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1
França, 01 de novembro de 1916.
Querido diário,
Hoje foi um dos piores dias aqui, pois o meu grande amigo morreu na minha frente.
Uma bala acertou a cabeça dele, sem que eu tivesse tempo de dizer adeus. Eu caí no choro e
não consegui mais segurar a arma, comecei a pensar na minha família e tudo passou como um
filme na minha cabeça. Senti vontade de sair desse lugar e abraçar meus filhos, mas eu não
posso e parece que essa Guerra não vai mais acabar.
Tenho muita vontade de voltar pra casa, os dias aqui são tenebrosos. A realidade nas
trincheiras é horrível, estão sempre cheias de corpos, higiene não existe, não temos lugar para
nada, tudo está tomado por bichos e por doenças que atacam cada vez mais meus
companheiros.
Nós não descansamos em horário nenhum, nós temos que ficar atentos a todo segundo
porque do contrário seremos os próximos a morrer. Só sei que quero muito ir pra casa.
Samuel Salvatore.
Produção de duas alunas do 9º Ano B.
2
Na trincheira, 01 de novembro de 1916.
Querido diário,
Hoje foi um dia muito difícil na trincheira: a lama, os ratos, as baratas, os sapos e a
cada dia que passa se torna mais difícil sobreviver. Vejo meus amigos morrendo e não posso
fazer nada. É muito triste essa vida que eu estou levando na trincheira, os corpos já estão
fedendo e quando chega a noite é muito ruim porque os ratos passam por cima de nós e
quando chove fica tudo alagado, quase não dormimos.
Já se passou um bom tempo desde que entrei nessa Guerra e que não vejo minha
família e meus amigos. A batalha aqui causa grande sofrimento, perdemos muitos soldados e
vamos continuar perdendo até que se acabe essa Guerra.
Esse foi um resumo do meu dia a dia nas trincheiras.
Tarcísio.
Produção de dois alunos do 9º Ano B.
3
França, 01 de novembro de 1916.
Querido diário,
Como de costume, vim aqui desabafar sobre o meu dia. É doloroso saber que o meu
marido Arthur teve que ir para Guerra, é uma dor que não dá para explicar.
Hoje foi mais um dia de tristeza, saudades, preocupação, angústia e de dores que
ocupam minha mente e meu tempo. Ao ver nossa casa, onde vivemos há tanto tempo juntos,
eu me lembro dele em cada parte da casa. Fico a lembrar de quando ele dizia que queria ter
vários filhos, mas a maldade do tempo nos separou e não sei se vou voltar a vê-lo.
Todas as noites, antes de dormir, eu olho para o lado da cama e o vejo dizendo “eu te
amo”, não consigo dormir, eu me entupo de remédios até cair no sono.
Boa noite!
Esposa triste de um soldado.
Produção de duas alunas do 9º Ano B.
4
França, 04 de setembro de 1916.
Querido diário,
O dia de hoje foi muito triste, pois perdi vários amigos numa tentativa de avançar para
o lado inimigo. Conseguimos chegar ao outro lado, mas encontramos muitos corpos. Eu quero
muito ir para casa, pois sinto muitas saudades da minha família. A vida aqui está muito difícil,
pois quase sempre não temos o que comer, tem muita lama, faz muito frio e tem muitos
corpos pelo chão.
Sinto muitas saudades da família, choro todos os dias torcendo para que tudo isso
acabe. A batalha para chegar às trincheiras inimigas foi muito triste, perdemos muitos
soldados, são longas caminhadas, mas quando chegamos o sofrimento foi maior, pois vimos
várias pilhas de corpos.
Tchau diário, até amanhã!
Nuno Ferreira.
Produção de um aluno e de uma aluna do 9º Ano B.
5
Alemanha, 05 de abril de 1916.
Querido diário,
Hoje vejo a população Alemã em perigo. Presencio cenas horríveis ao ver pessoas com
fome, crianças e idosos passando por isso. Uma imagem triste porque são pessoas inocentes
que estão pagando o preço de serem cidadãos da Alemanha.
Eu, como soldado, vejo várias situações ao meu redor: amigos prestes a morrer
chamando o nome de suas esposas, mães e etc., nós passando fome, sede e frio, higiene
precária, muitos adoecendo por conta dos cadáveres. Muitos homens, por não aguentarem
essa situação, imploram por sua morte.
Espero que essa luta termine, não vejo a hora de ver minha filha pela primeira vez.
Boa noite!
Soldado abalado!
Produção de um aluno e de uma aluna do 9º Ano B.
6
França, 01 de novembro de 1916.
Diário,
Estou aqui mais uma vez escrevendo das trincheiras. Hoje foi um dia muito cansativo
e na noite passada mal dormi. As doenças são muitas e são terríveis, pois também matam
muito dos nossos companheiros. A chuva não para e, além do lamaçal que ela provoca, faz
muito frio, são muitos os corpos espalhados e hoje muitos dos nossos morreram em uma
tentativa de avanço. Sinto fome e sede, mas não há suprimento suficiente.
Isso aqui é um verdadeiro inferno. Hoje muitas pessoas morreram ao serem atingidas
no tiroteio e de fome. Não tem comida pra todo mundo e temos dificuldades nas trincheiras e
de avançar contra os inimigos. Muitos destes já morreram, mas mesmo assim não dá para
vencê-los porque temos poucos soldados também, muitos morreram hoje e o dia foi
complicado para nós.
Soldado na trincheira.
Produção de dois alunos do 9º Ano B.
7
França, 29 de abril de 1915.
Diário,
Hoje faz exatamente um ano que estou distante da minha princesa. Meus momentos
aqui se resumem em dor, fico lembrado de todos os nossos momentos, de cada risada, de cada
choro, de cada dor, de cada momento, dos nossos momentos!
Hoje é meu aniversário, estou completando os meus esperados 20 anos, e aqui estou
eu, longe da minha amada Pâmela. Imagino que onde ela está deve ser tudo sem graça. Todas
as noites eu fico a imaginar como ela está longe de mim e fico a lembrar de tantas e tantas
vezes que ela me pediu: “Amor não vá, esse teu sonho é uma farsa”. Eu sempre fui cabeça
dura e não dei ouvidos a ela.
Aqui está tudo muito tenso, espero que tudo acabe bem, se um dia acabar. Não sei se
vou aguentar, não sei se vou resistir. Amo minha princesa e cuido dela de longe, espero que
ela cuide de tudo que conquistamos. Tudo isso será sempre lembrado e espero que essa dor
um dia acabe.
Fábio Aquino.
Produção de uma aluna do 9º Ano B.
8
França, 08 de agosto de 1914.
Querido diário,
Hoje o meu dia não foi tão bom, foi cheio de tiros, corpos voando, sangue para todos
os lados e tantas outras coisas ruins acontecendo ao meu redor. A cada dia que passa fica pior
viver por aqui, eu daria qualquer coisa para estar em casa.
Faltam apenas seis dias para que eu complete 20 anos de idade. Meu Deus, faz dois
anos que eu estou aqui... Que coisa difícil. Eu tenho medo, eu tenho medo de morrer, de não
poder voltar para casa, para meus pais, para minha filha, de simplesmente não poder abraçar
cada um e dizer o quanto amo eles.
Boa noite! Até amanhã (se Deus quiser).
Cristiano.
Produção de uma aluna do 9º Ano B.
9
Alsácia-Lorena, 01 de novembro de 1916.
Querido diário,
Estamos em um lugar muito fora do normal. Não consigo explicar que lugar é esse que
os meus camaradas chamam de trincheiras. Tem muita gente morta aqui, tem corpos entrando
em decomposição, eu já não aguento mais, eu preferia estar em casa deitado na minha cama
tomando um chocolate quente.
Aqui o conflito é constante, eu quase não consigo dormir porque até de noite dá para
ouvir o barulho dos tiros e os gritos de dor de nossos camaradas feridos, morrendo. Eu não
aguento mais isso. E a pior parte é que eu sou obrigado a conviver com isso dia a dia como se
fosse normal. Eu quero ir para casa e ver o sorriso de minha mulher e de meus filhos.
Produção de dois alunos do 9º Ano.
10
França, 05 de novembro de 1916.
Querido diário,
Hoje aconteceram várias coisas no meu dia, tivemos algumas vitórias, uma delas foi
conseguir avançar um pouco. Hoje tomei um tiro de raspão na perna e estou a descansar para
amanhã voltar para Guerra. Espero que eu possa sobreviver para escrever mais uma vez aqui.
Hoje perdi um grande amigo e companheiro: o soldado Marquez. Ele morreu vítima de
uma bomba lançada na trincheira onde ele se encontrava. Não tivemos nem a oportunidade de
velar e enterrar seu pobre corpo. Estou muito triste, mas conheci um novo gato e coloquei o
nome dele de Mark, em homenagem a meu falecido amigo soldado Marquez.
Bom, esse foi meu dia! Agora vou tentar tirar um cochilo.
Boa noite! Até amanhã (se Deus quiser)!
Soldado Leo.
Produção de um aluno do 9º Ano B.
11
França, 01 de novembro de 1917.
Querido diário,
Hoje meu dia foi bastante conturbado. Acordei muito assustada após um pesadelo
terrível, no qual meu namorado aparecia morto em meus braços e o chão estava todo cheio de
sangue. Eu chorava sem parar, não conseguia nem explicar o que havia acontecido com ele.
Lembro que no meu pesadelo havia ao meu lado uma mulher chamando ele de
“amor”, “meu bem” e de “querido”, como se ela fosse esposa dele. Após me levantar fui ao
banheiro e troquei de roupa.
Tinha alguém na porta, abri às pressas e percebi que era o carteiro. Corri, peguei a
carta, sentei e comecei a ler a carta que dizia assim: “Laura, quero que você saiba que eu amo
muito você, mas eu te enganei, eu sou casado e tenho dois filhos. Não pense que eu fiz isso
para brincar com os seus sentimentos, mas porque eu realmente sinto algo por ti. Quero que
você fique bem e não se preocupe comigo, no máximo eu sairei daqui sem um braço e uma
perna, mas tudo bem! Amo você e espero que encontre outro alguém!”. Chorei muito e não
consegui comer, estou até agora sem comer e já são 18 horas. Estou muito mal, mas agora vou
tentar dormir.
Boa noite!
Laura.
Produção de uma aluna do 9º Ano B.
12
França-Rue Du Moulin, 15 de maio de 1915.
Querido diário,
Hoje é meu aniversário e para a minha surpresa recebi uma carta do meu namorado
que está na Guerra. Minha alegria foi tão grande que nem tive cabeça para responder e estou
aqui pensando o que vou responder, pois tenho tantas coisas para falar para ele.
Ah, na carta ele me parabenizou e falou outras coisas lindas que não vou citar porque
ficaria a noite toda aqui. No final da carta ele disse assim: “Meu grande amor, saiba que te
amo muito, não importa o tempo e nem a distância, sempre vou te amar”. Foi uma das coisas
mais lindas que ele me disse.
Mal posso esperar para vê-lo e dar aquele abraço que nós não damos há tanto tempo.
Ele precisa saber da grande notícia, que tivemos uma linda menininha. Ele vai ficar tão feliz,
mal posso esperar para ver aquele sorriso lindo.
Boa noite, diário! Durma bem!
Ingrid.
Produção de uma aluna do 9º Ano B.
13
França, 01 de novembro de 1916.
Querido diário,
Hoje, exatamente dia 01 de novembro de 1916, estou completando 19 anos. Não foi
assim que imaginei que seria meu aniversário, estou no pior lugar que posso imaginar. Lama,
mortos, insetos e armas estão em todo lugar ao meu redor, isso é horrível.
Fiquei me lembrando do meu aniversário de 18 anos, foi tão bom, algo tão simples,
mas pelo simples fato de minha família e meus amigos estarem lá se tornou especial. Hoje eu
não ganhei nenhum presente, nenhum abraço, nenhum “parabéns”, apenas senti a infelicidade
de estar nesse lugar. Quero ir para casa logo, abraçar minha família e ver meus amigos.
Boa noite e até mais!
Produção de um aluno do 9º Ano B.
14
França, 24 de novembro de 1916.
Querido diário,
Hoje é Natal e mais uma vez estou sem notícias do meu irmão. Como você já sabe, ele
está na Guerra, passando sei lá por quais coisas horríveis, nunca achei que sentiria tanta falta
dele. Hoje vi minha mãe chorar, quando perguntei o porquê, ela respondeu que estava
cortando cebola, mas eu sei que era por saudades dele (Filiph).
Hoje é o nosso primeiro Natal sem ele e sem o nosso pai que faleceu há alguns meses.
Este ano no lugar de pedir ao Papai Noel um presente que eu tanto queria, pedi que ele
trouxesse meu irmão porque eu estou morrendo de saudades dele.
Boa noite e Feliz Natal!
Stthefany Salvatory.
Produção de duas alunas do 9º Ano B.
15
Paris, 29 de setembro de 1918.
Querido diário,
Ontem a noite passei mal por não ter notícias do meu filho que estava enfrentando a
Alemanha. Mas hoje recebi a notícia de que a Guerra terminou e também de que a França
ganhou. Deus queira que ele volte bem para casa, pois estou com saudades dos seus abraços e
de lhe dar carinho e atenção. Quero que ele volte logo porque o amo.
Boa noite! Até amanhã!
Jéssica.
Produção de um aluno do 9º Ano B.
16
França, 01 de novembro de 1916.
Querido diário,
Hoje passei o dia pensando em minha mãe, em como ela deve estar agora. Um amigo
meu morreu nos meus braços e isso é muito triste. Essa Guerra vai demorar, mas eu queria
muito estar com a minha mãe agora e com meus irmãos, pois amo todos eles.
Boa noite! Até amanhã!
Fabrício.
Produção de um aluno do 9º Ano B.
17
Massachusetts- EUA, 01 de julho de 1915.
Estou aqui para dizer que está difícil para os nossos soldados, pois todos os exércitos
estão bem treinados e muito bem preparados para esta Guerra. Está tudo muito confuso, hoje
recebi uma carta do meu companheiro (amigo) que está lá na Guerra, ele me escreveu assim:
“Meu amigo, estou a lhe escrever esta carta para lhe dizer que estou bem aqui nas trincheiras
e é horrível, pois eu vejo muitos amigos meus morrerem na minha frente. Isso é horrível, aqui
nas trincheiras é muito difícil de viver, pois elas são lamacentas, cheias de ratos, mal temos
comida. A comida que chega para nós é enlatada e também mal temos água para beber, nós
estamos sendo obrigados a beber nossa própria urina. Espere-me aí, meu caro amigo.”.
Esse foi o meu dia, meu caro diário. Tchau, até amanhã!
Produção de uma aluna do 9º Ano B.
18
França, 01 de novembro de 1916.
Querido diário,
Hoje estou aqui para novamente falar do meu dia. Eu, como comandante, tive um dia
bastante agitado: cinco soldados da minha equipe faleceram. Tive a má sorte de ver um deles
morrer em meus braços enquanto uma pilha de mortos está espalhada por toda a trincheira. Os
outros quatro soldados morreram na hora de avançar para a trincheira da frente.
Mas saindo um pouco do tema da Guerra, estou com muitas saudades da minha
família, da minha mãe, do meu pai e também do meu irmão que deixei ele com apenas 1 ano e
2 meses no braços de minha mãe e de meu pai. Sinto muitas saudades do meu maninho e não
esqueço a minha namorada que deixei aos prantos, clamando que eu não viesse para esse
verdadeiro inferno.
Infelizmente é triste dizer, mas não vi o nascimento do meu filho. Deixei minha
namorada com 8 meses de gravidez e já fazem 2 meses que estou nesse campo de batalha.
Cada dia que passa a saudade vai me matando aos poucos. Sei que com todo esse tempo meu
filho já nasceu. Ainda lembro quando entrei para o exército: bonitinho, farda nova, tudo certo
e quando chegava sujo dos treinamentos, minha mãe lavava tudo com amor e muito carinho.
Também me lembro do meu pai que me disse: “filho, não vá, você vai sofrer o que jamais
imaginou sofrer”.
E é assim com muita tristeza que termino de escrever essas palavras. Agora vou
dormir e me preparar para mais uma batalha amanhã.
Boa noite! Até amanhã!
Produção de um aluno do 9º Ano B.

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Produções escritas dos alunos diário da primeira guerra

  • 1. 1 França, 01 de novembro de 1916. Querido diário, Hoje foi um dos piores dias aqui, pois o meu grande amigo morreu na minha frente. Uma bala acertou a cabeça dele, sem que eu tivesse tempo de dizer adeus. Eu caí no choro e não consegui mais segurar a arma, comecei a pensar na minha família e tudo passou como um filme na minha cabeça. Senti vontade de sair desse lugar e abraçar meus filhos, mas eu não posso e parece que essa Guerra não vai mais acabar. Tenho muita vontade de voltar pra casa, os dias aqui são tenebrosos. A realidade nas trincheiras é horrível, estão sempre cheias de corpos, higiene não existe, não temos lugar para nada, tudo está tomado por bichos e por doenças que atacam cada vez mais meus companheiros. Nós não descansamos em horário nenhum, nós temos que ficar atentos a todo segundo porque do contrário seremos os próximos a morrer. Só sei que quero muito ir pra casa. Samuel Salvatore. Produção de duas alunas do 9º Ano B.
  • 2. 2 Na trincheira, 01 de novembro de 1916. Querido diário, Hoje foi um dia muito difícil na trincheira: a lama, os ratos, as baratas, os sapos e a cada dia que passa se torna mais difícil sobreviver. Vejo meus amigos morrendo e não posso fazer nada. É muito triste essa vida que eu estou levando na trincheira, os corpos já estão fedendo e quando chega a noite é muito ruim porque os ratos passam por cima de nós e quando chove fica tudo alagado, quase não dormimos. Já se passou um bom tempo desde que entrei nessa Guerra e que não vejo minha família e meus amigos. A batalha aqui causa grande sofrimento, perdemos muitos soldados e vamos continuar perdendo até que se acabe essa Guerra. Esse foi um resumo do meu dia a dia nas trincheiras. Tarcísio. Produção de dois alunos do 9º Ano B.
  • 3. 3 França, 01 de novembro de 1916. Querido diário, Como de costume, vim aqui desabafar sobre o meu dia. É doloroso saber que o meu marido Arthur teve que ir para Guerra, é uma dor que não dá para explicar. Hoje foi mais um dia de tristeza, saudades, preocupação, angústia e de dores que ocupam minha mente e meu tempo. Ao ver nossa casa, onde vivemos há tanto tempo juntos, eu me lembro dele em cada parte da casa. Fico a lembrar de quando ele dizia que queria ter vários filhos, mas a maldade do tempo nos separou e não sei se vou voltar a vê-lo. Todas as noites, antes de dormir, eu olho para o lado da cama e o vejo dizendo “eu te amo”, não consigo dormir, eu me entupo de remédios até cair no sono. Boa noite! Esposa triste de um soldado. Produção de duas alunas do 9º Ano B.
  • 4. 4 França, 04 de setembro de 1916. Querido diário, O dia de hoje foi muito triste, pois perdi vários amigos numa tentativa de avançar para o lado inimigo. Conseguimos chegar ao outro lado, mas encontramos muitos corpos. Eu quero muito ir para casa, pois sinto muitas saudades da minha família. A vida aqui está muito difícil, pois quase sempre não temos o que comer, tem muita lama, faz muito frio e tem muitos corpos pelo chão. Sinto muitas saudades da família, choro todos os dias torcendo para que tudo isso acabe. A batalha para chegar às trincheiras inimigas foi muito triste, perdemos muitos soldados, são longas caminhadas, mas quando chegamos o sofrimento foi maior, pois vimos várias pilhas de corpos. Tchau diário, até amanhã! Nuno Ferreira. Produção de um aluno e de uma aluna do 9º Ano B.
  • 5. 5 Alemanha, 05 de abril de 1916. Querido diário, Hoje vejo a população Alemã em perigo. Presencio cenas horríveis ao ver pessoas com fome, crianças e idosos passando por isso. Uma imagem triste porque são pessoas inocentes que estão pagando o preço de serem cidadãos da Alemanha. Eu, como soldado, vejo várias situações ao meu redor: amigos prestes a morrer chamando o nome de suas esposas, mães e etc., nós passando fome, sede e frio, higiene precária, muitos adoecendo por conta dos cadáveres. Muitos homens, por não aguentarem essa situação, imploram por sua morte. Espero que essa luta termine, não vejo a hora de ver minha filha pela primeira vez. Boa noite! Soldado abalado! Produção de um aluno e de uma aluna do 9º Ano B.
  • 6. 6 França, 01 de novembro de 1916. Diário, Estou aqui mais uma vez escrevendo das trincheiras. Hoje foi um dia muito cansativo e na noite passada mal dormi. As doenças são muitas e são terríveis, pois também matam muito dos nossos companheiros. A chuva não para e, além do lamaçal que ela provoca, faz muito frio, são muitos os corpos espalhados e hoje muitos dos nossos morreram em uma tentativa de avanço. Sinto fome e sede, mas não há suprimento suficiente. Isso aqui é um verdadeiro inferno. Hoje muitas pessoas morreram ao serem atingidas no tiroteio e de fome. Não tem comida pra todo mundo e temos dificuldades nas trincheiras e de avançar contra os inimigos. Muitos destes já morreram, mas mesmo assim não dá para vencê-los porque temos poucos soldados também, muitos morreram hoje e o dia foi complicado para nós. Soldado na trincheira. Produção de dois alunos do 9º Ano B.
  • 7. 7 França, 29 de abril de 1915. Diário, Hoje faz exatamente um ano que estou distante da minha princesa. Meus momentos aqui se resumem em dor, fico lembrado de todos os nossos momentos, de cada risada, de cada choro, de cada dor, de cada momento, dos nossos momentos! Hoje é meu aniversário, estou completando os meus esperados 20 anos, e aqui estou eu, longe da minha amada Pâmela. Imagino que onde ela está deve ser tudo sem graça. Todas as noites eu fico a imaginar como ela está longe de mim e fico a lembrar de tantas e tantas vezes que ela me pediu: “Amor não vá, esse teu sonho é uma farsa”. Eu sempre fui cabeça dura e não dei ouvidos a ela. Aqui está tudo muito tenso, espero que tudo acabe bem, se um dia acabar. Não sei se vou aguentar, não sei se vou resistir. Amo minha princesa e cuido dela de longe, espero que ela cuide de tudo que conquistamos. Tudo isso será sempre lembrado e espero que essa dor um dia acabe. Fábio Aquino. Produção de uma aluna do 9º Ano B.
  • 8. 8 França, 08 de agosto de 1914. Querido diário, Hoje o meu dia não foi tão bom, foi cheio de tiros, corpos voando, sangue para todos os lados e tantas outras coisas ruins acontecendo ao meu redor. A cada dia que passa fica pior viver por aqui, eu daria qualquer coisa para estar em casa. Faltam apenas seis dias para que eu complete 20 anos de idade. Meu Deus, faz dois anos que eu estou aqui... Que coisa difícil. Eu tenho medo, eu tenho medo de morrer, de não poder voltar para casa, para meus pais, para minha filha, de simplesmente não poder abraçar cada um e dizer o quanto amo eles. Boa noite! Até amanhã (se Deus quiser). Cristiano. Produção de uma aluna do 9º Ano B.
  • 9. 9 Alsácia-Lorena, 01 de novembro de 1916. Querido diário, Estamos em um lugar muito fora do normal. Não consigo explicar que lugar é esse que os meus camaradas chamam de trincheiras. Tem muita gente morta aqui, tem corpos entrando em decomposição, eu já não aguento mais, eu preferia estar em casa deitado na minha cama tomando um chocolate quente. Aqui o conflito é constante, eu quase não consigo dormir porque até de noite dá para ouvir o barulho dos tiros e os gritos de dor de nossos camaradas feridos, morrendo. Eu não aguento mais isso. E a pior parte é que eu sou obrigado a conviver com isso dia a dia como se fosse normal. Eu quero ir para casa e ver o sorriso de minha mulher e de meus filhos. Produção de dois alunos do 9º Ano.
  • 10. 10 França, 05 de novembro de 1916. Querido diário, Hoje aconteceram várias coisas no meu dia, tivemos algumas vitórias, uma delas foi conseguir avançar um pouco. Hoje tomei um tiro de raspão na perna e estou a descansar para amanhã voltar para Guerra. Espero que eu possa sobreviver para escrever mais uma vez aqui. Hoje perdi um grande amigo e companheiro: o soldado Marquez. Ele morreu vítima de uma bomba lançada na trincheira onde ele se encontrava. Não tivemos nem a oportunidade de velar e enterrar seu pobre corpo. Estou muito triste, mas conheci um novo gato e coloquei o nome dele de Mark, em homenagem a meu falecido amigo soldado Marquez. Bom, esse foi meu dia! Agora vou tentar tirar um cochilo. Boa noite! Até amanhã (se Deus quiser)! Soldado Leo. Produção de um aluno do 9º Ano B.
  • 11. 11 França, 01 de novembro de 1917. Querido diário, Hoje meu dia foi bastante conturbado. Acordei muito assustada após um pesadelo terrível, no qual meu namorado aparecia morto em meus braços e o chão estava todo cheio de sangue. Eu chorava sem parar, não conseguia nem explicar o que havia acontecido com ele. Lembro que no meu pesadelo havia ao meu lado uma mulher chamando ele de “amor”, “meu bem” e de “querido”, como se ela fosse esposa dele. Após me levantar fui ao banheiro e troquei de roupa. Tinha alguém na porta, abri às pressas e percebi que era o carteiro. Corri, peguei a carta, sentei e comecei a ler a carta que dizia assim: “Laura, quero que você saiba que eu amo muito você, mas eu te enganei, eu sou casado e tenho dois filhos. Não pense que eu fiz isso para brincar com os seus sentimentos, mas porque eu realmente sinto algo por ti. Quero que você fique bem e não se preocupe comigo, no máximo eu sairei daqui sem um braço e uma perna, mas tudo bem! Amo você e espero que encontre outro alguém!”. Chorei muito e não consegui comer, estou até agora sem comer e já são 18 horas. Estou muito mal, mas agora vou tentar dormir. Boa noite! Laura. Produção de uma aluna do 9º Ano B.
  • 12. 12 França-Rue Du Moulin, 15 de maio de 1915. Querido diário, Hoje é meu aniversário e para a minha surpresa recebi uma carta do meu namorado que está na Guerra. Minha alegria foi tão grande que nem tive cabeça para responder e estou aqui pensando o que vou responder, pois tenho tantas coisas para falar para ele. Ah, na carta ele me parabenizou e falou outras coisas lindas que não vou citar porque ficaria a noite toda aqui. No final da carta ele disse assim: “Meu grande amor, saiba que te amo muito, não importa o tempo e nem a distância, sempre vou te amar”. Foi uma das coisas mais lindas que ele me disse. Mal posso esperar para vê-lo e dar aquele abraço que nós não damos há tanto tempo. Ele precisa saber da grande notícia, que tivemos uma linda menininha. Ele vai ficar tão feliz, mal posso esperar para ver aquele sorriso lindo. Boa noite, diário! Durma bem! Ingrid. Produção de uma aluna do 9º Ano B.
  • 13. 13 França, 01 de novembro de 1916. Querido diário, Hoje, exatamente dia 01 de novembro de 1916, estou completando 19 anos. Não foi assim que imaginei que seria meu aniversário, estou no pior lugar que posso imaginar. Lama, mortos, insetos e armas estão em todo lugar ao meu redor, isso é horrível. Fiquei me lembrando do meu aniversário de 18 anos, foi tão bom, algo tão simples, mas pelo simples fato de minha família e meus amigos estarem lá se tornou especial. Hoje eu não ganhei nenhum presente, nenhum abraço, nenhum “parabéns”, apenas senti a infelicidade de estar nesse lugar. Quero ir para casa logo, abraçar minha família e ver meus amigos. Boa noite e até mais! Produção de um aluno do 9º Ano B.
  • 14. 14 França, 24 de novembro de 1916. Querido diário, Hoje é Natal e mais uma vez estou sem notícias do meu irmão. Como você já sabe, ele está na Guerra, passando sei lá por quais coisas horríveis, nunca achei que sentiria tanta falta dele. Hoje vi minha mãe chorar, quando perguntei o porquê, ela respondeu que estava cortando cebola, mas eu sei que era por saudades dele (Filiph). Hoje é o nosso primeiro Natal sem ele e sem o nosso pai que faleceu há alguns meses. Este ano no lugar de pedir ao Papai Noel um presente que eu tanto queria, pedi que ele trouxesse meu irmão porque eu estou morrendo de saudades dele. Boa noite e Feliz Natal! Stthefany Salvatory. Produção de duas alunas do 9º Ano B.
  • 15. 15 Paris, 29 de setembro de 1918. Querido diário, Ontem a noite passei mal por não ter notícias do meu filho que estava enfrentando a Alemanha. Mas hoje recebi a notícia de que a Guerra terminou e também de que a França ganhou. Deus queira que ele volte bem para casa, pois estou com saudades dos seus abraços e de lhe dar carinho e atenção. Quero que ele volte logo porque o amo. Boa noite! Até amanhã! Jéssica. Produção de um aluno do 9º Ano B.
  • 16. 16 França, 01 de novembro de 1916. Querido diário, Hoje passei o dia pensando em minha mãe, em como ela deve estar agora. Um amigo meu morreu nos meus braços e isso é muito triste. Essa Guerra vai demorar, mas eu queria muito estar com a minha mãe agora e com meus irmãos, pois amo todos eles. Boa noite! Até amanhã! Fabrício. Produção de um aluno do 9º Ano B.
  • 17. 17 Massachusetts- EUA, 01 de julho de 1915. Estou aqui para dizer que está difícil para os nossos soldados, pois todos os exércitos estão bem treinados e muito bem preparados para esta Guerra. Está tudo muito confuso, hoje recebi uma carta do meu companheiro (amigo) que está lá na Guerra, ele me escreveu assim: “Meu amigo, estou a lhe escrever esta carta para lhe dizer que estou bem aqui nas trincheiras e é horrível, pois eu vejo muitos amigos meus morrerem na minha frente. Isso é horrível, aqui nas trincheiras é muito difícil de viver, pois elas são lamacentas, cheias de ratos, mal temos comida. A comida que chega para nós é enlatada e também mal temos água para beber, nós estamos sendo obrigados a beber nossa própria urina. Espere-me aí, meu caro amigo.”. Esse foi o meu dia, meu caro diário. Tchau, até amanhã! Produção de uma aluna do 9º Ano B.
  • 18. 18 França, 01 de novembro de 1916. Querido diário, Hoje estou aqui para novamente falar do meu dia. Eu, como comandante, tive um dia bastante agitado: cinco soldados da minha equipe faleceram. Tive a má sorte de ver um deles morrer em meus braços enquanto uma pilha de mortos está espalhada por toda a trincheira. Os outros quatro soldados morreram na hora de avançar para a trincheira da frente. Mas saindo um pouco do tema da Guerra, estou com muitas saudades da minha família, da minha mãe, do meu pai e também do meu irmão que deixei ele com apenas 1 ano e 2 meses no braços de minha mãe e de meu pai. Sinto muitas saudades do meu maninho e não esqueço a minha namorada que deixei aos prantos, clamando que eu não viesse para esse verdadeiro inferno. Infelizmente é triste dizer, mas não vi o nascimento do meu filho. Deixei minha namorada com 8 meses de gravidez e já fazem 2 meses que estou nesse campo de batalha. Cada dia que passa a saudade vai me matando aos poucos. Sei que com todo esse tempo meu filho já nasceu. Ainda lembro quando entrei para o exército: bonitinho, farda nova, tudo certo e quando chegava sujo dos treinamentos, minha mãe lavava tudo com amor e muito carinho. Também me lembro do meu pai que me disse: “filho, não vá, você vai sofrer o que jamais imaginou sofrer”. E é assim com muita tristeza que termino de escrever essas palavras. Agora vou dormir e me preparar para mais uma batalha amanhã. Boa noite! Até amanhã! Produção de um aluno do 9º Ano B.