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INTOLERÂNCIAA LACTOSE E
ALERGIAAO LEITE
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DEP. ESTADUAL RENE BARBOUR
FACULDADE DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO HUMANA – ELETIVA II
DISCENTES
J U LYA N N E K A R O LIN Y M E T E LLO
T H A M IRY S A M Â N C IO X AV IE R
DOCENTE
D R . F Á B IO C R IS T IA N O A N G O N E S I B R O D
B A R R A D O B U G R E S – M T
2 0 1 8
INTRODUÇÃO
 O alimento mais completo é o leite, uma vez que o mesmo é composto por proteínas, gorduras,
açúcares, vitaminas, minerais sendo eles então essenciais para manter de forma adequada a saúde
do organismo.
 O principal carboidrato existente no leite é a lactose, sendo ele em uma presença maior no soro
com 70% e menor no leite integral com 5%.
 O termo intolerante a lactose é utilizado uma vez que uma pessoa demonstra sintomas de má
digestão a posterior ingerir leite e seus derivados.
 A alergia alimentar caracteriza-se por um conglomerado de sintomas que o sistema imunológico
apresenta posteriormente a ingestão, inalação ou contato com um possível alergênico.
LEITES
 O leite animal é dito como um produtos integral proveniente da ordenha total e sem
interrupções, de forma higiênico sanitárias da vaca leiteira estando ela em bom estado de saúde e
alimentação e sem aditivos;
 Período de amamentação, exclusivo até os 6 meses;
 O leite materno ser composto por uma elevada diversidade
biológica;
 Os mamíferos produzem leites sendo que cada um deles
possui uma composição bioquímica e especificidade.
LEITES
 Os leites de vaca ou materno possuem as proteínas do soro e a caseína, sendo o leite de vaca
composto por 80% das proteínas totais, o que se difere do leite humano que possui uma proteína
do soro em maior quantidade em proporções de 60-70%, sendo assim a sua digestão é mais fácil;
LACTOSE
A lactose é um dissacarídeo redutor formado
por uma unidade de galactose e outra de
glicose, sua absorção pelo organismo
depende de sua quebra e liberação dos
monossacarídeos por meio da enzima lactase .
LACTOSE
 Após a quebra da lactose, a glicose e a galactose liberadas serão absorvidas pelos enterócitos.
Após serem absorvidos, os monossacarídeos são transportados, via corrente sanguínea, até o
fígado onde ocorre a conversão da galactose em glicose.
 A lactose é encontrada em diferentes quantidades dentre o leite materno dos mamíferos, sendo
ele o único alimento ingerido pelos recém-nascidos.
 A redução da produção de lactase conduz a uma perda do
desempenho de digestão da lactose pelo intestino delgado,
resultando na hipolactasia, também conhecida como intolerância
a lactose.
INTOLERÂNCIAA LACTOSE
 O termo intolerante a lactose é utilizado uma vez que uma pessoa demonstra sintomas de má
digestão a posterior ingerir leite e seus derivados;
 A intolerância a lactose é configurada como
comum e está presente em populações de diversas
faixas-etárias e sem distinção de sexo também,
sendo muitas das vezes facilmente confundido com
a alergia ao leite.
INTOLERÂNCIAA LACTOSE
 No entanto indivíduos intolerantes podem consumir leite e seus derivados, precisando apenas
fazer o uso antecipado da enzima lactase, já os alérgicos não pode fazer o uso, tendo que fazer a
restrição desses alimentos.
 As formas em que a intolerância a lactose aparece são:
 Congênita ou genética;
 Tipos primária e secundária;
 Adquirida.
INTOLERÂNCIAA LACTOSE
 A lactose quando não digerida no intestino
delgado pela ausência de lactase em uma pessoa
intolerante, gera sinais como:
 Dores abdominais;
 Diarreias;
 Flatulências;
 Borborigmos;
 Náuseas.
ALERGIAAO LEITE
 Alergia é definida como uma elevação na eficiência dos linfócitos B ao realizarem a síntese da
imunoglobulina do isotipo Imunoglobulina E em combate aos antígenos que entram no organismo
por intermédio da ingestão, inalação ou contato;
 As doenças alérgicas vêm sendo descritas como uma herança genética dos pais, e está presente
em 50 a 80% das crianças que possuem esse histórico na família, e outros 20% naqueles que não
tem parentes com o mesmo problema;
ALERGIAAO LEITE
 O leite materno proporciona ao bebe uma maior imunidade a possíveis infecções, dando ao
mesmo diversos benefícios futuramente.
 O aleitamento materno exclusivo em relação a alimentação a base de leite de vaca apresentou
redução no aparecimento de eczema.
 Com isso pode se ver que o leite materno não faz com que o bebê
desenvolva alergia e sim a proteína do leite de vaca possivelmente
presente nele.
ALERGIAAO LEITE
 Os primeiros locais onde os sinais aparecem após a ingestão do leite são o trato gastrointestinal,
respiratório e a pele sendo seguida de vômitos, urticárias, diarreias, dores abdominais, náuseas e
demais sintomas;
 O sistema imunológico afetado pela alergia
alimentar, atingindo diretamente o antígeno
responsável, surgindo assim os sintomas logo
após a ingestão do alimento;
ALERGIAAO LEITE
 O diagnóstico de alergia não sai de imediato sendo necessário realização de vários testes até que
se chegue a decisão de retirada total do leite de vaca;
 A retirada de leite de vaca da dieta de um criança por exemplo deve ser controlado e de
preferência que esse nutriente presente no leite seja substituído de outra forma.
Fonte: Google imagens
ALERGIAAO LEITE
 Devido a dieta extremamente restritiva de uma pessoa alérgica a proteína do leite e seus
derivados, as mesmas devem ficar de olho nos rótulos alimentícios;
 O bem-estar da população, está sendo ameaçado dia após dia pelos alimentos que são
consumidos, tendo em vista que cada vez mais são inseridos no mercado produtos processados e
com rótulos incorretos;
 A alergia ao leite de vaca é descrita como uma doença que somente lactentes e
infantes possuem, dificilmente será visto durante o período da adolescência.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Observou –se que a intolerância a lactose e a alergia ao leite são frequentemente confundidas.
 Sendo que as mesmas possuem posologias diferentes uma vez que a alergia é uma doença em
que não se pode fazer o uso do leite e seus derivados diferindo-se assim dos intolerantes em que
os mesmo podem consumir leite necessitando apenas da ingestão da enzima lactase para auxiliar
na digestão da lactose em seu organismo.
 Podendo dessa forma ser acometido por essas doenças de formas diversas.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, C. R.; ANDREAZZI, M. A. Intolerância à lactose e suas consequências no metabolismo do cálcio. Saúde e
Pesquisa, v. 4, n. 1, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Organização Pan Americana de Saúde. Guia alimentar
para crianças menores de dois anos. Brasília, DF: MS, 2002.
CADASTRO, E. S.; IMPRENSA, D.; DA MULHER, G.; DO HOMEM, G.; DA LONGEVIDADE, G.; DA MELHOR
IDADE, G.; FITOTERAPIA, E. Intolerância à lactose. Fitoterapia, v. 8, p. 10, 2010.
CASTRO, A. P. B.; JACOB, C. M. A.; CORRADI, G. A.; ABDALLA, D.; GONÇALVES, R. F.; ROCHA, F. T. L.;
PASTORINO, A. C. Evolução clínica e laboratorial de crianças com alergia a leite de vaca e ingestão de bebida à base de
soja. Revista Paulista de Pediatria, v. 23, n. 1, p. 27-34, 2005.
CORTEZ, A. P. B.; MEDEIROS, L. C. D. S.; PATRÍCIA, D. G. L. S.; MATTAR, R. H. G.; NETO, U. F.; MORAIS, M. B.
Conhecimento de pediatras e nutricionistas sobre o tratamento da alergia ao leite de vaca no lactente Pediatricians and
nutritionists knowledge about treatment of cow milk allergy in infants. Revista Paulista de Pediatria, v. 25, n. 2, p. 106-
113, 2007.
CUNHA, M.E.; SUGUIMOTO, H. H.; OLIVEIRA, A. N.; SIVIERI, K.; COSTA, M.R. Intolerância à lactose e
Alternativas tecnológicas. Revista Unopar Científica Ciências Biológicas e da saúde. Londrina, v. 10, n.2, p. 83-88,
2008.
REFERÊNCIAS
DE LIMA BINSFELD, B.; PASTORINO, A. C.; CASTRO, A. P. B.; YONAMINE, G. H.; GUSHKEN, A. K. F.; JACOB,
C. M. A. Conhecimento da rotulagem de produtos industrializados por familiares de pacientes com alergia a leite de
vaca. Revista Paulista de Pediatria, v. 27, n. 3, p. 296-302, 2009.
FERNANDES, T. F. Intolerância à lactose. Revista ABCFARMA, p. 40-45, 2015.
FERREIRA, C. T.; SEIDMAN, E. Food allergy: a practical update from the gastroenterological viewpoint. Jornal de
pediatria, v. 83, n. 1, p. 7-20, 2007.
GASPARIN, F. S. R.; CARVALHO, J. M. T.; DE ARAUJO, S. C. Alergia à proteína do leite de vaca versus intolerância à
lactose: as diferenças e semelhanças. Saúde e Pesquisa, v. 3, n. 1, 2010.
ICHISATO, S. M. T.; SHIMO, A. K. K. Revisitando o desmame precoce através de recortes da história. Revista Latino-
Americana de Enfermagem, v. 10, n. 4, p. 578-585, 2002.
LAURINDO, V. M.; CALIL, T.; LEONE, C. R.; RAMOS, J. L. A. Composição nutricional de colostro de mães de recém-
nascidos de termo adequados e pequenos para a idade gestacional. II Composição nutricional do leite humano nos
diversos estágios da lactação. Vantagens em relação ao leite de vaca. Pediatria, v. 14, p. 14-23, 1992.
MACHADO, E. R.; DE PAULA, R. M.; DA SILVA, A. F. P. Aptidão do enfermeiro no auxílio à nutrição de lactente com intolerância à
lactose e alergia à proteína do leite de vaca. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, v. 16, n. 4, p. 61-76, 2012.
REFERÊNCIAS
MATTAR, R.; MAZO, D. F. D. C. Intolerância à lactose: mudança de paradigmas com a biologia molecular. Revista da
Associação Médica Brasileira, v. 56, n. 2, p. 230-236, 2010.
OLIVEIRA, M. A. A; OSÓRIO, M. M. Consumo de leite de vaca e anemia ferropriva na infância. Jornal de Pediatria, v. 81, n.
5, p. 361-7, 2005.
PEREIRA, A. C. S.; MOURA, S. M.; CONSTANT, P. B. L. Alergia alimentar: sistema imunológico e principais alimentos
envolvidos. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 29, n. 2, p. 189-200, 2008.
PEREIRA, M. C. S.; BRUMANO, L. P.; KAMIYAMA, C. M.; PEREIRA, J. P. F.; RODARTE, M. P.; DE OLIVEIRA PINTO, M.
A. Lácteos com baixo teor de lactose: uma necessidade para portadores de má digestão da lactose e um nicho de mercado. Revista
do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 67, n. 389, p. 57-65, 2012.
QUILICI, F. A.; MISSIO, A. Intolerância a lactose. Sociedade Integrada de gastroenterologia. Campinas-SP, 2004.
RODRIGUES, P. L.; DE SOUZA, G.; DE FREITAS, R. C. L.; SILVA, D. M.; FERREIRA, M. C. P.; SOARES, P. T.
SILVA. A puericultura realizada por Enfermeiros na estratégia da saúde da família: abordagem a crianças com
intolerância a lactose. Revista Eletrônica Acervo Saúde/Electronic Journal Collection Health ISSN, Vol. Sup. 9,
S826-S833. 2017.
STRASSBURGER, S. Z., VITOLO, M. R., BORTOLINI, G. A., PITREZ, P. M., JONES, M. H., & STEIN, R. T. Erro
alimentar nos primeiros meses de vida e sua associação com asma e atopia em pré-escolares. Jornal de Pediatria, v. 86,
n. 5, 2010.
APRESENTAÇÃO FNH - referente a intolerância e alergia ao leite

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APRESENTAÇÃO FNH - referente a intolerância e alergia ao leite

  • 1. INTOLERÂNCIAA LACTOSE E ALERGIAAO LEITE GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DEP. ESTADUAL RENE BARBOUR FACULDADE DE ARQUITETURA E ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO HUMANA – ELETIVA II DISCENTES J U LYA N N E K A R O LIN Y M E T E LLO T H A M IRY S A M Â N C IO X AV IE R DOCENTE D R . F Á B IO C R IS T IA N O A N G O N E S I B R O D B A R R A D O B U G R E S – M T 2 0 1 8
  • 2. INTRODUÇÃO  O alimento mais completo é o leite, uma vez que o mesmo é composto por proteínas, gorduras, açúcares, vitaminas, minerais sendo eles então essenciais para manter de forma adequada a saúde do organismo.  O principal carboidrato existente no leite é a lactose, sendo ele em uma presença maior no soro com 70% e menor no leite integral com 5%.  O termo intolerante a lactose é utilizado uma vez que uma pessoa demonstra sintomas de má digestão a posterior ingerir leite e seus derivados.  A alergia alimentar caracteriza-se por um conglomerado de sintomas que o sistema imunológico apresenta posteriormente a ingestão, inalação ou contato com um possível alergênico.
  • 3. LEITES  O leite animal é dito como um produtos integral proveniente da ordenha total e sem interrupções, de forma higiênico sanitárias da vaca leiteira estando ela em bom estado de saúde e alimentação e sem aditivos;  Período de amamentação, exclusivo até os 6 meses;  O leite materno ser composto por uma elevada diversidade biológica;  Os mamíferos produzem leites sendo que cada um deles possui uma composição bioquímica e especificidade.
  • 4. LEITES  Os leites de vaca ou materno possuem as proteínas do soro e a caseína, sendo o leite de vaca composto por 80% das proteínas totais, o que se difere do leite humano que possui uma proteína do soro em maior quantidade em proporções de 60-70%, sendo assim a sua digestão é mais fácil;
  • 5. LACTOSE A lactose é um dissacarídeo redutor formado por uma unidade de galactose e outra de glicose, sua absorção pelo organismo depende de sua quebra e liberação dos monossacarídeos por meio da enzima lactase .
  • 6. LACTOSE  Após a quebra da lactose, a glicose e a galactose liberadas serão absorvidas pelos enterócitos. Após serem absorvidos, os monossacarídeos são transportados, via corrente sanguínea, até o fígado onde ocorre a conversão da galactose em glicose.  A lactose é encontrada em diferentes quantidades dentre o leite materno dos mamíferos, sendo ele o único alimento ingerido pelos recém-nascidos.  A redução da produção de lactase conduz a uma perda do desempenho de digestão da lactose pelo intestino delgado, resultando na hipolactasia, também conhecida como intolerância a lactose.
  • 7. INTOLERÂNCIAA LACTOSE  O termo intolerante a lactose é utilizado uma vez que uma pessoa demonstra sintomas de má digestão a posterior ingerir leite e seus derivados;  A intolerância a lactose é configurada como comum e está presente em populações de diversas faixas-etárias e sem distinção de sexo também, sendo muitas das vezes facilmente confundido com a alergia ao leite.
  • 8. INTOLERÂNCIAA LACTOSE  No entanto indivíduos intolerantes podem consumir leite e seus derivados, precisando apenas fazer o uso antecipado da enzima lactase, já os alérgicos não pode fazer o uso, tendo que fazer a restrição desses alimentos.  As formas em que a intolerância a lactose aparece são:  Congênita ou genética;  Tipos primária e secundária;  Adquirida.
  • 9. INTOLERÂNCIAA LACTOSE  A lactose quando não digerida no intestino delgado pela ausência de lactase em uma pessoa intolerante, gera sinais como:  Dores abdominais;  Diarreias;  Flatulências;  Borborigmos;  Náuseas.
  • 10. ALERGIAAO LEITE  Alergia é definida como uma elevação na eficiência dos linfócitos B ao realizarem a síntese da imunoglobulina do isotipo Imunoglobulina E em combate aos antígenos que entram no organismo por intermédio da ingestão, inalação ou contato;  As doenças alérgicas vêm sendo descritas como uma herança genética dos pais, e está presente em 50 a 80% das crianças que possuem esse histórico na família, e outros 20% naqueles que não tem parentes com o mesmo problema;
  • 11. ALERGIAAO LEITE  O leite materno proporciona ao bebe uma maior imunidade a possíveis infecções, dando ao mesmo diversos benefícios futuramente.  O aleitamento materno exclusivo em relação a alimentação a base de leite de vaca apresentou redução no aparecimento de eczema.  Com isso pode se ver que o leite materno não faz com que o bebê desenvolva alergia e sim a proteína do leite de vaca possivelmente presente nele.
  • 12. ALERGIAAO LEITE  Os primeiros locais onde os sinais aparecem após a ingestão do leite são o trato gastrointestinal, respiratório e a pele sendo seguida de vômitos, urticárias, diarreias, dores abdominais, náuseas e demais sintomas;  O sistema imunológico afetado pela alergia alimentar, atingindo diretamente o antígeno responsável, surgindo assim os sintomas logo após a ingestão do alimento;
  • 13. ALERGIAAO LEITE  O diagnóstico de alergia não sai de imediato sendo necessário realização de vários testes até que se chegue a decisão de retirada total do leite de vaca;  A retirada de leite de vaca da dieta de um criança por exemplo deve ser controlado e de preferência que esse nutriente presente no leite seja substituído de outra forma. Fonte: Google imagens
  • 14. ALERGIAAO LEITE  Devido a dieta extremamente restritiva de uma pessoa alérgica a proteína do leite e seus derivados, as mesmas devem ficar de olho nos rótulos alimentícios;  O bem-estar da população, está sendo ameaçado dia após dia pelos alimentos que são consumidos, tendo em vista que cada vez mais são inseridos no mercado produtos processados e com rótulos incorretos;  A alergia ao leite de vaca é descrita como uma doença que somente lactentes e infantes possuem, dificilmente será visto durante o período da adolescência.
  • 15. CONSIDERAÇÕES FINAIS  Observou –se que a intolerância a lactose e a alergia ao leite são frequentemente confundidas.  Sendo que as mesmas possuem posologias diferentes uma vez que a alergia é uma doença em que não se pode fazer o uso do leite e seus derivados diferindo-se assim dos intolerantes em que os mesmo podem consumir leite necessitando apenas da ingestão da enzima lactase para auxiliar na digestão da lactose em seu organismo.  Podendo dessa forma ser acometido por essas doenças de formas diversas.
  • 16. REFERÊNCIAS BARBOSA, C. R.; ANDREAZZI, M. A. Intolerância à lactose e suas consequências no metabolismo do cálcio. Saúde e Pesquisa, v. 4, n. 1, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Organização Pan Americana de Saúde. Guia alimentar para crianças menores de dois anos. Brasília, DF: MS, 2002. CADASTRO, E. S.; IMPRENSA, D.; DA MULHER, G.; DO HOMEM, G.; DA LONGEVIDADE, G.; DA MELHOR IDADE, G.; FITOTERAPIA, E. Intolerância à lactose. Fitoterapia, v. 8, p. 10, 2010. CASTRO, A. P. B.; JACOB, C. M. A.; CORRADI, G. A.; ABDALLA, D.; GONÇALVES, R. F.; ROCHA, F. T. L.; PASTORINO, A. C. Evolução clínica e laboratorial de crianças com alergia a leite de vaca e ingestão de bebida à base de soja. Revista Paulista de Pediatria, v. 23, n. 1, p. 27-34, 2005. CORTEZ, A. P. B.; MEDEIROS, L. C. D. S.; PATRÍCIA, D. G. L. S.; MATTAR, R. H. G.; NETO, U. F.; MORAIS, M. B. Conhecimento de pediatras e nutricionistas sobre o tratamento da alergia ao leite de vaca no lactente Pediatricians and nutritionists knowledge about treatment of cow milk allergy in infants. Revista Paulista de Pediatria, v. 25, n. 2, p. 106- 113, 2007. CUNHA, M.E.; SUGUIMOTO, H. H.; OLIVEIRA, A. N.; SIVIERI, K.; COSTA, M.R. Intolerância à lactose e Alternativas tecnológicas. Revista Unopar Científica Ciências Biológicas e da saúde. Londrina, v. 10, n.2, p. 83-88, 2008.
  • 17. REFERÊNCIAS DE LIMA BINSFELD, B.; PASTORINO, A. C.; CASTRO, A. P. B.; YONAMINE, G. H.; GUSHKEN, A. K. F.; JACOB, C. M. A. Conhecimento da rotulagem de produtos industrializados por familiares de pacientes com alergia a leite de vaca. Revista Paulista de Pediatria, v. 27, n. 3, p. 296-302, 2009. FERNANDES, T. F. Intolerância à lactose. Revista ABCFARMA, p. 40-45, 2015. FERREIRA, C. T.; SEIDMAN, E. Food allergy: a practical update from the gastroenterological viewpoint. Jornal de pediatria, v. 83, n. 1, p. 7-20, 2007. GASPARIN, F. S. R.; CARVALHO, J. M. T.; DE ARAUJO, S. C. Alergia à proteína do leite de vaca versus intolerância à lactose: as diferenças e semelhanças. Saúde e Pesquisa, v. 3, n. 1, 2010. ICHISATO, S. M. T.; SHIMO, A. K. K. Revisitando o desmame precoce através de recortes da história. Revista Latino- Americana de Enfermagem, v. 10, n. 4, p. 578-585, 2002. LAURINDO, V. M.; CALIL, T.; LEONE, C. R.; RAMOS, J. L. A. Composição nutricional de colostro de mães de recém- nascidos de termo adequados e pequenos para a idade gestacional. II Composição nutricional do leite humano nos diversos estágios da lactação. Vantagens em relação ao leite de vaca. Pediatria, v. 14, p. 14-23, 1992. MACHADO, E. R.; DE PAULA, R. M.; DA SILVA, A. F. P. Aptidão do enfermeiro no auxílio à nutrição de lactente com intolerância à lactose e alergia à proteína do leite de vaca. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, v. 16, n. 4, p. 61-76, 2012.
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