O documento discute duas visões de avaliação da aprendizagem escolar. A visão de Cipriano Luckesi defende que a avaliação deve ser diagnóstica ao invés de classificatória para apoiar a democratização do ensino. A visão de Jussara Hoffmann promove a avaliação mediadora que envolve a reflexão e ação dos alunos ao invés de notas para estimular a construção do conhecimento. Ambos criticam a avaliação tradicional que se concentra na memorização e classificação em vez da compreensão.
Nesta apresentação podemos conhecer um pouco sobre avaliação de aprendizagem. Onde podemos ver:
O que é avaliação?;
Os tipos e etapas de avaliação;
Instrumentos de avaliação.
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
A boa Gestão da Sala de Aula envolve um conjunto de técnicas e ações realizadas pelo professor para estabelecer e manter um ambiente ordenado e atencioso, no qual os alunos possam se engajar em aprendizado significativo e onde o crescimento emocional e social da turma seja estimulado.
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Análise das principais propostas da BNCC, face a atualização curricular das redes municipais e escolas públicas e privadas, com proposta de sequência do trabalho a ser desenvolvido pelas equipe e professores para assegurar a atualização dos currículos e PPP.
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O presente trabalho tem como finalidade expor algumas considerações sobre a avaliação no contexto do processo ensino aprendizagem, observando qual é o seu papel no desenvolvimento do trabalho escolar, seus diferentes instrumentos na aprendizagem e qual é o mais adequado para se aplicar na atual prática cotidiana do ensino aprendizagem.
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4. “ juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão” (1995, p. 69)
5. Discutiremos a questão da avaliação do aluno relacionada à questão da democratização do ensino, perguntando se a atual prática da avaliação da aprendizagem escolar está a favor ou contra a democratização do ensino (Luckesi, 1995, p. 60.).
6. Conforme Luckesi, no ritual pedagógico podemos verificar a freqüente incidência de tais momentos: a prática avaliativa se dá a partir do momento que um determinado conteúdo é dado como encerrado. É nesse momento que se prepara o que poderíamos denominar de ‘instrumento avaliativo’. ( SCHOPF, )
7. Próximo do final da unidade de ensino, o professor formula o seu instrumento de avaliação, a partir de diversas variáveis: conteúdo que o professor ensinou efetivamente; conteúdos que o professor não ensinou, mas que deu por suposto ter ensinado; conteúdos “extras” que o professor inclui no momento da elaboração do teste, para torná-lo mais difícil; o humor do professor em relação à turma que ele tem pela frente; a disciplina ou a indisciplina social desses alunos (Ibidem, p. 67).
8. Após recolhimento das respostas, os professores corrigem as mesmas e atribuem-lhe um valor (em notas ou em conceitos), que deve corresponder ao nível qualitativo da aprendizagem manifestada pelo aluno (Luckesi, 1995, p. 68.).
9. Ainda, por vezes, se acrescentam ‘pontos a mais’ ou ‘pontos a menos’ ao aluno, a depender de sua conduta em sala de aula. Esses podem decorrer de condutas inteligentes em relação a matéria ensinada, podem decorrer de atitudes disciplinares, podem corresponder a condutas responsáveis ou não dos alunos etc. (Ibidem, p.68).
11. O processo de democratização do ensino passa por três pontos fundamentais: o acesso à educação escolar; a permanência do educando na instituição até uma certa terminalidade escolar; e a qualidade do ensino. (LUCKESI, 1995)
12. ‘ Acesso universal ao ensino’ é, pois, um elemento essencial da democratização e a porta de entrada para a realização desse desejo de todos nós, que clamamos por uma sociedade emancipada dos mecanismos de opressão (Luckesi, 1995, p. 62.).
13. O segundo elemento que define a democratização do ensino é a ‘permanência do educando na escola e a conseqüente terminalidade escolar’. Ou seja, o aluno que teve acesso à escola deve ter a possibilidade de permanecer nela até um nível de terminalidade que seja significativo[...] (Ibidem, p.32).
14. O terceiro fator que entendemos inferir no processo de democratização está afeto à ‘questão da qualidade do ensino’, o que significa estar relacionado à questão da transmissão e da apropriação ativa dos conteúdos escolares (Luckesi, 1995, p. 64.).
16. Em primeiro lugar, há que partir para a perspectiva de uma ‘avaliação diagnóstica’. Com isso, queremos dizer que a primeira coisa a ser feita, para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é mudar a sua utilização de ‘classificatória’ para ‘diagnóstica’ (Ibidem, p.81) .
17. Desse modo, a avaliação não seria tão-somente um instrumento para a aprovação ou reprovação dos alunos, mas sim um instrumento de diagnóstico de sua situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para a sua aprendizagem (Luckesi, 1995, p. 81.).
20. Idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se contitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais (Becker, 1993, p. 88-89, apud Hoffmann, 1993, p. 51)
21. Na teoria construtivista é essencial a interação entre iguais para o desenvolvimento do conhecimento lógico-matemático. O aluno, discutindo com seus colegas, não está submetido a uma relação de autoridade como na relação com o seu professor. (HOFFMANN, 1993, p. 73)
22. Princípio maior da Avaliação Mediadora é o Princípio da Reflexão-Ação (Hoffmann, 1993, p. 07)
23. O sistema de avaliação tradicional, classificatório, assegura um ensino de qualidade? A manutenção das provas e notas é garantia do efetivo acompanhamento dos alunos no seu processo de aprendizagem? O sucesso de um aluno na escola tradicional representa o seu desenvolvimento máximo possível?
24. Sucesso na escola tradicional? Desenvolvimento máximo possível? Memorização Aprendizagem Notas altas Compreensão Obediência Questionamento Passividade Participação
25. Não-reprovação [...] não pode ser entendida pelos professores como uma proposta de não avaliação. (HOFFMANN, 1993, p. 21)
27. Não há como fugir, muito menos, da interpretação do professor no momento da correção. A prova disso é que certas pesquisas demonstram a variabilidade de escores obtidos quando mais de um professor corrige uma mesma questão dissertativa de um aluno ou sua redação. (HOFFMANN, 1993, p. 64)
30. Oportunizar aos alunos muitos momentos de expressar suas idéias (HOFFMANN, 1993, p. 71) Oportunizar discussão entre os alunos a partir de situações desencadeadoras (HOFFMANN, 1993, p. 73)
31. Realizar várias tarefas individuais, menores e sucessivas, investigando teoricamjente, procurando entender razões para as respostas apresentadas pelo educando. (HOFFMANN, 1993, p. 75)
32. Ao invés de certo/errafo e da pontuação tradicional, fazer comentários sobre as tarefas dos alunos, auxiliando-os a localizar as dificuldades, oferecendo-lhes a oportunidade de descobrir melhores soluções. (HOFFMANN, 1993, p. 82)
33. Transformar o registros de avaliação em anotações significativas sobre o acompanhamento dos alunos em seu processo de construção do conhecimento (HOFFMANN, 1993, p. 84).
35. Muitos fatores dificultam a superação da prática tradicional, já tão criticada, mas dentre muitos, desponta sobremaneira a crença dos educadores de todos os graus de enino na manutenção da ação avaliatva classificatória como garantia de um ensino de qualidade, que resguarde um saber competente dos alunos. Essa não é apenas a concepção vigente entre os professores, mas a creça de toda a sociedade ... (Hoffmann, 1993, p. 11)
36. “ Avaliação não deve ser uma autópsia, ela deve ser uma biópsia” (autor desconhecido)
38. LUCKESI, Cipriano. Avaliação e Aprendizagem Escolar . 10a Ed. São Paulo: Cortez, 1995. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção sa pré-escola à universidade. 4a Ed. Porto Alegre: Educação e realidade. 1993