Este documento descreve a cultura do palácio no Renascimento, fornecendo detalhes sobre o espaço, função, características e pessoas associadas aos palácios reais e nobres na Europa dos séculos XV e XVI.
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Módulo 5 - Contexto Histórico
1. Módulo 5-Cultura do Palácio
Contexto Histórico
HCA 10º Ano Prof. Carla Freitas
2. Lê o texto do manual na pág. 225
Tempo?
• Século XV (quatrocento) e
XVI (cinquecento)
Espaço?
• Europa
Local?
• Palácio
Função?
• Habitar, trabalhar e divertir
Quem tem o papel preponderante?
• Reis e ricas famílias nobres
• Ricas famílias burguesas
• Papa e bispos
Características Cultura?
• Racional
• Antropocêntrica
Características Homem?
• Individualista
• Racionalista
• Humanista
• Pragmático
Tempo Novo?
Renascimento
Período de transição entre
Idade Média e Idade Moderna
3. Documento 1
• Que diferenças se notam entre o mundo conhecido na idade média e após os descobrimentos?
• Que continentes foram descobertos ou melhor conhecidos? Que zonas desses continentes?
• Que oceanos foram descobertos?
• Quem iniciou o processo de descobertas?
Documento 3
• Como estava a Europa dividida?
• Qual a particularidade da Península Itálica?
• Que império substitui o império bizantino?
Documento 2
• Que descobertas se destacam?
• Que acontecimentos religiosos se destacam?
• E económicos?
• Que artistas e escritores reconheces ou já ouviste falar?
• Que relação pode ter o aparecimento da imprensa com a arte e a cultura?
Observa os documentos das págs. 226 e 227
4. Documento página 228
Que ideia sobressai no documento?
Que mudanças ocorrem em termos de espaço?
Que mudanças ocorrem em termos de tempo?
5. Fatores de mudança
Centralização do poder real
Desenvolvimento económico e urbano
Abertura de rotas comerciais com outros continentes
Descobertas transcontinentais e transoceânicas
(Portugueses e espanhois)
→ Maior intercâmbio cultural
→ Mundialização do comércio
→ Maior conhecimento do mundo (forma, dimensão,
fauna, flora…)
→ Desenvolvimento de um conhecimento baseado na
observação e experimentação
Novas mentalidades e conhecimentos
6. Os descobrimentos portugueses
“Não há dúvida que as navegações deste reino, de cem anos a esta parte, são as
maiores, mais maravilhosas, de mais altas e mais discretas conjecturas que as
de nenhuma outra gente do mundo. Os Portugueses ousaram cometer o grande
mar oceano. Entraram por ele sem nenhum receio. Descobriram novas ilhas,
novas terras, novos mares, novos povos e o que mais é, novo céu e novas
estrelas.(…) Tiraram-nos de muitas ignorâncias e amostraram-nos ser a terra
maior que o mar e haver aí antípodas, que até os santos duvidavam, e que não
há região que nem por quente, nem por fria, se deixe de habitar. E que em um
mesmo clima e a igual distância da equinocial há homens brancos e pretos e de
mui diferentes qualidades. (…)”
Pedro Nunes, Tratado da Esfera, 1537
https://www.youtube.com/watch?v=sXVR5w8-qBY
7. Nova mentalidade
Humanismo (confiança no Homem e nas suas capacidades)
Antropocentrismo (Homem modelo e referência)
Racionalismo (importância da razão e pensamento)
Espírito Critico
Curiosidade (interesse pelo conhecimento livresco, pela
História e Arqueologia)
Classicismo (Redescoberta da Antiguidade Greco-Romana)
Individualismo (valorização do papel do indivíduo e das
suas capacidades)
Experiencialismo (valorização da experiência como fonte de
conhecimento)
Desenvolvimento das ciências
Novas representações na arte (Homem, quotidiano e
paisagem)
8. Nicolau Copérnico (1473-1543)
Nasceu na Polónia, em Torum
Estudou e ensinou em Cracóvia, Bolonha, Roma, Pádua e
Ferrara
Teve várias profissões (juiz, advogado, matemático, médico,
cobrador de impostos e chefe militar)
Estudou os clássicos e as teorias existentes sobre o
geocentrismo e heliocentrismo
A sua principal obra foi “De Revolutionibus Orbium
Coelestium”, onde expôs a sua teoria heliocêntrica
Foi criticado pela Igreja, sendo a sua teoria discutida no
Vaticano
Homem renascentista
Com diversos estudos, interesse pelos clássicos e espírito
crítico.
9. A teoria heliocêntrica de Copérnico
Resultou de anos de estudo e investigação
Efetuou a análise rigorosa das teorias clássicas
(geocêntricas de Pitágoras, Platão, Aristóteles,
Ptolomeu, etc. e helicêntricas de Aristarco de
Samos, Filolau Heráclides, entre outros)
As suas conclusões resultaram de observações
tendo por base apenas um quadrante solar, uma
esfera armilar e um Torqueton
Comprovou a sua teoria com base em
complexos cálculos matemáticos
Os seus estudos (ainda que com erros) foram o
ponto de partida para astrónomos que o
seguiram, como Galileu.
Primeira defesa matemática e científica da
teoria heliocêntrica
10. Ptolomeu e o geocentrimo
Copérnico e o heliocentrismo
https://www.youtube.com/watch?v=rLSknPIFE2M
11. A Obra
Copérnico inicia a sua obra em 1520
Em 1535-36 é feita uma primeira tentativa para
imprimir a obra mas o manuscrito perde-se
Em 1539 é reescrito com o auxilio de Rheticus
Entre 1542 e 1543 é impressa com algumas
alterações-
A obra está dividida em seis livros e revela um
trabalho matemático extremamente complexo.
A obra comprova que o sol está no centro do universo
(ainda considerado finito ainda que maior), que os
planetas giram em torno do sol e sobre si próprios.
Contrariava os sentidos e negava afirmações da
Bíblia, o que gerou, no séc. XVII, enorme polémica
„Depois de longas
investigações convenci-me,
por fim, de que o Sol é uma
estrela fixa rodeada de
planetas que giram em volta
dela e de que ela é o centro e
a chama. (...) Se alguns
homens ligeiros e ignorantes
quiserem cometer contra mim
o abuso de invocar alguns
passos da Escritura
(Sagrada), a que torçam o
sentido, desprezarei os seus
ataques: as verdades
matemáticas não devem ser
julgadas senão por
matemáticos.“
12. Itália, Berço do Renascimento
Não era uma unidade política mas era composta por várias
cidades-estado (repúblicas oligárquicas) com maior abertura
social e cultural e rivais entre si.
Dinamismo económico (desenvolvimento agrícola, artesanal,
comércio internacional e atividades financeiras)
Ascensão social da burguesia que se torna, nestas cidades, uma
elite poderosa (Médicis e Strozzi em Florença, Sforza em
Milão, Este em Ferrara) capaz de impôr o seu poder e um estilo
de vida próprio que valorizava o trabalho , o luxo a riqueza e a
formação intelectual
Prática do Mecenato como forma de valorização social e da
cidade.
Proximidade de vestigios escritos, arquitetónicos e
arqueológicos das civilizações clássicas
Principais focos foram Roma, Florença e Veneza
13. A Vida
Lourenço de Médicis, o Magnifico nasceu numa poderosa família
burguesa que conseguira o seu poder graças a negócios ligados ao
artesanato, comércio e atividades financeiras.
A familia Médicis governou Florença durante todo o século XV,
apesar da oposição de outras importantes famílias de Florença
Foi educado no palácio da familia, numa corte rica em contactos com
artistas e intelectuais
Frequentou a academia Platónica
Viajou pela Europa e torna-se governante incontestado após a morte
do irmão.
Embelezou a ciade com inúmeras obras de artistas que frequentavam
a sua corte
Descrito como um homem com inteligência acima da média, culto,
eclético, sofisticado e com grande sensibilidade artística
Escreveu várias obras incluindo poemas, peças de teatro e canções de
carnaval.
14. O Mecenas
Atraiu à corte numerosos poetas,
pensadores e artistas (Leonardo Da
Vinci, Boticelli, entre outros)
Fundou tipografias
Criou bibliotecas e e escolas onde
estimulou o estudo dos clássicos
Embelezou a cidade com numerosas
obras de arte
Colecionou livros, obras de arte e
objetos raros
Financiou a educação de artistas mais
pobres
Busto de Lourenço de
Medicis por Verrocchio
Retrato póstumo de
Lourenço de Médicis,
Giorgio Vasari
15. A instabilidade do século XVI
Reformas protestantes
• Aparecimento de novas Igrejas:
Luteranismo, Calvinismo, Anglicanismo
• Guerras e lutas religiosas
Contrarreforma católica
• Afirmação do controlo da Igreja com a
criação da Inquisição e do Index
• Aparecimento da Companhia de jesus
Afirmação do poder real
Desestabilização económica
Inquietação, cepticismo, intolerância, crise de
valores, controlo ideológico e religioso
16. O reflexo na arte de cinquecento
Perde o rigor técnico e formal
• Perfecionismo
• Decorativismo
• Exploração de sentimentos e
sensualidade
• Individualismo estilistico
Maneirismo Parmigianino – Virgem do Pescoço Longo
17. O espaço de habitação das cortes
urbanas
A vida desloca-se para as cidades:
• Administração
• Habitação ducal
• Universidades
• Local de comércio
• Morada de reis, nobres, clero,
burguesia
Palácio
Palácio Rucellai, Florença
18. Características exteriores
Sem torres de vigia ou terraços
ameados
Grandes dimensões (habitualmente
ocupa um quarteirão)
Três ou quatro fachadas exteriores
Aspeto compacto e fechado
Com poucas aberturas ao nível do
andar térreo (segurança)
Horizontalidade
Palácio Médicis Riccardi, Florença
Palácio Farnese, Roma
19. Características do interior
Organizam-se em torno de um grande pátio
central descoberto – Cortile
• Centro orgânico do palácio
• Decorado com mármores, estatuária, murais
a fresco e medalhões de cerâmica esmaltada
Os vários andares davam para o pátio numa
elegante galeria com arcadas – Loggia
• Rés-do-chão - área de serviços
• Primeiro andar - dependências nobres e
sociais ( piano nobile)
• Segundo andar - zonas privadas
Decoração interior luxuosa e artística
• Revestimentos
• Mobiliário
• Cerâmica, etc Cortile, Palácio Médicis Riccardi, Florença
23. A Vida nos Palácios
Símbolo de riqueza e prestígio
dos seus proprietários
Espaços de luxo e conforto
Frequentados pelos cortesãos
Local de:
• Banquetes, bailes e saraus
(poesia, música, teatro)
• Bibliotecas e museus
privados
• Tertúlias intelectuais
(academias)
• Oficinas/escolas de artistas
(Médicis)
Corte dos Médicis
Frans Pourbus, o Velho, O Filho Pródigo entre Cortesãs
24. Os Cortesãos
Há hábitos impróprios que um convidado à mesa do meu Amo não deve contrair, sendo o catálogo que
se segue baseado nas observações que fiz daqueles que tomaram assento junto do meu Amo durante o
ano que passou:
- Convidado algum se deve sentar em cima da mesa, nem de costas voltadas para ela, nem ao colo de
outro comensal.
- Nem deve pôr as pernas em cima da mesa.
- Não deve pôr a cabeça em cima do prato para comer
- Não deve tirar comida do prato do vizinho, sem primeiro lhe pedir autorização. Não deve limpar a
sua faca às vestes do vizinho.
- Não deve retirar comida da mesa, colocando-a na bolsa ou na bota para consumo ulterior.
- Não deve cuspir na frente do meu Amo. Nem ao seu lado.
- Não deve meter o dedo no nariz ou no ouvido durante a conversação.
- Não deve cantar, nem fazer discursos, nem proferir impropérios, e ainda menos lançar adivinhas
lascivas quando ao seu lado se encontrar uma dama.
- Não deve dar beliscadelas ou palmadas ao vizinho.
- E se sentir vontade de vomitar, que abandone a mesa.
- Tal como se tiver que urinar.
Notas de Cozinha de Leonardo da Vinci
25. Os Cortesãos
Surgem códigos de comportamento
ou civilidade
• "O Cortesão“, Baldassare
Castiglione
• “Civilidade Pueril”, Erasmo de
Roterdão
• “Tratado de Corte”, Refuge
Definem-se as formas corretas de
falar, de atuar, de vestir...
O Cortesão ideal tinha:
• Talentos físicos
• Capacidades intelectuais
• Qualidades morais
• Boas maneiras
• Bom porte
Homem completo renascentista
Dança em corte renascentista
26. Humanismo
Renovação do pensamento europeu
Expressão literária da nova mentalidade
Admiração pelos clássicos:
• Estudo e procura de textos antigos (sem
alterações medievais
• Paixão arqueológica (estudo de vestigios,
monumentos, inscrições)
• Formação pessoal
Reinterpretação e recriação dos clássicos (não
cópia)
Escreviam nas linguas nacionais
Desenvolveram o espírito crítico em relação à
sociedade do seu tempo
Optimismo
Valorização da experiência e da razão Detalhe da pintura
Academia de Platão, Rafael Sanzio
27. Humanistas
Luís de Camões (poesia épica e
lírica) - Lusíadas
William Shakespeare (teatro) – Rei
Lear
Thomas More (crítica social) -
Utopia
Erasmo de Roterdão (crítica social)
– O Elogio da Loucura
Nicolau Maquiavel (crítica social) –
O Príncipe
Damião de Gois (crítica social) -
Crónica do Felicíssimo D. Manuel
Rabelais (educação da juventude) -
Gargântua
"Aconselho-te, meu filho, a que aproveites a
juventude para estudares e te tornares virtuoso.
Estás em Paris, tens o teu preceptor (…) que por
ensinamentos vivos e louváveis exemplos te pode
educar. Quero que aprendas perfeitamente línguas
(…).
Quero que não haja história que não tenhas
presente na memória para o conhecimento
universal dos que a escreveram. (…) Deves
aprender todos cânones da astronomia. Quero que
saibas de cor todos os belos textos de direito civil
e que os confiras com os de filosofia.
Depois, cuidadosamente, volta a estudar os livros
dos médicos gregos, árabes e latinos e, por
frequentes operações de anatomia, quero que
adquiras o perfeito conhecimento do outro mundo
que é o Homem.
Rabelais, Carta de Gargântua a seu filho Pantagruel
28. A Imprensa
Trazida da China ou invenção de
Gutenberg (?)
Surge na Alemanha em meados do século
XV
Rápida difusão na Europa
Facilitou a difusão das ideias
renascentistas e o ensino
• mais livros e mais acessiveis
• Continuam a ser objetos de luxo
(caros)
Publicação de:
• Séc. XV – livros de temática
religiosa
• Séc. XVI – romances de cavalaria,
clássicos, medicina, etc
29. Eis os soberanos Pontífices, os cardeais e os bispos (…). Hoje (…) estes
pastores não fazem nada senão alimentar-se bem. Deixam o cuidado do
rebanho ao próprio Cristo (…). Esquecem que o nome de bispo significa
labor, vigilância (…). Estas qualidades servem-lhes para deitar mão ao
dinheiro (…). Se os soberanos Pontífices, que estão no lugar de Cristo, se
esforçassem por imitá-lo na sua pobreza, nos seus trabalhos, na sua sabedoria,
na sua cruz e no desprezo da vida (…) não seriam os mais infelizes dos
Homens? Aquele que empenhou todos os seus recursos para adquirir essa
dignidade não terá de, em seguida, a defender pelo ferro, o veneno e a
violência?»
Erasmo de Roterdão, O Elogio da Loucura. (Adaptado)
30. Críticas à Igreja Católica
Críticas e apelos à reforma por parte de:
• John Wyclif, na Inglaterra,
• Jan Huss, na actual República Checa
• Girolamo Savonarola, na Itália
Cisma do Ocidente: lealdade divide-se entre os dois (ou três) papas existentes
Alguns ensinamentos da Igreja são postos em causa (Geocentrismo, terra plana, etc.)
Corrupção e imoralidade do clero
• O acesso aos altos cargos eclesiásticos era muitas vezes comprado por nobres
• Vida imoral (vários elementos do clero tinham mulher e filhos, contrariando o voto de
celibato)
Luxo e ostentação do alto clero
Falta de preparação e vocação do clero
Comercialização de relíquias
Afastamento dos fieis (missas prolongadas e em latim)
1513 - O Papa Leão X publicou a Bula das Indulgências (concedia o perdão dos pecados aos
cristãos que dessem esmolas para a construção da basílica de S. Pedro)
31. A Reforma Protestante
Indignado Martinho Lutero, monge
agostinho, afixou nas portas da
catedral de Vitemberga, em 1517, as
95 Teses Contra as Indulgências.
• Condenava a venda das
indulgências a troco de
dinheiro
• Demonstrava que a capacidade
para conceder o perdão dos
pecados não pertencia ao Papa
• Defendia que a absolvição
passava pela prática de boas
ações.
Lutero é excomungado
23. Se alguma vez uma remissão completa de todas as
penas pudesse ser concedida a alguém, é certo que não o
seria senão aos mais perfeitos, isto é, aos menos
numerosos.
28. É certo que quando a moeda soa na caixa, o ganho e a
cupidez podem aumentar; mas a intercessão da Igreja
depende unicamente da vontade de Deus.
35. Pregam doutrina não cristã os que ensinam que a
contrição não é necessária às pessoas que querem resgatar
as almas ou adquirir os bilhetes de confissão.
36. Qualquer cristão, verdadeiramente arrependido, tem
completa remissão tanto da pena como da culpa; ela é-lhe
devida mesmo sem cartas de indulgências.
75. Opinar que as indulgências papais são tão poderosas
que poderiam absolver um homem mesmo se, coisa
impossível, ele tivesse violado a mãe de Deus –– opinar
tal é estar louco.
Excertos das 95 teses de Martinho Lutero
32. Luteranismo
Bíblia era a única fonte de fé
• É traduzida em alemão para possibilitar a
livre interpretação pelos crentes
Relação directa do crente com Deus:
• Pastores servem apenas para celebrar as
cerimónias religiosas e administrar os
sacramentos
• Rejeitam a autoridade do Papa
Alteração da doutrina da Igreja
• Salvação obtida pela fé e não pelas obras
• Aceita apenas dois sacramentos (baptismo e
eucaristia);
• Rejeição do culto dos santos e da Virgem;
• Perdão obtido graças a uma conduta correta
33. Calvinismo
Bíblia era a única fonte de fé
Rejeitam a autoridade do Papa
Defende a teoria da Predestinação (Cada
crente estaria, desde a origem, destinado
por Deus à Salvação ou à condenação
eterna - sucesso no trabalho é um indício
de salvação)
Aceita apenas dois sacramentos
(baptismo e eucaristia);
Rejeitam o culto dos santos e da Virgem;
Criação de escolas religiosas
Fim dos jogos e diversões
Autocontrole
34. Anglicanismo
Igreja criada pelo rei Henrique VIII de
Inglaterra, em 1534, através do Acto de
Supremacia.
O rei é o chefe máximo da Igreja
Bíblia era a única fonte de fé (em Inglês)
Rejeitam a autoridade do Papa
Aceita apenas dois sacramentos
(baptismo e eucaristia);
Rejeitam o culto dos santos e da Virgem;
Mantêm o cerimonial (em inglês) e a
hierarquia da Igreja Católica
Contestação do poder do Papa e do clero
em Inglaterra. (nobres ficam com as
terras da Igreja)
35. Noite de S. Bartolomeu, Massacre
dos protestantes (1572)
Execução de Maria Stuart (1587)
Revolta dos Camponeses
(1524-25) Revolta Calvinista (1566)
Conflitos Religiosos
36. A Resposta Católica
A Igreja Católica com um
movimento simultaneamente
de renovação interna (Reforma
Católica) e de combate à
expansão do protestantismo
(Contrarreforma).
Papa Paulo III convoca o
Concílio de Trento para dar
inicio a uma resposta e dai
resultam os príncipios
orientadores da Reforma
Católica e Contrarreforma
Concílio de Trento(1545-1563)
Presidido pelos papas Paulo III, Júlio
III, Marcelo II e Pio IV.
37. Reforma Católica
Reestruturação do clero com a imposição de uma
disciplina mais severa para combater a falta de formação
e os abusos dos membros do clero:
Criação de seminários como centros de formação dos
padres; proibição da acumulação de cargos; proibição da
ordenação sacerdotal antes dos 25 anos; manutenção do
celibato.
Criação da Companhia de Jesus (Missionação)
Reafirmação da doutrina oficial da igreja, posta em causa
pelas doutrinas protestantes
Introdução do catecismo; reafirmação de todos os dogmas
da Igreja; manutenção dos sete sacramentos (Batismo,
Confirmação, Eucaristia, Penitência, Unção dos
Enfermos, Ordem e Matrimónio); reforço do culto dos
Santos e da Virgem Maria; reforço da autoridade do papa S. Pedro Claver
Missionário jesuíta
38. Contrarreforma
Criação dos Instrumentos da
Contrarreforma (vigilância
da fé)
• Elaboração do Índex
(lista de livros proibidos)
• Reabilitação da
Inquisição (luta contra
protestantes e outras
heresias)
39. 1. Explicar as mudanças que conduziram à mudança de mentalidades no século XV.
2. Caracterizar a mentalidade renascentista
3. Explicar a importância da teoria Heliocentrista de Copérnico
4. Justificar a controvérsia que suscitou
5. Justificar o aparecimento do Renascimento em Itália
6. Explicar a importância de Lourenço de Medicis para a cultura renascentista
7. Justificar a designação de “exemplo de homem renascentista” atribuída a Lourenço de
Médicis
8. Caracterizar o cinquecento em termos políticos, religiosos e económicos
9. Explicar a importância do Palácio
10. Caracterizar o palácio renascentista
11. Explicar a ação dos humanistas para o desenvolvimento das ciências, da literatura e das
artes
12. Identificar obras e autores Humanistas
13. Explicar a importância da imprensa para a difusão das ideias humanistas
14. Relacionar a crise da Igreja Católica com o aparecimento das Igrejas protestantes
15. Identificar as novas Igrejas Protestantes
16. Caracterizar a resposta da Igreja Católica ao Protestantismo