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Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES
Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena
Série: 9º Ano/B/Ensino Fundamental II
Data: 03/04/2017 Carga horária: 01 aula de 45 minutos
Professor Supervisor: Thiago Acácio Raposo
Bolsistas: Jilton Joselito de Lucena Ferreira; Júlio Cézar Guimarães Silva; Mylla
Christtie Montenegro Bezerra; Sabrina Kele Dias Lopes; Tissiane Emanuella
Albuquerque Gomes
Animais na Primeira Guerra Mundial
Quando a Primeira Guerra Mundial começou, os exércitos da Europa ainda
tinham o uso do cavalo como arma de combate em alta conta. Logo, o terreno mortal
que se formou em torno das trincheiras tornou praticamente inútil os ataques de
cavalaria na Frente Ocidental. Contudo, a necessidade de constante reabastecimento, o
deslocamento de novos e pesados armamentos e o transporte de tropas exigiam cavalos
fortes em grande escala – automóveis, tratores e caminhões eram invenções
relativamente novas e um tanto raras. As forças britânicas e francesas importaram
cavalos de suas colônias e de seus aliados ao redor do mundo, o que gerou um fluxo
constante de centenas de milhares de animais em todos os oceanos da Terra. Certa
estimativa coloca o número de cavalos mortos durante os quatro anos de guerra em
cerca de 8 milhões.
Outros animais também provaram o seu valor: cães tornaram-se mensageiros,
sentinelas, fizeram parte das equipes de resgate e foram usados como pequenos animais
de carga. Pombos atuaram como mensageiros e até mesmo (experimentalmente) como
plataformas de reconhecimento aéreo. Mulas e camelos foram usados em vários teatros
da guerra e muitos soldados tinham mascotes para ajudá-los a elevar o moral. Apenas
um par de décadas mais tarde, no início da II Guerra Mundial, a maioria das tarefas
militares antes realizadas por animais estavam sendo feitas por máquinas. A guerra
nunca mais dependeria tanto da força animal. Em ambas as guerras mundiais, cães,
gatos, ratos e canários estiveram com frequência à serviço da morte. Gatos viviam com
os soldados nas trincheiras, onde matavam ratos durante a Primeira Guerra Mundial,
para evitar doenças.
Os elefantes também exerceram um papel estelar, particularmente por sua
habilidade para assustar o inimigo ou para pisá-lo sob suas patas. Na Primeira Guerra
eles foram muito utilizados para ajudar a mover troncos e outras tarefas de peso. À
medida que a guerra prolongava, e estes animais acabavam mortos, outros de circo e
zoológicos eram requisitados para o uso dos exércitos.
REFERÊNCIAS
METAMOFOSE digital: 12 anos diminuindo a sua curiosidade. Disponível em:
<http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=31315>. Acesso em: 20 mar. 2017.
SANTOS, Bento Santiago dos. Kid Bentinho: História pra quem gosta de história.
Disponível em: <http://kid-bentinho.blogspot.com.br/p/sobre-o-autor.html>. Acesso em:
22 mar. 2017.

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  • 1. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Centro de Educação (CEDUC) Departamento de História Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena Série: 9º Ano/B/Ensino Fundamental II Data: 03/04/2017 Carga horária: 01 aula de 45 minutos Professor Supervisor: Thiago Acácio Raposo Bolsistas: Jilton Joselito de Lucena Ferreira; Júlio Cézar Guimarães Silva; Mylla Christtie Montenegro Bezerra; Sabrina Kele Dias Lopes; Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes Animais na Primeira Guerra Mundial Quando a Primeira Guerra Mundial começou, os exércitos da Europa ainda tinham o uso do cavalo como arma de combate em alta conta. Logo, o terreno mortal que se formou em torno das trincheiras tornou praticamente inútil os ataques de cavalaria na Frente Ocidental. Contudo, a necessidade de constante reabastecimento, o deslocamento de novos e pesados armamentos e o transporte de tropas exigiam cavalos fortes em grande escala – automóveis, tratores e caminhões eram invenções relativamente novas e um tanto raras. As forças britânicas e francesas importaram cavalos de suas colônias e de seus aliados ao redor do mundo, o que gerou um fluxo constante de centenas de milhares de animais em todos os oceanos da Terra. Certa estimativa coloca o número de cavalos mortos durante os quatro anos de guerra em cerca de 8 milhões. Outros animais também provaram o seu valor: cães tornaram-se mensageiros, sentinelas, fizeram parte das equipes de resgate e foram usados como pequenos animais de carga. Pombos atuaram como mensageiros e até mesmo (experimentalmente) como
  • 2. plataformas de reconhecimento aéreo. Mulas e camelos foram usados em vários teatros da guerra e muitos soldados tinham mascotes para ajudá-los a elevar o moral. Apenas um par de décadas mais tarde, no início da II Guerra Mundial, a maioria das tarefas militares antes realizadas por animais estavam sendo feitas por máquinas. A guerra nunca mais dependeria tanto da força animal. Em ambas as guerras mundiais, cães, gatos, ratos e canários estiveram com frequência à serviço da morte. Gatos viviam com os soldados nas trincheiras, onde matavam ratos durante a Primeira Guerra Mundial, para evitar doenças. Os elefantes também exerceram um papel estelar, particularmente por sua habilidade para assustar o inimigo ou para pisá-lo sob suas patas. Na Primeira Guerra eles foram muito utilizados para ajudar a mover troncos e outras tarefas de peso. À medida que a guerra prolongava, e estes animais acabavam mortos, outros de circo e zoológicos eram requisitados para o uso dos exércitos. REFERÊNCIAS METAMOFOSE digital: 12 anos diminuindo a sua curiosidade. Disponível em: <http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=31315>. Acesso em: 20 mar. 2017. SANTOS, Bento Santiago dos. Kid Bentinho: História pra quem gosta de história. Disponível em: <http://kid-bentinho.blogspot.com.br/p/sobre-o-autor.html>. Acesso em: 22 mar. 2017.