é uma enteropatia auto-
imune caracterizada pela agressão permanente da
fração gliadina do glúten, proteína presente em alguns
cereais: trigo, centeio, cevada ou aveia, que ocasiona
uma lesão grave no intestino delgado, em indivíduos
geneticamente susceptíveis, resultando em má
absorção com repercussões sobre o estado nutricional
dos pacientes. Pode se apresentar de formas distintas,
tais como: típica e atípica.
INTRODUÇÃO


       Em diferentes países a prevalência de DC
encontra-se em torno de 1:100 ou 1:300, nos EUA
1:250 e no Brasil 1:681. A porcentagem das formas
típica/atípica em crianças é de 1:5/1:7 casos nos
EUA. As manifestações gastrintestinais ocorre
principalmente nos primeiros 2 anos de vida, em
especial dos 6 a 24 meses de idade, após a
introdução de glúten na dieta.
Esquema 1 - Diagnóstico da Doença Celíaca
                      SINAIS E SINTOMAS
    Dor e distensão abdominal, Diarréia, Vômito, Constipação.

                                           SIM            NÃO

                     TESTE SOROLÓGICO                      GRUPO DE RISCO*
   (Fazer o teste sorológico para IgA-EMA ou anticorpos      (Anticorpos anti-Endomisiais para IgA-EMA ou
   para HLA/DQ2)                                              anticorpos para HLA/DQ2)




                                   POSITIVO               NEGATIVO

                                  BIÓPSIA                 Investigar outras patologias se
 (Confirmação através da atrofia das vilosidades)         houver outros sintomas monitorá-los

*Caucasianos, histórico familiar de DC, desordens genéticas (Síndrome de Down e Turner),
portadores de doenças auto-imunes, portadores de epilepsia.
Esquema 2 – Fatores etiológico
    da Doença Celíaca

                          Genéticos             Imunológicos




                                    Ambientais
                                    (Ingestão
                                    glúten)*


*Ocorrendo principalmente após o desmame, enfatizando a importância do Aleitamento Materno para
retardar o surgimento da DC.
Aleitamento Materno: estudos sugerem que crianças amamentadas exclusivamente e parcialmente por
um período maior teriam um efeito protetor aumentado durante a amamentação, sendo este efeito da
amamentação foi mais importante que a introdução tardia do glúten na dieta.
Mecanismo do efeito protetor: ainda não está esclarecido, havendo várias hipóteses na literatura.
Comparação da Mucosa do
Intestino Delgado

 Veja a mucosa do intestino delgado com as
 vilosidades atrofiadas:




 Compare com a mucosa do intestino delgado com as
 vilosidades normais:
Terapia Nutricional

Objetivo:
   Recuperar o estado nutricional, normalizar a função
   intestinal, repor os nutrientes perdidos e melhorar a
   qualidade de vida.

Benefícios:
  Remissão dos sintomas e restauração da morfologia
  normal da mucosa intestinal;
  Melhora nos percentis de crescimento e na densidade
  mineral óssea;
  Redução do risco de doenças futuras: osteopenia e
  carcinomas.
Alguns Alimento NÂO Indicados




  Todos os alimentos que contém glúten.
Alguns Alimento Indicados




  Frutas e verduras no geral são indicadas para pacientes com DC.
  Porém hoje em dia já se tem muitas opções de alimentos sem
  Glúten.
Alternativas para DIG


AMARANTO                                  QUINOA

- Alto valor calórico, Proteína de Alto    Alto valor calórico, PAVB, possui
     Valor Biológico (PAVB), 70% dos
     lípideos são ácido oléico e          ácidos graxos polinsaturados, boa
     linoléico e Fonte de fibras          fonte de fibras.
     insolúveis (lignina e celulose).      Fonte de riboflavina e Fonte de ferro
 satisfaz a maioria das necessidades       > Ca, P, Na, Mg e K.(comparada à
     das vitaminas.
 atende às recomendações de               farinha de arroz).
     minerais, > Ca, Fe (comparado        Melhor resposta glicêmica
     ao trigo e centeio).                 (comparada ao pão sem glúten).
Alto potencial para elaboração de
     produtos farináceos isentos de
     glúten.
Alternativas para DIG
• Aveia: alguns estudos não recomendam o
  seu consumo. Porém outros nem a citam
  como agente agressor. Isto possivelmente
  porque a aveia possui menor quantidade de
  glúten, e seu uso moderado pode não ser
  prejudicial, e ainda fornece fibra, ferro e
  tiamina. No entanto muitos países não a
  recomendam com receio da contaminação
  dos produtos de aveia pelo trigo. Somado
  ao    fato   de   muitas   indústrias   não
  obedecerem a Lei 8543 que determina a
  indicação da frase “CONTÉM GLÚTEN” nos
  rótulos.
CONCLUSÃO


 A educação das crianças com DC e de suas famílias é
 essencial para correta adesão à dieta, visto que esta é o
 único tratamento disponível. No entanto, estudos vem
 demonstrando inúmeras inadequações nutricionais nestes
 indivíduos em tratamento, o que mostra a necessidade de
 se fornecer alternativas como a Quinoa e o Amaranto para
 sanar estas deficiências e aumentar a opção de alimentos e
 produtos para esta população. Além disso, é de extrema
 importância a promoção do aleitamento materno para
 retardar o surgimento da doença nos primeiros meses de
 vida e garantir o seu efeito protetor. Desta forma, estes
 cuidados são essenciais para a promoção da saúde das
 crianças celíacas.
SUGESTÕES:
 São necessários mais estudos para
 uma melhor compreensão do efeito
 da aveia em paciente celíacos, uma
 maior   divulgação     destes    novos
 alimentos como alternativa para DIG
 e para a indústria alimentícia, e uma
 melhor fiscalização dos alimentos
 comercializados.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
  1 - AGARDH, D; Lynch, K; BRUNDIN, C. et al. Reduction of tissue transglutaminase autoantibody levels by
 glutenfree diet is associated with changes in subsets of peripheral blood lymphocytes in children with newly
 diagnosed coeliac disease. Journal compilation British Society for Immunology. London, n. 144, p. 67-75, jan.
 2006. 2 - AKOBENG, A.K; RAMANAN, A.V; BUCHAN, I. et al. Effect of breast feeding on risk of coeliac disease: a
 systematic review and meta-analysis of observational studies. Archives of Disease in Childhod. Manchester, n.
 91, p. 39-43, nov. 2006. 3 - AMAYA-FARFAN, J; MARCILIO, R; SPEHAR, C.R. Deveria o Brasil investir em novos
 grãos para a sua alimentação? A proposta do amaranto. Segurança Alimentar e Nutricional. Campinas, v. 12, n.
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 children and adolescents with type 1 diabetes mellitus. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, v. 82, n. 3, p. 210-
 214, jan. 2006. 5 - BERTI, C; RISO, P; MONTI, L.D. et al. In vitro digestibility and in vivo glucose response of
 gluten-free foods and their gluten counterparts. European Journal of Nutrition. Milan, v. 43, n. 4, p. 198-204, jan.
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 ASCHERI, D R. et al. Propriedades de cozimento e caracterização físico-química de macarrão pré-cozido à base de
 quinoa e de farinha de arroz polido por extrusão termoplástica. B. CEPPA. Curitiba, v. 21, n. 2, p. 303-322,
 jul/dez. 2003. 8 - BRANDT, K. G; SILVA, G. A. P.; ANTUNES, M. M. C. et al. Doença Celíaca em um grupo de
 crianças e adolescentes portadores de Diabetes Mellitus Tipo 1. Arq Bras Endocrinol Metab. Recife, v. 48, n. 6, p.
 283-287, dez. 2004. 9 - CHARTRAND, L. J ; AGULNIK, J ; VANOUNOU, T. et al. Effectiveness of antigliadin
 antibodies as a screening test for celiac disease in children. Can Med Assoc J. Montreal, v. 5, n. 157, p. 527-533,
 sept. 1997. 10 - CHEMIN, S. M. S. S; MURA, J. D. P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 1º ed. São
 Paulo: Roca, 2007. 11 - DEWAR, D. H; CICLITIRA, P. J. Clinical Features and Diagnosis of Celiac Disease.
 American Gastroenterological Association. Londres, v. 128, n. 4, p. 19-24, march. 2005. 12 - FASANO, A. Clinical
 Presentation of Celiac Disease in the Pediatric Population. Gastroenterology. Maryland, v. 128, n. 4, p. 68-73,
 april. 2005. 13 - GALVÃO, L. C; BRANDAO, J.M.M; FERNANDES, M. I. M. et al. Apresentação clínica de doença
 celíaca em crianças durante dois períodos, em serviço universitário especializado. Arquivo de Gastroenterologia.
 Ribeirão Preto, v. 41, n. 4, p. 234-238, out/dez. 2004. 14 - HANSEN, D; BROCK-JOCOSEN, B; LUND, E. et al.
 Clinical Benefit of a Gluten-Free Diet in Type 1 Diabetic Children With Screening-Detected Celiac Disease.
 Diabetes Care. v. 29, n. 11, p. 2452-2456,           nov. 2006. 15 - HERNELL, O; IVARSSON, A; PERSON, L.A.
 Coeliac disease: effect of early feeding on the incidence of the disease. Early Human Development. Ireland, n. 65,
 p. S153-S160, 2001. 16 - HOLM, K; MAKI, M; VUOLTEENAHO, N. et al. Oats in the treatment of childhood coeliac
 disease: a 2-year controlled trial and a long-term clinical follow-up study. Alimentary Pharmacology &
 Therapeutics. n. 23, p.1463-1472, 2006.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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 1, p. 63-70, march. 2004. 19 - MARCILIO, R; AMAYA-FARFAN, J; CIACCO, C.F. et al. Fraccionamento do grão de
 Amaranthus cruentus brasileiro por moagem e suas características composicionais. Ciência Tecnol. Aliment.
 Campinas, v.3, n. 23, p. 511-516, set/dez. 2003. 20 - MIGUELSANZ, J. M. M. de; BAYON, M. J. O; MARTINEZ,
 A. M. R. Análisis dietético en niños con enfermedad celíaca y alimentación exenta de gluten. Boletín de la
 sociedad de Pediatria de Asturias. Castilla Y León, v. 41, n. 177, p.161-162, julho. 2001. 21 - MIGUELSANZ, J.
 M. M. de; BAYON, M. J. O; MARTINEZ, A. M. R. Análisis nutricional y de la ingesta dietética en niños con
 enfermedad celíaca y dieta exenta de gluten. Boletín de la sociedad de Pediatria de Asturias. Castilla Y León, v.
 41,n. 178, p. 354-372, 2001. 22 - MIRANDA, C. N. de M ; SDEPANIAN, V. L ; MORAIS, M. B. de. et al. Doença
 celíaca em tratamento: avaliação da densidade mineral óssea. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, v. 72, n.4,
 p.303-308, abril. 2003. 23 - NISIHARA, R. M ; KOTZE, L. M. S; UTIYAMA, S. R. R. et al. Doença celíaca em
 crianças e adolescentes com síndrome de Down. Jornal de Pediatria. Rio de janeiro, v. 81, n.5, p. 373-376, abril.
 2005. 24 - PETERS, U; SCHNEEWEISS, S; TRAUTWEIN, E.A. et al. A case-control study of the effect of infant
 feeding on celiac disease. Annals of Nutrion Metabolism. Kiel, n. 45, p. 135-142, december. 2000. 25 - PRATESI,
 R ; GANDOLFI, L ; MARTINS, R. C. et al. Is The Prevalence of Celiac Disease Incresed Among Epileptic Patients?.
 Arquivo de Neuropsiquiatria. Brasília, v. 2B, n. 61, p.330-334, jan. 2003. 26 - QUEIROZ, M. S; NERY, M;
 CANÇADO, E. L. et al. Prevalence of celiac disease in Brazilian children of short stature. Brazilian Journal of
 Medical and Biological Research. São Paulo, v. 37, n. 1, p. 55-60, set. 2004. 27 - RAUEN, M. S; BACK, J. C. de
 V; MOREIRA, E. A. M. Doença celíaca: sua relação com a saúde bucal. Revista de Nutrição de Campinas.
 Campinas, v. 18, n. 2, p. 271-276, mar./abr. 2005. 28 - SANTOS, S. V; SILVA, A L da. A criança com Síndrome
 Nefrótico e com Doença Celíaca: Percepções relativas ao controle da doença e à forma como lida com ela. Análise
 Psicológica. Santiago de Compostela, v. 2, n. XX, p. 243-260, set. 2002. 29 - SDEPANIAM, V. L ; MORAIS, M. B.
 de ; FAGUNDES-NETO, U. Doença Celíaca: avaliação da obediência a dieta isenta de glúten e do conhecimento da
 doença pelos pacientes cadastrados na Associação dos Celíacos do Brasil (ACELBRA). Arquivos de
 Gastroenterologia. São Paulo, v.38, n.4, p. 232-239, out/dez. 2001. 30 - THOMPSON, T. Case problem:
 questions regarding the acceptability of buckwheat, amaranth, quinoa, and oats from a patient with celiac
 disease. Journal of the american dietetic association. Manchester, v. 101, n. 5, p.586-587, may. 2001. 31 –
 BODINSKI, L.H. Dietoterapia Princípios e Prática.     São Paulo: Atheneu,           218 p.
Contatos:

 Associação dos Celíacos do Brasil - ACELBRA
 Rua Pedro de Toledo, 441 - CEP: 04039-041
 Vila Clementino - São Paulo - SP

 Site: www.acelbra.org.br



 E-mail: leandria_oliveira@yahoo.com.br
 Tel. 8097-9006
Reflexão
     “Só uma coisa torna um sonho impossível: o
medo de fracassar”.
                             Paulo Coelho (1997)
Agradecimentos




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  • 1. Leandria Louzas – Nutricionista CRN – 3 - 28103/P
  • 2. INTRODUÇÃO A Doença Celíaca (DC) é uma enteropatia auto- imune caracterizada pela agressão permanente da fração gliadina do glúten, proteína presente em alguns cereais: trigo, centeio, cevada ou aveia, que ocasiona uma lesão grave no intestino delgado, em indivíduos geneticamente susceptíveis, resultando em má absorção com repercussões sobre o estado nutricional dos pacientes. Pode se apresentar de formas distintas, tais como: típica e atípica.
  • 3. INTRODUÇÃO Em diferentes países a prevalência de DC encontra-se em torno de 1:100 ou 1:300, nos EUA 1:250 e no Brasil 1:681. A porcentagem das formas típica/atípica em crianças é de 1:5/1:7 casos nos EUA. As manifestações gastrintestinais ocorre principalmente nos primeiros 2 anos de vida, em especial dos 6 a 24 meses de idade, após a introdução de glúten na dieta.
  • 4. Esquema 1 - Diagnóstico da Doença Celíaca SINAIS E SINTOMAS Dor e distensão abdominal, Diarréia, Vômito, Constipação. SIM NÃO TESTE SOROLÓGICO GRUPO DE RISCO* (Fazer o teste sorológico para IgA-EMA ou anticorpos (Anticorpos anti-Endomisiais para IgA-EMA ou para HLA/DQ2) anticorpos para HLA/DQ2) POSITIVO NEGATIVO BIÓPSIA Investigar outras patologias se (Confirmação através da atrofia das vilosidades) houver outros sintomas monitorá-los *Caucasianos, histórico familiar de DC, desordens genéticas (Síndrome de Down e Turner), portadores de doenças auto-imunes, portadores de epilepsia.
  • 5. Esquema 2 – Fatores etiológico da Doença Celíaca Genéticos Imunológicos Ambientais (Ingestão glúten)* *Ocorrendo principalmente após o desmame, enfatizando a importância do Aleitamento Materno para retardar o surgimento da DC. Aleitamento Materno: estudos sugerem que crianças amamentadas exclusivamente e parcialmente por um período maior teriam um efeito protetor aumentado durante a amamentação, sendo este efeito da amamentação foi mais importante que a introdução tardia do glúten na dieta. Mecanismo do efeito protetor: ainda não está esclarecido, havendo várias hipóteses na literatura.
  • 6. Comparação da Mucosa do Intestino Delgado Veja a mucosa do intestino delgado com as vilosidades atrofiadas: Compare com a mucosa do intestino delgado com as vilosidades normais:
  • 7. Terapia Nutricional Objetivo: Recuperar o estado nutricional, normalizar a função intestinal, repor os nutrientes perdidos e melhorar a qualidade de vida. Benefícios: Remissão dos sintomas e restauração da morfologia normal da mucosa intestinal; Melhora nos percentis de crescimento e na densidade mineral óssea; Redução do risco de doenças futuras: osteopenia e carcinomas.
  • 8. Alguns Alimento NÂO Indicados Todos os alimentos que contém glúten.
  • 9. Alguns Alimento Indicados Frutas e verduras no geral são indicadas para pacientes com DC. Porém hoje em dia já se tem muitas opções de alimentos sem Glúten.
  • 10. Alternativas para DIG AMARANTO QUINOA - Alto valor calórico, Proteína de Alto Alto valor calórico, PAVB, possui Valor Biológico (PAVB), 70% dos lípideos são ácido oléico e ácidos graxos polinsaturados, boa linoléico e Fonte de fibras fonte de fibras. insolúveis (lignina e celulose). Fonte de riboflavina e Fonte de ferro satisfaz a maioria das necessidades > Ca, P, Na, Mg e K.(comparada à das vitaminas. atende às recomendações de farinha de arroz). minerais, > Ca, Fe (comparado Melhor resposta glicêmica ao trigo e centeio). (comparada ao pão sem glúten). Alto potencial para elaboração de produtos farináceos isentos de glúten.
  • 11. Alternativas para DIG • Aveia: alguns estudos não recomendam o seu consumo. Porém outros nem a citam como agente agressor. Isto possivelmente porque a aveia possui menor quantidade de glúten, e seu uso moderado pode não ser prejudicial, e ainda fornece fibra, ferro e tiamina. No entanto muitos países não a recomendam com receio da contaminação dos produtos de aveia pelo trigo. Somado ao fato de muitas indústrias não obedecerem a Lei 8543 que determina a indicação da frase “CONTÉM GLÚTEN” nos rótulos.
  • 12. CONCLUSÃO A educação das crianças com DC e de suas famílias é essencial para correta adesão à dieta, visto que esta é o único tratamento disponível. No entanto, estudos vem demonstrando inúmeras inadequações nutricionais nestes indivíduos em tratamento, o que mostra a necessidade de se fornecer alternativas como a Quinoa e o Amaranto para sanar estas deficiências e aumentar a opção de alimentos e produtos para esta população. Além disso, é de extrema importância a promoção do aleitamento materno para retardar o surgimento da doença nos primeiros meses de vida e garantir o seu efeito protetor. Desta forma, estes cuidados são essenciais para a promoção da saúde das crianças celíacas.
  • 13. SUGESTÕES: São necessários mais estudos para uma melhor compreensão do efeito da aveia em paciente celíacos, uma maior divulgação destes novos alimentos como alternativa para DIG e para a indústria alimentícia, e uma melhor fiscalização dos alimentos comercializados.
  • 14. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1 - AGARDH, D; Lynch, K; BRUNDIN, C. et al. Reduction of tissue transglutaminase autoantibody levels by glutenfree diet is associated with changes in subsets of peripheral blood lymphocytes in children with newly diagnosed coeliac disease. Journal compilation British Society for Immunology. London, n. 144, p. 67-75, jan. 2006. 2 - AKOBENG, A.K; RAMANAN, A.V; BUCHAN, I. et al. Effect of breast feeding on risk of coeliac disease: a systematic review and meta-analysis of observational studies. Archives of Disease in Childhod. Manchester, n. 91, p. 39-43, nov. 2006. 3 - AMAYA-FARFAN, J; MARCILIO, R; SPEHAR, C.R. Deveria o Brasil investir em novos grãos para a sua alimentação? A proposta do amaranto. Segurança Alimentar e Nutricional. Campinas, v. 12, n. 1, p. 47-56, 2005. 4 - ARAÚJO, J; SILVA, G. A. P. da; MELO, F.M. de. et al. Serum prevalence of celiac disease in children and adolescents with type 1 diabetes mellitus. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, v. 82, n. 3, p. 210- 214, jan. 2006. 5 - BERTI, C; RISO, P; MONTI, L.D. et al. In vitro digestibility and in vivo glucose response of gluten-free foods and their gluten counterparts. European Journal of Nutrition. Milan, v. 43, n. 4, p. 198-204, jan. 2004. 6 - BOOK, L. S. Diagnosing Celiac Disease in 2002: who, why and how? Journal of the American Academy of Pediatrics. Illinois, v. 109, n. 5, p. 952-954, may.2002. 7 - BORGES, J.T. da S; ASCHERI, J. L. R; ASCHERI, D R. et al. Propriedades de cozimento e caracterização físico-química de macarrão pré-cozido à base de quinoa e de farinha de arroz polido por extrusão termoplástica. B. CEPPA. Curitiba, v. 21, n. 2, p. 303-322, jul/dez. 2003. 8 - BRANDT, K. G; SILVA, G. A. P.; ANTUNES, M. M. C. et al. Doença Celíaca em um grupo de crianças e adolescentes portadores de Diabetes Mellitus Tipo 1. Arq Bras Endocrinol Metab. Recife, v. 48, n. 6, p. 283-287, dez. 2004. 9 - CHARTRAND, L. J ; AGULNIK, J ; VANOUNOU, T. et al. Effectiveness of antigliadin antibodies as a screening test for celiac disease in children. Can Med Assoc J. Montreal, v. 5, n. 157, p. 527-533, sept. 1997. 10 - CHEMIN, S. M. S. S; MURA, J. D. P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 1º ed. São Paulo: Roca, 2007. 11 - DEWAR, D. H; CICLITIRA, P. J. Clinical Features and Diagnosis of Celiac Disease. American Gastroenterological Association. Londres, v. 128, n. 4, p. 19-24, march. 2005. 12 - FASANO, A. Clinical Presentation of Celiac Disease in the Pediatric Population. Gastroenterology. Maryland, v. 128, n. 4, p. 68-73, april. 2005. 13 - GALVÃO, L. C; BRANDAO, J.M.M; FERNANDES, M. I. M. et al. Apresentação clínica de doença celíaca em crianças durante dois períodos, em serviço universitário especializado. Arquivo de Gastroenterologia. Ribeirão Preto, v. 41, n. 4, p. 234-238, out/dez. 2004. 14 - HANSEN, D; BROCK-JOCOSEN, B; LUND, E. et al. Clinical Benefit of a Gluten-Free Diet in Type 1 Diabetic Children With Screening-Detected Celiac Disease. Diabetes Care. v. 29, n. 11, p. 2452-2456, nov. 2006. 15 - HERNELL, O; IVARSSON, A; PERSON, L.A. Coeliac disease: effect of early feeding on the incidence of the disease. Early Human Development. Ireland, n. 65, p. S153-S160, 2001. 16 - HOLM, K; MAKI, M; VUOLTEENAHO, N. et al. Oats in the treatment of childhood coeliac disease: a 2-year controlled trial and a long-term clinical follow-up study. Alimentary Pharmacology & Therapeutics. n. 23, p.1463-1472, 2006.
  • 15. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 17 - KOTZE, L. M da S. Doença celíaca. J. Bras. Gastroenterol. Rio de Janeiro, v.6, n.1, p.23-34, jan/mar. 2006. 18 - LOPEZ, A. C. B; PEREIRA, A. J. G; JUNQUEIRA, R. G. Flour Mixture of Rice Flour, Corn and Cassava Starch in the Production of Gluten-Free White Bread. Brazilian Archives of Biology and Technology. Belo Horizonte. v. 47, n. 1, p. 63-70, march. 2004. 19 - MARCILIO, R; AMAYA-FARFAN, J; CIACCO, C.F. et al. Fraccionamento do grão de Amaranthus cruentus brasileiro por moagem e suas características composicionais. Ciência Tecnol. Aliment. Campinas, v.3, n. 23, p. 511-516, set/dez. 2003. 20 - MIGUELSANZ, J. M. M. de; BAYON, M. J. O; MARTINEZ, A. M. R. Análisis dietético en niños con enfermedad celíaca y alimentación exenta de gluten. Boletín de la sociedad de Pediatria de Asturias. Castilla Y León, v. 41, n. 177, p.161-162, julho. 2001. 21 - MIGUELSANZ, J. M. M. de; BAYON, M. J. O; MARTINEZ, A. M. R. Análisis nutricional y de la ingesta dietética en niños con enfermedad celíaca y dieta exenta de gluten. Boletín de la sociedad de Pediatria de Asturias. Castilla Y León, v. 41,n. 178, p. 354-372, 2001. 22 - MIRANDA, C. N. de M ; SDEPANIAN, V. L ; MORAIS, M. B. de. et al. Doença celíaca em tratamento: avaliação da densidade mineral óssea. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, v. 72, n.4, p.303-308, abril. 2003. 23 - NISIHARA, R. M ; KOTZE, L. M. S; UTIYAMA, S. R. R. et al. Doença celíaca em crianças e adolescentes com síndrome de Down. Jornal de Pediatria. Rio de janeiro, v. 81, n.5, p. 373-376, abril. 2005. 24 - PETERS, U; SCHNEEWEISS, S; TRAUTWEIN, E.A. et al. A case-control study of the effect of infant feeding on celiac disease. Annals of Nutrion Metabolism. Kiel, n. 45, p. 135-142, december. 2000. 25 - PRATESI, R ; GANDOLFI, L ; MARTINS, R. C. et al. Is The Prevalence of Celiac Disease Incresed Among Epileptic Patients?. Arquivo de Neuropsiquiatria. Brasília, v. 2B, n. 61, p.330-334, jan. 2003. 26 - QUEIROZ, M. S; NERY, M; CANÇADO, E. L. et al. Prevalence of celiac disease in Brazilian children of short stature. Brazilian Journal of Medical and Biological Research. São Paulo, v. 37, n. 1, p. 55-60, set. 2004. 27 - RAUEN, M. S; BACK, J. C. de V; MOREIRA, E. A. M. Doença celíaca: sua relação com a saúde bucal. Revista de Nutrição de Campinas. Campinas, v. 18, n. 2, p. 271-276, mar./abr. 2005. 28 - SANTOS, S. V; SILVA, A L da. A criança com Síndrome Nefrótico e com Doença Celíaca: Percepções relativas ao controle da doença e à forma como lida com ela. Análise Psicológica. Santiago de Compostela, v. 2, n. XX, p. 243-260, set. 2002. 29 - SDEPANIAM, V. L ; MORAIS, M. B. de ; FAGUNDES-NETO, U. Doença Celíaca: avaliação da obediência a dieta isenta de glúten e do conhecimento da doença pelos pacientes cadastrados na Associação dos Celíacos do Brasil (ACELBRA). Arquivos de Gastroenterologia. São Paulo, v.38, n.4, p. 232-239, out/dez. 2001. 30 - THOMPSON, T. Case problem: questions regarding the acceptability of buckwheat, amaranth, quinoa, and oats from a patient with celiac disease. Journal of the american dietetic association. Manchester, v. 101, n. 5, p.586-587, may. 2001. 31 – BODINSKI, L.H. Dietoterapia Princípios e Prática. São Paulo: Atheneu, 218 p.
  • 16. Contatos: Associação dos Celíacos do Brasil - ACELBRA Rua Pedro de Toledo, 441 - CEP: 04039-041 Vila Clementino - São Paulo - SP Site: www.acelbra.org.br E-mail: leandria_oliveira@yahoo.com.br Tel. 8097-9006
  • 17. Reflexão “Só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar”. Paulo Coelho (1997)
  • 18. Agradecimentos www.guida.com.br