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Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 05/02/2018
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Café: Silas Brasileiro é reeleito presidente executivo do CNC
Agência Estado
05/02/2018
Representantes do Conselho
Nacional do Café (CNC) reelegeram
o presidente executivo Silas
Brasileiro para comandar a entidade
entre fevereiro de 2018 e fevereiro
de 2020. A seu lado, como
coordenador do conselho, estará o
presidente da Cooperativa dos
Cafeicultores e Agropecuaristas
(Cocapec), Maurício Miarelli. A
eleição ocorreu no dia 26 de janeiro,
durante Assembleia Geral Ordinária
(AGO), realizada em Brasília (DF),
informa o CNC.
Além da presidência e da coordenação, foi definido o Conselho Diretor para a gestão no
próximo biênio, que será composto por: Carlos Alberto Paulino da Costa (Cooxupé), Denilson
Potratz (Sistema OCB-SESCOOP/ES), Francisco Miranda de Figueiredo Filho (Cocatrel),
Francisco Sérgio de Assis (Federação dos Cafeicultores do Cerrado), José Marcos Rafael
Magalhães (Minasul), José Vicente da Silva (Coopercitrus), Leonardo de Mello Brandão
(Coccamig) e Luciano Ribeiro Machado (Bancoob).
No encontro, também foram aprovadas, por unanimidade, as contas do exercício de 2017, a
análise da proposta de orçamento para este ano e a contratação da empresa Adigo
Desenvolvimento Empresarial e Familiar, que vai elaborar o planejamento estratégico do CNC
e fará sua execução nesse mandato.
Mercado de cafés especiais deve crescer mais 19% este ano no Brasil, diz estudo
Valor Econômico
05/02/2018
Alda do Amaral Rocha
O mercado de cafés especiais registrou crescimento anual superior a 20% nos dois últimos
anos no Brasil e deve continuar a avançar no curto prazo, ainda que num ritmo menos
vigoroso. Essa é a conclusão de um estudo da Euromonitor encomendado pela Associação
Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).
Conforme a pesquisa, que levantou o consumo de cafés especiais em 2016 no Brasil, esse
mercado totalizou 490 mil sacas naquele ano, um avanço de 25% sobre 2015. Além disso,
segundo a Euromonitor, o segmento movimentou R$ 1,7 bilhão no varejo (inclui o food service),
quase 29% mais que em 2015.
A consultoria estimou ainda que esse mercado cresceu outros 21% no ano passado,
alcançando 592 mil sacas de café, enquanto a receita no varejo nacional somou R$ 2,143
bilhões, com avanço de 24,4% sobre 2016.
O levantamento considerou as vendas de cafés em grãos, torrado e moído e também em
cápsulas no país. Para 2018, a Euromonitor projeta novo crescimento, de 19%, para 705 mil
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sacas de café, com um movimento no varejo de R$ 2,636 bilhões, 23% superior ao ano
passado.
"Os números do estudo corroboram a tendência clara de crescimento [do consumo]", afirma
Vanusia Nogueira, diretora da BSCA. Segundo ela, há um interesse cada vez maior por cafés
especiais no país, com consumidores buscando cafés de origem, discutindo os atributos da
bebida. "Há uma procura crescente por produtos de alta qualidade", acrescenta.
Os dados do estudo indicam também que o mercado de cafés especiais continuou a avançar
apesar da crise econômica no Brasil. "O setor não foi influenciado pela crise e não deve ser
afetado", avalia ela. Embora o interesse por cafés especiais seja ascendente, a Euromonitor
admite que a principal barreira para um maior avanço do segmento ainda é o preço, que
"impossibilita um consumo mais popularizado" do produto.
A diretora da BSCA considera normal que o ritmo de avanço diminua nos próximos anos,
diante do forte crescimento recente. Além disso, observa, o aumento é bastante relevante se
comparado ao desempenho do mercado de cafés tradicionais em geral, que cresce de forma
tímida.
Ainda que o segmento de cafés especiais venha ganhando espaço no país recentemente, o
volume ainda é pequeno em comparação com o mercado de café em geral. Conforme o estudo
da Euromonitor, as 490 mil sacas de café de 2016 equivalem a apenas 2,8% do mercado total
no país, estimado em 17,8 milhões de sacas pela consultoria. Mas esse percentual deve
crescer, alcançando 5,1% do volume total em 2021, ou cerca de 1 milhão de sacas, segundo o
estudo.
De acordo com a consultoria, os grãos e as cápsulas têm puxado o avanço do mercado de
cafés especiais no país. Os grãos representam aproximadamente 40% a 50% do volume total
enquanto as cápsulas respondem por entre 5% e 15%.
Para a Euromonitor, a tendência é que o café especial em grãos ganhe ainda mais relevância
nas cafeterias. O estudo observa também que as cápsulas, que apresentam o maior valor
agregado no varejo em comparação com o café em grãos e o torrado e moído, devem
continuar a crescer dois dígitos nos próximos anos.
Para realizar o estudo, a Euromonitor considerou os critérios da BSCA para classificar um café
especial: pontuação acima de 80, certificação de origem e sustentabilidade, rastreabilidade,
100% arábica e preço premium.
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Rodrigo Godoi, consultor da Euromonitor, explica que no caso das cápsulas foram levados em
conta os mesmos critérios, à exceção do preço. Isso porque, apesar do maior valor agregado
da categoria, parte desses cafés são commodity e não especiais.
ACA apresenta as novidades para a Fenicafé 2018
Ascom Fenicafé
05/02/2018
Na quinta-feira (1/2), a Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) recebeu, no Bar e
Restaurante Caipirão, profissionais da imprensa, autoridades políticas municipais e membros
de grupos parceiros para o lançamento oficial da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, a
Fenicafé – 2018, que acontece em Araguari, no Triangulo Mineiro, de 13 a 15 de março.
23 anos de Fenicafé
A feira nasceu do sonho de produtores que se organizaram através da Associação dos
Cafeicultores de Araguari (ACA) e se consagrou como o maior evento da cafeicultura irrigada,
no Brasil e no Mundo, um local de referencia para o produtor que busca qualidade na produção
do café.
Ao longo dos anos, com a evolução tecnológica, a cadeia produtiva também se modernizou. Na
Fenicafé são lançadas novas ferramentas, incluindo software, implementos, defensivos e
insumos, com o objetivo aprimorar a produção no campo. A ACA trabalha em prol a classe
cafeeira.
Como funciona a Fenicafé
São três dias para absorver conhecimento. Trata-se de uma feira exclusivamente voltada para
a cafeicultura irrigada, onde são apresentadas novas ferramentas para o processo de cultivo
das lavouras, incluindo plantio, manejo, irrigação e colheita.
Sem contar com a divulgação de pesquisas, realizadas durante todo ano no Campo
Experimental Izidoro Bronze – espaço mantido pela ACA para realização de testes e pesquisas
com o único objetivo de facilitar a vida do homem no campo. Além de tudo isso, a feira é um elo
entre as empresas expositoras que produzem produtos específicos para a irrigação em
cafeicultura e o produtor, que busca novas máquinas e também conhecimento.
Para isso, são preparadas palestras, debates e workshops em uma feira recheada de
conhecimento para a classe produtora de café, o que envolve o grande, o médio e pequeno
produtor.
A feira atrai todos os anos um público bem específico – produtores, pesquisadores,
engenheiros, técnicos e estudantes que buscam conhecimentos na área de irrigação e, para
isso, são esperadas pessoas de várias partes do país, incluindo todas as regiões produtores de
café no Brasil.
Em 2018, o tema central debatido na Fenicafé será “É Tempo de Irrigar com Consciência”.
Com as mudanças climáticas as plantas sofrem muito com a escassez de água. E, em tempos
de uso racional de água, cabe à pergunta seria justo irrigá-las?
Os engenheiros agrônomos e pesquisadores da área são categóricos em dizer que a água
usada na irrigação volta para o ciclo hidrológico natural. Quando irrigada, a planta inicia o
processo de evapotransipiração: depois de absorver os nutrientes do solo úmido, ela devolve a
água, em forma de vapor para a atmosfera. Isso faz com que o volume de água usado na
irrigação, não provoque uma escassez tão rápida.
A feira vem apresentar técnicas com o intuito de balancear o uso racional da água nas das
lavouras, em técnicas como a de gotejamento que se utiliza de um volume de bem menor água
no processo de irrigação.
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Simpósio
Junto à Fenicafé acontecerá, o XXIII Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada
e XX Feira de Irrigação em Café do Brasil, que tem por objetivo a discussão e a divulgação de
técnicas e pesquisas relacionadas à cafeicultura irrigada. Estes eventos são tradicionais e têm
grande participação de técnicos, produtores, estudantes, autoridades, fabricantes e
revendedores de equipamentos.
O Simpósio é uma oportunidade para pesquisadores e estudantes publicarem seus artigos e
mostrarem as técnicas que por eles vem sendo desenvolvidas. Os artigos selecionados são
expostos no saguão de entrada das palestras e publicados nos anuário do evento. Já na feira
são apresentados os mais diversos tipos de máquinas e serviços que podem ser utilizados em
uma lavoura.
O Triângulo Mineiro
Araguari faz parte da região do Cerrado, uma região onde se produz um dos melhores cafés
nacional. É considerada a 23ª cidade do Estado de Minas Gerais e a 3ª cidade do Triângulo.
Já a Fenicafé é realizada no município há mais de duas décadas, comprovando a importância
de Araguari em relação à inovação e informação para atividades agrícolas, em especial o café.
“A colheita de café se inicia em abril e maio, portanto, março se caracteriza como a melhor
época para os cafeicultores fazerem os negócios. É hora de plantar o maior investimento do
ano; o investimento em conhecimento”, garante a superintendente da ACA, Maria Cecília, ao
falar sobre a Fenicafé.
“No restante do país, o café é cultivado geralmente a seco em terreiros ao sol, já Araguari
possui um clima bem definido (verão úmido e inverno ameno e seco), o que facilita o uso de
vários sistemas de irrigação. Por isso, o município se torna referência em irrigação e em
qualidade de café”, afirma Maria Cecília.
O que esperar?
Em 2018, Fenicafé irá abordar assuntos de grande importância para a agricultura e cafeicultura
mundial, como uso consciente da água, além de palestras sobre fertirrigação, gotejamento,
nutrição, pragas, produção e colheita.
A Fenicafé é organizada pela Associação dos Cafeicultores de Araguari, em parceria com a
Camda- Camda – Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina, Prefeitura Municipal, Câmara de
Vereadores, com patrocínio do Sicoob Aracred, Coocacer Araguari, Sankhya – Gestão de
Negócios. Acontece de 13 a 15 de março de 2018, no Pica Pau Contry Club.
Grandes reservatórios se tornam garantia para irrigação no Cerrado
Notícias Agrícolas
05/02/2018
João Batista Olivi e Izadora Pimenta
O produtor Leocarlos Mundim, de
Monte Carmelo (MG), conversou
com o Notícias Agrícolas nesta
sexta-feira (02) sobre a alternativa
que os produtores rurais do Cerrado
Mineiro estão adotando para evitar
o problema da seca e impulsionar a
irrigação: a construção de imensos
reservatórios de água para serem
utilizados nos períodos mais
críticos.
Mundim, que utiliza a alternativa há
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dois anos, aponta que o desafio é aumentar a disponibilidade de água entre agosto e
novembro, o que é essencial para a cultura que ele produz, o café: nesta época, deve-se tomar
cuidado para não ter perdas grandes durante a florada. Chove muito pouco no Cerrado durante
o período citado pelo produtor. Desta forma, ele considera que o reservatório e a irrigação são
uma espécie de "seguro".
Vários produtores já fazem uso dos
reservatórios. Contudo, é preciso
obter também a autorização para
realizar a captação de água para
utilizar nesses reservatórios.
Antigamente, utilizava-se
barramentos, mas este formato
interferia na mata ciliar. A outorga
pelo uso dos reservatórios também
pode ser coletiva, como a que
Mundim realiza com seus
familiares.
A solução tem um custo de R$ 5 por m³, resultando em um valor aproximado de 1 milhão de
reaispor reservatório, considerando também a utilização de alambramento e do uso de
geomembrana para impermeabilização. Para a cultura do café, Mundim acredita que o valor é
viável economicamente. Cada "piscinão" toma 4 hectares de área plantada, tem profundidade
de 12 metros e comporta 215 milhões de litros -- suficientes para garantir a florada nas épocas
secas.
MDIC: Brasil embarca 2,618 milhões de sacas de café em janeiro
Agência Estado
05/02/2018
Tomas Okuda
A exportação brasileira de café em grão no mês de janeiro (22 dias úteis) alcançou 2,618
milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a um aumento de 6,4% em relação a igual mês
do ano passado (2,461 milhões de sacas).
Em termos de receita cambial, houve crescimento de 3,1% no período, para US$ 417,8 milhões
em comparação com os US$ 431,1 milhões registrados em janeiro de 2017.
Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Quando comparada com dezembro passado, a exportação de café em janeiro apresenta
elevação de 1,5% em termos de volume - em dezembro os embarques somaram 2,580 milhões
de sacas. A receita cambial foi levemente menor (0,3%), considerando faturamento de US$
419,1 milhões em dezembro passado.
CEPEA divulga relatório mensal sobre cafés arábica e conilon
Cepea/Esalq USP
05/02/2018
Mesmo com especulações sobre safra maior, os estoques mundiais devem ser menores, uma
vez que o consumo segue firme.
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CAFÉ ARÁBICA
O clima favorável ao
desenvolvimento da safra 2018/19
no Brasil e a bienalidade positiva
dos cafezais devem resultar em
produção semelhante ou até mesmo
superior à da temporada 2016/17.
Nesse cenário, os preços interno e
externo do café podem ser
pressionados em 2018.
Quanto à safra 2017/18, ainda em
andamento, apesar da menor oferta
no Brasil devido à bienalidade
negativa, à broca e à menor peneira
dos grãos, a disponibilidade deve
ser maior nos principais países
produtores de arábica e robusta.
Segundo o USDA (Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos), a
produção deve crescer levemente
na Colômbia, somando 14,7 milhões
de sacas de arábica. No Vietnã, o
clima favoreceu a recuperação dos
cafezais, que devem produzir 29,9
milhões de sacas de robusta.
Por outro lado, os estoques
mundiais devem ser menores, uma
vez que o consumo deve seguir
firme. Assim, ao final da safra
2017/18, os estoques estão
estimados em 29,26 milhões de
sacas, de acordo com o USDA,
número 13,9% abaixo do da
temporada 2016/17. Para o Brasil,
os estoques ao final da temporada
estão estimados em 2,56 milhões de
sacas, 33,9% inferiores aos da
2016/17. Agentes apontam para
volume entre 55 e 57 milhões de
sacas. Este cenário, por sua vez, pode limitar as possíveis quedas nos preços ao longo de
2018.
Em relação à safra 2018/19 no Brasil, a colheita deve variar de 41,74 a 44,55 milhões de sacas
de 60 kg, frente às 34,24 milhões de sacas da temporada anterior, segundo dados divulgados
pela Conab no final de janeiro. Caso confirmada, essa produção de arábica seria recorde,
superando a oferta de 2016/17, de 43,38 milhões de sacas. Além da bienalidade positiva, as
chuvas desde outubro têm sido mais volumosas, permitindo o pegamento dos chumbinhos e o
início do enchimento dos grãos em algumas regiões.
CAFÉ ROBUSTA
O clima mais favorável nos últimos meses de 2017, especialmente no Espírito Santo, permitiu a
recuperação dos cafezais, que haviam sido prejudicados pela seca de anos anteriores. As
chuvas dos últimos meses também aumentaram as reservas hídricas do estado e a umidade
dos solos, aliviando produtores e garantindo o pegamento dos chumbinhos.
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Em Rondônia e na Bahia, produtores não tiveram problemas com o clima e os cafezais já
estavam na fase de enchimento dos grãos em janeiro. Por isso, o regime de chuvas em
fevereiro será essencial para o bom enchimento dos grãos de ambas as variedades.
Segundo a Conab, para a safra 2018/19, espera-se produção nacional de 12,6 a 13,9 milhões
de sacas de 60 kg, contra as 10,7 milhões de sacas da temporada anterior. Para colaboradores
do Cepea, a produção brasileira de robusta pode chegar a 13 milhões de sacas, dependendo
do rendimento final do beneficiamento dos grãos.
Para o Espírito Santo, especificamente, a Conab aponta entre 7,6 e 8,6 milhões de sacas, ante
as 5,9 milhões na safra 2016/17. Porém, colaboradores do Cepea acreditam que, devido às
boas chuvas e aos tratos, a produção pode atingir, no melhor dos cenários, até 10 milhões de
sacas de 60 kg na temporada 2018/19. Já em Rondônia, agentes apostam em produção
próxima das 1,5 milhão a 2 milhões de sacas, inferior à apontada pela Conab, de 2,2 a 2,4
milhões de sacas.
Vietnã: exportação de café em janeiro cresce 20%, diz Governo
Agência Estado
05/02/2018
Cristian Favaro
As exportações em janeiro de café do Vietnã, maior produtor de robusta do mundo, atingiram
175 mil toneladas (2,917 milhões de sacas de 60 kg), crescimento de cerca de 20% na
comparação com o reportado em igual mês de 2017, de acordo com estimativa inicial divulgada
pelo Escritório de Estatística do Vietnã (GSO, na sigla em inglês).
Na comparação com dezembro/17, quando foram exportadas 158 mil sacas (2,633 milhões de
sacas), a alta foi de 10,7%. Em valor, as exportações de janeiro alcançaram US$ 340 milhões,
ante US$ 318 milhões em dezembro.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 05/02/2018 Acesse: www.cncafe.com.br Café: Silas Brasileiro é reeleito presidente executivo do CNC Agência Estado 05/02/2018 Representantes do Conselho Nacional do Café (CNC) reelegeram o presidente executivo Silas Brasileiro para comandar a entidade entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2020. A seu lado, como coordenador do conselho, estará o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), Maurício Miarelli. A eleição ocorreu no dia 26 de janeiro, durante Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada em Brasília (DF), informa o CNC. Além da presidência e da coordenação, foi definido o Conselho Diretor para a gestão no próximo biênio, que será composto por: Carlos Alberto Paulino da Costa (Cooxupé), Denilson Potratz (Sistema OCB-SESCOOP/ES), Francisco Miranda de Figueiredo Filho (Cocatrel), Francisco Sérgio de Assis (Federação dos Cafeicultores do Cerrado), José Marcos Rafael Magalhães (Minasul), José Vicente da Silva (Coopercitrus), Leonardo de Mello Brandão (Coccamig) e Luciano Ribeiro Machado (Bancoob). No encontro, também foram aprovadas, por unanimidade, as contas do exercício de 2017, a análise da proposta de orçamento para este ano e a contratação da empresa Adigo Desenvolvimento Empresarial e Familiar, que vai elaborar o planejamento estratégico do CNC e fará sua execução nesse mandato. Mercado de cafés especiais deve crescer mais 19% este ano no Brasil, diz estudo Valor Econômico 05/02/2018 Alda do Amaral Rocha O mercado de cafés especiais registrou crescimento anual superior a 20% nos dois últimos anos no Brasil e deve continuar a avançar no curto prazo, ainda que num ritmo menos vigoroso. Essa é a conclusão de um estudo da Euromonitor encomendado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). Conforme a pesquisa, que levantou o consumo de cafés especiais em 2016 no Brasil, esse mercado totalizou 490 mil sacas naquele ano, um avanço de 25% sobre 2015. Além disso, segundo a Euromonitor, o segmento movimentou R$ 1,7 bilhão no varejo (inclui o food service), quase 29% mais que em 2015. A consultoria estimou ainda que esse mercado cresceu outros 21% no ano passado, alcançando 592 mil sacas de café, enquanto a receita no varejo nacional somou R$ 2,143 bilhões, com avanço de 24,4% sobre 2016. O levantamento considerou as vendas de cafés em grãos, torrado e moído e também em cápsulas no país. Para 2018, a Euromonitor projeta novo crescimento, de 19%, para 705 mil
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck sacas de café, com um movimento no varejo de R$ 2,636 bilhões, 23% superior ao ano passado. "Os números do estudo corroboram a tendência clara de crescimento [do consumo]", afirma Vanusia Nogueira, diretora da BSCA. Segundo ela, há um interesse cada vez maior por cafés especiais no país, com consumidores buscando cafés de origem, discutindo os atributos da bebida. "Há uma procura crescente por produtos de alta qualidade", acrescenta. Os dados do estudo indicam também que o mercado de cafés especiais continuou a avançar apesar da crise econômica no Brasil. "O setor não foi influenciado pela crise e não deve ser afetado", avalia ela. Embora o interesse por cafés especiais seja ascendente, a Euromonitor admite que a principal barreira para um maior avanço do segmento ainda é o preço, que "impossibilita um consumo mais popularizado" do produto. A diretora da BSCA considera normal que o ritmo de avanço diminua nos próximos anos, diante do forte crescimento recente. Além disso, observa, o aumento é bastante relevante se comparado ao desempenho do mercado de cafés tradicionais em geral, que cresce de forma tímida. Ainda que o segmento de cafés especiais venha ganhando espaço no país recentemente, o volume ainda é pequeno em comparação com o mercado de café em geral. Conforme o estudo da Euromonitor, as 490 mil sacas de café de 2016 equivalem a apenas 2,8% do mercado total no país, estimado em 17,8 milhões de sacas pela consultoria. Mas esse percentual deve crescer, alcançando 5,1% do volume total em 2021, ou cerca de 1 milhão de sacas, segundo o estudo. De acordo com a consultoria, os grãos e as cápsulas têm puxado o avanço do mercado de cafés especiais no país. Os grãos representam aproximadamente 40% a 50% do volume total enquanto as cápsulas respondem por entre 5% e 15%. Para a Euromonitor, a tendência é que o café especial em grãos ganhe ainda mais relevância nas cafeterias. O estudo observa também que as cápsulas, que apresentam o maior valor agregado no varejo em comparação com o café em grãos e o torrado e moído, devem continuar a crescer dois dígitos nos próximos anos. Para realizar o estudo, a Euromonitor considerou os critérios da BSCA para classificar um café especial: pontuação acima de 80, certificação de origem e sustentabilidade, rastreabilidade, 100% arábica e preço premium.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Rodrigo Godoi, consultor da Euromonitor, explica que no caso das cápsulas foram levados em conta os mesmos critérios, à exceção do preço. Isso porque, apesar do maior valor agregado da categoria, parte desses cafés são commodity e não especiais. ACA apresenta as novidades para a Fenicafé 2018 Ascom Fenicafé 05/02/2018 Na quinta-feira (1/2), a Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) recebeu, no Bar e Restaurante Caipirão, profissionais da imprensa, autoridades políticas municipais e membros de grupos parceiros para o lançamento oficial da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, a Fenicafé – 2018, que acontece em Araguari, no Triangulo Mineiro, de 13 a 15 de março. 23 anos de Fenicafé A feira nasceu do sonho de produtores que se organizaram através da Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e se consagrou como o maior evento da cafeicultura irrigada, no Brasil e no Mundo, um local de referencia para o produtor que busca qualidade na produção do café. Ao longo dos anos, com a evolução tecnológica, a cadeia produtiva também se modernizou. Na Fenicafé são lançadas novas ferramentas, incluindo software, implementos, defensivos e insumos, com o objetivo aprimorar a produção no campo. A ACA trabalha em prol a classe cafeeira. Como funciona a Fenicafé São três dias para absorver conhecimento. Trata-se de uma feira exclusivamente voltada para a cafeicultura irrigada, onde são apresentadas novas ferramentas para o processo de cultivo das lavouras, incluindo plantio, manejo, irrigação e colheita. Sem contar com a divulgação de pesquisas, realizadas durante todo ano no Campo Experimental Izidoro Bronze – espaço mantido pela ACA para realização de testes e pesquisas com o único objetivo de facilitar a vida do homem no campo. Além de tudo isso, a feira é um elo entre as empresas expositoras que produzem produtos específicos para a irrigação em cafeicultura e o produtor, que busca novas máquinas e também conhecimento. Para isso, são preparadas palestras, debates e workshops em uma feira recheada de conhecimento para a classe produtora de café, o que envolve o grande, o médio e pequeno produtor. A feira atrai todos os anos um público bem específico – produtores, pesquisadores, engenheiros, técnicos e estudantes que buscam conhecimentos na área de irrigação e, para isso, são esperadas pessoas de várias partes do país, incluindo todas as regiões produtores de café no Brasil. Em 2018, o tema central debatido na Fenicafé será “É Tempo de Irrigar com Consciência”. Com as mudanças climáticas as plantas sofrem muito com a escassez de água. E, em tempos de uso racional de água, cabe à pergunta seria justo irrigá-las? Os engenheiros agrônomos e pesquisadores da área são categóricos em dizer que a água usada na irrigação volta para o ciclo hidrológico natural. Quando irrigada, a planta inicia o processo de evapotransipiração: depois de absorver os nutrientes do solo úmido, ela devolve a água, em forma de vapor para a atmosfera. Isso faz com que o volume de água usado na irrigação, não provoque uma escassez tão rápida. A feira vem apresentar técnicas com o intuito de balancear o uso racional da água nas das lavouras, em técnicas como a de gotejamento que se utiliza de um volume de bem menor água no processo de irrigação.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Simpósio Junto à Fenicafé acontecerá, o XXIII Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada e XX Feira de Irrigação em Café do Brasil, que tem por objetivo a discussão e a divulgação de técnicas e pesquisas relacionadas à cafeicultura irrigada. Estes eventos são tradicionais e têm grande participação de técnicos, produtores, estudantes, autoridades, fabricantes e revendedores de equipamentos. O Simpósio é uma oportunidade para pesquisadores e estudantes publicarem seus artigos e mostrarem as técnicas que por eles vem sendo desenvolvidas. Os artigos selecionados são expostos no saguão de entrada das palestras e publicados nos anuário do evento. Já na feira são apresentados os mais diversos tipos de máquinas e serviços que podem ser utilizados em uma lavoura. O Triângulo Mineiro Araguari faz parte da região do Cerrado, uma região onde se produz um dos melhores cafés nacional. É considerada a 23ª cidade do Estado de Minas Gerais e a 3ª cidade do Triângulo. Já a Fenicafé é realizada no município há mais de duas décadas, comprovando a importância de Araguari em relação à inovação e informação para atividades agrícolas, em especial o café. “A colheita de café se inicia em abril e maio, portanto, março se caracteriza como a melhor época para os cafeicultores fazerem os negócios. É hora de plantar o maior investimento do ano; o investimento em conhecimento”, garante a superintendente da ACA, Maria Cecília, ao falar sobre a Fenicafé. “No restante do país, o café é cultivado geralmente a seco em terreiros ao sol, já Araguari possui um clima bem definido (verão úmido e inverno ameno e seco), o que facilita o uso de vários sistemas de irrigação. Por isso, o município se torna referência em irrigação e em qualidade de café”, afirma Maria Cecília. O que esperar? Em 2018, Fenicafé irá abordar assuntos de grande importância para a agricultura e cafeicultura mundial, como uso consciente da água, além de palestras sobre fertirrigação, gotejamento, nutrição, pragas, produção e colheita. A Fenicafé é organizada pela Associação dos Cafeicultores de Araguari, em parceria com a Camda- Camda – Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina, Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores, com patrocínio do Sicoob Aracred, Coocacer Araguari, Sankhya – Gestão de Negócios. Acontece de 13 a 15 de março de 2018, no Pica Pau Contry Club. Grandes reservatórios se tornam garantia para irrigação no Cerrado Notícias Agrícolas 05/02/2018 João Batista Olivi e Izadora Pimenta O produtor Leocarlos Mundim, de Monte Carmelo (MG), conversou com o Notícias Agrícolas nesta sexta-feira (02) sobre a alternativa que os produtores rurais do Cerrado Mineiro estão adotando para evitar o problema da seca e impulsionar a irrigação: a construção de imensos reservatórios de água para serem utilizados nos períodos mais críticos. Mundim, que utiliza a alternativa há
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck dois anos, aponta que o desafio é aumentar a disponibilidade de água entre agosto e novembro, o que é essencial para a cultura que ele produz, o café: nesta época, deve-se tomar cuidado para não ter perdas grandes durante a florada. Chove muito pouco no Cerrado durante o período citado pelo produtor. Desta forma, ele considera que o reservatório e a irrigação são uma espécie de "seguro". Vários produtores já fazem uso dos reservatórios. Contudo, é preciso obter também a autorização para realizar a captação de água para utilizar nesses reservatórios. Antigamente, utilizava-se barramentos, mas este formato interferia na mata ciliar. A outorga pelo uso dos reservatórios também pode ser coletiva, como a que Mundim realiza com seus familiares. A solução tem um custo de R$ 5 por m³, resultando em um valor aproximado de 1 milhão de reaispor reservatório, considerando também a utilização de alambramento e do uso de geomembrana para impermeabilização. Para a cultura do café, Mundim acredita que o valor é viável economicamente. Cada "piscinão" toma 4 hectares de área plantada, tem profundidade de 12 metros e comporta 215 milhões de litros -- suficientes para garantir a florada nas épocas secas. MDIC: Brasil embarca 2,618 milhões de sacas de café em janeiro Agência Estado 05/02/2018 Tomas Okuda A exportação brasileira de café em grão no mês de janeiro (22 dias úteis) alcançou 2,618 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a um aumento de 6,4% em relação a igual mês do ano passado (2,461 milhões de sacas). Em termos de receita cambial, houve crescimento de 3,1% no período, para US$ 417,8 milhões em comparação com os US$ 431,1 milhões registrados em janeiro de 2017. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Quando comparada com dezembro passado, a exportação de café em janeiro apresenta elevação de 1,5% em termos de volume - em dezembro os embarques somaram 2,580 milhões de sacas. A receita cambial foi levemente menor (0,3%), considerando faturamento de US$ 419,1 milhões em dezembro passado. CEPEA divulga relatório mensal sobre cafés arábica e conilon Cepea/Esalq USP 05/02/2018 Mesmo com especulações sobre safra maior, os estoques mundiais devem ser menores, uma vez que o consumo segue firme.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CAFÉ ARÁBICA O clima favorável ao desenvolvimento da safra 2018/19 no Brasil e a bienalidade positiva dos cafezais devem resultar em produção semelhante ou até mesmo superior à da temporada 2016/17. Nesse cenário, os preços interno e externo do café podem ser pressionados em 2018. Quanto à safra 2017/18, ainda em andamento, apesar da menor oferta no Brasil devido à bienalidade negativa, à broca e à menor peneira dos grãos, a disponibilidade deve ser maior nos principais países produtores de arábica e robusta. Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a produção deve crescer levemente na Colômbia, somando 14,7 milhões de sacas de arábica. No Vietnã, o clima favoreceu a recuperação dos cafezais, que devem produzir 29,9 milhões de sacas de robusta. Por outro lado, os estoques mundiais devem ser menores, uma vez que o consumo deve seguir firme. Assim, ao final da safra 2017/18, os estoques estão estimados em 29,26 milhões de sacas, de acordo com o USDA, número 13,9% abaixo do da temporada 2016/17. Para o Brasil, os estoques ao final da temporada estão estimados em 2,56 milhões de sacas, 33,9% inferiores aos da 2016/17. Agentes apontam para volume entre 55 e 57 milhões de sacas. Este cenário, por sua vez, pode limitar as possíveis quedas nos preços ao longo de 2018. Em relação à safra 2018/19 no Brasil, a colheita deve variar de 41,74 a 44,55 milhões de sacas de 60 kg, frente às 34,24 milhões de sacas da temporada anterior, segundo dados divulgados pela Conab no final de janeiro. Caso confirmada, essa produção de arábica seria recorde, superando a oferta de 2016/17, de 43,38 milhões de sacas. Além da bienalidade positiva, as chuvas desde outubro têm sido mais volumosas, permitindo o pegamento dos chumbinhos e o início do enchimento dos grãos em algumas regiões. CAFÉ ROBUSTA O clima mais favorável nos últimos meses de 2017, especialmente no Espírito Santo, permitiu a recuperação dos cafezais, que haviam sido prejudicados pela seca de anos anteriores. As chuvas dos últimos meses também aumentaram as reservas hídricas do estado e a umidade dos solos, aliviando produtores e garantindo o pegamento dos chumbinhos.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Em Rondônia e na Bahia, produtores não tiveram problemas com o clima e os cafezais já estavam na fase de enchimento dos grãos em janeiro. Por isso, o regime de chuvas em fevereiro será essencial para o bom enchimento dos grãos de ambas as variedades. Segundo a Conab, para a safra 2018/19, espera-se produção nacional de 12,6 a 13,9 milhões de sacas de 60 kg, contra as 10,7 milhões de sacas da temporada anterior. Para colaboradores do Cepea, a produção brasileira de robusta pode chegar a 13 milhões de sacas, dependendo do rendimento final do beneficiamento dos grãos. Para o Espírito Santo, especificamente, a Conab aponta entre 7,6 e 8,6 milhões de sacas, ante as 5,9 milhões na safra 2016/17. Porém, colaboradores do Cepea acreditam que, devido às boas chuvas e aos tratos, a produção pode atingir, no melhor dos cenários, até 10 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2018/19. Já em Rondônia, agentes apostam em produção próxima das 1,5 milhão a 2 milhões de sacas, inferior à apontada pela Conab, de 2,2 a 2,4 milhões de sacas. Vietnã: exportação de café em janeiro cresce 20%, diz Governo Agência Estado 05/02/2018 Cristian Favaro As exportações em janeiro de café do Vietnã, maior produtor de robusta do mundo, atingiram 175 mil toneladas (2,917 milhões de sacas de 60 kg), crescimento de cerca de 20% na comparação com o reportado em igual mês de 2017, de acordo com estimativa inicial divulgada pelo Escritório de Estatística do Vietnã (GSO, na sigla em inglês). Na comparação com dezembro/17, quando foram exportadas 158 mil sacas (2,633 milhões de sacas), a alta foi de 10,7%. Em valor, as exportações de janeiro alcançaram US$ 340 milhões, ante US$ 318 milhões em dezembro.