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A cultura do palco

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  1. 1. História da Cultura e das Artes Módulo 6 12.º ano A Cultura do Palco Muitos palcos, um espetáculo Prof. Carlos Pinheiro
  2. 2. 1618-1715 O Tempo
  3. 3. O tempo que vai de 1618-1715 é designado de Antigo Regime. Foi o período do Barroco e do absolutismo monárquico. O Tempo
  4. 4. • Conflitos armados por motivos religiosos, económicos e políticos,. Ex. Guerra dos Trinta Anos. • Dissidências religiosas na Europa e no interior dos próprios estados (resultantes da Reforma e da Contrarreforma). • Os Países Baixos conquistam a independência em relação à Espanha e tornam-se importantes repúblicas marítimas e comerciais. • Instauração do Absolutismo Régio (Espanha, Portugal, Rússia e França, a par do triunfo do Parlamentarismo (Inglaterra). Contudo, alguns historiadores consideram-no uma época de crise generalizada a vários domínios: O Tempo
  5. 5. O Tempo
  6. 6. O Tempo D. João V Pedro, o Grande Catarina II da Rússia Luís XIV
  7. 7. • Mercantilismo Economia O Tempo Sociedade • Sociedade de ordens – estratificada e hierarquizada. • A convivência de opostos, entre a liberdade e a proibição na produção cultural, artística, cientifica e técnica e na vida da corte versus misticismo. Cultura
  8. 8. Jean François de TROY, Um almoço de caça, 1737Retrato de Luís XIV
  9. 9. Antoine le Nain, Família de camponeses, óleo sobre tela,113 x 159 cm (1640)
  10. 10. Loius le Nain, A carroça, óleo sobre tela. 56 x 72 cm (1641)
  11. 11. Auto de fé – Terreiro do Paço, Lisboa
  12. 12. Os Palcos
  13. 13. CORTE IGREJA ACADEMIA ÓPERA
  14. 14. O Espaço  Corte – círculo de pessoas que rodeavam um grande senhor: príncipe, bispo, aristocrata (também designa a casa/palácio)  Era habitada pela família do dignitário e sua criadagem.  No caso dos reis e príncipes a corte era frequentada por outros nobres, diplomatas, embaixadores, artistas e literatos.  Os habitantes ou frequentadores da corte eram os cortesãos.
  15. 15. O Espaço  A corte – o modelo de Versalhes  Corte-Estado de Luís XIV: • Tinha por finalidade regulamentar as dependências sociais da aristocracia através de um código de comportamentos e etiqueta que orientavam os cortesãos para a obediência e culto à pessoa do Rei. • Tudo isto através de cerimónias e rituais específicos.  A corte de Luís XIV, símbolo do poder real exibiu luxo e pompa, um ambiente requintado de aparência sedutora que alimentava uma nobreza acrítica, fútil e sem profissão, ocupada por uma vertigem de diversões: festas e bailes galantes, sessões de leitura, representações teatrais com ballet de cour, cerimónias e jogos esplendorosos, paradas, caçadas e torneios.
  16. 16. Charles Le Brun, Chancellor Séguier at the Entry of Louis XIV into Paris,1655-1661, óleo sobre tela, 295 cm x 351 cm.
  17. 17. Claude Guy Hallé, Réparation faite à Louis XIV par le doge de Gênes Francesco Maria Lercari Imperiale, 15 mai 1685, óleo sobre tela,1715
  18. 18. O Espaço  A corte – o modelo de Versalhes  Palácio de Versalhes – cenário do modelo do modelo político e social de Luís XIV  Em 1744, albergava 10 mil habitantes.
  19. 19. O Espaço  A corte – o modelo de Versalhes Palácio de Versalhes O Palácio passou de 700 habitantes em 1664, para 10.000 em 1744. Representou a monarquia absoluta de 1682 a 1789. Embora dentro do espírito barroco, nas fachadas, nos jardins e espelhos de água, é também um exemplo do classicismo pela simetria, harmonia e regularidade. Versalhes é um espetáculo posto num palco onde tudo converge para a glória do Rei: arquitetura, pintura, escultura, ornamentação, mobiliário e jardins.
  20. 20. tecto do salão da paz
  21. 21. O Espaço Outros Palcos  A igreja:  Palco da luta contra o Protestantismo e a favor da Contrarreforma;  Igreja empenhada em seduzir os crentes, tinha as artes ao seu serviço;  Utilização da imagem plástica, visual e auditiva como meio de propaganda e de doutrinação.
  22. 22. O Espaço Outros Palcos  A Academia:  Sociedades de escritores, artistas e cientistas formadas com o objetivo de aprofundar as suas áreas do saber (Ex. Academia Francesa, criada em 1634, Academia Real da Pintura e Escultura, 1648, Academia Real da Dança, 1661)  O teatro e a ópera:  O teatro e mais tarde a ópera foram usados como meios de exaltação do Rei e da ocupação da corte;  As representações ocupavam, nos palácios locais ao ar livre ou salas próprias;  As salas foram evoluindo ao estilo do teatro italiano.
  23. 23. Sala da Ópera do Palácio de Versalhes
  24. 24. A revolução científica  O século XVII foi um tempo de revolução científica e de racionalismo. • A ciência tornou-se uma atividade profissional. • Rompeu com misticismos e justificações teológicas e mágicas, sem pôr em causa a existência de Deus. • A física, a astronomia, a biologia e a química demarcaram-se da metafísica do conhecimento empírico, tornaram-se ciências autónomas.
  25. 25. Bases do método experimental Confirmação da teoria heliocêntrica Lei da Gravitação Universal Para-Raios Pilha elétrica Química moderna Sistema de circulação do sangue Passarola Voadora Balões de ar aquecido Máquina a vapor Microscópio Exploração do oceano Ártico Navegação pelo círculo polar antártico Exploração das ilhas do oceano Pacífico Bacon e Galileu Galileu Newton Benjamin Franklin Volta e Galvani Lavoisier Harvey P. Bartolomeu de Gusmão Irmãos Montgolfier James Watt Leeuwenhoek Bering James Cook La Pérouse
  26. 26. Arte e retórica – a arquitetura O espírito do Barroco correspondeu a um tempo em que os homens e mulheres, movendo-se como atores, representaram a sua própria vida no palco que era o mundo. Sendo mais que um estilo, o Barroco traduziu as convulsões do seu tempo, um mundo abalado por conflitos sociais e religiosos e todo o tipo de guerras. Todas as formas de arte tinham uma dupla função – fascinar os sentidos e transmitir uma forte mensagem ideológica. Nas cerimónias religiosas, à pompa e ao esplendor contrapôs-se um profundo sentido de fé e crença religiosa, e ao prazer dos sentidos a consciência objetiva da morte.
  27. 27. Renascimento  Equilíbrio, medida, sobriedade, racionalismo e lógica.  Sereno, comedido  Apela à razão Barroco  Movimento, ânsia de novidade, amor pelo infinito, pelos contrastes e pela misturas de todas as artes.  Dramático, teatral, exuberante;  Apela ao instinto, aos sentidos, à fantasia Barroco
  28. 28. Barroco  A arte barroca destina-se a persuadir, a estimular as emoções pelo movimento curvilíneo, real ou aparente, pelos jogos de luz e sombra, pela busca do infinito, do teatral, do fantástico e do cenográfico.  Mais do que antes, consolida-se a associação entre a Arte e o Poder.
  29. 29. Arquitetura Barroca Arquitetura religiosa O barroco arquitetónico nasceu da fantástica reconstrução que os papas da Contrarreforma executaram em Roma, seguindo as diretrizes saídas do Concílio de Trento.
  30. 30. Arquitetura Barroca Arquitetura religiosa Características: Plantas de múltiplas formas: curvas, elípticas, trapezoidais e até estreladas. Nave única retangular alongada ou elíptica. Planta da Igreja de Santa Maria da Saúde, 1631, Veneza Planta da Basílica de S. Pedro, 1656-57, Roma
  31. 31. Arquitetura Barroca Arquitetura religiosa Características: Paredes ondulantes, cobertas de estuques, pinturas ou talha dourada (em Portugal também de azulejos) Coberturas: cúpulas e abóbadas de tamanho colossal sustentadas, no exterior, por contrafortes decorados e disfarçados por volutas ou orelhões. Basílica de S. Pedro, 1656-57, Roma Interior e cúpula
  32. 32. Arquitetura Barroca Arquitetura religiosa Características: Fachada principal com uma acumulação de decoração vertical (esculturas, cartelas, frontões, colunas) Linhas curvas, não só nos elementos decorativos como também nas fachadas dos edifícios (cujas formas são, por vezes, onduladas), introduzindo-se, assim, contraste e movimento na sua estrutura; Igreja de Santa Maria da Saúde, 1631, Veneza
  33. 33. Arquitetura Barroca Arquitetura religiosa Características (interior): A decoração no interior da igreja era feita para dilatar o espaço e aumentar a noção de movimento. 1. As paredes cobrem-se de pinturas a fresco segundo linhas ondulantes, com figuras voadoras e anjos que ascendem ao infinito, rodeados por uma luz celestial na procura de Deus. 2. Pintadas em trompe-l’oeil, são valorizadas pela luz vinda dos janelões. 3. As composições reescrevem a história da religião, mostram o virtuosismo dos pintores do Barroco.
  34. 34. Apoteose de Santo Inácio, Igreja de Santo Inácio de Loyola-Roma, Andrea Pozzo O trompe-l’oeil
  35. 35. Bernini, Praça de S. Pedro
  36. 36. Borromini ,Interior e exterior da Igreja de San Carlos alle Quattro Fontane (1638-1667).
  37. 37. Cúpula da Igreja da Santa Inês de Roma.
  38. 38. Cúpula da Igreja de Sant’Andrea della Valle, em Roma
  39. 39. Igreja de Santa Maria da Saúde, 1631, Veneza
  40. 40. Igreja de Santa Maria da Saúde, 1631, Veneza
  41. 41. Igreja de Santa Maria da Saúde, 1631, Veneza
  42. 42. Igreja de Santa Maria da Saúde, 1631, Veneza
  43. 43. Igreja de Santa Maria da Saúde, 1631, Veneza
  44. 44. Igreja de Santa Maria da Saúde, 1631, Veneza
  45. 45. Igreja do Senhor da Cruz em Barcelos, Portugal (1710) Torre dos Clérigos, Porto, Portugal (1754- 1763 )
  46. 46. Talha dourada no interior da igreja de S. Francisco no Porto
  47. 47. Interior da Igreja da Misericórdia (Viana do Castelo)
  48. 48. Fachada do Obradoiro (fachada principal, orientada a ocidente), da Catedral de Santiago de Compostela.
  49. 49. Igreja de Santa Prisca, Taxco México
  50. 50. Igreja do Convento de San Francisco, Lima, Peru
  51. 51. Arquitetura Barroca  Arquitetura civil Características: 1. Expressão de um poder absolutista e capitalista: só os nobres, pontífices, alta burguesia e reis construíam os seus palácios e villas. 2. Planta em U ou duplo U: permite uma maior articulação com o exterior, praças ou jardins. 3. Fachada era a parte mais importante do palácio. a) Pilastras colossais ligavam o rés-do-chão aos outros pisos (1º andar ou piano nobile). b) O corpo central e a porta eram as superfícies com mais decoração. 4. Interiormente o piano nobile tinha ao centro um grande salão de festas. 5. A ligar os diferentes andares existiam escadas com dois lanços simétricos. 6. A arte do jardim foi aqui desenvolvida e enriquecida com bosques, grutas, labirintos: a) Eram organizados segundo um eixo que seguia o eixo central do palácio. b) Este eixo era dividido segundo um esquema de linhas transversais e radiais. c) Este esquema criado em França passou a ser conhecido por Jardim à Francesa.
  52. 52. Borromini, Oratorio dei Filippini (1667)
  53. 53. Guarini, Palácio Carignano (1679)
  54. 54. Palácio de Caça Stupinigi, 1729-1733, Itália, de Filipo Juvara
  55. 55. Palácio de Caça Stupinigi, 1729-1733, Itália, de Filipo Juvara (interior)
  56. 56. Louis le Vau e Jules Hardouin-Mansart , Palácio de Versalhes (1668-1690).
  57. 57. Nasoni, Palácio do Freixo, no Porto (meados do século XVIII).
  58. 58. Nasoni , Solar de Mateus, em Vila Real (princípios do século XVIII).
  59. 59. Ludovice, Palácio Nacional–Convento de Mafra (1717-1730).
  60. 60. Schloss Augustusburg Bruehl (Alemanha)
  61. 61. Wilanow Palace (Varsóvia)
  62. 62. Greenwich Hospital from Thames (Londres)
  63. 63. Koninlijk Paleis (Amesterdão)
  64. 64. Seaton Delaval Hall. Inglaterra
  65. 65. Chateau Vaux le Vicomte
  66. 66. Chateau de Maison Lafitte
  67. 67. Chateau de Dampierre en Yvelines
  68. 68. Copenhagen Amalienborg
  69. 69. Palácio de Barberini
  70. 70. • Aparece muitas vezes associada à arquitetura • Gestos teatrais, repletos de dramatismo. • Preferência por cenas ou posições em movimento, de equilíbrio instável e por formas serpentinadas de sentido ascendente. • Faces expressivas e roupas esvoaçantes, criando efeitos de luz e movimento. • Exuberância das formas. • Realismo. Principais características Bernini Principais escultores Bernini, Apolo e Dafne (1622-1624)
  71. 71.  Materiais usados  Mármore, bronze, ouro, prata, marfim, estuques, madeira policromada.  Temas:  Vidas de santos e mártires, temas marianos (os que dizem respeito à Sagrada Família e à Imaculada Conceição), temas ligados à vida de Cristo (a Paixão e o Calvário), à eucaristia, às virtudes cristãs e à figura papal. Os temas tratados tinham funções didáticas e de autoafirmação da Fé e do poder da Igreja Católica Bernini, Ludovica,1674
  72. 72. Bernini, O Rapto de Perséfone (1622)
  73. 73. Bernini, David (1623-24)
  74. 74. Bernini, David (1623-24)
  75. 75. Bernini, David (1623-24)
  76. 76. Bernini, Apolo e Dafne (1622-1624)
  77. 77. Bernini, Baldaquino da Basílica de S. Pedro (1624-1633; bronze dourado com quase 30 m de altura).
  78. 78. Bernini, O Êxtase de Santa Teresa (1647-1652).
  79. 79. Bernini, O Êxtase de Santa Teresa (1647-1652).
  80. 80. Bernini, Ludovica,1674
  81. 81. Bernini, Ludovica (pormenor),1674
  82. 82. Bernini, Túmulo do Papa Alexandre VII (1671-78). Mármores policromos, bronze e outras pedras. Basílica de S. Pedro, Roma.
  83. 83. Bernini, Túmulo do Papa Alexandre VII (Pormenor)
  84. 84. Martino Longhi, Fachada da Igreja de S. Vicenzo de Atanazo (1646-1650)
  85. 85. Machado de Castro, Estátua de D. José I, na Praça do Comércio em Lisboa (1775).
  86. 86. Machado de Castro, Presépio da Madre de Deus, Lisboa
  87. 87. • Efeito claro/escuro, sendo certas zonas do quadro especialmente iluminadas, em contraste com áreas sombrias, onde se usam cores mais escuras; • Linhas curvas e diagonais, que sugerem movimento; • Dramatismo e a teatralidade, com figuras retratadas de forma exagerada, manifestando emoções fortes, como a tristeza ou a dor. • Irracional Principais características  Caravaggio  Rembrandt  Rubens  Velásquez Principais pintores Caravaggio, Deposição de CristoCaravaggio, Deposição de Cristo
  88. 88. A pintura barroca apresenta diversidade temática nunca antes encontrada, distribuindo-se por temas religiosos, profanos, mitológicos, retratos, paisagem, cenas de género e natureza- morta. Na pintura barroca é valorizado o acontecimento e a ação, através duma composição aberta, onde o espaço se define por movimentos e/ou impulsos centrífugos, de dentro para fora ou através de linhas oblíquas, curvilíneas ou retas. Carraci, A Assunção da Virgem, 1600-1601, óleo sobre tela, 245 x 155 cm, Roma, Santa Maria del Popolo, Cappella Cerasi. Principais características
  89. 89. Caravaggio, Vocação de São Mateus (1599-1600) A luz é rasante e focalizada e chama a atenção do espectador para certas zonas do quadro, orientando a leitura da obra. A cor é pura e cálida, persuasiva, incisiva e forte, de modo a captar e sensibilizar o espectador através dos sentidos.
  90. 90. Caravaggio, Cesto de Fruta (Natureza-Morta) (c. 1599)
  91. 91. Caravaggio, Flagelação de Cristo (1607)
  92. 92. Caravaggio, Crucificação de S. Pedro (1601)
  93. 93. Rembrandt, A lição de Anatomia do Dr. Tulp (1632)
  94. 94. Rembrandt, A Ronda da Noite (1642)
  95. 95. Rubens, A Adoração dos Magos (1609)
  96. 96. Rubens, A queda de Féton (c. 1604/1605)
  97. 97. Pietro da Cortona, Trunfo da Divina Providência, frescos da abóboda do grande Salão do Palácio B arberini (1633-39). Roma
  98. 98. Annibale Carraci, Galeria Farnese (c. 1600), Palácio Farnese. Roma
  99. 99. Velásquez , Vénus olhando-se ao espelho (1644-1648).
  100. 100. Johannes Vermeer, Rapariga com Brinco de Pérola (1665-1666)
  101. 101. Josefa de Óbidos, Calvário (1679)
  102. 102. Josefa de Óbidos, Natureza-morta (1676)

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