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Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES
Escola Estadual de Ensino Médio e Profissionalizante Dr. Elpídio de Almeida –
Estadual da Prata
Série: 3º Ano/Comércio/Integral Data: 14/09/2016
Professor Supervisor: Eriberto Souto
Bolsistas: Bonnierk Diniz; Emilia Andrade; Jéssica Kaline Vieira; Mylla Christtie;
Sabrina Lopes; Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes
Prof.ª Aline Martins dos Santos
Licenciada em História - UFRRJ
Especialização em História Contemporânea - UFF
Mestrado em História Social - UFF
Getúlio Dornelles Vargas (19/04/1882 – 24/08/1954) ou apenas Getúlio Vargas, foi o
presidente do Brasil durante dois mandatos: 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Chegou ao
poder de forma provisória, apoiado por grupos variados que compunham a Aliança
Liberal.
Nos seus primeiros 15 anos de governo, Vargas foi chefe de um governo provisório
(1930-34), presidente eleito pelo voto indireto (1934-37) e ditador (1937-45), porém
durante esse primeiro governo o Brasil mudou bastante: a industrialização avançou e as
cidades cresceram; o Estado se fortaleceu, interveio na economia e estabeleceu uma
nova relação com os trabalhadores urbanos.
Com o fim da “política dos governadores” e a expansão das cidades, as oligarquias, em
especial a paulista, perderam sua hegemonia política e foram obrigadas a dividir os
trâmites políticos com os setores industriais e grupos urbanos. O processo de
industrialização do Brasil no início do século XX foi permeado por seguidas greves e
mobilização dos trabalhadores que se iniciaram nas décadas de 1910 e 1920, dando
origem aos primeiros sindicatos. Isso fez com que o governo de Getúlio Vargas
arquitetasse um sistema de leis e instituições para pacificar e manter sob o controle do
Estado as tensões entre patrões e empregados.
Após assumir o governo provisoriamente, Getúlio Vargas criou, pelo decreto nº 19.433
de 26 de novembro de 1930, o Ministério do Trabalho, Indústria e
Comércio (posteriormente desmembrado em Ministério do Trabalho e Ministério da
Indústria e Comércio). Com o início do ministério do trabalho a questão trabalhista
deixou de ser um “caso de polícia” como fora tratada no governo Washington Luís
e surgiram uma série de benefícios, chamados de leis trabalhistas ou legislação
trabalhista. A carteira de Trabalho por exemplo, foi instituída pelo decreto nº 21.175,
de 21 de março de 1932, e posteriormente regulamentada pelo decreto 22.035, de 29 de
outubro de 1932. Em 1934, o governo de Getúlio Vargas tornou a carteira de trabalho
obrigatória para fins de consolidação dos direitos trabalhistas.
A nova Constituição promulgada em julho de 1934, trazia a marca das mudanças pelas
quais o Brasil passava desde a Revolução. Em seu texto foram incorporados os direitos
consagrados na legislação trabalhista, como jornada de oito horas de trabalho, férias e
descanso semanal remunerados, proteção ao trabalho do menor e da mulher, etc. [...].
Entretanto, as elites boicotaram as leis trabalhistas das mais variadas formas e era
gritante a diferença entre o que estava escrito nas leis e a realidade nos locais de
trabalho, associado a isso Vargas é escolhido pela Assembleia Constituinte através de
eleições indiretas para a Presidência, porém o país ainda vivia os efeitos da Grande
Depressão, o que levou os fazendeiros e industriais à falência, comprimiu os salários e
aumentou o custo de vida e o desemprego. Desta forma, como consequência, ocorreram
muitas mobilizações e greves nesse período.
Em 1935, foi aprovada a Lei de Segurança Nacional (LSN), que proibia as greves, as
manifestações operárias e os conflitos entre patrões e empregados. A legislação
trabalhista acabou se tornando um excelente instrumento de subordinação do
trabalhador ao universo das leis e da fábrica. A proteção do trabalhador vinha
acompanhada de uma forte vigilância e um controle de sua conduta, com a supressão do
direito de greve e da livre associação sindical. Os próprios sindicatos, a partir do
Decreto-lei n° 19.770, estavam diretamente subordinados ao Ministério do Trabalho,
que permitia somente um sindicato por categoria e impedia a realização de relações
políticas e internacionais de seus associados.
Impôs-se assim a conciliação social, subordinando o operariado aos interesses da
burguesia e ambos à maquina estatal. Os sindicatos transformaram-se em instituições
assistencialistas e recreativas, organizando festas e atividades esportivas. Seus
dirigentes eram agora ligados aos patrões, eram pouco efetivos e ganharam a alcunha
de “pelegos” (uma cobertura que fica entre a sela e o cavalo, absorvendo o choque entre
os dois). [...].
Inspirada nas Constituições fascistas da Itália e da Polônia, a Carta de 1937 suprimiu o
que restava da autonomia dos estados e substituiu a democracia representativa por um
sistema de governo autoritário e centralizado. [...]. Entretanto, a legislação trabalhista
foi mantida. Durante o Estado Novo, Vargas adotou uma política trabalhista conhecida
como trabalhismo, cujo objetivo principal era a formação de um trabalhador produtivo e
ordeiro. Ela consistia em conceder benefícios reais aos trabalhadores e, ao mesmo
tempo, fazer propaganda do que foi concedido, com a intenção de despertar a gratidão e
retribuição do trabalhador. [...].
Inserida na Constituição Federal em 1934, a Justiça do Trabalho só foi instalada
efetivamente em 1º de maio de 1941. Dois anos depois, esse processo culminou com a
edição da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), um conjunto de normas criadas
desde os anos 1930 para proteger o trabalhador. Getúlio fez uma comissão para estudar
a legislação trabalhista e compilar aquelas regras num único texto de lei. Desde sua
gênese, o papel que deveria ser desempenhado pela Justiça do Trabalho era claro:
administrar as relações de trabalho, tanto nas demandas coletivas quanto individuais, e
não acirrar os conflitos.
Algumas das leis criadas no governo de Getúlio Vargas determinaram:
- criação do salário mínimo;
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- direito a férias anuais remuneradas;
- descanso semanal e direito à previdência social;
- regulamentação do trabalho do menor e da mulher.
[...]
O Estado Novo fez um grande investimento com o objetivo de transformar Getúlio
Vargas em um mito. Nas comemorações festivas, por exemplo, Vargas constantemente
discursava para a multidão e seu discurso sempre começava com as palavras:
“Trabalhadores do Brasil...”. [...].
A participação brasileira na Segunda Guerra Mundial criou inúmeros problemas ao
presidente. Ele não tinha como explicar como a ditadura brasileira lutou, junto com os
países aliados, contra seus correspondentes fascistas europeus. Sob uma forte pressão
interna, Vargas foi obrigado a convocar eleições gerais ao fim da guerra. Uma ampla
gama da população passou a exigir a permanência do “pai dos pobres” na presidência.
Essa corrente, chamada de queremismo temia a volta das oligarquias ao poder e a perda
das leis trabalhistas conseguidas durante o governo Vargas. Porém, isto não evitou que
os militares se articulassem para forçar a renúncia de Getúlio Vargas.
Após a renúncia de Vargas, José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal
assumiu o poder e marcou as eleições para dezembro de 1945. O governo Dutra, eleito
com o tímido apoio de Vargas e com a desconfiança do povo trabalhador, caracterizou-
se pela perseguição ao movimento sindical e a política de submissão aos interesses das
elites liberais e ao imperialismo americano. Vargas retorna ao governo em 1951, desta
vez eleito democraticamente. Desde a campanha presidencial ele esforçou-se para
apagar da memória dos brasileiros a imagem de ditador e reforçar a de “pai dos
trabalhadores”.
Porém, a insatisfação entre os trabalhadores era grande, pois há tempos os salários não
acompanhavam a alta da inflação. Por isso, em 1953, explodiram greves por aumentos
de salário em todo o país. Para lidar com essa situação, Vargas nomeia João Goulart, ou
apenas Jango, para o Ministério do Trabalho. Jango negociou com os grevistas e
prometeu aumentar os salários em 100%, ação que irritou a UDN e seus aliados nos
meios militares.
Pressionado, Vargas demite Jango, porém põe em prática a política de massas
autorizando o aumento de 100% no salário mínimo em 1º de maio de 1954. A atitude
incendiou ainda mais a oposição. Getúlio Vargas saiu da cena política na madrugada do
dia 24 de agosto de 1954, com um tiro no coração. Sua morte arrastou uma multidão de
trabalhadores brasileiros às ruas1
.
Decreto nº 19.433, de 26 de Novembro de 1930
Cria uma Secretaria de Estado com a
denominação de Ministério do Trabalho,
Indústria e Comércio.
O Chefe do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil
DECRETA:
Art. 1º Fica criada uma Secretaria de Estado, com a denominação de Ministério dos
Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio, sem aumento de despesa.
Art. 2º Este Ministério terá a seu cargo o estudo e despacho de todos os assuntos
relativos ao trabalho, indústria e comércio.
Art. 3º O novo ministro de Estado terá as mesmas honras, prerrogativas e vencimentos
dos outros ministros.
Art. 4º Serão reorganizadas as Secretarias de Estado da Agricultura, Indústria e
Comércio, Fazenda, Viação e Obras Públicas e Relações Exteriores e as repartições que
lhes são subordinadas, podendo ser transferidos para o novo Ministério serviços e
estabelecimentos de qualquer natureza, dividindo-se em diretorias e secções, conforme
for conveniente ao respectivo funcionamento e uniformizando-se as classes dos
funcionários, seus direitos e vantagens.
Art. 5º Ficarão pertencendo ao novo Ministério as seguintes instituições e repartições
públicas:
Da Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio: Conselho Nacional do Trabalho,
Conselho Superior de Indústria e Comércio, Diretoria Geral de Indústria e Comércio,
Serviço de Povoamento, Junta Comercial do Distrito Federal, Diretoria Geral de
Estatística, Instituto de Expansão Comercial, Serviço de Informações, Serviço de
Proteção aos Índios, Diretoria Geral de Propriedade Industrial e Junta dos Corretores do
Distrito Federal.
1
http://ohistoriante.com.br/getulio-vargas.htm
Da Secretaria da Fazenda: Estatística Comercial, Instituto de Previdência e Caixas
Econômicas. Da Secretaria da Viação e Obras Públicas: Marinha Mercante e Empresas
de Navegação de Cabotagem.
Da Secretaria das Relações Exteriores: Serviços Econômicos e Comerciais, e Adidos
Comerciais.
Art. 6º Será aproveitado o pessoal, de acordo com a lei n. 19.398, de 11 de novembro
corrente.
Art. 7º Para execução da presente lei o Governo expedirá o necessário regulamento,
regendo-se provisoriamente o novo Ministério pelo regulamento da Secretaria de Estado
da Agricultura, Indústria e Comércio.
Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 1930, 109º da Independência e 42º da República.
GETULIO VARGAS.
Oswaldo Aranha.
 Com base nos textos apresentados, desenvolva um texto crítico referente às leis
trabalhistas criadas na Era Vargas. Qual a importância destas para o trabalhador
brasileiro? Modificaram para melhor ou para pior a vida do trabalhador?
Da Secretaria da Fazenda: Estatística Comercial, Instituto de Previdência e Caixas
Econômicas. Da Secretaria da Viação e Obras Públicas: Marinha Mercante e Empresas
de Navegação de Cabotagem.
Da Secretaria das Relações Exteriores: Serviços Econômicos e Comerciais, e Adidos
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Getúlio Vargas e a legislação trabalhista no Brasil

  • 1. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Centro de Educação (CEDUC) Departamento de História Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES Escola Estadual de Ensino Médio e Profissionalizante Dr. Elpídio de Almeida – Estadual da Prata Série: 3º Ano/Comércio/Integral Data: 14/09/2016 Professor Supervisor: Eriberto Souto Bolsistas: Bonnierk Diniz; Emilia Andrade; Jéssica Kaline Vieira; Mylla Christtie; Sabrina Lopes; Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes Prof.ª Aline Martins dos Santos Licenciada em História - UFRRJ Especialização em História Contemporânea - UFF Mestrado em História Social - UFF Getúlio Dornelles Vargas (19/04/1882 – 24/08/1954) ou apenas Getúlio Vargas, foi o presidente do Brasil durante dois mandatos: 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Chegou ao poder de forma provisória, apoiado por grupos variados que compunham a Aliança Liberal. Nos seus primeiros 15 anos de governo, Vargas foi chefe de um governo provisório (1930-34), presidente eleito pelo voto indireto (1934-37) e ditador (1937-45), porém durante esse primeiro governo o Brasil mudou bastante: a industrialização avançou e as cidades cresceram; o Estado se fortaleceu, interveio na economia e estabeleceu uma nova relação com os trabalhadores urbanos. Com o fim da “política dos governadores” e a expansão das cidades, as oligarquias, em especial a paulista, perderam sua hegemonia política e foram obrigadas a dividir os trâmites políticos com os setores industriais e grupos urbanos. O processo de
  • 2. industrialização do Brasil no início do século XX foi permeado por seguidas greves e mobilização dos trabalhadores que se iniciaram nas décadas de 1910 e 1920, dando origem aos primeiros sindicatos. Isso fez com que o governo de Getúlio Vargas arquitetasse um sistema de leis e instituições para pacificar e manter sob o controle do Estado as tensões entre patrões e empregados. Após assumir o governo provisoriamente, Getúlio Vargas criou, pelo decreto nº 19.433 de 26 de novembro de 1930, o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (posteriormente desmembrado em Ministério do Trabalho e Ministério da Indústria e Comércio). Com o início do ministério do trabalho a questão trabalhista deixou de ser um “caso de polícia” como fora tratada no governo Washington Luís e surgiram uma série de benefícios, chamados de leis trabalhistas ou legislação trabalhista. A carteira de Trabalho por exemplo, foi instituída pelo decreto nº 21.175, de 21 de março de 1932, e posteriormente regulamentada pelo decreto 22.035, de 29 de outubro de 1932. Em 1934, o governo de Getúlio Vargas tornou a carteira de trabalho obrigatória para fins de consolidação dos direitos trabalhistas. A nova Constituição promulgada em julho de 1934, trazia a marca das mudanças pelas quais o Brasil passava desde a Revolução. Em seu texto foram incorporados os direitos consagrados na legislação trabalhista, como jornada de oito horas de trabalho, férias e descanso semanal remunerados, proteção ao trabalho do menor e da mulher, etc. [...]. Entretanto, as elites boicotaram as leis trabalhistas das mais variadas formas e era gritante a diferença entre o que estava escrito nas leis e a realidade nos locais de trabalho, associado a isso Vargas é escolhido pela Assembleia Constituinte através de eleições indiretas para a Presidência, porém o país ainda vivia os efeitos da Grande Depressão, o que levou os fazendeiros e industriais à falência, comprimiu os salários e aumentou o custo de vida e o desemprego. Desta forma, como consequência, ocorreram muitas mobilizações e greves nesse período. Em 1935, foi aprovada a Lei de Segurança Nacional (LSN), que proibia as greves, as manifestações operárias e os conflitos entre patrões e empregados. A legislação trabalhista acabou se tornando um excelente instrumento de subordinação do trabalhador ao universo das leis e da fábrica. A proteção do trabalhador vinha acompanhada de uma forte vigilância e um controle de sua conduta, com a supressão do direito de greve e da livre associação sindical. Os próprios sindicatos, a partir do
  • 3. Decreto-lei n° 19.770, estavam diretamente subordinados ao Ministério do Trabalho, que permitia somente um sindicato por categoria e impedia a realização de relações políticas e internacionais de seus associados. Impôs-se assim a conciliação social, subordinando o operariado aos interesses da burguesia e ambos à maquina estatal. Os sindicatos transformaram-se em instituições assistencialistas e recreativas, organizando festas e atividades esportivas. Seus dirigentes eram agora ligados aos patrões, eram pouco efetivos e ganharam a alcunha de “pelegos” (uma cobertura que fica entre a sela e o cavalo, absorvendo o choque entre os dois). [...]. Inspirada nas Constituições fascistas da Itália e da Polônia, a Carta de 1937 suprimiu o que restava da autonomia dos estados e substituiu a democracia representativa por um sistema de governo autoritário e centralizado. [...]. Entretanto, a legislação trabalhista foi mantida. Durante o Estado Novo, Vargas adotou uma política trabalhista conhecida como trabalhismo, cujo objetivo principal era a formação de um trabalhador produtivo e ordeiro. Ela consistia em conceder benefícios reais aos trabalhadores e, ao mesmo tempo, fazer propaganda do que foi concedido, com a intenção de despertar a gratidão e retribuição do trabalhador. [...]. Inserida na Constituição Federal em 1934, a Justiça do Trabalho só foi instalada efetivamente em 1º de maio de 1941. Dois anos depois, esse processo culminou com a edição da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), um conjunto de normas criadas desde os anos 1930 para proteger o trabalhador. Getúlio fez uma comissão para estudar a legislação trabalhista e compilar aquelas regras num único texto de lei. Desde sua gênese, o papel que deveria ser desempenhado pela Justiça do Trabalho era claro: administrar as relações de trabalho, tanto nas demandas coletivas quanto individuais, e não acirrar os conflitos. Algumas das leis criadas no governo de Getúlio Vargas determinaram: - criação do salário mínimo; - jornada diária de 8 h de trabalho; - direito a férias anuais remuneradas; - descanso semanal e direito à previdência social; - regulamentação do trabalho do menor e da mulher.
  • 4. [...] O Estado Novo fez um grande investimento com o objetivo de transformar Getúlio Vargas em um mito. Nas comemorações festivas, por exemplo, Vargas constantemente discursava para a multidão e seu discurso sempre começava com as palavras: “Trabalhadores do Brasil...”. [...]. A participação brasileira na Segunda Guerra Mundial criou inúmeros problemas ao presidente. Ele não tinha como explicar como a ditadura brasileira lutou, junto com os países aliados, contra seus correspondentes fascistas europeus. Sob uma forte pressão interna, Vargas foi obrigado a convocar eleições gerais ao fim da guerra. Uma ampla gama da população passou a exigir a permanência do “pai dos pobres” na presidência. Essa corrente, chamada de queremismo temia a volta das oligarquias ao poder e a perda das leis trabalhistas conseguidas durante o governo Vargas. Porém, isto não evitou que os militares se articulassem para forçar a renúncia de Getúlio Vargas. Após a renúncia de Vargas, José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal assumiu o poder e marcou as eleições para dezembro de 1945. O governo Dutra, eleito com o tímido apoio de Vargas e com a desconfiança do povo trabalhador, caracterizou- se pela perseguição ao movimento sindical e a política de submissão aos interesses das elites liberais e ao imperialismo americano. Vargas retorna ao governo em 1951, desta vez eleito democraticamente. Desde a campanha presidencial ele esforçou-se para apagar da memória dos brasileiros a imagem de ditador e reforçar a de “pai dos trabalhadores”. Porém, a insatisfação entre os trabalhadores era grande, pois há tempos os salários não acompanhavam a alta da inflação. Por isso, em 1953, explodiram greves por aumentos de salário em todo o país. Para lidar com essa situação, Vargas nomeia João Goulart, ou apenas Jango, para o Ministério do Trabalho. Jango negociou com os grevistas e prometeu aumentar os salários em 100%, ação que irritou a UDN e seus aliados nos meios militares. Pressionado, Vargas demite Jango, porém põe em prática a política de massas autorizando o aumento de 100% no salário mínimo em 1º de maio de 1954. A atitude incendiou ainda mais a oposição. Getúlio Vargas saiu da cena política na madrugada do
  • 5. dia 24 de agosto de 1954, com um tiro no coração. Sua morte arrastou uma multidão de trabalhadores brasileiros às ruas1 . Decreto nº 19.433, de 26 de Novembro de 1930 Cria uma Secretaria de Estado com a denominação de Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. O Chefe do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil DECRETA: Art. 1º Fica criada uma Secretaria de Estado, com a denominação de Ministério dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio, sem aumento de despesa. Art. 2º Este Ministério terá a seu cargo o estudo e despacho de todos os assuntos relativos ao trabalho, indústria e comércio. Art. 3º O novo ministro de Estado terá as mesmas honras, prerrogativas e vencimentos dos outros ministros. Art. 4º Serão reorganizadas as Secretarias de Estado da Agricultura, Indústria e Comércio, Fazenda, Viação e Obras Públicas e Relações Exteriores e as repartições que lhes são subordinadas, podendo ser transferidos para o novo Ministério serviços e estabelecimentos de qualquer natureza, dividindo-se em diretorias e secções, conforme for conveniente ao respectivo funcionamento e uniformizando-se as classes dos funcionários, seus direitos e vantagens. Art. 5º Ficarão pertencendo ao novo Ministério as seguintes instituições e repartições públicas: Da Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio: Conselho Nacional do Trabalho, Conselho Superior de Indústria e Comércio, Diretoria Geral de Indústria e Comércio, Serviço de Povoamento, Junta Comercial do Distrito Federal, Diretoria Geral de Estatística, Instituto de Expansão Comercial, Serviço de Informações, Serviço de Proteção aos Índios, Diretoria Geral de Propriedade Industrial e Junta dos Corretores do Distrito Federal. 1 http://ohistoriante.com.br/getulio-vargas.htm
  • 6. Da Secretaria da Fazenda: Estatística Comercial, Instituto de Previdência e Caixas Econômicas. Da Secretaria da Viação e Obras Públicas: Marinha Mercante e Empresas de Navegação de Cabotagem. Da Secretaria das Relações Exteriores: Serviços Econômicos e Comerciais, e Adidos Comerciais. Art. 6º Será aproveitado o pessoal, de acordo com a lei n. 19.398, de 11 de novembro corrente. Art. 7º Para execução da presente lei o Governo expedirá o necessário regulamento, regendo-se provisoriamente o novo Ministério pelo regulamento da Secretaria de Estado da Agricultura, Indústria e Comércio. Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário. Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 1930, 109º da Independência e 42º da República. GETULIO VARGAS. Oswaldo Aranha.  Com base nos textos apresentados, desenvolva um texto crítico referente às leis trabalhistas criadas na Era Vargas. Qual a importância destas para o trabalhador brasileiro? Modificaram para melhor ou para pior a vida do trabalhador?
  • 7. Da Secretaria da Fazenda: Estatística Comercial, Instituto de Previdência e Caixas Econômicas. Da Secretaria da Viação e Obras Públicas: Marinha Mercante e Empresas de Navegação de Cabotagem. Da Secretaria das Relações Exteriores: Serviços Econômicos e Comerciais, e Adidos Comerciais. Art. 6º Será aproveitado o pessoal, de acordo com a lei n. 19.398, de 11 de novembro corrente. Art. 7º Para execução da presente lei o Governo expedirá o necessário regulamento, regendo-se provisoriamente o novo Ministério pelo regulamento da Secretaria de Estado da Agricultura, Indústria e Comércio. Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário. Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 1930, 109º da Independência e 42º da República. GETULIO VARGAS. Oswaldo Aranha.  Com base nos textos apresentados, desenvolva um texto crítico referente às leis trabalhistas criadas na Era Vargas. Qual a importância destas para o trabalhador brasileiro? Modificaram para melhor ou para pior a vida do trabalhador?