3. ANTECEDENTES
Nas eleições de 1929 Júlio Prestes foi
eleito o presidente do Brasil, derrotando
Getúlio Dornelles Vargas. Os aliados de
Vargas organizaram uma conspiração que
levou à derrubada do presidente
Washinton Luís no final de seu mandato e
impediu a posse de Júlio Prestes. Esse
ato ficou conhecido como Revolução de
1930, pondo um fim definitivo na Política
dos Governadores.
4. PERÍODO VARGAS
A dominação da oligarquia cafeeira chegou ao fim
com a Revolução de 1930, nessa época, acabaram-
se com os privilégios da sociedade beneficiaria da
maior economia da época, o café. E inicia-se uma
nova história da política brasileira, forças que reunia
diferentes setores da sociedade brasileira se
instalaram-se. Getúlio Vargas recebeu o poder em
caráter provisório, mas permaneceu nele até 1945,
ora por meio constitucional, ora como ditador.
Durante seu governo, Vargas soube atrai muitos
partido para o seu lado, colocando-se como principal
autoridade brasileira; dominou os poderes judiciário
e o legislativo. Vargas também contou com grande
parte do operariado. Parte do movimento tenentista
foi incorporada ao governo: aqueles que buscavam
se opor ao governo foram presos e silenciados.
5. PERÍODO VARGAS
A todo o momento Vargas usou de práticas
POPULISTAS e PATERNALISTAS em seu governo.
Isso se deu, devido ao apoio de parte do operariado,
por meio de reformas na legislação. Getúlio criou
inúmeras leis que atendiam parte dos interesses dos
trabalhadores. Até mesmo a oligarquia cafeeira
rendeu-se as políticas de valorização do café, devido
ao grande abalo econômico com a crise de 1929. O
Estado comprava o excedente de café e o destruía.
Com isso, a Revolução de 1930 pretendia pôr fim à
hegemonia política das oligarquias, sem tirar-lhes a
força econômica.
É importante ressaltar que o modelo de desenvolvimento
econômico nas décadas de 1930 e 1940 foram caracterizados pela
intervenção do Estado na economia, controlando e organizando a
produção, as empresas e as relações trabalhistas.
7. O GOVERNO PROVISÓRIO
Após assumir o governo em 1930, o
presidente Vargas suspendeu a Constituição
de 1891 e fechou o Congressos Nacional, as
assembleias estaduais e as câmaras
municipais, além de nomear pessoas de seu
interesse para o governo dos estados. Criou o
Ministério da Educação e Saúde, e o Ministério
do Trabalho. Criou a Justiça do Trabalho e
criou um modelo de organização que apoiava
o interesse do empresariado e dos operários.
8. REVOLUÇÃO
CONSTITUCIONALISTA OU
GUERRA PAULISTA DE 1932
Os antigos cafeicultores buscavam mecanismos para
recuperar o poder político do qual desfrutaram na
República Oligárquica. Em 1932 havia grande
descontentamento por parte da população,
principalmente a paulista em relação ao governo federal.
Os paulistas que apoiavam Washington Luís, sentiram-
se derrotados com o golpe estabelecido por Vargas. Por
isso foram contra o governo de Getúlio e movimentaram
um confronto civil em 1932 chamado de REVOLUÇÃO
CONSTITUCIONALISTA ou REVOLUÇÃO PAULISTA.
Esse confronto foi uma resposta a Revolução de 1930.
Tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de
Vargas e a Promulgação de uma nova Constituição para
9. VARGAS DE 1934 A 1937
Getúlio Vargas não abandonou suas decisões
centralizadoras e sempre manifestava-se desacordo
com a lei máxima do país. Simpatizante com as
tendências políticas e ditatórias que desenvolviam na
Europa, o presidente e alguns de seus ministros
aproximaram-se dos regimes fascistas de Mussolini, na
Itália, e de Hitler, na Alemanha.
Em junho de 1934 foi criada uma nova
Constituição que permitiu grandes avanços como o voto
secreto, as eleições diretas para os poderes Executivo e
Legislativo da União, estados e municípios. O voto
feminino, o ensino primário obrigatório e a criação de
leis de proteção as classes trabalhistas.
10. VARGAS DE 1934 A 1937
Em outubro de 1932, foi fundada a Ação Integralista
Brasileira (AIB), uma organização de inspiração fascista que
tinha apoio dos grandes proprietários, empresários, membros
da classe média, uma pequena parte do operariado e oficias
das Forças Armadas. Essa organização defendia a criação
de um Estado integral, ou seja, de uma ditadura nacionalista.
Esse discurso comoveu grande parte da população que
passaram a apoiar ativamente esse movimento.
Dois anos depois em oposição aos integralistas e ao
governo Vargas, foi constituída a Aliança Nacional Liberadora
(ANL), liderada pelo Partido Comunista do Brasil (PCB).
Essa aliança agregava socialistas e liberais democratas, no
geral membros da classe média. A ANL cresceu rapidamente
em todo o país e os conflitos com os integralistas passaram
a ser frequentes.
11. VARGAS DE 1934 A 1937
Nesses conflitos surgiram críticas ao governo federal e
a implementação de um governo popular com
características comunistas. Em junho de 1935 Getúlio
usou a Lei de Segurança Nacional para contrariar as
decisões dos manifestantes. No mesmo ano, os
comunistas liderados por Luís Carlos Prestes, que
também liderava a ANL, tentaram promover uma
revolução, denominada posteriormente Intentona
Comunista. Esse movimento tinha como objetivo,
derrubar o atual presidente e assumir o poder do país.
O grupo era era composto por Luís Carlos Prestes,
chefe e líder, e sua mulher Olga Benário, além de
Rodolfo Ghioldi, Arthur Ernest Ewert e Ranieri
12. O ESTADO NOVO
O Estado Novo foi um regime político no governo de
Getúlio Vargas a partir de 1937 e que durou até 1945.
Vargas articulou um golpe apoiado pelos generais Góes
Monteiro e Eurico Gaspar Dutra. Realizou uma política de
intervenções nos estados, acabando com possíveis oposições
ao seu desejo de continuar no poder. Em novembro de 1937,
Vargas fechou o Congresso, alguns comandos militares foram
substituídos e foi publicada no Diário Oficial uma nova
Constituição outorgada, redigida pelo ministro do Supremo
Tribunal de Justiça, Francisco Campos. Essa carta estabeleceu:
o fim das eleições nos estados da federação; nomeação dos
governadores dos estados pelo governo federal; fim da
liberdade de imprensa, com a censura e o controle dos meios
de comunicação; fim do federalismo; demissão de funcionários
públicos por motivos ideológicos; eliminação da autonomia dos
13. O ESTADO NOVO
Além disso, ele usou de um forte aparato de
repressão contra qualquer tipo de oposição; a intensa
propaganda que exaltava o governo; a centralização absoluta
do poder executivo; e a ação intervencionista do Estado nos
setores social e econômico. Para concretizar essas medidas
o Estado Criou: O Departamento de Imprensa e Propaganda
(DIP), um órgão que fiscalizava e cesurava tudo que fosse
abordado pela imprensa, além de divulgas uma imagem
positiva do presidente. O Departamento de Administração e
Serviço Público (Dasp), a política secreta. A Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT), reunião de leis trabalhistas com
o objetivo de minimizar os conflitos entre a classe dominante
e as camadas populares.
Entretanto, a situação política de Vargas se agravou
no final de 1945. Pressionado pelo militares, o presidente
Vargas renunciou ao cargo, finalizando o Estado Novo no dia
29 de outubro de 1945. Vargas, partiu para o exílio em São
Borja, no Rio Grande do Sul, sua terra natal.
14. REFERÊNCIAS
SCHWYZER, Ingrid. Mundo da História: 9º ano / Ingrid Schwyzer,
Luis Cesar Kreps da Silva; ilustrações Mariana Vila Boas, Theo
Cordeiro – 1. ed. – Curitiba : Positivo, 2012.
RIBEIRO, Vanise Maria. História, 9º. Ano / Vanise Maria Ribeiro,
Carla Maria Junho Anastasia ; ilustrações Conexão Editorial, Theo
Cordeiro, Rogério Borges – 1. ed. – Curitiba : Ed. Positivo, 2008.
VICENTINO, Claúdio. Projeto Radix: história / Claúdio Vicentino. –
3. ed. – São Paulo: Scpione, 2013. – (Coleção Projeto Radix)
SILVA, Tiago Ferreira da. Governo Constitucional de Getúlio
Vargas. Disponível em: http://www.historiabrasileira.com/brasil-
republica/governo-constitucional-de-getulio-vargas/. Acesso em: 14
de junho de 2014.
DELPHINO, Cristiane. Intentona Comunista. Disponível em:
http://www.historiabrasileira.com/brasil-republica/intentona-
comunista/. Acesso em: 14 de junho de 2014.