O documento discute terapia nutricional, especificamente nutrição enteral. Resume os principais pontos da nutrição enteral como sendo: 1) fornecer alimento para fins especiais por meio de sondas ou via oral para pacientes desnutridos ou não; 2) ter objetivos como restaurar ou manter o estado nutricional e manter a função do trato gastrointestinal; 3) envolver uma equipe multiprofissional incluindo médico, nutricionista e enfermeiro.
Vias de acessoNutrição Enteral
Entende-se por terapia de nutrição enteral (TNE) um conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para manutenção ou recuperação do estado nutricional por meio de nutrição enteral.
Vias de acessoNutrição Enteral
Entende-se por terapia de nutrição enteral (TNE) um conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para manutenção ou recuperação do estado nutricional por meio de nutrição enteral.
Slide sobre alimentação do paciente com temas de nutrição enteral/gástrica/ sifonagem/ gavagem! Balanço Hídrico.
Cuidados com as colostomias! Cuidados no procedimento de arrumação do paciente pós óbito
Slide sobre alimentação do paciente com temas de nutrição enteral/gástrica/ sifonagem/ gavagem! Balanço Hídrico.
Cuidados com as colostomias! Cuidados no procedimento de arrumação do paciente pós óbito
Interesante la ponencia de Mariano Carrillo Galindo residente de segundo año en nuestra sede. Amplio el tema sujeto a discusión por lo que sera conveniente profundizar en el mismo a medida que avancemos en nuestro seminario.
Curso Do Er ApresentaçãO Catedral Mod 1 Ue 1enineialmeida
O Curso de Formação Inicial Capacitação Docente em Ensino Religioso - Modalidade a Distância / Extensão Universitária - objetiva:
- Promover a capacitação de professores na área do conhecimento religioso para atender o exposto na LDB Nº 9394/96 e na Lei Nº 9475 de 22/07/1997, quanto à regulamentação de normas para habilitação e admissão de professores do Ensino Religioso;
- Subsidiar o professor no conhecimento da História das Religiões, História do Ensino Religioso no Brasil e Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso;
- Aprofundar questões da atualidade relacionadas ao Direito e a Liberdade Religiosa para colaborar com o estudante no enfrentamento de situações que o cotidiano da sociedade exige.
O slide aborda as formas de nutrição direcionada a pacientes limitados, acamados, como os pacientes em oncologicos os quais lidamos diariamente nos serviços de saúde. Aborda os tipos de nutrição: oral, enteral e parenteral, os tipos de dieta que podem ser utilizados neste caso e os tipos de sondas/catéteres utilizados para este fim.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.rafapr7799
Neste artigo abrangente e inspirador, oferecemos um guia completo para mulheres que desejam emagrecer de maneira saudável e sustentável, focando em receitas deliciosas e nutritivas para preparar no conforto de casa. Com 42 receitas detalhadas que atendem a todos os gostos e necessidades, desde saladas e sopas até smoothies e refeições completas, cada prato é fácil de preparar e vem com informações calóricas precisas. As receitas são práticas, utilizando ingredientes acessíveis e técnicas simples, tornando possível seguir uma dieta saudável sem complicações. Além disso, destacamos a importância da reeducação alimentar, mostrando como pequenas mudanças nos hábitos alimentares podem resultar em grandes melhorias na saúde e no controle de peso. A reeducação envolve aprender a escolher alimentos mais nutritivos e balancear as refeições, promovendo uma relação saudável com a comida. A disciplina e a incorporação de exercícios físicos simples, mas eficazes, também são enfatizadas como fundamentais para acelerar o metabolismo, queimar calorias e fortalecer o corpo. Nosso artigo vai além de uma simples coleção de receitas; ele é um guia motivador e prático para transformar sua alimentação e estilo de vida. Ao adotar hábitos alimentares saudáveis e incorporar exercícios físicos regulares, você estará no caminho certo para alcançar a perda de peso de maneira eficaz. E para maximizar seus resultados, apresentamos nosso produto exclusivo e completo para emagrecimento, que oferece planos personalizados e suporte contínuo, adaptados às suas necessidades específicas. Com nosso programa, você terá todas as ferramentas necessárias para alcançar e manter uma vida saudável e equilibrada, garantindo que sua jornada de emagrecimento seja bem-sucedida e sustentável. Este artigo é sua oportunidade de começar uma nova etapa de bem-estar e autoconfiança, proporcionando-lhe receitas saborosas, dicas práticas e um plano eficaz para atingir seus objetivos de perda de peso de forma saudável e duradoura.
Cartilha de exercícios de reabilitação para ombro, modelos de execícios, sugestões de exercícios para academia, fortalecimento e ganho de força e amplitude de movimento.
3. CONCEITO
Terapia Nutricional (TN)
Conjunto de procedimentos
terapêuticos para manutenção ou
recuperação do estado nutricional do
usuário por meio da:
Nutrição Enteral (NE);
Terapia de Nutrição Parenteral (TNP).
COREN/SP, 2003.
4. NUTRIÇÃO ENTERAL
Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de
nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição
definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada
para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não,
utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou
complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos
ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou
manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.
RDC nº63, 2000.
5. OBJETIVOS
Restaurar ou manter o estado nutricional de
pacientes, com ou sem necessidades
metabólicas específicas;
Manter o estado funcional e estrutural do
TGI;
Entretanto, o suporte nutricional não visa
modular o comprometimento agudo ou
crônico das patologias ou funções orgânicas,
mas fornecer substratos nutricionais, para
aquelas cuja principal limitação é a
incapacidade de se alimentar pela via oral,
ou seja, o suporte nutricional tem por objetivo
nutrir o paciente, e não modificar a doença.
9. RDC nº63, 06 de Julho de 2000
ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA
1. Realizar a avaliação do estado nutricional do paciente, utilizando indicadores nutricionais subjetivos e
objetivos, com base em protocolo pré-estabelecido, de forma a identificar o risco ou a deficiência nutricional.
2. Elaborar a prescrição dietética com base nas diretrizes estabelecidas na prescrição médica.
3. Formular a NE estabelecendo a sua composição qualitativa e quantitativa, seu fracionamento segundo
horários e formas de apresentação.
4. Acompanhar a evolução nutricional do paciente em TNE, independente da via de administração, até alta
nutricional estabelecida pela EMTN.
5. Adequar a prescrição dietética, em consenso com o médico, com base na evolução nutricional e tolerância
digestiva apresentadas pelo paciente.
10. RDC nº63, 06 de Julho de 2000
ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA
6. Garantir o registro claro e preciso de todas as informações relacionadas à evolução nutricional do paciente.
7. Orientar o paciente, a família ou o responsável legal, quanto à preparação e à utilização da NE prescrita
para o período após a alta hospitalar.
8. Utilizar técnicas pré-estabelecidas de preparação da NE que assegurem a manutenção das características
organolépticas e a garantia microbiológica e bromatológica dentro de padrões recomendados.
9. Selecionar, adquirir, armazenar e distribuir, criteriosamente, os insumos necessários ao preparo da NE,
bem como a NE industrializada.
10. Qualificar fornecedores e assegurar que a entrega dos insumos e NE industrializada seja acompanhada do
certificado de análise emitido pelo fabricante.
11. RDC nº63, 06 de Julho de 2000
ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA
11. Assegurar que os rótulos da NE apresentem, de maneira clara e precisa, todos os dizeres exigidos das Boas
Práticas de Preparação da Nutrição Enteral (BPPNE).
12. Assegurar a correta amostragem da NE preparada para análise microbiológica, segundo as BPPNE.
13. Atender aos requisitos técnicos na manipulação da NE.
14. Participar de estudos para o desenvolvimento de novas formulações de NE.
15. Organizar e operacionalizar as áreas e atividades de preparação.
16. Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação continuada,
garantindo a atualização de seus colaboradores, bem como para todos os profissionais envolvidos na
preparação da NE.
12. RDC nº63, 06 de Julho de 2000
ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA
17. Fazer o registro, que pode ser informatizado, onde conste, no mínimo:
a) data e hora da manipulação da NE
b) nome completo e registro do paciente
c) número sequencial da manipulação
d) número de doses manipuladas por prescrição
e) identificação (nome e registro) do médico e do manipulador
f) prazo de validade da NE.
18. Desenvolver e atualizar regularmente as diretrizes e procedimentos relativos aos aspectos
operacionais da preparação da NE.
19. Supervisionar e promover autoinspeção nas rotinas operacionais da preparação da NE.
13. Pacientes que não satisfazem
suas necessidades nutricionais
com a alimentação
convencional, mas possuem a
função do TGI parcial ou
totalmente íntegra.
Em situações de risco nutricional
ou existência de desnutrição;
ingestão por VO < 60% de suas
necessidades nutricionais.
Recusa alimentar por VO.
Quando a alimentação comum
produz dor e/ou desconforto.
Impedimentos motores.
Processos inflamatórios da boca e
garganta.
Distúrbios do sistema nervoso.
Trauma e sépsis.
Determinadas doenças crônicas.
Preparação cirúrgica e estado
pós-operatório.
14. TGI não funcionante ou em
situações que requeiram repouso
intestinal.
Síndrome do Intestino Curto em
fase inicial de reabilitação do TI.
Hemorragia GI severa.
Vômitos incoercíveis.
Diarreia intratável.
Refluxo gastroesofágico intenso.
Fístulas entero-cutâneas de alto
débito (< 500mL/dia).
Íleo paralítico ou hipomotilidade
intestinal.
Inflamação do TGI.
Pancreatite aguda grave.
Doença em fase terminal.
17. Intermitente Contínua
Bolus
Administração com seringa, 100-300mL da dieta no
estômago, de forma lenta para evitar transtornos digestivos,
precedida e seguida por irrigação da sonda enteral
Com 20-30mL de água potável.
Gravitacional
Por gotejamento, suspenso em suporte. Permite uma
utilização mais lenta que o Bolus e muitas vezes é melhor
tolerada. Permite deambulação.
Intermitente por BI.
Idem, com necessidade de controle hídrico,
ou sondas de pequeno calibre interno.
Gravitacional ou
por Bomba de Infusão
Controle mais preciso (sensores que
avisam qualquer irregularidade).
É mais indicada para alimentação no
intestino, para evitar diarreia osmótica.
Cíclica
Permite que o paciente deambule.
Infundida no período noturno
e é utilizada em geral quando
o paciente está na fase de transição
da dieta enteral para a oral.
Waitzberg, Dan. L; Nutrição Oral Enteral e Parenteral na Prática Clínica, p.795, 2009.
18. ABERTO
Exige manipulação prévia à
administração de uso
imediato ou segundo
recomendações do
fabricante (RDC nº63, 2000).
FECHADO
Trata-se de NE
industrializada, estéril em
recipiente hermeticamente
fechado com um conector
para o equipo de infusão.
19. Dietas
Enterais
Caseiras ou Artesanais ou Blender
Composição estimada;
Formulada e manipulada a partir de
alimentos in natura e/ou produtos
alimentícios.
Semiartesanais ou Mistas
Fórmula industrializada que pode ser
módulos de nutrientes, juntamente com
alimentos in natura e/ou produtos
alimentícios.
Industrializadas
Em Pó para reconstituição;
Líquidas Prontas (Sistema Fechado); ou
Semi-prontas (Sistema Aberto);
Modulares.
21. Industrializadas
Quanto a indicação:
Padrão
Visam suprir as necessidades
nutricionais dos pacientes, de forma
a manter ou melhorar o seu estado
nutricional.
Otimizam o estado nutricional,
atuando ativamente no tratamento
clínico e veiculam nutrientes
farmacológicos.
Especializadas
22. Industrializadas
Quanto ao suprimento de calorias:
Completa
Fornecem quantidades de calorias e
nutrientes adequadas às
necessidades do paciente, sem
necessidade de acréscimos.
Normalmente, são acrescentadas a
outras formulações, a fim de
melhorar a oferta calórica da dieta
ou de determinados nutrientes.
Incompleta
23. Os Macronutrientes, em especial a
proteína, apresentam-se na sua forma
intacta(polipeptídeo).
O Macronutrientes estão na sua forma
parcialmente hidrolisada.
Macronutrientes totalmente hidrolisados.
Função do TGI limitada.
Alto custo.
Poliméricas
Oligoméricas
Elementares
Industrializadas
Quanto a complexidade dos nutrientes:
27. COMPLICAÇÕES
PulmonaresMecânicas Otorrinolaringológicas
OBSTRUÇÃO DA SONDA
Não higienização;
Mistura de medicamentos com
nutrientes;
Calibre inadequado
Dificuldade ou impossibilidade
de infundir o alimento.
SAÍDA/ MIGRAÇÃO DA SONDA
Pacientes não cooperativos;
Fixação inadequada.
Erosões da mucosa nasal;
Sinusite;
Nasofaringite;
Otite;
Esofagite – devido ao
refluxo de ácido do estômago;
Fístulas traqueo-esofágicas.
BRONCOASPIRAÇÃO
> % Casos de Pneumonia
Posição inadequada do
paciente;
Posição inadequada da
sonda;
Velocidade excessiva na
administração da dieta;
Gastroparesias.
Protocolo do Hospital das Clínicas de Marília (FAMEMA), 2012.
28. COMPLICAÇÕES
Infecciosas
Gastrintestinais Metabólicas
GASTROENTEROCOLITE
Contaminação
microbiana na manipulação
do preparo da fórmula
enteral.
Diarreia ou Constipação;
Cólicas;
Distensão Abdominal;
Náusea e Vômito;
Refluxo.
*Tais intercorrencias são
atribuídas à NE, mas deve-se
levar em consideração:
“Nutrição Enteral–Terapia
Medicamentosa–Condição
Clínica”.
Hipo/ Hiperglicemia;
Desequilíbrio do balanço
hidroeletrolítico;
Hipercapnia > CO2 Sangue
Arterial.
Psicológicas
Depressão e Ansiedade;
Dependência;
Pouca cooperação.
Protocolo do Hospital das Clínicas de Marília (FAMEMA), 2012.
29. Referências
GUIMARÃES, P. S. F. Fístulas Digestivas: Dieta Polimérica, oligomérica ou Elementar? São Paulo, 2006.
MAHAN, L. K. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Rio de Janeiro : Elsevier, 2012.
PROJETO DIRETRIZES – Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Recomendações
Nutricionais para Adultos em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral. Setembro - 2011.
PROTOCOLO DE TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL ADULTOS - Unidade de Alimentação e Nutrição – Hospital das
Clínicas de Marília (FAMEMA). São Paulo, 2012.
RESOLUÇÃO COREN – Conselho Regional de Enfermagem. Regulamento da Terapia Nutricional. São Paulo, 2003.
RESOLUÇÃO – RDC nº63, de 6 de julho de 2000, ANVISA.
RIBOLDI, B. P., et al. Nutrição Enteral Artesanal, Semiartesanal e Industrializada em Unidades Hospitalares do Rio
Grande do Sul: Inquérito Telefônico. Revista HCPA 31(3) : 281-289, 2011.
Suporte Nutricional Enteral com Conceitos em Parenteral. Fragmento extraído do curso on line – Portal
Educação. Disponível em: <http://www.nutricaovirtual.com.br/nutricao/cursos/cursos_detalhes.asp?id=134>
Acesso em: 07 de agosto de 2015.
TEIXEIRA NETO, F. Nutrição Clínica. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2003.
TIRAPAGUI, J. Nutrição: Fundamentos e Aspectos Atuais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
WAITZBERG, D. L. Nutrição Enteral e Parenteral na Prática Clínica. Rio de Janeiro : Atheneu, 2000.