O texto tem por objetivo situar os estudantes quanto ao período histórico estudado, apresentando os mecanismos do mecenato no séc. XVII e características da arte renascentista.
1. PIBID-HISTÓRIA-UEPB-2016
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
ESCOLA: E.E.E.F.M. SOLÓN DE LUCENA
PROFESSORA SUPERVISORA: RAFAEL DA SILVA ABREU
BOLSISTAS: BEATRIZ DOS SANTOS BATISTA
FRANCINE ANDRESKA LIRA DOS SANTOS
JAILSON CAVALCANTE ANDRADE
LILIANE BARBOSA
NATÁLIA CORREIA DE MELO
TURMA: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
DURAÇÃO: AULAS DE 50 MINUTOS
TEXTO INTRODUTÓRIO – RENASCIMETO NAS ARTES
O Renascimento foi um movimento das grandes manifestações artísticas de
pintores e escultores italianos, mas também teve outras abrangências no campo político
filosófico e por isso mesmo inovou e reinterpretou o pensamento e a cultura na Europa.
Famílias de mercadores-banqueiros, os próprios reis, ou então a Igreja,
contratavam os melhores artistas para fazerem em suas cidades suntuosos edifícios,
palácios, igrejas, estátuas, pinturas ou até mesmo para produzirem obras de arte em suas
residências. Conhecidos como mecenas (referência a um patrocinador das artes na Roma
antiga), essas pessoas tornaram-se protetoras da produção cultural renascentista,
garantindo o sustento desses artistas. Examinando as carreiras dos principais artistas
renascentistas italianos vemos emergir um esquema muito uniforme. Em primeiro lugar,
o jovem pintor tinha de achar um lugar onde morar, talvez num mosteiro, através de um
cardeal. Por intermédio desse benfeitor, o artista conhecia algum influente prelado que
lhe encomendava um retábulo para a igreja de que era titular e encarregava-o da
decoração de seu palácio familial. Após assegurar um certo reconhecimento público,
conhecer outros mecenas potenciais, dentro do círculo de amizades do cardeal, e
estabelecer solidamente a sua reputação junto a um público mais amplo é que o artista
alcançaria prestígio suficiente para trabalhar por sua conta e aceitar encomendas de fontes
diversas.
2. A arte renascentista teve como temática principal o próprio ser humano e sua
capacidade de avaliar o mundo ao seu redor. Tal característica envolveu a revalorização
da cultura clássica e dos períodos de grande progresso científico e cultural das civilizações
grega e romana. Os artistas geralmente retratavam a figura humana, cultivando um
conceito de beleza típico de tais civilizações. Uma prova disto foi o autorretrato,
representação artística grandemente utilizada pelos artistas renascentistas. Os pintores,
arquitetos e escultores do Renascimento geralmente conheciam as novas técnicas de arte
que dependiam, por exemplo, de cálculos matemáticos e de estudos da anatomia. As obras
representavam os personagens e os objetos de maneira mais natural e realista, utilizando
noções de espaço e profundidade.
Na arquitetura podemos perceber de uma forma claríssima a influência dos traços
clássicos. Os templos eram construções totalmente harmônicas, construídas sobre a cruz
grega e coroadas por uma cúpula. Na escultura, podemos citar como características mais
marcantes a representação do nu e o realismo nas formas humanas. Entre os artistas mais
importantes da arte renascentista estão Leonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo
(1475-1564) e Rafael Sanzio (1483-1520).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, Leandro. "Artistas do Renascimento"; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/historiag/artistas-renascimento-italiano.htm>. Acesso em
17 de setembro de 2016.
DIAS, Adriana Machado; GRINBERG, Keila; PELLEGRINI, Marco Cesar. Vontade de
saber história, 7º ano. 3º edição. São Paulo: FTD, 2015.
HASKELL, Francis. Mecenas e Pintores: Arte e Sociedade na Itália Barroca. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 1997