O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é o eixo central para o planejamento, execução e monitoramento de todas as ações de saúde da criança!
Material de 23 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é o eixo central para o planejamento, execução e monitoramento de todas as ações de saúde da criança!
Material de 23 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
NUTRIÇAO EM IDOSO. AS ALTERAÇÕES RELACIONADAS AO ENVELHECER DA SAUDE NUTRICIONAL
SINDROMES NUTRICIONAIS FREQUENTES EM IDOSOS
NUTRICIONAIS RELACIONADAS AO ENVELHECIMENTO
TRIAGEM E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
SINDROMES NUTRICIONAIS
INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS
AULA 1 DISCIPLINA NUTRIÇÃO APLICADA A ENFERMAGEM.
NESSA AULA DISPONHO A APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA, CONTEÚDO PROGRAMÁTICO, ACORDO DIDÁTICO, OBJETIVOS DA DISCIPLINA, CRONOGRAMA DA DISCIPLINA, MÉTODOS AVALIATIVOS. APRESENTO CONCEITOS IMPORTANTES DA DISCIPLINA COMO NUTRIÇÃO, SAÚDE, NUTRIENTES, ALIMENTOS.
Doença celíaca, é mais comum do que se pensava, e pode causar danos sérios a saúde, e o tratamento é a dieta isenta do glutén, presente na farinha de trigo e outros. Você pode ter e não saber!
Nutrição Infantil - Leito Materno e Complementação alimentarErly Batista Neto
Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe.
NUTRIÇAO EM IDOSO. AS ALTERAÇÕES RELACIONADAS AO ENVELHECER DA SAUDE NUTRICIONAL
SINDROMES NUTRICIONAIS FREQUENTES EM IDOSOS
NUTRICIONAIS RELACIONADAS AO ENVELHECIMENTO
TRIAGEM E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
SINDROMES NUTRICIONAIS
INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS
AULA 1 DISCIPLINA NUTRIÇÃO APLICADA A ENFERMAGEM.
NESSA AULA DISPONHO A APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA, CONTEÚDO PROGRAMÁTICO, ACORDO DIDÁTICO, OBJETIVOS DA DISCIPLINA, CRONOGRAMA DA DISCIPLINA, MÉTODOS AVALIATIVOS. APRESENTO CONCEITOS IMPORTANTES DA DISCIPLINA COMO NUTRIÇÃO, SAÚDE, NUTRIENTES, ALIMENTOS.
Doença celíaca, é mais comum do que se pensava, e pode causar danos sérios a saúde, e o tratamento é a dieta isenta do glutén, presente na farinha de trigo e outros. Você pode ter e não saber!
Nutrição Infantil - Leito Materno e Complementação alimentarErly Batista Neto
Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe.
1. ÁCIDO FÓLICO
2. CONCEITO:
-Ácido fólico: ácido pterioglutâmico
-Folato: pterioglutamato
-Apresenta-se em forma natural como poliglutamatos ou como metil-tetrahidrofolato.
3. FUNÇÃO:
-Metilação da homocisteína à metionina com B12;
-Facilitam a transferência de unidades de carbono em processos de biossíntese: Purina, pirimidina, metionina;
-Essencial na formação de células sanguíneas vermelhas e brancas na medula óssea por sua maturação;
-Funciona como carregador de um Carbono na formação de grupo heme;
-Transporte de átomos de carbono ( serina, glicina e histidina);
-Transporte de grupos metil (CH3), metila (CH2OH), formil (HCOOH), formimino (H2CNH).
4. METABOLISMO:
O ácido fólico é absorvido em sua forma livre como ácido pteroiglutâmico pela parte proximal do intestino delgado, principalmente sob forma da suspensão e pequena parte é absorvida pelo jejuno distal e no íleo distal, pois ali a absorção depende de energia, parecendo que o folato também seja absorvido por difusão, como no caso de grandes doses. A absorção é considerada como o processo ativo.
5. ESTÉTICA:
- Creme DNAGE posta no combate ao envelhecimento na raiz do problema, o DNA. Para isso, usa o ácido fólico que desempenha papel importante no metabolismo celular;
- Pepino: o vegetal é diurético, possui vitamina C e ácido fólico, além de ser um regenerador celular. O vegetal auxilia, também, na cicatrização. Consuma um pepino médio de 150g, quatro vezes por semana;
- Ácido fólico juntamente com B6 e B12 são importantes para formar células vermelhas e hemoglobina que carregam oxigênio para os tecidos, inclusive o cabelo que depende do aporte constante de oxigênio e sangue para ser forte e saudável.
6. RECOMENDAÇÕES:
Homens de Mulheres (adultos):
RDA: 400 mcg/dia
UL: 1000 mcg/dia.
7. DEFICIÊNCIA:
CAUSA
- Alcoolismo crônico;
- Indivíduos com síndrome de má absorção;
- Doenças hemolíticas e malignas;
- Hipovitaminose;
- Depelação de B12;
- Aumento da demanda (crescimento, gravidez, lactação).
COMPLICAÇÕES
- Anemia megaloblástica ou macrocítica;
- Distúrbios gastrointestinais;
- Hiper-homocisteinemia;
- Glossite;
- Defeito no tubo neural.
8. TOXICIDADE:
- ↑ de ácido fólico, ↓ a biodisponibilidade de zinco;
- Pode mascarar a deficiência de B12;
- ↑ do folato é excretado pelos rins;
- Parte é estocada principalmente no fígado;
- Interação com drogas convulsivantes, ↑ crises convulsiva em pacientes em tratamento.
9. FONTES ALIMENTARES:
- Legumes; verdes folhosos, levedo de cerveja, míudos, milho, amendoim, gema do ovo, etc...
10. ALIMENTOS FORTIFICADOS:
- Macarrão;
- Pão e forma;
- Massa para pizza;
- Farinha de trigo.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
VANNUCCHI, Helio; MONTEIRO,h,t. Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Ácido Fólico / ILSI Brasil. 2010.
DUARTE de Oliveira J.E. Ciências nutricionais. S
A superalimentação da mãe durante o desenvolvimento fetal, bem como a ingestão calórica excessiva pela mãe durante o período de pré-desmame pós-natal leva a um aumento da obesidade, hipertrofia (aumento de tamanho) dos adipócitos, atividade reduzida, resistência à insulina, pressão arterial elevada, disfunção da célula endotelial, e alteração da função cardiovascular e renal dos filhos.
Newsletter Grupo Viva sem Glúten Portugal nr 3 edic 1 marc 2014Pimenta Ana
As reações à ingestão de glú-ten não se limi-tam à doença celíaca (DC). Alergia e sensibi-lidade ao glúten não celíaca (SG) são outras formas de sur-girem sintomas relacionados com aquele. Se “reage” aos cereais que contêm glúten, isto é, trigo, centeio, cevada, malte, triticale, espelta, Kamut e as suas variantes híbridas, procure obter um diagnóstico correto.
Saiba como em “O Estado da Arte”. Aquando do diagnóstico de doença celíaca é frequente surgir uma fase de negação. Neste número podemos ler mais sobre este assunto e sobre como a ultrapassar.
Cozinhar sem glúten é, de facto, um desafio. Entrevistámos Lipita sem glúten, blogger, enquanto Margaret Silva e Carlos Pereira partilham connosco duas das suas receitas favoritas. Conhecer os grãos e farinhas natural-mente isentos de glúten ajuda-nos a criar novos pratos e pala-dares: alfarroba é a rainha nesta edição.
A dieta isenta de glúten é o atual tratamento para todas as doenças relacionadas com o glúten. No caso da DC estão a ser investigadas novas abordagens terapêuticas. O acetato de larazotido da Alba Therapeutics entrará em fase III: nova esperança no horizonte!
Drª Ana Revês Pimenta
vivasemglutenportugal@outlook.pt
Realizado a 3 de Outubro, o EMcontro sobre Nutrição na Esclerose Múltipla reuniu 60 pessoas, para ouvir a nutricionista Prof Paula Pereira, do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz.
Desmistificaram-se várias dietas, falou-se de vários alimentos benéficos para as pessoas com Esclerose Múltipla e foram tiradas centenas de dúvidas, em cerca de 2h de sessão. A todos, em especial à Prof Paula Pereira e aos voluntários presentes, um agradecimento especial. Os EMcontros regressam à SPEM, já a 24 de Outubro, com o tema "Direitos e Proteção Social na Esclerose Múltipla". Inscrições obrigatórias atrávés dos seguintes contactos:
218 650 480 | 934 386 910 | eventos@spem.pt
O professor, pediatra e acadêmico Aderbal Sabrá abordou nesta conferência alguns fatores que predispõe a alergia alimentar, formas de diagnóstico e tratamentos mais usuais.
Newsletter Grupo Viva sem glúten portugal ed 1 nr 11 nov 2014Pimenta Ana
Newsletter_1 Novembro 2014 Viva sem glúten, Portugal
Contacto: vivasemglutenportugal@outlook.pt
Editorial
“Um presente de cores. Uma ilha de vertigens. Segredos de buganvília. No soluçar das vagas. No subir da maré. Navega meu coração. Nas nuvens. Submergem os montes. Nos matizes esmaecidos dos bordados. Está a raiz do meu sonho” (1). Onde?! Na Ilha da Madeira. Lugar insólito, hospitaleiro, propício a ficar e deixar-se ficar. A baixa variabilidade genética característica de uma ilha pode ser responsável por um ligeiro aumento da prevalência de algumas doenças, tal como a doença celíaca (DC). A Pediatra madeirense Rute Gonçalves explica-nos como se estudou a população pediátrica da Madeira e seus familiares diretos em relação à prevalência daquela doença. Salienta ainda a importância do despiste aos familiares diretos de celíacos.
Um dos frutos característicos da ilha da Madeira é a banana. A batata-doce é igualmente muito usada na culinária tradicional. Que benefícios podem trazer ao celíaco? Descubra as vantagens da biomassa da banana verde e da batata-doce com a nutricionista Noadia Lobão. Para os madeirenses, as malassadas estão para o Carnaval, como o bolo-rei está para o Natal dos continentais. Não podem faltar! Rute Freitas deixa-nos com água na boca com a sua receita tradicional e relata-nos como se adaptou ao diagnóstico de DC e o que faz para congregar os celíacos madeirenses. Sara Gonçalves mãe de menino celíaco e residente Madeira fala-nos de com soube que seu filho é celíaco e como gere seu dia-a-dia.
Quando vai á farmácia pensa no glúten? Relembre algumas noções sobre a segurança na utilização de produtos farmacêuticos por portadores de doença celíaca com o Dr. Rui neto Fernandes.
Novembro á porta…”em dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho”...que maravilha tudo glúten free!
Ana R Pimenta
“Viva sem glúten Portugal”_Grupo fechado
https://www.facebook.com/groups/vivasemglutenpt/
“Viva sem glúten Portugal”_Comunidade: Página educativa de acesso livre https://www.facebook.com/vivasemglutenportugal
Doença celíaca: clínica; gestão do dia-a-dia (contaminação cruzada); testemunhos clínicos.
Testemunhos escritos na primeira pessoa, pelo que transmitem uma visão pessoal sobre um processo nem sempre fácil. As suas histórias funcionam a um nível visual, como se fossem o próprio rosto da DC. Longe de se tratar de relatos com rigor científico sobre doença celíaca, estes testemunhos relatam sintomas e processos de diagnóstico, assim como as dificuldades inerentes a uma dieta sem glúten num formato acessível aos leigos na matéria.
Se, pela leitura deste livro, alguém conseguir o seu diagnóstico e recuperar a sua saúde, o propósito deste projecto cumpriu-se.
Se o leitor identificar em si alguns dos sintomas que são aqui mencionados, procure o seu médico assistente de modo a estabelecer um diagnóstico antes de iniciar uma dieta sem glúten.
Aleitamento Materno - Aula ministrada pela Drª Devani Ferreira Pires para os Membros Ligantes da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal, Brasil
Aleitamento materno - Aula ministrada pela Dr. Devani Ferreira Pires para os membros da Liga de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - LAPED - UFRN - (Natal - Brasil)
Hoje comemoramos 1.000.000 de visitas ao nosso blog http://estudandoraras.blogspot.com , foram 4 anos e meio com a frequência de mais de uma postagem diária , na verdade ate hoje 2662 postagens quase 50 por mês , mais de 1.000 diferentes estudos e pesquisas , relacionamentos dentro e fora da rede e não se engane , muito trabalho , a quatro anos nenhum site ou blog no Brasil abordava o tema desta forma abrangente sem uma doença especifica , recebendo consultas de temas extremamente raros , onde não existia e não existe ainda no Brasil nenhuma entidade que de este suporte , nosso trabalho sempre foi de integrar as entidades e os pacientes , gerar comunicação , eventos , encontros e sofrer as consequências para o bem e para o mal de nossas escolhas
No primeiro mês em maio de 2009 nosso blog teve menos de uma centena de visitas , o que poderia desanimar qualquer um , quando vejo que hoje chegamos a 1.000.000 uma media de 18.000 por mês 4.500 por semana e 605 por dia tenho muito a agradecer aos parceiros que estão comigo desde o inicio e aqueles que vem se somando a cada dia
Em 2013 criamos uma continuação o blog www.gedrbrasil.com que esta recebendo novas postagens de temas mais raros ainda e vai ser o porta voz dos projetos DR RARO DOENÇA RARA , DOENÇAS RARAS NA FACUL ... E DOENÇAS RARAS E AS DEFICIENCIA e porta voz dos projetos entre o GEDR , AFAG,CONTA GOTAS , Saude Zen , ABRAMI e muitos outros esperamos poder conseguir patrocínio para que também tenhamos textos em espanhol atingindo a américa latina e preparando o terreno para as inovações em tratamento , politicas publicas e atenção integral ao paciente com doença rara sempre tentando reunir o paciente , a indústria, o governo e a academia neste projeto que da continuidade as decisões do Primeiro Congresso Brasileiro de Doenças Raras de 2009
Muito obrigado aos grandes amigos
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. INTRODUÇÃO
A Doença Celíaca (DC) é uma enteropatia auto-
imune caracterizada pela agressão permanente da
fração gliadina do glúten, proteína presente em alguns
cereais: trigo, centeio, cevada ou aveia, que ocasiona
uma lesão grave no intestino delgado, em indivíduos
geneticamente susceptíveis, resultando em má
absorção com repercussões sobre o estado nutricional
dos pacientes. Pode se apresentar de formas distintas,
tais como: típica e atípica.
3. INTRODUÇÃO
Em diferentes países a prevalência de DC
encontra-se em torno de 1:100 ou 1:300, nos EUA
1:250 e no Brasil 1:681. A porcentagem das formas
típica/atípica em crianças é de 1:5/1:7 casos nos
EUA. As manifestações gastrintestinais ocorre
principalmente nos primeiros 2 anos de vida, em
especial dos 6 a 24 meses de idade, após a
introdução de glúten na dieta.
4. Esquema 1 - Diagnóstico da Doença Celíaca
SINAIS E SINTOMAS
Dor e distensão abdominal, Diarréia, Vômito, Constipação.
SIM NÃO
TESTE SOROLÓGICO GRUPO DE RISCO*
(Fazer o teste sorológico para IgA-EMA ou anticorpos (Anticorpos anti-Endomisiais para IgA-EMA ou
para HLA/DQ2) anticorpos para HLA/DQ2)
POSITIVO NEGATIVO
BIÓPSIA Investigar outras patologias se
(Confirmação através da atrofia das vilosidades) houver outros sintomas monitorá-los
*Caucasianos, histórico familiar de DC, desordens genéticas (Síndrome de Down e Turner),
portadores de doenças auto-imunes, portadores de epilepsia.
5. Esquema 2 – Fatores etiológico
da Doença Celíaca
Genéticos Imunológicos
Ambientais
(Ingestão
glúten)*
*Ocorrendo principalmente após o desmame, enfatizando a importância do Aleitamento Materno para
retardar o surgimento da DC.
Aleitamento Materno: estudos sugerem que crianças amamentadas exclusivamente e parcialmente por
um período maior teriam um efeito protetor aumentado durante a amamentação, sendo este efeito da
amamentação foi mais importante que a introdução tardia do glúten na dieta.
Mecanismo do efeito protetor: ainda não está esclarecido, havendo várias hipóteses na literatura.
6. Comparação da Mucosa do
Intestino Delgado
Veja a mucosa do intestino delgado com as
vilosidades atrofiadas:
Compare com a mucosa do intestino delgado com as
vilosidades normais:
7. Terapia Nutricional
Objetivo:
Recuperar o estado nutricional, normalizar a função
intestinal, repor os nutrientes perdidos e melhorar a
qualidade de vida.
Benefícios:
Remissão dos sintomas e restauração da morfologia
normal da mucosa intestinal;
Melhora nos percentis de crescimento e na densidade
mineral óssea;
Redução do risco de doenças futuras: osteopenia e
carcinomas.
9. Alguns Alimento Indicados
Frutas e verduras no geral são indicadas para pacientes com DC.
Porém hoje em dia já se tem muitas opções de alimentos sem
Glúten.
10. Alternativas para DIG
AMARANTO QUINOA
- Alto valor calórico, Proteína de Alto Alto valor calórico, PAVB, possui
Valor Biológico (PAVB), 70% dos
lípideos são ácido oléico e ácidos graxos polinsaturados, boa
linoléico e Fonte de fibras fonte de fibras.
insolúveis (lignina e celulose). Fonte de riboflavina e Fonte de ferro
satisfaz a maioria das necessidades > Ca, P, Na, Mg e K.(comparada à
das vitaminas.
atende às recomendações de farinha de arroz).
minerais, > Ca, Fe (comparado Melhor resposta glicêmica
ao trigo e centeio). (comparada ao pão sem glúten).
Alto potencial para elaboração de
produtos farináceos isentos de
glúten.
11. Alternativas para DIG
• Aveia: alguns estudos não recomendam o
seu consumo. Porém outros nem a citam
como agente agressor. Isto possivelmente
porque a aveia possui menor quantidade de
glúten, e seu uso moderado pode não ser
prejudicial, e ainda fornece fibra, ferro e
tiamina. No entanto muitos países não a
recomendam com receio da contaminação
dos produtos de aveia pelo trigo. Somado
ao fato de muitas indústrias não
obedecerem a Lei 8543 que determina a
indicação da frase “CONTÉM GLÚTEN” nos
rótulos.
12. CONCLUSÃO
A educação das crianças com DC e de suas famílias é
essencial para correta adesão à dieta, visto que esta é o
único tratamento disponível. No entanto, estudos vem
demonstrando inúmeras inadequações nutricionais nestes
indivíduos em tratamento, o que mostra a necessidade de
se fornecer alternativas como a Quinoa e o Amaranto para
sanar estas deficiências e aumentar a opção de alimentos e
produtos para esta população. Além disso, é de extrema
importância a promoção do aleitamento materno para
retardar o surgimento da doença nos primeiros meses de
vida e garantir o seu efeito protetor. Desta forma, estes
cuidados são essenciais para a promoção da saúde das
crianças celíacas.
13. SUGESTÕES:
São necessários mais estudos para
uma melhor compreensão do efeito
da aveia em paciente celíacos, uma
maior divulgação destes novos
alimentos como alternativa para DIG
e para a indústria alimentícia, e uma
melhor fiscalização dos alimentos
comercializados.
14. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1 - AGARDH, D; Lynch, K; BRUNDIN, C. et al. Reduction of tissue transglutaminase autoantibody levels by
glutenfree diet is associated with changes in subsets of peripheral blood lymphocytes in children with newly
diagnosed coeliac disease. Journal compilation British Society for Immunology. London, n. 144, p. 67-75, jan.
2006. 2 - AKOBENG, A.K; RAMANAN, A.V; BUCHAN, I. et al. Effect of breast feeding on risk of coeliac disease: a
systematic review and meta-analysis of observational studies. Archives of Disease in Childhod. Manchester, n.
91, p. 39-43, nov. 2006. 3 - AMAYA-FARFAN, J; MARCILIO, R; SPEHAR, C.R. Deveria o Brasil investir em novos
grãos para a sua alimentação? A proposta do amaranto. Segurança Alimentar e Nutricional. Campinas, v. 12, n.
1, p. 47-56, 2005. 4 - ARAÚJO, J; SILVA, G. A. P. da; MELO, F.M. de. et al. Serum prevalence of celiac disease in
children and adolescents with type 1 diabetes mellitus. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, v. 82, n. 3, p. 210-
214, jan. 2006. 5 - BERTI, C; RISO, P; MONTI, L.D. et al. In vitro digestibility and in vivo glucose response of
gluten-free foods and their gluten counterparts. European Journal of Nutrition. Milan, v. 43, n. 4, p. 198-204, jan.
2004. 6 - BOOK, L. S. Diagnosing Celiac Disease in 2002: who, why and how? Journal of the American Academy
of Pediatrics. Illinois, v. 109, n. 5, p. 952-954, may.2002. 7 - BORGES, J.T. da S; ASCHERI, J. L. R;
ASCHERI, D R. et al. Propriedades de cozimento e caracterização físico-química de macarrão pré-cozido à base de
quinoa e de farinha de arroz polido por extrusão termoplástica. B. CEPPA. Curitiba, v. 21, n. 2, p. 303-322,
jul/dez. 2003. 8 - BRANDT, K. G; SILVA, G. A. P.; ANTUNES, M. M. C. et al. Doença Celíaca em um grupo de
crianças e adolescentes portadores de Diabetes Mellitus Tipo 1. Arq Bras Endocrinol Metab. Recife, v. 48, n. 6, p.
283-287, dez. 2004. 9 - CHARTRAND, L. J ; AGULNIK, J ; VANOUNOU, T. et al. Effectiveness of antigliadin
antibodies as a screening test for celiac disease in children. Can Med Assoc J. Montreal, v. 5, n. 157, p. 527-533,
sept. 1997. 10 - CHEMIN, S. M. S. S; MURA, J. D. P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 1º ed. São
Paulo: Roca, 2007. 11 - DEWAR, D. H; CICLITIRA, P. J. Clinical Features and Diagnosis of Celiac Disease.
American Gastroenterological Association. Londres, v. 128, n. 4, p. 19-24, march. 2005. 12 - FASANO, A. Clinical
Presentation of Celiac Disease in the Pediatric Population. Gastroenterology. Maryland, v. 128, n. 4, p. 68-73,
april. 2005. 13 - GALVÃO, L. C; BRANDAO, J.M.M; FERNANDES, M. I. M. et al. Apresentação clínica de doença
celíaca em crianças durante dois períodos, em serviço universitário especializado. Arquivo de Gastroenterologia.
Ribeirão Preto, v. 41, n. 4, p. 234-238, out/dez. 2004. 14 - HANSEN, D; BROCK-JOCOSEN, B; LUND, E. et al.
Clinical Benefit of a Gluten-Free Diet in Type 1 Diabetic Children With Screening-Detected Celiac Disease.
Diabetes Care. v. 29, n. 11, p. 2452-2456, nov. 2006. 15 - HERNELL, O; IVARSSON, A; PERSON, L.A.
Coeliac disease: effect of early feeding on the incidence of the disease. Early Human Development. Ireland, n. 65,
p. S153-S160, 2001. 16 - HOLM, K; MAKI, M; VUOLTEENAHO, N. et al. Oats in the treatment of childhood coeliac
disease: a 2-year controlled trial and a long-term clinical follow-up study. Alimentary Pharmacology &
Therapeutics. n. 23, p.1463-1472, 2006.
15. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
17 - KOTZE, L. M da S. Doença celíaca. J. Bras. Gastroenterol. Rio de Janeiro, v.6, n.1, p.23-34, jan/mar. 2006.
18 - LOPEZ, A. C. B; PEREIRA, A. J. G; JUNQUEIRA, R. G. Flour Mixture of Rice Flour, Corn and Cassava Starch in
the Production of Gluten-Free White Bread. Brazilian Archives of Biology and Technology. Belo Horizonte. v. 47, n.
1, p. 63-70, march. 2004. 19 - MARCILIO, R; AMAYA-FARFAN, J; CIACCO, C.F. et al. Fraccionamento do grão de
Amaranthus cruentus brasileiro por moagem e suas características composicionais. Ciência Tecnol. Aliment.
Campinas, v.3, n. 23, p. 511-516, set/dez. 2003. 20 - MIGUELSANZ, J. M. M. de; BAYON, M. J. O; MARTINEZ,
A. M. R. Análisis dietético en niños con enfermedad celíaca y alimentación exenta de gluten. Boletín de la
sociedad de Pediatria de Asturias. Castilla Y León, v. 41, n. 177, p.161-162, julho. 2001. 21 - MIGUELSANZ, J.
M. M. de; BAYON, M. J. O; MARTINEZ, A. M. R. Análisis nutricional y de la ingesta dietética en niños con
enfermedad celíaca y dieta exenta de gluten. Boletín de la sociedad de Pediatria de Asturias. Castilla Y León, v.
41,n. 178, p. 354-372, 2001. 22 - MIRANDA, C. N. de M ; SDEPANIAN, V. L ; MORAIS, M. B. de. et al. Doença
celíaca em tratamento: avaliação da densidade mineral óssea. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, v. 72, n.4,
p.303-308, abril. 2003. 23 - NISIHARA, R. M ; KOTZE, L. M. S; UTIYAMA, S. R. R. et al. Doença celíaca em
crianças e adolescentes com síndrome de Down. Jornal de Pediatria. Rio de janeiro, v. 81, n.5, p. 373-376, abril.
2005. 24 - PETERS, U; SCHNEEWEISS, S; TRAUTWEIN, E.A. et al. A case-control study of the effect of infant
feeding on celiac disease. Annals of Nutrion Metabolism. Kiel, n. 45, p. 135-142, december. 2000. 25 - PRATESI,
R ; GANDOLFI, L ; MARTINS, R. C. et al. Is The Prevalence of Celiac Disease Incresed Among Epileptic Patients?.
Arquivo de Neuropsiquiatria. Brasília, v. 2B, n. 61, p.330-334, jan. 2003. 26 - QUEIROZ, M. S; NERY, M;
CANÇADO, E. L. et al. Prevalence of celiac disease in Brazilian children of short stature. Brazilian Journal of
Medical and Biological Research. São Paulo, v. 37, n. 1, p. 55-60, set. 2004. 27 - RAUEN, M. S; BACK, J. C. de
V; MOREIRA, E. A. M. Doença celíaca: sua relação com a saúde bucal. Revista de Nutrição de Campinas.
Campinas, v. 18, n. 2, p. 271-276, mar./abr. 2005. 28 - SANTOS, S. V; SILVA, A L da. A criança com Síndrome
Nefrótico e com Doença Celíaca: Percepções relativas ao controle da doença e à forma como lida com ela. Análise
Psicológica. Santiago de Compostela, v. 2, n. XX, p. 243-260, set. 2002. 29 - SDEPANIAM, V. L ; MORAIS, M. B.
de ; FAGUNDES-NETO, U. Doença Celíaca: avaliação da obediência a dieta isenta de glúten e do conhecimento da
doença pelos pacientes cadastrados na Associação dos Celíacos do Brasil (ACELBRA). Arquivos de
Gastroenterologia. São Paulo, v.38, n.4, p. 232-239, out/dez. 2001. 30 - THOMPSON, T. Case problem:
questions regarding the acceptability of buckwheat, amaranth, quinoa, and oats from a patient with celiac
disease. Journal of the american dietetic association. Manchester, v. 101, n. 5, p.586-587, may. 2001. 31 –
BODINSKI, L.H. Dietoterapia Princípios e Prática. São Paulo: Atheneu, 218 p.
16. Contatos:
Associação dos Celíacos do Brasil - ACELBRA
Rua Pedro de Toledo, 441 - CEP: 04039-041
Vila Clementino - São Paulo - SP
Site: www.acelbra.org.br
E-mail: leandria_oliveira@yahoo.com.br
Tel. 8097-9006
17. Reflexão
“Só uma coisa torna um sonho impossível: o
medo de fracassar”.
Paulo Coelho (1997)