Este documento discute a doença celíaca em crianças na ilha da Madeira e sua prevalência em familiares diretos. A pediatra Rute Gonçalves explica os resultados de um estudo que mostrou uma prevalência de 3,15% entre familiares de primeiro grau de crianças celíacas, indicando a importância de rastrear familiares. O estudo também analisou a frequência dos genes HLA-DQ2 e HLA-DQ8 nessas populações.
Newsletter Grupo Viva sem Glúten Portugal nr 3 edic 1 marc 2014Pimenta Ana
As reações à ingestão de glú-ten não se limi-tam à doença celíaca (DC). Alergia e sensibi-lidade ao glúten não celíaca (SG) são outras formas de sur-girem sintomas relacionados com aquele. Se “reage” aos cereais que contêm glúten, isto é, trigo, centeio, cevada, malte, triticale, espelta, Kamut e as suas variantes híbridas, procure obter um diagnóstico correto.
Saiba como em “O Estado da Arte”. Aquando do diagnóstico de doença celíaca é frequente surgir uma fase de negação. Neste número podemos ler mais sobre este assunto e sobre como a ultrapassar.
Cozinhar sem glúten é, de facto, um desafio. Entrevistámos Lipita sem glúten, blogger, enquanto Margaret Silva e Carlos Pereira partilham connosco duas das suas receitas favoritas. Conhecer os grãos e farinhas natural-mente isentos de glúten ajuda-nos a criar novos pratos e pala-dares: alfarroba é a rainha nesta edição.
A dieta isenta de glúten é o atual tratamento para todas as doenças relacionadas com o glúten. No caso da DC estão a ser investigadas novas abordagens terapêuticas. O acetato de larazotido da Alba Therapeutics entrará em fase III: nova esperança no horizonte!
Drª Ana Revês Pimenta
vivasemglutenportugal@outlook.pt
Este estudo avalia os sintomas e melhorias de um paciente pediátrico com doença celíaca após seguir uma dieta livre de glúten com apoio nutricional. O paciente apresentava desnutrição e hábitos alimentares inadequados. Após a dieta, houve melhora dos sintomas e ganho de peso, demonstrando os benefícios do tratamento nutricional.
Este documento apresenta um estudo sobre o estado nutricional e doenças crônicas em idosos frequentadores de um Centro de Atenção à Terceira Idade em São José, Santa Catarina. O estudo avaliou 17 idosos através de avaliação antropométrica e verificação de doenças crônicas. Os resultados apontaram que 58,82% apresentaram eutrofia e 41,18% sobrepeso. As doenças crônicas mais frequentes foram hipertensão arterial (41,17%) e ausência de doen
O documento discute a Doença de Machado-Joseph (DMJ), uma doença neurodegenerativa hereditária encontrada principalmente nos Açores. Apresenta detalhes sobre a história, sintomas e impacto da doença nos pacientes, familiares e cuidadores. Também descreve os serviços e apoio legais fornecidos aos afetados pela DMJ na região dos Açores.
O documento descreve um estudo de caso de uma paciente com diabetes mellitus tipo 2 que apresenta vários problemas de saúde relacionados à doença, incluindo dificuldades emocionais ao lidar com o diagnóstico. A assistência de enfermagem inclui o controle glicêmico, educação sobre a doença e tratamento multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida da paciente.
Este documento discute a efetividade da vacina contra hepatite B em crianças nascidas em 2010 no município de Marau-RS. Foram testados os níveis de anticorpos anti-HBs em 72 crianças vacinadas e 38 (52,77%) não apresentaram resposta imune adequada. Isso destaca a necessidade de testar os níveis de anticorpos em indivíduos vacinados para identificar não-respondedores e oferecer nova vacinação.
Newsletter Grupo Viva sem Glúten Portugal nr 3 edic 1 marc 2014Pimenta Ana
As reações à ingestão de glú-ten não se limi-tam à doença celíaca (DC). Alergia e sensibi-lidade ao glúten não celíaca (SG) são outras formas de sur-girem sintomas relacionados com aquele. Se “reage” aos cereais que contêm glúten, isto é, trigo, centeio, cevada, malte, triticale, espelta, Kamut e as suas variantes híbridas, procure obter um diagnóstico correto.
Saiba como em “O Estado da Arte”. Aquando do diagnóstico de doença celíaca é frequente surgir uma fase de negação. Neste número podemos ler mais sobre este assunto e sobre como a ultrapassar.
Cozinhar sem glúten é, de facto, um desafio. Entrevistámos Lipita sem glúten, blogger, enquanto Margaret Silva e Carlos Pereira partilham connosco duas das suas receitas favoritas. Conhecer os grãos e farinhas natural-mente isentos de glúten ajuda-nos a criar novos pratos e pala-dares: alfarroba é a rainha nesta edição.
A dieta isenta de glúten é o atual tratamento para todas as doenças relacionadas com o glúten. No caso da DC estão a ser investigadas novas abordagens terapêuticas. O acetato de larazotido da Alba Therapeutics entrará em fase III: nova esperança no horizonte!
Drª Ana Revês Pimenta
vivasemglutenportugal@outlook.pt
Este estudo avalia os sintomas e melhorias de um paciente pediátrico com doença celíaca após seguir uma dieta livre de glúten com apoio nutricional. O paciente apresentava desnutrição e hábitos alimentares inadequados. Após a dieta, houve melhora dos sintomas e ganho de peso, demonstrando os benefícios do tratamento nutricional.
Este documento apresenta um estudo sobre o estado nutricional e doenças crônicas em idosos frequentadores de um Centro de Atenção à Terceira Idade em São José, Santa Catarina. O estudo avaliou 17 idosos através de avaliação antropométrica e verificação de doenças crônicas. Os resultados apontaram que 58,82% apresentaram eutrofia e 41,18% sobrepeso. As doenças crônicas mais frequentes foram hipertensão arterial (41,17%) e ausência de doen
O documento discute a Doença de Machado-Joseph (DMJ), uma doença neurodegenerativa hereditária encontrada principalmente nos Açores. Apresenta detalhes sobre a história, sintomas e impacto da doença nos pacientes, familiares e cuidadores. Também descreve os serviços e apoio legais fornecidos aos afetados pela DMJ na região dos Açores.
O documento descreve um estudo de caso de uma paciente com diabetes mellitus tipo 2 que apresenta vários problemas de saúde relacionados à doença, incluindo dificuldades emocionais ao lidar com o diagnóstico. A assistência de enfermagem inclui o controle glicêmico, educação sobre a doença e tratamento multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida da paciente.
Este documento discute a efetividade da vacina contra hepatite B em crianças nascidas em 2010 no município de Marau-RS. Foram testados os níveis de anticorpos anti-HBs em 72 crianças vacinadas e 38 (52,77%) não apresentaram resposta imune adequada. Isso destaca a necessidade de testar os níveis de anticorpos em indivíduos vacinados para identificar não-respondedores e oferecer nova vacinação.
We are one of the top modelling agencies in Mumbai, India for all aspiring models who want to enter the glamor world and a modelling agencies in Mumbai for also all those people who want to avail the services of the models in Mumbai. Visit Now! http://www.modellingagenciesmumbai.com/
El documento presenta una metodología para elaborar un diagnóstico sobre la seguridad pública en el municipio de Chicolapan, Estado de México. La metodología propone analizar diversos contextos como el territorio, población, familias, educación, economía, seguridad e impartición de justicia. Se utilizarán indicadores cuantitativos y cualitativos, y métodos como entrevistas y grupos focales. El diagnóstico final presentará el análisis de cada contexto y conclusiones para comprender los factores que inciden en la seguridad y
La ecología estudia las relaciones entre los seres vivos y su medio ambiente para comprender las reglas que rigen dichas relaciones. La ecología evolucionó de consideraciones de Platón y Aristóteles a convertirse en una ciencia autónoma y multidisciplinaria en el siglo XIX. El derecho ecológico incluye normas para proteger el ambiente, regular actividades dañinas, ordenar el uso de la tierra y los recursos naturales, y establecer tribunales ambientales.
El documento describe varias distribuciones GNU/Linux como Ubuntu, Fedora, Debian, openSUSE, Slackware, Mandriva y Gentoo. Cada distribución tiene objetivos y usuarios específicos, como ser fácil de usar para usuarios principiantes o proveer gran estabilidad y potencia para usuarios experimentados. El documento también proporciona información sobre las fechas de lanzamiento de las versiones más recientes de cada distribución.
Este documento resume los rudimentos de la conducta en los seres vivos. Explica que la conducta es una serie de reacciones a estímulos ambientales que van desde movimientos espontáneos en organismos simples hasta acciones basadas en percepciones, emociones e ideas en organismos más complejos. Describe la evolución de la visión desde la sensibilidad a la luz en organismos unicelulares hasta la formación primitiva de ojos en invertebrados. Finalmente, explica que las respuestas de los organismos incluyen movimientos musculares
A Revolução Soviética começou com a Revolução Burguesa de Fevereiro de 1917 que derrubou o czarismo e estabeleceu um governo provisório. Em Outubro do mesmo ano, os bolcheviques liderados por Lenine realizaram uma insurreição contra o governo provisório e estabeleceram a ditadura do proletariado. Após a Guerra Civil de 1918-1921 entre os bolcheviques e os exércitos anti-revolucionários, a União Soviética adotou a Nova Política Econômica para rec
Ignou University Distance MBA Programme Admission 2017Dial You
The document provides information about IGNOU University's Distance MBA in Banking and Finance program admission for 2017, including eligibility criteria such as having a graduate degree of at least 3 years, having passed CAIIB examinations from the Indian Institute of Banking and Finance, having worked in banking or finance for a minimum of 2 years, and the selection process being based on CAIIB qualification documents. Candidates must apply online by December 31, 2016 at the university website www.ignou.ac.in.
Este documento describe la complejidad de los algoritmos y cómo medirla. La complejidad de un algoritmo mide los recursos de tiempo y espacio que necesita para resolver un problema a medida que aumenta el tamaño de la entrada. El tiempo de ejecución se analiza en el peor caso, caso promedio y comportamiento asintótico a medida que crece n. El objetivo es clasificar los algoritmos por su complejidad espacial y temporal usando notación O para problemas de diferentes dimensiones.
A doença celíaca é uma condição autoimune causada pela ingestão de glúten que afeta a mucosa do intestino delgado. Apresenta-se de forma variada e pode comprometer diversos sistemas do corpo. Embora antes considerada rara, atualmente sabe-se que afeta cerca de 1% da população mundial. O único tratamento éfetivo é a dieta livre de glúten para a vida toda.
Este documento apresenta diretrizes para o diagnóstico e tratamento da doença celíaca. A doença é autoimune e causada pela intolerância permanente ao glúten, e pode se apresentar de forma clássica, não clássica ou assintomática. O diagnóstico definitivo requer endoscopia com biópsia do intestino delgado. Testes sorológicos como anticorpos antitransglutaminase são úteis para triagem, mas a biópsia é necessária. O tratamento envolve dieta livre de glúten de
Este documento apresenta as diretrizes da Organização Mundial de Gastroenterologia sobre a doença celíaca. Ele define a doença, discute sua epidemiologia, patogênese, história natural e condições associadas. Também aborda o diagnóstico, gerenciamento e rastreamento da doença, além de fornecer links para websites e leituras adicionais sobre o tema.
1) O documento é um guia orientador para celíacos produzido pela Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (FENACELBRA).
2) Ele aborda tópicos como o que é a doença celíaca, sintomas, diagnóstico, tratamento e dicas sobre a dieta livre de glúten.
3) O guia também fornece receitas sem glúten e informações sobre direitos dos celíacos.
Este documento discute a doença celíaca, incluindo sua prevalência, sintomas, diagnóstico e tratamento através de uma dieta livre de glúten. Ele também explora alternativas sem glúten como quinoa e amaranto e enfatiza a importância do aleitamento materno para prevenir a doença celíaca.
Este artigo descreve um caso raro de pancreatite aguda biliar em uma criança de 10 anos de idade. A paciente apresentou dor abdominal intensa e vômitos. Exames mostraram colelitíase, aumento do calibre do colédoco e pâncreas aumentado. Ela foi tratada com sucesso com jejum, hidratação e antibióticos e posteriormente submetida a colecistectomia vídeolaparoscópica com colangiografia intraoperatória. O artigo discute que a pancreatite aguda biliar
1) O documento descreve o caso clínico de um menino de 1 ano e 7 meses admitido em um pronto-socorro com cetoacidose diabética grave.
2) Ele apresentava febre, tosse, polidipsia, poliúria e estava desidratado. Sua glicemia estava muito alta e não podia ser medida.
3) O menino recebeu fluidoterapia intravenosa inicial e exames complementares para confirmar o diagnóstico e orientar o tratamento.
O documento discute a Doença Celíaca, incluindo sua definição, evolução dos conhecimentos, grupos de risco, prevalência, etiologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento. O tratamento é uma dieta isenta de glúten para a vida, que melhora a qualidade e expectativa de vida dos pacientes.
Rastreamento e Diagnóstico DMG Megale 10 10 2008Alexandre Megale
O documento discute o rastreamento e diagnóstico da diabetes gestacional (DMG). A DMG afeta de 1% a 14% das gestações e está relacionada a piores desfechos maternos, obstétricos e neonatais. Embora haja consenso sobre os benefícios do tratamento da DMG, ainda há debates sobre os critérios diagnósticos ideais e sobre qual teste é o melhor para rastreamento e diagnóstico. Estudos recentes como o HAPO trouxeram novos dados, mas uniformidade nos protocolos ainda é necessária.
DIABETES MELLITUS TIPO 2, ENDOCRINOLOGIA, RESUMO RELEVANTE ATUALIZADOVan Der Häägen Brazil
O documento discute o diabetes mellitus tipo 2, suas causas, sintomas e tratamentos. O diabetes tipo 2 é uma doença crônica complexa que afeta vários órgãos e é causada por fatores genéticos e ambientais como obesidade. Não existe cura, mas tratamentos como dieta, exercícios e medicamentos podem ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e prevenir complicações.
Doença celíaca, é mais comum do que se pensava, e pode causar danos sérios a saúde, e o tratamento é a dieta isenta do glutén, presente na farinha de trigo e outros. Você pode ter e não saber!
Este estudo avaliou a prevalência de Diabetes Gestacional (DMG) em gestantes atendidas em Unidades Básicas de Saúde em Vitória-ES. Foram analisados prontuários de 396 gestantes, onde 23 (5,8%) apresentaram DMG com valores de glicemia de jejum acima de 92 mg/dL, enquanto 373 (94,2%) tinham valores abaixo desse limite. O estudo mostra que a prevalência de DMG nessa população está de acordo com outros estudos, requerendo atenção de profissionais de sa
1) A doença celíaca foi descrita originalmente há mais de 100 anos, mas foi durante a Segunda Guerra Mundial que se associou os efeitos deletérios de certos tipos de cereais à doença.
2) Estudos recentes demonstraram uma alta prevalência da doença em populações aparentemente saudáveis, indicando novas formas de apresentação clínica para além das formas digestivas clássicas.
3) A doença celíaca é causada por uma reação imunológica ao glúten que
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El documento presenta una metodología para elaborar un diagnóstico sobre la seguridad pública en el municipio de Chicolapan, Estado de México. La metodología propone analizar diversos contextos como el territorio, población, familias, educación, economía, seguridad e impartición de justicia. Se utilizarán indicadores cuantitativos y cualitativos, y métodos como entrevistas y grupos focales. El diagnóstico final presentará el análisis de cada contexto y conclusiones para comprender los factores que inciden en la seguridad y
La ecología estudia las relaciones entre los seres vivos y su medio ambiente para comprender las reglas que rigen dichas relaciones. La ecología evolucionó de consideraciones de Platón y Aristóteles a convertirse en una ciencia autónoma y multidisciplinaria en el siglo XIX. El derecho ecológico incluye normas para proteger el ambiente, regular actividades dañinas, ordenar el uso de la tierra y los recursos naturales, y establecer tribunales ambientales.
El documento describe varias distribuciones GNU/Linux como Ubuntu, Fedora, Debian, openSUSE, Slackware, Mandriva y Gentoo. Cada distribución tiene objetivos y usuarios específicos, como ser fácil de usar para usuarios principiantes o proveer gran estabilidad y potencia para usuarios experimentados. El documento también proporciona información sobre las fechas de lanzamiento de las versiones más recientes de cada distribución.
Este documento resume los rudimentos de la conducta en los seres vivos. Explica que la conducta es una serie de reacciones a estímulos ambientales que van desde movimientos espontáneos en organismos simples hasta acciones basadas en percepciones, emociones e ideas en organismos más complejos. Describe la evolución de la visión desde la sensibilidad a la luz en organismos unicelulares hasta la formación primitiva de ojos en invertebrados. Finalmente, explica que las respuestas de los organismos incluyen movimientos musculares
A Revolução Soviética começou com a Revolução Burguesa de Fevereiro de 1917 que derrubou o czarismo e estabeleceu um governo provisório. Em Outubro do mesmo ano, os bolcheviques liderados por Lenine realizaram uma insurreição contra o governo provisório e estabeleceram a ditadura do proletariado. Após a Guerra Civil de 1918-1921 entre os bolcheviques e os exércitos anti-revolucionários, a União Soviética adotou a Nova Política Econômica para rec
Ignou University Distance MBA Programme Admission 2017Dial You
The document provides information about IGNOU University's Distance MBA in Banking and Finance program admission for 2017, including eligibility criteria such as having a graduate degree of at least 3 years, having passed CAIIB examinations from the Indian Institute of Banking and Finance, having worked in banking or finance for a minimum of 2 years, and the selection process being based on CAIIB qualification documents. Candidates must apply online by December 31, 2016 at the university website www.ignou.ac.in.
Este documento describe la complejidad de los algoritmos y cómo medirla. La complejidad de un algoritmo mide los recursos de tiempo y espacio que necesita para resolver un problema a medida que aumenta el tamaño de la entrada. El tiempo de ejecución se analiza en el peor caso, caso promedio y comportamiento asintótico a medida que crece n. El objetivo es clasificar los algoritmos por su complejidad espacial y temporal usando notación O para problemas de diferentes dimensiones.
A doença celíaca é uma condição autoimune causada pela ingestão de glúten que afeta a mucosa do intestino delgado. Apresenta-se de forma variada e pode comprometer diversos sistemas do corpo. Embora antes considerada rara, atualmente sabe-se que afeta cerca de 1% da população mundial. O único tratamento éfetivo é a dieta livre de glúten para a vida toda.
Este documento apresenta diretrizes para o diagnóstico e tratamento da doença celíaca. A doença é autoimune e causada pela intolerância permanente ao glúten, e pode se apresentar de forma clássica, não clássica ou assintomática. O diagnóstico definitivo requer endoscopia com biópsia do intestino delgado. Testes sorológicos como anticorpos antitransglutaminase são úteis para triagem, mas a biópsia é necessária. O tratamento envolve dieta livre de glúten de
Este documento apresenta as diretrizes da Organização Mundial de Gastroenterologia sobre a doença celíaca. Ele define a doença, discute sua epidemiologia, patogênese, história natural e condições associadas. Também aborda o diagnóstico, gerenciamento e rastreamento da doença, além de fornecer links para websites e leituras adicionais sobre o tema.
1) O documento é um guia orientador para celíacos produzido pela Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (FENACELBRA).
2) Ele aborda tópicos como o que é a doença celíaca, sintomas, diagnóstico, tratamento e dicas sobre a dieta livre de glúten.
3) O guia também fornece receitas sem glúten e informações sobre direitos dos celíacos.
Este documento discute a doença celíaca, incluindo sua prevalência, sintomas, diagnóstico e tratamento através de uma dieta livre de glúten. Ele também explora alternativas sem glúten como quinoa e amaranto e enfatiza a importância do aleitamento materno para prevenir a doença celíaca.
Este artigo descreve um caso raro de pancreatite aguda biliar em uma criança de 10 anos de idade. A paciente apresentou dor abdominal intensa e vômitos. Exames mostraram colelitíase, aumento do calibre do colédoco e pâncreas aumentado. Ela foi tratada com sucesso com jejum, hidratação e antibióticos e posteriormente submetida a colecistectomia vídeolaparoscópica com colangiografia intraoperatória. O artigo discute que a pancreatite aguda biliar
1) O documento descreve o caso clínico de um menino de 1 ano e 7 meses admitido em um pronto-socorro com cetoacidose diabética grave.
2) Ele apresentava febre, tosse, polidipsia, poliúria e estava desidratado. Sua glicemia estava muito alta e não podia ser medida.
3) O menino recebeu fluidoterapia intravenosa inicial e exames complementares para confirmar o diagnóstico e orientar o tratamento.
O documento discute a Doença Celíaca, incluindo sua definição, evolução dos conhecimentos, grupos de risco, prevalência, etiologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento. O tratamento é uma dieta isenta de glúten para a vida, que melhora a qualidade e expectativa de vida dos pacientes.
Rastreamento e Diagnóstico DMG Megale 10 10 2008Alexandre Megale
O documento discute o rastreamento e diagnóstico da diabetes gestacional (DMG). A DMG afeta de 1% a 14% das gestações e está relacionada a piores desfechos maternos, obstétricos e neonatais. Embora haja consenso sobre os benefícios do tratamento da DMG, ainda há debates sobre os critérios diagnósticos ideais e sobre qual teste é o melhor para rastreamento e diagnóstico. Estudos recentes como o HAPO trouxeram novos dados, mas uniformidade nos protocolos ainda é necessária.
DIABETES MELLITUS TIPO 2, ENDOCRINOLOGIA, RESUMO RELEVANTE ATUALIZADOVan Der Häägen Brazil
O documento discute o diabetes mellitus tipo 2, suas causas, sintomas e tratamentos. O diabetes tipo 2 é uma doença crônica complexa que afeta vários órgãos e é causada por fatores genéticos e ambientais como obesidade. Não existe cura, mas tratamentos como dieta, exercícios e medicamentos podem ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e prevenir complicações.
Doença celíaca, é mais comum do que se pensava, e pode causar danos sérios a saúde, e o tratamento é a dieta isenta do glutén, presente na farinha de trigo e outros. Você pode ter e não saber!
Este estudo avaliou a prevalência de Diabetes Gestacional (DMG) em gestantes atendidas em Unidades Básicas de Saúde em Vitória-ES. Foram analisados prontuários de 396 gestantes, onde 23 (5,8%) apresentaram DMG com valores de glicemia de jejum acima de 92 mg/dL, enquanto 373 (94,2%) tinham valores abaixo desse limite. O estudo mostra que a prevalência de DMG nessa população está de acordo com outros estudos, requerendo atenção de profissionais de sa
1) A doença celíaca foi descrita originalmente há mais de 100 anos, mas foi durante a Segunda Guerra Mundial que se associou os efeitos deletérios de certos tipos de cereais à doença.
2) Estudos recentes demonstraram uma alta prevalência da doença em populações aparentemente saudáveis, indicando novas formas de apresentação clínica para além das formas digestivas clássicas.
3) A doença celíaca é causada por uma reação imunológica ao glúten que
O documento discute a Doença de Chagas, descoberta por Carlos Chagas em 1907. Apresenta informações sobre a epidemiologia, formas de transmissão, manifestações clínicas agudas e crônicas, diagnóstico e tratamento. Inclui detalhes sobre as formas crônicas cardíaca e digestiva, com foco no megaesôfago e megacólon.
Prevenção do câncer de colo uterino e mama e prevenção dos excessos de preven...Eno Filho
O documento discute os diferentes tipos de prevenção de câncer de colo uterino e mama, incluindo prevenção primária, secundária e quartenária. A prevenção primária envolve remover fatores de risco e evitar a doença, enquanto a secundária se refere a diagnóstico precoce e limitar a progressão da doença. A quartenária busca evitar intervenções médicas excessivas que podem ser danosas. O documento também analisa a efetividade dos exames de rastreamento como o Papanicolaou e mam
1) A doença celíaca afeta 1 em cada 150 pessoas e causa danos ao intestino, mas muitos casos não são diagnosticados corretamente.
2) O diagnóstico precoce é importante para evitar complicações à saúde, mas a implantação do protocolo clínico para a doença ainda é insuficiente no estado.
3) A associação de celíacos de Minas Gerais oferece apoio aos pacientes, mas seu cadastro não reflete o número real de pessoas afetadas.
Doença celíaca: clínica; gestão do dia-a-dia (contaminação cruzada); testemunhos clínicos.
Testemunhos escritos na primeira pessoa, pelo que transmitem uma visão pessoal sobre um processo nem sempre fácil. As suas histórias funcionam a um nível visual, como se fossem o próprio rosto da DC. Longe de se tratar de relatos com rigor científico sobre doença celíaca, estes testemunhos relatam sintomas e processos de diagnóstico, assim como as dificuldades inerentes a uma dieta sem glúten num formato acessível aos leigos na matéria.
Se, pela leitura deste livro, alguém conseguir o seu diagnóstico e recuperar a sua saúde, o propósito deste projecto cumpriu-se.
Se o leitor identificar em si alguns dos sintomas que são aqui mencionados, procure o seu médico assistente de modo a estabelecer um diagnóstico antes de iniciar uma dieta sem glúten.
* O documento descreve um estudo piloto que avaliou 21 gestantes no pré-natal de alto risco para rastrear diabetes gestacional e fatores de risco para cardiopatias congênitas fetais.
* 33,3% das gestantes apresentaram rastreio positivo para diabetes gestacional.
* Outros fatores de risco encontrados incluíram infecções virais ou parasitárias maternas.
- O estudo analisou 8 casos de pancreatite aguda em crianças atendidas no Centro da Criança do HCD nos últimos 10 anos. A maioria dos casos ocorreu nos últimos 2 anos. Os casos confirmaram o diagnóstico clínico e laboratorial e foram tratados com medidas de suporte, com poucas complicações. A etiologia permaneceu idiopática em alguns casos, consistente com a literatura.
A obesidade é multifatorial. A obesidade é uma doença crônica, de origem multifatorial,caracterizada pelo excesso de gordura corporal e está associada ao desenvolvimento de doenças crônico - degenerativas, Importante para condições de morbidade e mortalidade do que a própria obesidade.O excesso de gordura depositado na região abdominal é o maior desencadeante da síndrome metabólica,aumentando a associação dos fatores de riscos para outras doenças como as cardiovasculares ,etc.
Semelhante a Newsletter Grupo Viva sem glúten portugal ed 1 nr 11 nov 2014 (20)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Newsletter Grupo Viva sem glúten portugal ed 1 nr 11 nov 2014
1. nos como se adaptou ao di-
agnóstico de DC e o que faz
para congregar os celíacos
madeirenses. Sara Gon-
çalves, mãe de menino
celíaco e residente na Ma-
deira, fala-nos de como
soube que seu filho é celíaco
e como gere o seu dia-a-dia.
Quando vai à farmácia
pensa no glúten? Relembre
algumas noções sobre a
segurança na utilização de
produtos farmacêuticos por
portadores de doença
celíaca com o Dr. Rui Neto
Fernandes.
Novembro à porta…”Em dia
de São Martinho, lume, cas-
tanhas e vinho”...que mara-
vilha, tudo gluten free!
ANA PIMENTA
“Um presente
de cores. Uma
ilha de verti-
gens. Segredos
de buganvília.
No soluçar das vagas. No
subir da maré. Navega meu
coração. Nas nuvens. Sub-
mergem os montes. Nos ma-
tizes esmaecidos dos borda-
dos. Está a raiz do meu
sonho” (1). Onde?! Na ilha
da Madeira. Lugar insólito,
hospitaleiro, propício a ficar
e deixar-se ficar. A baixa
variabilidade genética
característica de uma ilha
pode ser responsável por um
ligeiro aumento da
prevalência de algumas
doenças, tal como a doença
celíaca (DC). A pediatra
madeirense Rute Gonçalves
explica-nos como se estudou
a população pediátrica da
Madeira e os seus familiares
diretos em relação à
prevalência daquela doença.
Salienta ainda a importância
do despiste aos familiares
diretos de celíacos.
Um dos frutos característicos
da ilha da Madeira é a ba-
nana. A batata-doce é igual-
mente muito usada na cu-
linária tradicional. Que
benefícios podem trazer ao
celíaco? Descubra as van-
tagens da biomassa da ba-
nana verde e da batata-
doce com a nutricionista
Noadia Lobão.
Para os madeirenses, as
malassadas estão para o
Carnaval, como o bolo-rei
está para o Natal dos conti-
nentais. Não podem faltar!
Rute Freitas deixa-nos com
água na boca com a sua
receita tradicional e relata-
EDITORIAL
ENTREVISTA
A entrevistada deste mês é
Rute Freitas, celíaca e ad-
ministradora do grupo de
Facebook Celíacos da Ma-
deira.
Rute como soube que é
celíaca? E o que mudou na
sua vida?
Descobri há 3 anos que sou
celíaca. Quando soube
chorei! Mas afinal todo este
sofrimento tinha um nome!
Sentimento de alívio. O meu
dia-a-dia mudou muito. Em
casa foi mais fácil, todos
contribuíram para que não
houvesse contaminação. Nos
restaurantes não foi fácil,
pelo que passei a frequentá
-los menos. No trabalho tam-
bém não foi fácil, mas expli-
cando e em luta constante,
deixei de ter problemas.
Inscrevi-me na APC o que foi
uma mais valia.
Como é ser celíaco na Ma-
deira?
Vivendo numa ilha temos
pouca quantidade e
variedade de produtos ali-
mentares específicos. Tem
sido uma luta constante para
o mesmo aumentar. Porque
senti muita dificuldade como
celíaca e, com o desconheci-
mento da sociedade desta
condição, decidi abrir um
grupo e conhecer outras
pessoas com a mesma
doença. Perceber os seus
problemas, divulgar ao
máximo na comunicação
social, criar eventos com o
objetivo de sensibilizar para
esta temática. Sempre com
um grande apoio, da APC,
da nutricionista Dra. Amélia
Teixeira, da Pediatra Dra.
Rute Gonçalves, da Enfª
Fernanda Vilha e Enfº Mi-
caela, dos elementos do
grupo de Celíacos da Ma-
deira e um enorme apoio
familiar. Mantenho também
contacto com outros grupos
orientados para esta
temática como o grupo Viva
sem glúten Portugal.
Agradecimentos:
ANA PIMENTA– Redacção
ANTÓNIO JOÃO PEREIRA –
Revisão clínica
AVELINO GUERREIRO – Apoio
técnico e informático
CLÁUDIA MACEDO – Revisão
ortográfica e tipográfica/ layout
NOADIA LOBÃO– Nutrição e
Receita do Mês
RUI NETO FERNANDES– Info &
Dicas
RUTE FREITAS E SARA GONÇAL-
VES– Entrevistadas/ Receita do
mês
RUTE GONÇALVES- O Estado da
Arte
EDITORIAL 1
ENTREVISTA 1
ESTADO DA ARTE 2
INFO & DICAS 3,4
TESTEMUNHO 4
NUTRIÇÃO 5
RECEITAS DO MÊS 5
Neste número:
Novembro 2014Edição 1, Nº 11
G R UP O V I VA S E M G LÚT E N
P OR T U GA L
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vivasemglutenportugal@outlook.pt
2. 2
A relação entre alimentação
e a doença celíaca (DC) foi
estabelecida desde finais do
século XIX mas a relação
directa com o glúten só foi
descoberta mais tarde, já em
meados do século XX.
Os critérios de diagnóstico
têm vindo a ser simplificados
ao longo dos anos pela ESP-
GHAN (European Society of
Gastrenterology, Hepatology
and Nutrition), passando da
necessidade de três endosco-
pias com biópsia e prova de
provocação com glúten, para
apenas uma endoscopia ini-
cial, pela evidência de que
os anticorpos anti-
transglutaminase tecidular e
anti-endomísio apresentam
sensibilidade e especifici-
dade na ordem dos 95%.
As recentes guidelines da
ESPGHAN salientam a
grande sensibilidade dos
testes acima referidos, asso-
ciados ao estudo da suscepti-
bilidade genética (presença
HLA DQ2 e DQ8), como fac-
tores muito importantes no
diagnóstico. Nas crianças, em
alguns casos, o diagnóstico
pode até ser estabelecido
sem o recurso à biopsia duo-
denal: sintomas clínicos
sugestivos, anticorpo anti-
transglutaminase 10 vezes o
normal e anti-endomísio posi-
tivo, HLA concordante e, por
fim, resposta positiva à dieta
sem glúten são suficientes.
Os pediatras devem estar
sensibilizados para as mani-
festações menos típicas da
doença. A forma clássica, do
lactente com 7-10 meses que
apresenta diarreia crónica,
distensão abdominal e má
progressão ponderal, já não
é a forma de apresentação
mais comum. A doença
celíaca não é exclusiva da
idade pediátrica e muito
menos da faixa etária até
aos 12 meses. Em qualquer
idade, a existência de vómi-
tos recorrentes, obstipação
de difícil resolução, invagina-
ção intestinal, aumento das
enzimas hepáticas, entre
outras, pode orientar para o
diagnóstico de doença
celíaca.
Recentemente, o serviço de
pediatria do Hospital Central
do Funchal, (representativo
da população pediátrica da
ilha), publicou um estudo
realizado na população
pediátrica com doença
celíaca (39 doentes), resi-
dente na ilha da Madeira e
rastreio aos seus familiares
de 1º grau, estando estes
incluídos nos grupos de risco
de doença celíaca (assim
como doentes com diabetes,
síndrome de Down, síndrome
de Turner, entre outros).
O estudo pretendia determi-
nar a prevalência de DC no
grupo de familiares diretos
destas crianças e a frequên-
cia de HLA-DQ2 e DQ8 nas
crianças celíacas e seus fa-
miliares afetados. O objetivo
deste estudo, para além de
conhecer a realidade da
população local, era também
o de puder informar ade-
quadamente os doentes e
seus familiares de forma a
prevenir complicações e mel-
horar a sua qualidade de
vida.
Foi realizada tipagem gené-
tica a ambas as populações
e o estudo serológico sob
dieta com glúten aos famil-
iares diretos. Os familiares
diretos foram questionados
também sobre a presença de
doenças associadas à DC
(tiroidite auto-imune, diabe-
tes melitus, síndrome de
Down), e presença de sin-
tomas relacionados com
doença celíaca. Nos famil-
iares seropositivos (com anti-
corpos positivos para a DC)
foi recomendada a realiza-
ção de biopsia do intestino
delgado.
Quanto ao diagnóstico
48,7% das crianças obtiv-
eram-no entre o 1-2 anos de
idade, 28,2% entre 7-12
meses e 18% após os 2 anos.
Desde o final do estudo
(Outubro 2011) foram acre-
scidos à nossa casuística 15
doentes. Todas as crianças
apresentavam sintomas gas-
trintestinais e em 69,2% dos
casos verificaram-se sintomas
extraintestinais (atraso de
crescimento, anemia e sin-
tomas neurológicos).
Foram estudados 95 famil-
iares diretos, dos quais 5
eram seropositivos com
estudo genético compatível
com DC. Destes últimos, 4
tinham alterações histológicas
a favor de DC (biópsia posi-
tiva). A prevalência nos fa-
miliares de 1º grau foi de
3,15% (aproximadamente
1:31 familiares), 4.5 vezes
mais elevada que a
prevalência proposta para a
população portuguesa no
geral1 (0,7%) e o que re-
força a importância do
despiste de DC nos famil-
iares diretos. Um outro estu-
do2 levado a cabo por An-
dreia Oliveira no Porto
revelou uma prevalência de
2.6% entre 268 familiares
diretos. A baixa variabili-
dade genética característica
da ilha da Madeira pode ser
responsável pelo ligeiro au-
mento da prevalência encon-
trada no nosso estudo.
O estudo HLA mostrou que
74% dos indivíduos são
DQ2, 24% têm DQ2 incom-
pleto e 2% são DQ8.
Um dos três familiares com
exames positivos tinha
doença celíaca silenciosa, o
que chama a atenção para a
importância do rastreio de
todos os familiares diretos
mesmo na ausência de sin-
tomas.
A deteção de uma criança
com imunodeficiência de IgA
não é surpreendente e cor-
robora a importância de
dosear esta imunoglobulina
O ESTADO DA ARTE-
DOENÇA CELÍACA EM CRIANÇAS MADEIRENSES E A SUA PREVALÊNCIA NOS FAMILIARES DIRETOS
Newsletter
aquando da realização dos
exames serológicos para
diagnóstico (pesquisa de
anticorpos específicos da
DC).
Qual a importância da reali-
zação da tipagem genética?
O estudo de susceptibilidade
genética é útil para excluir a
doença nos familiares de 1º
grau, ou nos grupos de risco
assintomáticos pois se for
negativo para DQ2 e/ou
DQ8 permite excluir a
doença em 99% dos casos.
Diminui assim a necessidade
de determinações seriadas
de anticorpos anti-
transglutaminase tecidular e
anti-endomísio naqueles
casos sendo considerado por
alguns autores custo efectivo.
Pode ainda ser usado
quando a suspeita clínica é
forte, mas os anticorpos
referidos ou a biópsia duo-
denal, não são esclarecedo-
ras.
O estudo dos familiares dire-
tos é importante uma vez
que estudos populacionais
sugerem que os doentes
celíacos têm risco aumentado
de mortalidade, de linfoma e
cancro gastrintestinal. Assim,
o reconhecimento dos famil-
iares diretos como população
de risco e a necessidade de
rastreio nestes pode prevenir
complicações e melhorar a
qualidade de vida destes
indivíduos.
DRA. RUTE GONÇALVES
Pediatra
Hospital Dr. Nélio Mendonça,
Funchal
1- Antunes H. First study on the
prevalence of celiac disease in a
Portuguese population. J Pediatr
Gastroenterol Nutr. 2002;34:240.
2- Joana Raquel Henriques Oliveira,
António Jorge Cabral, Elena Ferreira,
Filipa Capelinha, Hélder Spínola e
Rute Gonçalves. Celiac disease in
children from Madeira Island and its
prevalence in first degree relatives.
Arq Gastroenterol. abr./jun. 2014. v.
51 no. 2.
3. 3
Edição 1, Nº 11
GLUTEN EM PRODUTOS FAR-
MACÊUTICOS
A doença celíaca é definida
como uma reação in-
flamatória auto-imune da
mucosa intestinal, induzida
pela ingestão de glúten. A
quantidade desta proteína
necessária para desencadear
uma resposta imunológica é
pequena e variável de
doente para doente, sendo a
evicção completa de glúten
da dieta o único tratamento
comprovadamente eficaz.
A legislação em vigor para
produtos alimentares esta-
belece a obrigatoriedade de
ser feita referência no rótulo
à presença de cereais que
contêm glúten. Subsistem, no
entanto, algumas dúvidas
relativamente à segurança na
utilização de produtos far-
macêuticos por portadores de
doença celíaca.
Com efeito, produtos consid-
erados fontes potenciais de
glúten são utilizados pela
indústria farmacêutica na
produção de fármacos, so-
bretudo como excipientes.
Define-se excipiente como
uma substância que se adi-
ciona a um medicamento de
modo a conferir a forma ou
eficiência farmacológica ne-
cessária, mas que não desem-
penha uma acção medica-
mentosa directa. Os excipi-
entes são utilizados para as
mais diversas funções
nomeadamente conservantes,
corantes, antioxidantes, cor-
retores de acidez, entre
outras. Por não apresentarem
propriedades curativas ou
preventivas de doenças, os
excipientes são assumidos
como inativos e generica-
mente considerados inofen-
sivos. No entanto, e em par-
ticular para portadores de
doença celíaca, os excipi-
entes podem não ser comple-
tamente inertes e apresentar
riscos potenciais.
A principal substância utili-
zada como excipiente e que
pode actuar como fonte de
glúten é o amido. O amido
utilizado na preparação de
fármacos provém de diversas
fontes vegetais nomeada-
mente milho, arroz, batata e
trigo. Apenas este último rep-
resenta uma potencial fonte
de glúten. O amido, inde-
pendentemente da fonte, é
utilizado pela indústria far-
macêutica como aglutinante e
diluente em formulações sóli-
das orais (comprimidos e cáp-
sulas), ou seja, é adicionado
ao princípio activo do
medicamento para permitir a
moldagem da forma far-
macêutica. Paralelamente,
pode ser utilizado como
agente desagregante, pro-
movendo a absorção de água
pelo comprimido, a sua
desagregação no estômago
ou intestino e facilitando a
absorção da substância ativa.
O amido de trigo é produzido
a partir de farinha do mesmo
cereal que é submetida a um
processo de remoção de pro-
teínas, incluindo o glúten, pelo
que apresenta apenas quanti-
dades vestigiais do mesmo.
Dependendo da qualidade
da matéria-prima utilizada, o
amido de trigo pode conter
maior ou menor quantidade
de glúten. De um modo geral,
apenas uma reduzida fração
de produtos farmacêuticos
utilizam esta substância como
excipiente, tendo sido generi-
camente substituído por amido
de outra fonte.
Na preparação de produtos
farmacêuticos são igualmente
utilizados como excipientes
derivados do amido de trigo,
nomeadamente dextrinas,
dextratos, amido modificado
ou amido pré-gelatinizado.
Estes derivados são consider-
ados seguros para portadores
de doença celíaca por con-
terem quantidades apenas
muito vestigiais desta pro-
teína. A maltodextrina, por
exemplo, é utilizada como
aglutinante, desagregante e
desumidificante. Por ser alta-
mente processada e purifi-
cada, está comprovado que a
percentagem de glúten pre-
sente é tão baixa, ou ausente,
que não é detetável analitica-
mente, sendo portanto consid-
erada isenta de glúten.
Também os álcoois de origem
vegetal utilizados na indústria
farmacêutica, como o manitol
e o xilitol, são considerados
seguros na doença celíaca,
mesmo quando produzidos a
partir de cereais como trigo
ou cevada. Também neste
caso, o processo de refinação
do álcool durante a sua pro-
dução elimina o glúten pre-
sente nos cereais.
Numa pesquisa realizada no
Reino Unido, verificou-se que
apenas 20 produtos dis-
poníveis no mercado utilizam
amido de trigo, não existindo
dados disponíveis sobre a sua
utilização em Portugal.
Apesar disso, a legislação em
vigor referente a produtos
farmacêuticos determina que
no Resumo de Características
do Medicamento (RCM) e na
bula incluída na embalagem
externa seja feita referência
à presença deste componente
no fármaco, independente-
mente da quantidade utili-
zada. Apesar desta recomen-
dação, mesmo em produtos
que utilizam amido de trigo
como excipiente, a quanti-
dade de glúten presente é
considerada vestigial sendo
aqueles considerados como
seguros para portadores de
doença celíaca.
Outros estudos sobre a pre-
sença de glúten em produtos
farmacêuticos foram divul-
gados a partir da década de
90, com resultados muito
díspares. Um estudo efec-
tuado nos EUA referente à
presença de gliadina - a
fracção proteica do glúten
proveniente do trigo, prejudi-
cial aos portadores de
doença celíaca – em produtos
farmacêuticos, determinou a
presença desta substância em
71,2% dos produtos analisa-
dos. Por outro lado, uma
análise realizada no Brasil,
detectou a presença de gli-
adina em apenas 1,3% dos
78 produtos investigados.
Está actualmente em fase de
discussão pública, uma pro-
posta de regulamentação da
Agência Europeia do Medica-
mento que pretende esta-
belecer a obrigatoriedade
em classificar os medicamen-
tos de acordo com a quanti-
dade de glúten presente. Este
projeto, que aguarda ainda
aprovação, determina que os
produtos farmacêuticos que
utilizam amido de trigo como
excipiente sejam classificados
consoante a quantidade de
glúten presente no referido
composto, à semelhança do
que já acontece com os ali-
mentos. Assim, se o amido de
trigo utilizado tiver até 20
ppm de glúten poderá ser
considerado como “isento de
glúten”, enquanto se o mesmo
apresentar uma quantidade
de glúten entre 20 e 100
ppm deve ser considerado
como contendo “quantidades
muito baixas de glúten”.
De um modo geral, considera
-se que, mesmo em fármacos
que utilizam potenciais fontes
de glúten como excipiente, a
quantidade presente será tão
reduzida que os mesmos são
seguros na doença celíaca.
No entanto, dado que a
evicção total de glúten da
dieta é a única forma eficaz
de tratar esta doença, a utili-
zação de excipiente que
contêm esta proteína na for-
mulação de medicamentos
pode condicionar o pleno
cumprimento de uma dieta
isenta de glúten. Por outro
lado, a quantidade minima
(continua na página seguinte)
capaz de induzir uma re-
sposta imunitária varia de
INFO & DICAS
4. 4
substituídos, e oferecemos
tudo o que tinha glúten, pois
eu e o meu marido decidimos
que iríamos sempre fazer as
refeições iguais para os três.
A primeira ida ao super-
mercado foi uma aventura
demorada, pois demorávamos
para ler tanto rótulo. Mas com
o tempo foi mais fácil fazer o
trabalho de pesquisa em casa
e passar a ir ao super-
mercado com a lista já feita.
Neste momento, cozinhamos
em casa com grande naturali-
dade e os que lá vão não
notam qualquer diferença.
O meu filho teve uma adap-
tação fantástica à dieta sem
glúten e hoje em dia, com
apenas seis anos, tem o cui-
dado de perguntar a quem
lhe oferece alguma coisa “Isso
tem glúten?”. Percebe que
não pode comer e aceitou
com grande naturalidade.
Acho que isto é muito impor-
tante, nós - pais de crianças
celíacas - lidarmos com natu-
ralidade com a doença e com
Sara Gonçalves, mãe de
celíaco, fala-nos de como
gere o seu dia-a-dia. O di-
agnóstico do meu filho, então
com cinco anos, surgiu em
Março deste ano entrando na
Urgência com queixa de
dores abdominais severas.
Tinha invaginações intestinais
recorrentes que se dissi-
pavam sem se perceber a
razão. O excelente trabalho
desenvolvido em conjunto
entre a Cirurgia Pediátrica e
da Pediatria, na pessoa da
Dra. Rute Gonçalves, levaram
a que o diagnóstico fosse
rápido – Doença Celíaca.
Tivemos um misto de sensa-
ções: felicidade e alívio por
não se confirmarem os piores
diagnósticos mas também
apreensão com esta doença
que desconhecíamos.
Primeira reação: fazer muitas
perguntas à pediatra e ler
muito para me inteirar dos
conceitos, ainda confusos.
Com a vinda para casa,
houve uma grande limpeza
na cozinha, com utensílios
os constrangimentos da
mesma, isto é, sem dramas,
sem “Coitadinho!!! Não pode
comer!!!”. Com certeza que
não pode comer algumas
coisas, mas, em compensação,
há tanta coisa que pode
comer.
Na escola, falámos com a
direção e com a empresa de
catering que, felizmente, es-
tava perfeitamente pre-
parada para confecionar
refeições sem glúten, pois tal
já acontecia noutras escolas.
Foram incansáveis, respon-
dendo a todas as minhas
questões.
Confesso que a vida social foi
um pouco beliscada, mas
começamos gradualmente a
recuperar. Primeiro, apenas
restaurantes em que os donos
eram nossos amigos e que
tínhamos a certeza que cum-
pririam os nossos pedidos, por
vezes, longos, pois a dieta
inicial (primeiros seis meses)
também foi isenta de lactose.
Depois, fomos variando um ou
Newsletter
outro restaurante em que já
eramos clientes conhecidos.
Relativamente às festas de
aniversário dos amiguinhos,
ainda acompanho o meu filho.
Indico o que pode e o que
não pode comer e ele cumpre
pois não quer arriscar.
Relativamente à compra de
produtos isentos de glúten,
ainda que a variedade não
seja a mesma do continente,
temos um sortido bastante
interessante. Claro que nas
idas ao continente, encho sem-
pre a mala de algumas
iguarias sem glúten que não
existem cá. Mas sempre va-
mos tendo as marcas general-
istas que também têm lançado
cada vez mais referências
sem glúten.
O que posso garantir a quem
ler estas minhas palavras é
que, primeiro ESTRANHAMOS
mas depois ENTRANHAMOS,
pelo que o meu filho tem uma
vida absolutamente normal e
saudável como todas as
outras crianças da sua idade!
TESTEMUNHO
doente para doente e nal-
guns casos pode ser de ap-
enas 10 mg diários, pelo que
os portadores de doença
celíaca deverão estar corre-
tamente informados sobre a
composição de produtos far-
macêuticos que utilizam de
forma continuada.
Importa ainda salientar que
os medicamentos genéricos
apesar de terem uma
eficácia e biodisponibilidade
idêntica ao medicamento de
marca equivalente no que se
refere ao principio ativo de
um fármaco, não são obri-
gados a utilizar na sua pro-
dução os mesmos excipientes
que o medicamento original.
Por esta razão, o facto de um
medicamento de marca ser
considerado isento de glúten
não determina automatica-
mente que o equivalente
genérico também o seja.
Recomenda-se assim que por-
tadores de doença celíaca
procurem informação actuali-
zada e detalhada sobre a
composição de todos os pro-
dutos farmacêuticos que utili-
zam.
As três formas mais rápidas e
seguras de conseguir essa
informação são:
1 – Pesquisa do RCM do
medicamento na base de
dados INFOMED, disponível
para consulta pública no sítio
da Autoridade Nacional do
Medicamento e Produtos de
Saúde (INFARMED) em
www.infarmed.pt/infomed/
inicio.php – o ponto 6
“Informações Farmacêuticas”
de cada RCM aprovado em
Portugal inclui obrigatoria-
mente uma lista dos excipi-
entes utilizados;
2 – Questionar directamente
o farmacêutico na altura da
dispensa do medicamento – a
farmácia comunitária tem
acesso informático a informa-
ção segura sobre os medica-
mentos e consultável de
forma rápida;
3 – Contactar directamente o
laboratório farmacêutico
responsável pela produção
do medicamento, que deverá
ter informação detalhada
sobre os produtos utilizados
no seu fabrico e as suas ori-
gens.
Estas informações são válidas
para a medicação regulada
pelo INFARMED. Suplementos
vitamínicos e outros poderão
não ser regulados por esta
entidade, logo a consulta do
rótulo ou, em caso de dúvida,
impõe-se o pedido de es-
clarecimento ao fabricante.
Discuta sempre com o seu
médico, se a sua medicação
contiver excipientes à base
de trigo, se existem alternati-
vas terapêuticas igualmente
eficazes. Mais vale prevenir
que remediar. Celíaco infor-
mado é celíaco saudável!
DR. RUI NETO FERNANDES
Farmacêutico. Médico do ano
comum
Serviço de medicina, CHLO
INFO & DICAS (cont.)
5. 5
NUTRIÇÃO
BIOMASSA DA BANANA
VERDE E BATATA DOCE
A banana ainda verde é con-
siderada um alimento fun-
cional. Quando cozida apre-
senta alto conteúdo de amido
resistente presente na polpa.
Ela favorece a colonização da
flora intestinal saudável e
melhora a absorção de nutri-
entes como, por exemplo, o
cálcio.
O amido resistente é fermen-
tado seletivamente no colón,
possui efeito bifidogénico,
(contribui para o crescimento
intestinal das bifidobactérias),
e produz AGCC (ácidos gor-
dos de cadeia curta), acetato,
propionato, butirato, promove
a redução de substâncias tóxi-
cas, diminui o risco de doen-
ças inflamatórias intestinais e
possui efeito anti carcinogé-
nico.
O amido resistente possui
ação no organismo semel-
hante ao da fibra alimentar.
Não é digerido e absorvido
no intestino delgado sendo
então fermentado no intestino
grosso. Serve assim como
fonte de energia para a pro-
dução das bactérias benéfi-
cas do nosso intestino, aju-
dando a manter a integri-
dade da mucosa intestinal
responsável pela absorção
adequada dos nutrientes e
pela barreira à entrada de
substâncias nocivas.
Desta forma, o consumo de
banana verde auxilia a um
trânsito intestinal adequado,
além de prevenir o desen-
volvimento de doenças do
intestino.
A banana verde exerce
outros efeitos benéficos ao
organismo. Ela é considerada
um alimento de baixo índice
glicémico. Sua digestão e
absorção são mais lentas e
assim a quantidade de glicose
libertada no sangue ocorre
mais lentamente, mantendo os
níveis desta sob controlo e
reduzindo a necessidade de
libertação de insulina para a
entrada daquela na célula.
Contribuiu então para a pre-
venção do desenvolvimento
de diabetes e acumulação de
gordura corporal ao aumen-
tar a saciedade promovida
pelo amido resistente.
Na forma cozida a banana
verde é apropriada ao pre-
paro de subprodutos como a
biomassa e a farinha de ba-
nana verde. Estas são utili-
zadas para a confeção de
bolos, biscoitos e outras mas-
sas, substituindo a farinha de
trigo. Podemos ainda adi-
cionar a biomassa da banana
verde em sucos de frutas e
vitaminas.
Quanto à batata-doce esta é
uma fonte de hidratos de car-
bono complexos e tem tam-
bém baixo índice glicémico,
com isso, ajuda a controlar a
diabetes e é uma ótima fonte
de energia, tanto para treino
desportivo como para controlo
de peso. Ela é digerida lenta-
mente, principalmente se for
consumida junto com sua
casca. Essa propriedade con-
fere saciedade e, como a sua
digestão liberta glicose
gradualmente, leva a que,
por sua vez, a libertação de
insulina seja também mais
lenta. Evita assim a acumula-
ção de gorduras. Possui alto
teor de fibras, logo ajuda a
controlar o colesterol e tam-
bém na manutenção do sis-
tema digestivo. É fonte de
antioxidantes pois fornece
vitaminas A, C e E.
Banana e batata-doce ótimos
recursos “Madeirenses” para
o celíaco. Disfrute do regular
funcionamento do sistema di-
gestivo usando-os nas suas
receitas.
NOADIA LOBÃO
BIOMASSA
DE BANANA
VERDE
Ingredientes:
Cerca de meia panela de
água (a quantidade suficiente
para cobrir as bananas)
12 bananas verdes imediata-
mente após colheita
Preparação:
Lave as bananas sem tirar o
cabo da fruta. Encha a panela
de pressão com metade de
água e leve ao lume. Quando
a água estiver a ferver, colo-
que as bananas e tape a
panela. Coza durante 10
minutos e deixe a pressão sair
naturalmente. Depois disso,
escorra a água. Tenha cui-
dado ao abrir as bananas
para não se queimar. Se
preferir, utilize um garfo.
Coloque a polpa da fruta sem
casca no liquidificador (pode
ser necessário um pouco de
água quente) e triture. De
seguida coloque a mistura em
formas de gelo e a outra
metade num frasco de vidro
(guarde até sete dias).
Descongelação:
No micro-ondas ou à tem-
peratura ambiente. De se-
guida, aqueça junto com a
água do descongelamento e
uma xícara (café) de água.
Mexa a biomassa sem parar
até que se desmanche total-
mente. Se quiser apurar o
ponto, deixe-a ferver mais,
mexendo sem parar. Só nes-
sas condições poderá ser le-
vada ao liquidificador com 1
xícara (café) de água fer-
vente, ou então ao proces-
samento sem a água, até virar
uma pasta homogênea.
Modo de utilização: batida
em vitaminas, sumos, caldo de
feijão, sopa, patês, massa de
pão e bolo, tortas e biscoitos.
RECEITAS DO MÊS
MASSALADAS
DE BATATA-
DOCE
Ingredientes:
1 quilo de batata doce
1 quilo de farinha (Doves
Farm self raising)
Fermento de padeiro sem
glúten (quantidade para 1
quilo de farinha)
1 litro de leite
6 ovos
Sal q.b.
Açúcar e canela, mel de cana
ou simples q.b. e opcional
Preparação:
Coze-se a batata-doce com
sal. Reserva-se a água da
cozedura e rala-se a batata.
Num alguidar, deitamos a
farinha, a batata cozida, os
ovos, o leite e o fermento
(desfeito em pouca água da
batata). Amassamos tudo
muito bem. Tapamos o algui-
dar com papel de alumínio e
colocamos uma manta por
cima. Fica reservado durante
45 minutos.
Colocamos uma panela com
óleo bem quente para a
fritura. Com uma colher de
sopa retiramos massa do al-
guidar e com ajuda de outra
colher deitamos na panela
para fritar. Colocam-se as
malassadas em cima de papel
de cozinha para que a gor-
dura excedente seja absor-
vida pelo papel. Pode en-
costar as malassadas umas às
outras, ao alto. Assim ficam
sequinhas.
No caso de ser principiante a
fazer esta receita, convém
fritar apenas uma malassada,
verificar se o seu interior está
cozido e depois monitorizar a
fritura a partir daí, conferindo
mais ou menos tempo a cada
face. Isto evita que o interior
da malassada fique cru e que
o produto final não seja o
desejado. Podem servir-se
polvilhadas de açúcar e ca-
nela, mel de cana ou simples.
Bom apetite!