Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe.
4. Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É
um processo que envolve interação profunda entre
mãe e filho, com repercussões no estado nutricional
da criança, em sua habilidade de se defender de
infecções, em sua fisiologia e no seu
desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter
implicações na saúde física e psíquica da mãe.
5. Apesar de todas as evidências científicas provando a
superioridade da amamentação sobre outras formas
de alimentar a criança pequena, e apesar dos
esforços de diversos organismos nacionais e
internacionais, as taxas de aleitamento materno no
Brasil, em especial as de amamentação exclusiva,
estão bastante aquém do recomendado, e o
profissional de saúde tem um papel fundamental
na reversão desse quadro.
6. Mas para isso ele precisa estar preparado, pois, por
mais competente que ele seja nos aspectos técnicos
relacionados à lactação, o seu trabalho de promoção
e apoio ao aleitamento materno não será bem
sucedido se ele não tiver um olhar atento,
abrangente, sempre levando em consideração os
aspectos emocionais, a cultura familiar, a rede social
de apoio à mulher, entre outros . Esse olhar
necessariamente deve reconhecer a mulher como
protagonista do seu processo de amamentar,
valorizando-a, escutando-a e empoderando-a.
7. Portanto, cabe ao profissional de saúde identificar e compreender o
processo do aleitamento materno no contexto sociocultural e familiar
e, a partir dessa compreensão, cuidar tanto da dupla mãe/bebê como de
sua família. É necessário que busque formas de interagir com a
população para informá-la sobre a importância de adotar uma prática
saudável de aleitamento materno. O profissional precisa estar
preparado para prestar uma assistência eficaz, solidária, integral e
contextualizada, que respeite o saber e a história de vida de cada
mulher e que a ajude a superar medos, dificuldades e inseguranças.
9. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o
Ministério da Saúde recomendam aleitamento
materno exclusivo por seis meses e complementado
até os dois anos ou mais. Não há vantagens em se
iniciar os alimentos complementares antes dos seis
meses, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde
da criança
10. Em entrevista ao portal britânico Daily Mail, Adele Allen, de 32
anos, disse que acha normal amamentar seu filho o filho mais
velho Uliysses. Ele tem 5 anos!
12. 1- Evita mortes infantis
2- Evita diarréia
3- Evita infecção respiratória
4- Diminui o risco de alergias
5- Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e
diabetes
6- Reduz a chance de obesidade
7- Melhor nutrição
8- Efeito positivo na inteligência
9- Melhor desenvolvimento da cavidade bucal
10- Proteção contra câncer de mama
11- Menores custos financeiros
12- Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho
14. A introdução de alimentos na dieta da criança após
os seis meses de idade deve complementar as
numerosas qualidades e funções do leite materno,
que deve ser mantido preferencialmente até os dois
anos de vida ou mais.
15. O grande desafio do profissional de saúde é conduzir
adequadamente esse processo, auxiliando a mãe e os
cuidadores da criança de forma adequada, e estar
atento às necessidades da criança, da mãe e da
família, acolhendo dúvidas, preocupações,
dificuldades, conhecimentos prévios e também os
êxitos, que são tão importantes quanto o
conhecimento técnico para garantir o sucesso de
uma alimentação complementar saudável.
16. A alimentação complementar deve prover suficientes
quantidades de água, energia, proteínas, gorduras,
vitaminas e minerais, por meio de alimentos seguros,
culturalmente aceitos, economicamente acessíveis e
que sejam agradáveis à criança.
18. Os hábitos alimentares são formados por meio de
complexa rede de influências genéticas e ambientais.
Por esse motivo, considera-se a mudança de
comportamento alimentar um desafio.
19. O olfato deve ser estimulado como adjuvante no
reconhecimento dos alimentos. Assim como o cheiro
da mãe e do leite materno durante o período de
amamentação ajudam a criança a identificar a mãe, a
criança aos poucos vai aprendendo a reconhecer suas
preferências alimentares e a estimular seu apetite
também de acordo com o aroma dos alimentos.
20.
21. Existem predisposições genéticas para gostar ou não
gostar de determinados gostos, e diferenças nas
sensibilidades para alguns gostos e sabores herdados
dos pais. Essa influência genética vai sendo moldada
por experiências adquiridas ao longo da vida.
23. A alimentação saudável deve contemplar os
seguintes pontos básicos, são eles:
Acessibilidade física e financeira
Sabor
Variedade
Cor
Harmonia
Segurança sanitária