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Avaliação escolar: um processo em discussão
A avaliação, dentro da estrutura atual apresenta um caráter classificatório, aprovativo.  [...]  quem não consegue acompanhar é responsabilizado. Passa de vítima a culpado. A idéia de que nem todos podem aprender, e de que alguns são mais capazes e de que  outros são incapazes, foi sendo naturalizada  dentro da estrutura escolar e muito aceita entre os profissionais da educação, os pais e os  filhos dos trabalhadores (DOLZAN, 1998).
As discussões em torno da avaliação não podem ser descoladas  das discussões sobre currículo, sobre projeto político pedagógico  e sobre formação continuada.   Precisamos rever nossa concepção de criança, de adolescente, dos  processos de ensinar e aprender para rever  as formas da avaliação escolar.
Uma primeira questão é repensar a função da avaliação escolar, frente  ao atual contexto educacional brasileiro.  Outra questão tão importante quanto, é a função deste tempo social e biológico vivido pelo aluno dentro da escola, e o quanto os processos de avaliação determinam em qualidade de vida escolar para estes sujeitos.
O tempo da infância e adolescência não podem ser vividos como uma corrida  para ver quem chega primeiro e com mais pontos... Cada pessoa precisa de um tempo para viver seu  tempo  escolar, para se construir como ser humano. No entanto o tempo de escola não  deve ser vivido como um tempo  de frustrações e fracasso. O peso da escola na vida de  muitas crianças é quase  insuportável.
Escada acima escada abaixo (1960) Mauritus Cornelis  Escher , Nasceu em 1898, faleceu em 1970   As políticas educacionais no Brasil,  especialmente aquelas voltadas para o ensino fundamental demonstram não ter muito claro de onde partem e nem mesmo sabem muito bem para onde vão, onde querem chegar.
A transição entre o ensino fundamental de oito para nove anos colocou novas questões para pensar a avaliação:  Que parâmetros vamos construir para avaliar as crianças do  1º. para o segundo ano ? Como vamos trabalhar com a avaliação das crianças da 2ª. Série  no final deste ano ? Temos um currículo pensado para oito anos, com a perspectiva  de aprovação e reprovação em qualquer ano, e agora com nove anos ? Como traduzir para as crianças e suas famílias as mudanças no  processo avaliativo com o ensino fundamental de nove anos ?
Um desafio a ser superado na  avaliação e a coerência entre o  processo de avaliar,  os registros  dos resultados e  as formas de  comunicar estes resultados  aos alunos e seus pais. Mauritus Cornelis  Escher , Holanda nasceu em 1898, faleceu em 1970
A valorização de um certo tipo de saber e a marginalização de outros fortalece os mecanismos de inclusão/exclusão escolar e social. Busca homogeneizar o que é na sua essência heterogêneo. Esteban,(2003,p.8) afirma que:  O processo de avaliação do resultado escolar dos alunos e alunas está profundamente marcado pela necessidade de criação de uma nova cultura sobre avaliação, que ultrapasse os limites da técnica e incorpore em sua dinâmica a dimensão ética.
A avaliação como um mecanismo de quantificar. A avaliação como mecanismo de controle de qualidade. A avaliação como um mecanismo democrático,  dentro de uma pedagogia da  inclusão.
A avaliação fundamentada na fragmentação do processo  de ensino/aprendizagem, nas respostas das crianças sobre  um recorte do que foi ensinado. Relacionada ao erro como o diferente e o acerto pela semelhança  entre as respostas dos alunos e o conteúdo trazido pelo professor.
Muitas vezes o processo avaliativo na escola silencia as pessoas, suas culturas e seus processos de produção de conhecimento. Embora esta forma de avaliação ainda seja dominante dentro do sistema educacional brasileiro, o fato  estarmos aqui discutindo e de acontecerem tantos outros espaços de reflexão sobre avaliação, nos aponta, ainda que timidamente a busca de outras saídas para  a compreensão da avaliação como um mecanismo  democrático, dentro de uma pedagogia da inclusão.

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Avaliação escolar em discução

  • 1. Avaliação escolar: um processo em discussão
  • 2. A avaliação, dentro da estrutura atual apresenta um caráter classificatório, aprovativo. [...] quem não consegue acompanhar é responsabilizado. Passa de vítima a culpado. A idéia de que nem todos podem aprender, e de que alguns são mais capazes e de que outros são incapazes, foi sendo naturalizada dentro da estrutura escolar e muito aceita entre os profissionais da educação, os pais e os filhos dos trabalhadores (DOLZAN, 1998).
  • 3. As discussões em torno da avaliação não podem ser descoladas das discussões sobre currículo, sobre projeto político pedagógico e sobre formação continuada. Precisamos rever nossa concepção de criança, de adolescente, dos processos de ensinar e aprender para rever as formas da avaliação escolar.
  • 4. Uma primeira questão é repensar a função da avaliação escolar, frente ao atual contexto educacional brasileiro. Outra questão tão importante quanto, é a função deste tempo social e biológico vivido pelo aluno dentro da escola, e o quanto os processos de avaliação determinam em qualidade de vida escolar para estes sujeitos.
  • 5. O tempo da infância e adolescência não podem ser vividos como uma corrida para ver quem chega primeiro e com mais pontos... Cada pessoa precisa de um tempo para viver seu tempo escolar, para se construir como ser humano. No entanto o tempo de escola não deve ser vivido como um tempo de frustrações e fracasso. O peso da escola na vida de muitas crianças é quase insuportável.
  • 6. Escada acima escada abaixo (1960) Mauritus Cornelis Escher , Nasceu em 1898, faleceu em 1970 As políticas educacionais no Brasil, especialmente aquelas voltadas para o ensino fundamental demonstram não ter muito claro de onde partem e nem mesmo sabem muito bem para onde vão, onde querem chegar.
  • 7. A transição entre o ensino fundamental de oito para nove anos colocou novas questões para pensar a avaliação: Que parâmetros vamos construir para avaliar as crianças do 1º. para o segundo ano ? Como vamos trabalhar com a avaliação das crianças da 2ª. Série no final deste ano ? Temos um currículo pensado para oito anos, com a perspectiva de aprovação e reprovação em qualquer ano, e agora com nove anos ? Como traduzir para as crianças e suas famílias as mudanças no processo avaliativo com o ensino fundamental de nove anos ?
  • 8. Um desafio a ser superado na avaliação e a coerência entre o processo de avaliar, os registros dos resultados e as formas de comunicar estes resultados aos alunos e seus pais. Mauritus Cornelis Escher , Holanda nasceu em 1898, faleceu em 1970
  • 9. A valorização de um certo tipo de saber e a marginalização de outros fortalece os mecanismos de inclusão/exclusão escolar e social. Busca homogeneizar o que é na sua essência heterogêneo. Esteban,(2003,p.8) afirma que: O processo de avaliação do resultado escolar dos alunos e alunas está profundamente marcado pela necessidade de criação de uma nova cultura sobre avaliação, que ultrapasse os limites da técnica e incorpore em sua dinâmica a dimensão ética.
  • 10. A avaliação como um mecanismo de quantificar. A avaliação como mecanismo de controle de qualidade. A avaliação como um mecanismo democrático, dentro de uma pedagogia da inclusão.
  • 11. A avaliação fundamentada na fragmentação do processo de ensino/aprendizagem, nas respostas das crianças sobre um recorte do que foi ensinado. Relacionada ao erro como o diferente e o acerto pela semelhança entre as respostas dos alunos e o conteúdo trazido pelo professor.
  • 12. Muitas vezes o processo avaliativo na escola silencia as pessoas, suas culturas e seus processos de produção de conhecimento. Embora esta forma de avaliação ainda seja dominante dentro do sistema educacional brasileiro, o fato estarmos aqui discutindo e de acontecerem tantos outros espaços de reflexão sobre avaliação, nos aponta, ainda que timidamente a busca de outras saídas para a compreensão da avaliação como um mecanismo democrático, dentro de uma pedagogia da inclusão.