Faculdades Integradas da União Planalto Central Tutoria Professor: Enéas Turma: 5° período Aparecida Pereira de Jesus Carolina Santiago Magali Nolasco Safia Naser Syntia Policena AINES (Antiinflamatórios não-esteróides)
São uma classe de medicamentos largamente utilizada no tratamento de dor pós-operatória, osteoartrite, artrite reumatóide e dores músculo-esqueléticas, entre diversas condições. Os antiinflamatórios não esteroidas (AINES)
Desenvolvimento dos AINES Os primeiros AINEs desenvolvidos foram os clássicos AINEs não-específicos, que inibem tanto uma como a outra isoforma da cicloxigenase e, apesar de terem eficácia comprovada quanto ao efeito antiinflamatório a que se propõem, têm uso contínuo limitado devido a efeitos adversos gastrintestinais
Nesse cenário, de efeitos adversos gastrintestinais desenvolveu-se uma subclasse de AINEs, os inibidores específicos de COX-2, com a intenção de diminuir a inflamação com a mesma eficácia, sem provocar os efeitos gastrintestinais oriundos da inibição da COX-1.
Proposta dos AINES A criação dessa subclasse de medicamentos baseava-se, assim, na idéia de que COX-1 seria uma enzima constitutiva e COX-2 uma enzima induzida em situações patológicas. Tal classificação caracterizaria, no entanto, uma simplificação perigosa da realidade
Fisiopatologia da resposta inflamatória e dolorosa Estímulo lesivo celular (físico, químico, biológico) Lesão celular e liberação de  enzimas  intracelulares Liberação e ativação de mediadores endógenos cininas: hist, prost, 5-HT peptídeos: angiot, subst P e BK acidose tecidual produção de íons K +  e H +   Ativação do sistema  do complemento Resolução Cronificação Sensibilização seletiva por substâncias algésicas durante a inflamação: BK, 5-HT e PGs*  Reação inflamatória aguda alterações morfofisiológicas vasculares, infiltrado celular
Sistema de termorregulação Temperatura corporal Receptores cutâneos para frio e calor Efetuadores Centros Termorreguladores hipotalâmicos (mediação e modulação: PGs, catecolaminas, cininas, acetilcolina) Fluxo sangüíneo Glândulas sudoríparas Ventilação pulmonar  Pirogênios endógenos Leucócitos e outras células Pirogênios exógenos Microorganismos
Eicosanóides não são encontrados pré formados nos tecidos sendo produzidos de novo a partir de fosfolipídios importantes mediadores da reação inflamatória  Estrutura e biossíntese principal fonte: acido araquidônico o ácido  araquidônico é encontrado esterificado nos fosfolípide os os principais eicosanóides são as prostaglandinas, os tromboxanos e os leucotrienos
O ácido araquidônico livre é  metabolizado  por  diversas  vias: pela acido graxo ciclooxigenase – COX -1 e COX - 2 através de várias lipoxigenases
As ciclooxigenases COX-1  enzima  essencial constitutiva  encontrada na maioria das células e tecidos produção de PGs para manutenção de funções fisiológicas
As ciclooxigenases   COX-2 formação induzida processo inflamatório e interleucinas -  IL1, IL2 e TNF  prostaglandinas que mediam inflamação, dor e febre
Fosfolipídios Ácido aracdônico Ácido 5-hidroxiperoxi eicosatetraenoico 5-HEPTE 5-HETE leucotrienos TxA 2 PGE 2 , PGF 2 PGI 2 Fosfolipase A 2 lipoxigenases cicloxigenases PGH 2 /PGG 2
Inibição periférica e central da atividade da enzima ciclooxigenase e subseqüente diminuição da biosíntese e liberação  dos mediadores  da inflamação,  dor e febre  (prostaglandinas). Mecanismo geral de  ação geral
manutenção do fluxo renal e regulação do metabolismo  de Na +  e K +  (PGE 1 , PGI 2 ) indução contração uterina (PGE, PGF 2  ) produção de febre (PGE 2 )  hiperalgesia por potencialização dos mediadores da dor sensibilização das terminações nociceptivas periféricas
As prostaglandinas   FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS PROSTAGLANDINAS  estimulação da agregação plaquetária (TXA 2 ) inibição (PGI) relaxamento vascular (PGE 2 , PGI)  contração (PGF, TXA) contração brônquica (PGF 2 , LCT, LTD, TXA) relaxamento (PGE) proteção da mucosa gástrica (PGE 1 , PGI)
APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DAS PROSTAGLANDINAS  estimulação uterina trato gastrintestinal: anti ulceroso para inibir a agregação plaquetária durante a  hemodiálise
Classificação dos AINES  (antes COX-2) Ácido Carboxilico Ácido Propiônico Fenamatos Aspirina Ibuprofeno Meclofenamatos Diflunisal Naproxeno Ácido mefenâmico Salsalatos Fenoprofeno Trissalicilatos de Mg + Cetoprofeno Flurbiprofeno Axaproziona
Reclassificação dos AINES Inibidores Seletivos da Cox -1 Inibidores não Seltivos Da Cox -1 Inibidores Seletivos da Cox-2 Inibidores Altamente Seletivos da Cox 2 Aspirina Aspirina (Altas doses) Meloxicam Colecoxib Indometacina Etodalaco Refecoxib Piroxicam Nimesulida Diclofenaco Salicilato Ibuprofeno Nabumetona
SALICILATOS / aspirina  DERIVADOS PIRAZOLÔNICOS /  dipirona DERIVADOS PARAMINOFENOL / paracetamol DERIVADOS ÁCIDO FENILACÉTICO / diclofenaco DERIVADOS DO INDOL / indometacina DERIVADOS ÁCIDO PROPIÔNICO / ibuprofeno DERIVADOS DO OXICAN / piroxican FENAMATOS / ponstan DERIVADOS DO ÁCIDO PIRROLACÉTICO / etodolaco DERIVADOS DA BUTANONA / nabumetona DERIVADOS DO ÁCIDO CARBÂMICO / flurpitina DERIVADOS DA FENOXIMETANOSSULFANILIDA   / nimesulida CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIINFLAMATÓRIOS
PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DOS ANTIINFLAMATÓRIOS diarréia e hemorragia gastrointestinal dispepsia e úlcera péptica disfunção e falências renal inibição da agregação plaquetária e aumento do tempo de sangramento alteração dos testes de função renal e interação com outras drogas
Efeitos colaterais de inibidores de COX-1 e COX-2
Benefícios dos seletivos COX2 Inibidores seletivos da COX-2 não têm efeito sobre função plaquetária uma vez que esta está sobre controle da enzima COX  - 1. Em estudos o celecoxib foi comparado com outros AINEs (naproxeno, ibuprofeno e diclofenaco), mostrando-se praticamente não-atuante sobre a tromboxana produzida pela COX 1. Outro ponto de destaque dos inibidores seletivos de COX-2 é a baixa incidência de úlceras gastrintestinais.
Malefícios dos seletivos da Cox -2 Alteraç õ es cardiovasculares e AVCs : (pequenas mas relevantes para pacientes suscept í veis) expressão elevada de COX-2 em artérias ateroscleróticas inibidores específicos da COX-2  suprimem a produção de PGI2   pelas células endoteliais  (aç ã o vasodilatadora)
Trato gastrointestinal :  os inibidores seletivos da COX-2 não parecem causar o dano gástrico, mas retardam o processo de cicatrização de Ú lceras.  Gravidez: cautela no uso de inibidores COX-2 (efeitos similares aos inibidores n ã o seletivos da COX)
Bibliografia H. P. Rang et al . Farmacologia . 5° edição 2003 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2005001600016  . Acesso 01/10/2008 as 15:44. http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&q=MEDICAMENTOS&btnG=Pesquisar+imagens

AINES

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    Faculdades Integradas daUnião Planalto Central Tutoria Professor: Enéas Turma: 5° período Aparecida Pereira de Jesus Carolina Santiago Magali Nolasco Safia Naser Syntia Policena AINES (Antiinflamatórios não-esteróides)
  • 2.
    São uma classede medicamentos largamente utilizada no tratamento de dor pós-operatória, osteoartrite, artrite reumatóide e dores músculo-esqueléticas, entre diversas condições. Os antiinflamatórios não esteroidas (AINES)
  • 3.
    Desenvolvimento dos AINESOs primeiros AINEs desenvolvidos foram os clássicos AINEs não-específicos, que inibem tanto uma como a outra isoforma da cicloxigenase e, apesar de terem eficácia comprovada quanto ao efeito antiinflamatório a que se propõem, têm uso contínuo limitado devido a efeitos adversos gastrintestinais
  • 4.
    Nesse cenário, deefeitos adversos gastrintestinais desenvolveu-se uma subclasse de AINEs, os inibidores específicos de COX-2, com a intenção de diminuir a inflamação com a mesma eficácia, sem provocar os efeitos gastrintestinais oriundos da inibição da COX-1.
  • 5.
    Proposta dos AINESA criação dessa subclasse de medicamentos baseava-se, assim, na idéia de que COX-1 seria uma enzima constitutiva e COX-2 uma enzima induzida em situações patológicas. Tal classificação caracterizaria, no entanto, uma simplificação perigosa da realidade
  • 6.
    Fisiopatologia da respostainflamatória e dolorosa Estímulo lesivo celular (físico, químico, biológico) Lesão celular e liberação de enzimas intracelulares Liberação e ativação de mediadores endógenos cininas: hist, prost, 5-HT peptídeos: angiot, subst P e BK acidose tecidual produção de íons K + e H + Ativação do sistema do complemento Resolução Cronificação Sensibilização seletiva por substâncias algésicas durante a inflamação: BK, 5-HT e PGs* Reação inflamatória aguda alterações morfofisiológicas vasculares, infiltrado celular
  • 7.
    Sistema de termorregulaçãoTemperatura corporal Receptores cutâneos para frio e calor Efetuadores Centros Termorreguladores hipotalâmicos (mediação e modulação: PGs, catecolaminas, cininas, acetilcolina) Fluxo sangüíneo Glândulas sudoríparas Ventilação pulmonar Pirogênios endógenos Leucócitos e outras células Pirogênios exógenos Microorganismos
  • 8.
    Eicosanóides não sãoencontrados pré formados nos tecidos sendo produzidos de novo a partir de fosfolipídios importantes mediadores da reação inflamatória Estrutura e biossíntese principal fonte: acido araquidônico o ácido araquidônico é encontrado esterificado nos fosfolípide os os principais eicosanóides são as prostaglandinas, os tromboxanos e os leucotrienos
  • 9.
    O ácido araquidônicolivre é metabolizado por diversas vias: pela acido graxo ciclooxigenase – COX -1 e COX - 2 através de várias lipoxigenases
  • 10.
    As ciclooxigenases COX-1 enzima essencial constitutiva encontrada na maioria das células e tecidos produção de PGs para manutenção de funções fisiológicas
  • 11.
    As ciclooxigenases COX-2 formação induzida processo inflamatório e interleucinas - IL1, IL2 e TNF  prostaglandinas que mediam inflamação, dor e febre
  • 12.
    Fosfolipídios Ácido aracdônicoÁcido 5-hidroxiperoxi eicosatetraenoico 5-HEPTE 5-HETE leucotrienos TxA 2 PGE 2 , PGF 2 PGI 2 Fosfolipase A 2 lipoxigenases cicloxigenases PGH 2 /PGG 2
  • 13.
    Inibição periférica ecentral da atividade da enzima ciclooxigenase e subseqüente diminuição da biosíntese e liberação dos mediadores da inflamação, dor e febre (prostaglandinas). Mecanismo geral de ação geral
  • 14.
    manutenção do fluxorenal e regulação do metabolismo de Na + e K + (PGE 1 , PGI 2 ) indução contração uterina (PGE, PGF 2  ) produção de febre (PGE 2 ) hiperalgesia por potencialização dos mediadores da dor sensibilização das terminações nociceptivas periféricas
  • 15.
    As prostaglandinas FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS PROSTAGLANDINAS estimulação da agregação plaquetária (TXA 2 ) inibição (PGI) relaxamento vascular (PGE 2 , PGI) contração (PGF, TXA) contração brônquica (PGF 2 , LCT, LTD, TXA) relaxamento (PGE) proteção da mucosa gástrica (PGE 1 , PGI)
  • 16.
    APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DASPROSTAGLANDINAS estimulação uterina trato gastrintestinal: anti ulceroso para inibir a agregação plaquetária durante a hemodiálise
  • 17.
    Classificação dos AINES (antes COX-2) Ácido Carboxilico Ácido Propiônico Fenamatos Aspirina Ibuprofeno Meclofenamatos Diflunisal Naproxeno Ácido mefenâmico Salsalatos Fenoprofeno Trissalicilatos de Mg + Cetoprofeno Flurbiprofeno Axaproziona
  • 18.
    Reclassificação dos AINESInibidores Seletivos da Cox -1 Inibidores não Seltivos Da Cox -1 Inibidores Seletivos da Cox-2 Inibidores Altamente Seletivos da Cox 2 Aspirina Aspirina (Altas doses) Meloxicam Colecoxib Indometacina Etodalaco Refecoxib Piroxicam Nimesulida Diclofenaco Salicilato Ibuprofeno Nabumetona
  • 19.
    SALICILATOS / aspirina DERIVADOS PIRAZOLÔNICOS / dipirona DERIVADOS PARAMINOFENOL / paracetamol DERIVADOS ÁCIDO FENILACÉTICO / diclofenaco DERIVADOS DO INDOL / indometacina DERIVADOS ÁCIDO PROPIÔNICO / ibuprofeno DERIVADOS DO OXICAN / piroxican FENAMATOS / ponstan DERIVADOS DO ÁCIDO PIRROLACÉTICO / etodolaco DERIVADOS DA BUTANONA / nabumetona DERIVADOS DO ÁCIDO CARBÂMICO / flurpitina DERIVADOS DA FENOXIMETANOSSULFANILIDA / nimesulida CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIINFLAMATÓRIOS
  • 20.
    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOSDOS ANTIINFLAMATÓRIOS diarréia e hemorragia gastrointestinal dispepsia e úlcera péptica disfunção e falências renal inibição da agregação plaquetária e aumento do tempo de sangramento alteração dos testes de função renal e interação com outras drogas
  • 21.
    Efeitos colaterais deinibidores de COX-1 e COX-2
  • 22.
    Benefícios dos seletivosCOX2 Inibidores seletivos da COX-2 não têm efeito sobre função plaquetária uma vez que esta está sobre controle da enzima COX - 1. Em estudos o celecoxib foi comparado com outros AINEs (naproxeno, ibuprofeno e diclofenaco), mostrando-se praticamente não-atuante sobre a tromboxana produzida pela COX 1. Outro ponto de destaque dos inibidores seletivos de COX-2 é a baixa incidência de úlceras gastrintestinais.
  • 23.
    Malefícios dos seletivosda Cox -2 Alteraç õ es cardiovasculares e AVCs : (pequenas mas relevantes para pacientes suscept í veis) expressão elevada de COX-2 em artérias ateroscleróticas inibidores específicos da COX-2 suprimem a produção de PGI2 pelas células endoteliais (aç ã o vasodilatadora)
  • 24.
    Trato gastrointestinal : os inibidores seletivos da COX-2 não parecem causar o dano gástrico, mas retardam o processo de cicatrização de Ú lceras. Gravidez: cautela no uso de inibidores COX-2 (efeitos similares aos inibidores n ã o seletivos da COX)
  • 25.
    Bibliografia H. P.Rang et al . Farmacologia . 5° edição 2003 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2005001600016 . Acesso 01/10/2008 as 15:44. http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&q=MEDICAMENTOS&btnG=Pesquisar+imagens