A Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do Brasil, registrou recorde no recebimento de café até outubro, batendo sua meta anual. O preço do café conilon superou o do arábica pela primeira vez devido à queda na produção do conilon. Doze entidades do agronegócio formaram o Conselho do Agro para defender os interesses do setor.
Cooperativa registra recorde de recebimento de café
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 21/10/2016
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Cooperativa registra recorde de recebimento de café; bate meta anual em outubro
Thomson Reuters
21/10/2016
Roberto Samora
Reuters - A Cooperativa Regional
de Cafeicultores em Guaxupé
(Cooxupé) registrou o recebimento
de 6.000.476 sacas de café verde
(tipo arábica) até 18 de outubro, um
número recorde, afirmou em
relatório nesta quinta-feira.
A maior cooperativa de
cafeicultores do Brasil disse ainda
que o recebimento deverá aumentar
até o final do ano, tendo em vista
que a Cooxupé ainda está
recebendo grãos de seus
cooperados e terceiros, situados
nas regiões Sul de Minas, Cerrado mineiro e Vale do Rio Pardo (SP).
A cooperativa disse que os recebimentos até o momento representam uma alta de 16 por cento
ante as 5,2 milhões de sacas de 2015.
"Nosso objetivo este ano era receber 6 milhões de sacas e o número que recebemos até o dia
18/10 é um fato inédito para a Cooxupé", afirmou o presidente da cooperativa, Carlos Alberto
Paulino da Costa.
"A cada ano nos planejamos para atender, principalmente, as demandas do mercado
internacional --para onde concentramos 80 por cento das atividades da Cooxupé por meio das
exportações-- e chegar a este resultado demonstra o quanto a cooperativa é uma empresa
sólida e de credibilidade", completou Costa.
Educampo Café/Expocaccer inicia projeto inovador na área de irrigação
Ascom Expocaccer
21/10/2016
Polliana Dias
Foi iniciado no dia 14 de setembro o Projeto de Irrigação para propriedades rurais do Projeto
Educampo Café/Expocaccer. Trata-se de um projeto inovador, cujo foco é realizar um
diagnóstico para melhorar o desempenho produtivo dos sistemas de irrigação.
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Em parceria com o Sebrae, as
propriedades receberão
consultorias que além de adequar
os processos como medida de
melhoria na produtividade, também
orientarão sobre o uso racional da
água e da energia, com foco na
redução de custos e no aumento da
eficiência na gestão.
Com intuito de buscar sempre o
desenvolvimento de seus
associados, a Expocaccer, em
parceria com o Sebrae, irá
implementar e coordenar as ações
de um projeto piloto pioneiro a nível
de Educampo Café.
Este projeto piloto tem como objetivo melhorar a eficiência nos sistemas de irrigação em 12
fazendas de café, pertencentes a quatro grupos do Educampo, ligados à Expocaccer. Esta
ação será imprescindível para melhorar o desempenho econômico/técnico dos empresários
rurais associados à cooperativa, bem como servirá para agregar o conhecimento adquirido
através de uma consultoria tecnológica externa”, detalha Glauce de Fernandes, coordenadora
estadual do Projeto Educampo Café.
As consultorias serão conduzidas pelo professor André Fernandes, doutor em Engenharia
Agrícola pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) e mestre na área de
concentração, irrigação e drenagem. Com vasta experiência no assunto, o professor é membro
da comissão organizadora da Fenicafé, tradicional evento da área, há 21 anos. Para ele, a
iniciativa de um projeto como este é extremamente positiva e inovadora.
“Trabalho com irrigação de café há, pelo menos 25 anos, e sempre foi uma demanda dos
produtores, principalmente da Região do Cerrado Mineiro, de se ter um diagnóstico, pois
existem vários gargalos dentro do sistema de produção irrigado. Na primeira fase, o diagnóstico
irá identificar estes gargalos. Na segunda fase serão traçadas soluções visando à melhoria dos
processos produtivos, envolvendo a irrigação do café, ou seja, o uso das informações
meteorológicas, informações para o manejo da irrigação, caracterização física e hídrica do solo;
enfim, tudo que o produtor está usando de tecnologias, apontando o que está correto e o que
pode ser melhorado. O foco está na elaboração de um índice que classificará as propriedades
de acordo com sua eficiência no uso da água voltado para a produtividade e qualidade do café
e o que cada um pode fazer para melhorar sua eficiência”, explica Fernandes.
A espera por um projeto neste sentido é confirmada pelo cafeicultor Francisco Pinheiro de
Campos. “Esperávamos há muito tempo por um projeto nesta área. Temos uma grande
necessidade de conhecer todos os elementos que nos ajudarão a usar o recurso hídrico da
melhor maneira e, com isso, somar ao Projeto Educampo na condução da gestão de custos
nas nossas propriedades”, finaliza.
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Cocatrel participa de cupping em feira no Japão
Agnocafé
21/10/2016
Com informações de P1, BSCA e Apex-Brasil
De 28 a 30 de setembro, a
Cocatrel, representada pelo seu
diretor comercial, Marco Valério
Brito, participou da SCAJ World
Specialty Coffee Conference and
Exhibition 2016, a principal feira de
cafés especiais do Japão.
A participação na feira se deu em
um amplo estande no pavilhão do
Brasil, onde houve degustação
permanente de cafés nacionais e
sessões de cupping
complementares. A Cocatrel levou
amostras de cafés, que foram
provadas por importantes representantes de importadoras do mundo.
“Nossa participação foi extremamente positiva, fizemos bons contatos e começamos a estreitar
o relacionamento com os japoneses, que possuem um mercado consumidor crescente, o que é
muito bom para os cafés brasileiros e para a cooperativa”, afirma Marcos Valério.
Segundo a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, o mercado nipônico permanece estratégico
para os cafés especiais brasileiros, seja pelos volumes representativos, pela posição de
proeminência conquistada pelo Brasil ou pelas fortes relações construídas entre os países com
a imigração japonesa. "O Japão se consolidou, nas últimas décadas, como um dos principais
mercados para os cafés especiais nacionais”.
Cooxupé promove ação de conscientização do Outubro Rosa
Sistema OCEMG
21/10/2016
A Cooxupé desenvolveu uma ação de conscientização sobre a
importância das mulheres fazerem os exames de prevenção do câncer
de mama. Celebrando o Outubro Rosa, a equipe da cooperativa enviou
materiais informativos para todos os cooperados, colaboradores, clientes
e familiares de associados, além de publicar em suas redes sociais. O
intuito é de promover a disseminação de informações, atingindo o
máximo de pessoas possível.
E a abrangência das ações da Cooxupé, que é a maior cooperativa de
café do mundo, é bem significativa. Afinal, são 13.488 associados, dentre
eles, mais de 1.176 mulheres, espalhados por 200 cidades do Sul de
Minas, Cerrado Mineiro e Alta Mogiana, em São Paulo. Além disso, a
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cooperativa tem um quadro funcional que conta com quase 450 de colaboradoras.
Segundo a organização da campanha, trata-se da primeira vez que a ação é realizada pela
cooperativa, que se inspirou em outras iniciativas nesse sentido e decidiu que seria de grande
relevância se engajar nesse movimento.
"A Cooxupé procura sempre ser fonte de informação para seus colaboradores e cooperados e,
por isso, também se engajou nas ações do Outubro Rosa, alertando principalmente as
mulheres sobre a importância em relação à prevenção do câncer de mama. Colaborar com a
qualidade de vida do nosso público é uma preocupação constante da Cooxupé", afirma o
presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa.
O movimento, conhecido como Outubro Rosa, surgiu na década de 1990 com o objetivo de
estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A campanha passou,
então, a ser realizada anualmente, buscando levar o máximo de informações para as pessoas
e proporcionar mais acessos aos serviços de diagnóstico, impactando na redução da
mortalidade.
Preço do café conilon supera o do arábica no Brasil
Revista Globo Rural
21/10/2016
Raphael Salomão
O preço interno do café conilon superou o do arábica nesta quinta-feira (20/10), fato inédito na
série histórica dos indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
(Cepea). A referência do conilon, com base no Espírito Santo fechou em R$ 518,58 a saca de
60 quilos enquanto o arábica, baseado no Estado de São Paulo, encerrou a R$ 507,50 a saca.
Os números mostram movimentações opostas nos dois indicadores na quinta-feira. O valor
para o arábica recuou 1% e o do conilon subiu 1,21% no dia. No acumulado do mês de
outubro, o Cepea registra altas de 0,88% no arábica e de 12,83% no conilon.
Os diferenciais entre as duas variedades vinham caindo nos últimos meses, principalmente em
função do conilon, que registra níveis recorde de preço. A produção da variedade foi bastante
prejudicada pela forte estiagem no Espírito Santo, principal produtor da variedade, e também
em Rondônia.
Nas lavouras capixabas, o IBGE estima uma produção 32,4% menor neste ano, de 304,165 mil
toneladas ou 5,069 milhões de sacas. “Com a quebra de safra, há menos produto disponível e
há um efeito direto no preço. As duas últimas safras foram muito ruins”, lembra o pesquisador
do Cepea, Renato Garcia Ribeiro.
E, depois de duas safras prejudicadas pelo clima, a produção da próxima também é cercada
pela incerteza, avalia o pesquisador. As lavouras floresceram, mas as chuvas não têm ocorrido
com grande intensidade nas regiões produtoras. A produção a ser colhida a partir de abril e
maio de 2017 ainda é uma incógnita.
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“Mesmo que haja um cenário perfeito de chuvas e tratos culturais, ainda é uma incerteza
porque as lavouras sofreram demais. Até chegar a próxima safra, vai ter cada vez menos
produto disponível”, diz ele.
Quase toda a produção brasileira de café conilon é destinada ao mercado interno, como parte
dos blends que chegam ao varejo. A escassez da matéria-prima é fator de preocupação para a
indústria, já que pressiona custos e pode levar a repasses de preços para o consumidor final.
O pesquisador do Cepea lembra que uma alternativa é reforçar a presença dos arábicas no
processamento da bebida. Ribeiro acredita que essa situação já refletenos preços de cafés
considerados intermediários, cujas diferenças também estão menores em relação aos tipos
mais finos.
Usando a própria referência da instituição, ele explica que, enquanto um arábica de melhor
qualidade tem média de R$ 507, o grão bebida rio já pode ser encontrado no mercado por R$
450 a saca de 60 quilos. “O próprio café intermediário, que é de consumo interno, também tem
tido reflexo das cotações. Mas é importante destacar que tem um certo limite nessa mistura. Se
acabar o conilon, é preciso ficar atento em como o mercado vai reagir”, diz o pesquisador.
Entidades do setor agropecuário se reúnem na CNA e criam Conselho do Agro
Assessoria de Comunicação CNA
21/10/2016
Doze entidades que
representam os
produtores rurais se
reuniram na sede da
Confederação da
Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA), na terça-
feira (18), para formalizar
a criação do Conselho
das Entidades do Setor
Agropecuário - Conselho
do Agro. A partir de
agora, elas estarão unidas na defesa de temas de interesse do setor e do País. Começam por
apresentar contribuições à reforma trabalhista que está sendo preparada pelo governo e
defendem a criação de novos instrumentos de crédito e financiamento para o setor.
Para o presidente da CNA, João Martins, o agro tem “o dever de ajudar na reconstrução do
País, que precisa retomar o caminho do desenvolvimento, com mais emprego, estabilidade
econômica e paz social”.
Ex-ministro da Agricultura, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho
(Abramilho), Alysson Paolinelli, afirmou que “o Conselho do Agro será instrumento estratégico
para o setor ter cada vez mais força e clareza de ideias nos debates sobre as mudanças na
política econômica”. Para acrescentar que “a agropecuária é forte e lidera o crescimento, não
podendo ser fraca em sua representação institucional”.
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Além do presidente da CNA, participaram também da reunião os presidentes e representantes
das seguintes entidades: Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Associação
Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores
de Frutas (ABRAFRUTAS), Associação Brasileira dos Produtores de Milho (ABRAMILHO),
Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA), Associação dos Produtores de
Soja do Brasil (APROSOJA BRASIL), Conselho Nacional do Café (CNCAFÉ), Instituto
Brasileiro de Horticultura (IBRAHORT), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB),
Sociedade Nacional da Agricultura (SNA) e Sociedade Rural Brasileira (SRB).
A próxima reunião do conselho foi marcada para o dia 17 de novembro, também na sede da
CNA.
Conab vende mais 90 mil sacas de café dos estoques públicos em leilões
Notícias Agrícolas
21/10/2016
Jhonatas Simião
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) colocou à venda nesta quinta-feira (20)
pouco mais de 90 mil sacas de 60 kg de café arábica em dois leilões na modalidade mista e
teve arrecadação de mais de R$ 43 milhões. Do volume total ofertado pela autarquia nos
avisos 188/2016 e 189/2016, 100% foi arrematado. Os preços de venda do grão, dependendo
do lote, variaram entre R$ 447,60 e 461,40 a saca.
No aviso 188/2016, realizado às 9h, foram negociadas todas as 14,99 mil sacas ofertadas de
café arábica da safra 2009/2010. Com a venda, o governo arrecadou R$ 6,90 milhões. Os lotes
estão nos armazéns da Conab em Bauru (SP) e Garça (SP).
No aviso 189/2016, também foram arrematadas todas as 79,99 mil sacas ofertadas de café
arábica da safra 2009/2010, que estão estocadas em Campos Altos (MG), Conceição do Rio
Verde (MG), Perdões (MG), São Sebastião do Paraíso (MG), Uberlândia (MG) e Varginha
(MG). A venda totalizou R$ 36,27 milhões para a Companhia.
Os participantes desse leilão têm até o dia 27 de outubro para realizarem o pagamento dos
lotes e posteriormente fazerem a retirada do produto, com base nas disposições de cada aviso.
Podem participar dos leilões da Conab todos os cadastrados na Bolsa de mercadorias por meio
da qual pretendem realizar a operação e os membros devem ter situação regular no Sistema
de Registro e Controle de Inadimplentes da Companhia (SIRCOI).
Desde janeiro, o governo brasileiro já comercializou, em 24 leilões, mais de 500 mil sacas de
café de um total de 1,25 milhão de sacas dos estoques públicos. Restam ainda cerca de 260
mil sacas que devem ser comercializadas até dezembro. O Paraná já vendeu todo seu
estoque. São Paulo e Minas Gerais são os estados que ainda possuem o grão.
As operações, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), continuam até o fim
do ano para atender uma estratégia do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento) de regular o mercado interno em virtude da elevação dos preços do produto.
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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Vietnã e Indonésia produzem 25% do café no mundo
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
21/10/2016
Jamilsen Santos e Lucas Tadeu Ferreira
A Organização Internacional do Café – OIC, no seu Relatório
sobre o mercado de café de setembro de 2016, atualizou as
estimativas de produção e consumo do ano cafeeiro 2015/16
que, para a Organização, compreende o período de outubro de
2015 a setembro de 2016. O Relatório mostra que a produção
mundial de café nesse período foi de 147,994 milhões de sacas
de 60kg e, desse total, vale destacar dois países asiáticos -
Vietnã e Indonésia – cuja produção atingiu 39 milhões de sacas,
ou seja, em torno de 25% da produção mundial em 2015.
O Relatório sobre o mercado de café - setembro 2016 demonstra que no ano cafeeiro 2015/16
a produção do Vietnã, segundo país maior produtor do mundo, foi de 27,5 milhões de sacas,
3,8% acima do ano anterior. No entanto, a seca ocorrida no início deste ano nesse país
provavelmente reduzirá sua produção em 2016/17. Com relação à Indonésia – quarto país
produtor –, o Relatório aponta que 2015/16 foi um bom ano para a sua produção, estimada em
11,5 milhões de sacas, embora as perspectivas para 2016/17 sejam menos ‘positivas' devido
ao mau tempo ocorrido nas lavouras de café no começo deste ano. O ranking dos quatro
maiores países produtores de café, no período 2015/16, de acordo com o OIC, foram: Brasil,
em primeiro, com 48,4 milhões de sacas; Vietnã, segundo, com 27,5 milhões; seguidos da
Colômbia (14,0) e Indonésia (11,5).
Com relação especificamente à produção de café na Ásia, atualmente, vale destacar que os
três países que mais produzem café nesse continente são Vietnã, Indonésia e Índia,
responsáveis por aproximadamente 32% da safra global de café. Segundo ainda dados da
OIC, no início da década de 1990, esses países produziam apenas 12% do café no mundo.
Assim, a participação desses três países asiáticos na produção mundial aumentou 20% nos
últimos 25 anos e a soma de suas produções anuais, que girava em torno de 12 milhões de
sacas de café, hoje ultrapassa 45 milhões de sacas. Esse volume de produção se aproxima da
safra do Brasil – maior produtor de café do mundo.
A OIC também destacou no Relatório que o consumo mundial no ano cafeeiro 2015/16 foi de
151,303 milhões de sacas de café, volume 3,3 milhões de sacas acima da produção mundial
(147,994 milhões de sacas). E, de forma similar, o consumo também excedeu a produção em
2,7 milhões de sacas no ano cafeeiro 2014/15. Esses déficits, conforme o Relatório da
Organização, foram supridos por estoques acumulados nos anos cafeeiros de 2012/13 e
2013/14.
Além dessas análises da cafeicultura em nível mundial, o Relatório destaca por meio de
gráficos e planilhas a evolução dos preços indicativo composto e indicativos diários dos grupos
da OIC (Colombian Milds, Other Milds, Brazilian Naturals e Robustas), equilíbrio
oferta/demanda mundial, exportações, estoques certificados e outras informações relevantes
para o setor cafeeiro constantes do Relatório sobre o mercado de café - setembro 2016, que
está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado
pela Embrapa Café.
Para ler na íntegra o Relatório sobre o mercado de café - setembro 2016 da OIC, acesse:
http://consorciopesquisacafe.com.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/Relatorio_OIC_s
etembro2016.pdf