1. CLIPPING – 07/11/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Comunicado da assessoria de comunicação do CNC
P1 / Ascom CNC
07/11/2014
A assessoria de comunicação do Conselho Nacional do Café (CNC) comunica que, em função da
elaboração do relatório anual de gestão da entidade, a atualização do site – www.cncafe.com.br – e o
envio da clippagem diária estão temporariamente suspensos.
O balanço semanal do CNC, por sua vez, continuará sendo elaborado e distribuído até o recesso de
fim de ano. Se houver alguma novidade relevante, extraordinariamente o conteúdo será inserido no
site do Conselho e distribuído ao mailing da instituição. Agradecemos a compreensão!
Atenciosamente,
Paulo André Colucci Kawasaki
Diretor de Comunicação do CNC
CNC – Balanço Semanal de 03 a 07/11/2014
P1 / Ascom CNC
07/11/2014
— CNC renova parceria com FGV para elaboração do caderno "Especial Café" na Revista
Agroanalysis.
“ESPECIAL CAFÉ” — O Conselho Nacional do Café, mantendo sua tradição de bem informar e
orientar seu público sobre os cenários da cafeicultura brasileira e mundial, concretizou, por mais um
ano, com apoio da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), sua parceria com
a Fundação Getúlio Vargas (FGV), através da qual será publicada, na Revista Agroanalysis, a oitava
edição do caderno “Especial Café”, iniciativa que começou em 2006.
Na edição que será distribuída em dezembro, o presidente executivo do CNC, Silas Brasileiro, fará
uma abordagem sobre o atual cenário da produção da cafeicultura nacional e apontará as principais
necessidades do setor. Em relação ao inédito panorama climático vivenciado este ano, o pesquisador
da Fundação Procafé, José Braz Matiello, abordará os efeitos da prolongada estiagem, das altas
temperaturas e dos elevados déficits hídricos nas safras 2014 e futuras, citando, ainda, os cenários
que podem ocorrer.
No cenário mercadológico, o diretor executivo da Maros Corretora e analista de mercado parceiro do
CNC, Marcus Magalhães, fará um balanço do ano de 2014 e traçará projeções para 2015. O
presidente e a assessora técnica da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita e Natália Fernandes, respectivamente, apontarão uma
preocupação crescente ao longo das últimas safras, que é a elevação do custo de produção e o que
pode ser feito para mitigar essa escalada.
Ainda no contexto de mercado e custos, o analista do conceituado Escritório Carvalhaes, Nelson
Carvalhaes, demonstrará um cenário do popular “ganha-ganha”, onde todos os elos da cadeia
produtiva do café podem atuar em sinergia e obter lucros na atividade cafeeira, desde a produção até
a comercialização final do produto.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
2. O diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), Guilherme Braga, será
outro articulista do caderno Especial Café. Ele escreverá a respeito do desempenho dos embarques
nacionais ao longo de 2014, analisando volume e receitas e traçando comparativos em relação às
temporadas anteriores.
Encerrando o Especial Café, dois fatos comemorativos e importantes para a nossa cafeicultura serão
tratados. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Américo Sato, falará a
respeito dos 25 anos do Selo de Pureza, iniciativa responsável pelo constante crescimento do
consumo no Brasil. Por fim, o provador, degustador e professor certificado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Silvio Leite, comentará as 100 edições do Cup of
Excellence – principal concurso de qualidade do mundo, que premia anualmente os melhores cafés
de 11 países –, certame realizado pela associada BSCA no Brasil e do qual ele foi um dos
idealizadores.
As edições anteriores do caderno Especial Café, da Revista Agroanalysis, produzido pela FGV em
parceria com o Conselho Nacional do Café, estão disponíveis em nosso site. Confira em:
http://www.cncafe.com.br/site/conteudo.asp?id=44.
MERCADO — A chegada das chuvas em volumes significativos sobre as origens brasileiras
estimularam a principal florada da safra 2015/16, resultando em pressão baixista sobre as cotações
futuras do café arábica. As consecutivas desvalorizações do real e o crescimento dos estoques nos
portos dos países importadores também contribuem para essa tendência. No entanto, sabemos que
as perdas causadas pela severa estiagem são irreversíveis.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), depois das chuvas da
última semana de outubro, foram observadas pequenas floradas no Cerrado Mineiro, Sul de Minas,
Garça (SP) e Noroeste do Paraná. Na Mogiana Paulista e na Zona da Mata Mineira, havia
expectativa de abertura das floradas a partir da primeira semana de novembro. No entanto, para o
bom desenvolvimento dessas flores será necessária a alternância entre períodos de chuvas e de sol.
A Somar Meteorologia prevê a ocorrência de precipitações no período de 11 a 15 de novembro em
grande parte das áreas agrícolas do Sudeste e do Centro-Oeste do Brasil. Espera-se que os maiores
volumes acumulados, de 70 a 100 mm, caiam sobre Vale do Paraíba, entre São Paulo e Rio de
Janeiro, além do Sul e Zona da Mata de Minas Gerais.
O vencimento dezembro do Contrato C, negociado na Bolsa de Nova York, foi cotado, ontem, a US$
1,8375 por libra-peso, acumulando queda de 425 pontos na semana. Na ICE Futures Europe, o
vencimento janeiro/2015 encerrou a sessão a US$ 2.007 por tonelada, representando desvalorização
de US$ 41 em relação ao fechamento da última sexta-feira.
A Organização Internacional do Café (OIC) informou que as exportações globais do ano safra
2013/14 (outubro a setembro) totalizaram 111,29 milhões de sacas, caindo 1,5% em relação às 113
milhões de sacas exportadas em 2012/13. A queda do volume se deveu principalmente às menores
exportações da variedade robusta, que recuaram para 42,26 milhões de sacas ante 43,9 milhões de
sacas registradas no ciclo anterior.
Segundo a OIC, a principal explicação para a queda nos embarques de conilon é o encolhimento de
50% nas remessas por parte da Indonésia, origem que vivenciou uma quebra de safra e o aumento
de seu consumo doméstico de café no ciclo atual.
Também de acordo com a Organização, as exportações da variedade arábica, por sua vez,
permaneceram relativamente estáveis, ao redor de 69 milhões de sacas, já que os maiores volumes
embarcados pelo Brasil e pela Colômbia compensaram a oferta reduzida da América Central.
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3. Diante do maior volume exportado pelos principais produtores (Brasil, Colômbia e Vietnã), a Volcafé
divulgou que os estoques nos portos dos países consumidores encontram-se no patamar mais
elevado dos últimos três anos cafeeiros. Em relação ao ciclo passado, há crescimento de 2 milhões
de sacas no volume armazenado, de acordo com apuração da Agência Bloomberg.
No Brasil, o dólar apresentou alta em cinco sessões consecutivas, encerrando a quinta-feira a
R$ 2,5607, com ganhos acumulados de 3,3% na comparação com o final da semana anterior.
Estatísticas que mostram o fortalecimento do mercado de trabalho nos Estados Unidos e as
incertezas sobre o futuro da política econômica brasileira estimularam essa tendência.
O mercado físico nacional continuou operando com baixa liquidez nos negócios, já que vendedores
aguardam melhora nos preços. Os indicadores do Cepea para as variedades arábica e conilon foram
cotados, ontem, a R$ 440,54/saca e a R$ 270,26/saca, respectivamente, com variação de -0,5% e
2,8% no acumulado da semana.
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Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
Cooxupé: cooperados buscam capacitação na cafeicultura em curso do Rehagro
Cooxupé / Phábrica de Ideias
07/11/2014
Produtores de café da região de Alfenas/MG,
que são cooperados da Cooperativa Regional
de Cafeicultores em Guaxupé, estão
buscando capacitação profissional (foto:
divulgação) para levar mais conhecimento e
qualidade aos seus negócios. Para isso, estão
participando do Curso de Capacitação “Gestão na
Cafeicultura”, oferecido pela instituição de ensino Rehagro,
em parceria com a Cooxupé.
Com duração de 10 meses, promovendo 10 encontros de
dois dias – quinta e sexta-feira, o curso oferece
4. conhecimento prático aos alunos para reduzir custos, aumentar a produtividade e elevar lucros com
base nas metodologias de sucesso aplicadas em fazendas de café assistidas pelo Rehagro. Para
isso, os módulos são compostos por temas que abordam: planejamento e implantação da lavoura
cafeeira; gestão econômica e financeira; manejo da lavoura em formação; estratégias de
comercialização; pré-colheita, colheita e pós-colheita; gestão de pessoas, entre outros.
Assim, por meio desse projeto pedagógico, o curso visa desenvolver nos cafeicultores habilidades
para alcançarem os seguintes resultados: produzir mudas de qualidade; conhecer e definir as
melhores cultivares de café para cada realidade; correto dimensionamento dos equipamentos
utilizados na lavoura; aprender as melhores formas de adubação via solo e foliar; aprender a controlar
doenças, pragas e plantas daninhas da lavoura; conquistar o melhor da sua equipe gerando
motivação e entusiasmo; aprender os diferentes métodos de colheita da lavoura cafeeira; planejar e
gerir para ampliar os resultados financeiros da lavoura e desenvolver estratégias de comercialização
para agregar valor nas vendas.
De acordo com o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, “a Cooxupé mantem a
parceria com a instituição de ensino Reahgro, pois entendemos que a educação abre portas para a
melhor capacitação e profissionalização dos nossos cooperados. Toda ação que colabore para o
crescimento dos nossos produtores tem o apoio e o incentivo da cooperativa”, afirma.
Gestão, políticas públicas e prece a São Pedro
CaféPoint
07/11/2014
* Breno Mesquita
Foto: Aislan Henrique da Silva/Café Editora
Passada a colheita, e em reta final do beneficiamento, a quebra da
safra brasileira de café é fato consolidado. Em alguns estados
produtores, como o líder Minas Gerais, a seca tomou proporções tão
significativas que mesmo os cafeicultores mais antigos disseram
nunca terem visto situação semelhante.
Os reflexos da seca certamente influenciarão também a produção em 2015. Ainda
é cedo para se falar em percentuais de volume ou da participação no mercado
internacional, mas é preciso já lidar com a preocupação dos produtores em como
manter fluxo e rentabilidade frente a cenários tão pouco otimistas. Outro
questionamento: como não deixar que a seca afete a qualidade dos cafés
especiais, pelos quais o Brasil vem se destacando em todo o mundo? São essas as grandes
incógnitas para o setor nesse final de ano.
Tanto os cenários possíveis para 2015, quanto a urgente necessidade de alternativas para que o
produtor tenha fôlego para passar a fase atual, demandam duas frentes de atenção e muito trabalho:
políticas públicas e gestão.
Por políticas públicas, incluem-se velhas conhecidas do setor: renegociação de ativos e facilitação do
acesso do produtor a linhas de crédito, seguro agrícola e opções de venda, que lhe permitam o
controle sobre o escoamento da safra sem prejuízo ou endividamento. Bem além desses
instrumentos emergenciais, é preciso que haja proposição de políticas de planejamento para reduzir a
vulnerabilidade do setor frente às inúmeras variações climáticas e mercadológicas a que está
submetido. O primeiro passo precisa ser o diagnóstico e georreferenciamento da cafeicultura
brasileira; um estudo bastante completo do setor, capaz de subsidiar a proposição de soluções
concretas e geração de renda para a atividade.
Também são políticas públicas de enorme importância as ações voltadas à abertura de mercado,
ampliação do consumo e valorização do café brasileiro em todo o mundo. Sabemos bem o nível que
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5. alcançamos e, no entanto, não o alardeamos como deveríamos. É preciso investir em marketing, em
posicionamento e comercialização internacional calcada na qualidade.
Ao mesmo tempo, precisamos dar ao cafeicultor condições para gerir seu negócio - com o controle de
quem bem conhece os momentos de sufoco e o impulso empreendedor dos que perseguem dias
muito melhores. Enquanto as políticas não se concretizam e as incertezas dão ainda a tônica das
expectativas para a próxima safra, o segredo estará na gestão eficiente, na administração de custos e
investimentos e na avaliação cautelosa sobre quando e como vender sua produção.
Produzir, sabemos bem. Nessa lição temos já um dez com louvor. É hora de o cafeicultor se tornar
bem sucedido também na administração de seus negócios e na busca pelo reconhecimento público
de sua enorme importância para a economia brasileira. No mais, é rezar pela chuva.
* Breno Mesquita é cafeicultor, diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas
Gerais e presidente das Comissões de Café da FAEMG e da Confederação da Agricultura e Pecuária
do Brasil (CNA).
Receitas brasileiras com exportações de café registram aumento de 46,4% em 2014/2015
Communicação Assessoria Empresarial
07/11/2014
A receita cambial relativa às exportações brasileiras de
café nos quatro primeiros meses do ano-safra 2014/2015
(US$ 2,412 bilhões) foi 46,4% superior à registrada no
mesmo período da safra 2013/2014 (US$ 1,647 bilhão),
representando um acréscimo de US$ 765,058 milhões. O
volume, por sua vez, apresentou um aumento de 14,0% na
mesma base comparativa. Foram exportadas 12.378.146
sacas (verde, torrado & moído e solúvel), contra
10.854.391 em 2013. As informações são do Balanço das
Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil).
O material destaca também os resultados do mês de
outubro. Houve incremento de 38,7% na receita cambial e
de 0,9% no volume do produto exportado em relação ao mesmo mês em 2013. A receita fechou em
US$ 672,968 milhões e o volume exportado foi de 3.264.312 sacas.
Guilherme Braga, diretor-geral do CeCafé, comenta que “o mercado mundial continua receptivo ao
café brasileiro, sendo que nos últimos dez meses tivemos um crescimento de 20,4% na receita com
as exportações do grão e de 15,4% no volume exportado. Foram embarcadas 29.961.843 sacas de
café e tivemos um resultado de US$ 5,311 milhões. O volume de café de qualidade produzido e
exportado pelo Brasil também vem apresentando bons resultados, apesar da seca ter provocado uma
redução no tamanho do grão. Ainda assim, a safra pode ser entendida como de boa qualidade, o que
ajuda a vender. No mês de novembro e dezembro a tendência é que essa situação se mantenha.
Isso nos leva a crer que devemos fechar o ano civil com aproximadamente 36 milhões de sacas
exportadas”.
De acordo com o levantamento, a variedade arábica respondeu por 79,4% das vendas do país no
período de julho a outubro, o robusta por 10,8%, o solúvel por 9,7% e o torrado & moído por 0,1% das
exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 22,6% nas
exportações em termos de volume e de 29,0% na receita cambial.
O relatório aponta ainda que no acumulado de janeiro a outubro de 2014 a Europa foi o principal
mercado importador de café do Brasil, respondendo pela compra de 54% do total embarcado do
produto, enquanto América do Norte adquiriu 25% do total de sacas exportadas, Ásia 15%, América
do Sul 3%, África 1%, América Central 1% e Oceania, 1%.
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6. As exportações brasileiras para os chamados Países Importadores Emergentes tiveram um aumento
de 6,6% nesse mesmo período. O Brasil também registrou crescimento 14,9% nas exportaçõe
exportações para
os Países Importadores Tradicionais, considerando a mesma base comparativa. Da mesma forma,
houve um crescimento de 89,0% nas exportações brasileiras para Países Produtores.
Segundo o Balanço das Exportações, até o mês de outubro a lista de paíse
segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 6.139.660 sacas (20% do total exportado),
seguidos pela Alemanha, com 5.669.824 sacas (19% do total). A Itália ocupou a terceira colocação,
importando 2.353.870 sacas do produto bra
2.235.761 sacas (7% do total) e, no quinto lugar, o Japão (7%), com 2.073.982 sacas.
países s importadores em 2014
brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com
Os embarques de café até outubro deste ano foram realizados em grande parte pelo porto de Santos,
de onde foram escoados 78,8% do total de café exportado (23.624.363 sacas), pelos portos do Rio
de Janeiro, que embarcaram 12,8% do total (3.836.157 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde
saíram 2,9% do total (858.912 sacas).
Veja o resumo das exportações de café em outubro
http://www.cncafe.com.br/site/conteudo.asp?id=36
no site do CNC, acessando
Consórcio Pesquisa Café intensifica transferência de tecnologia em Minas Gerais
Embrapa Café
07/11/2014
Clarissa Ratton e Flávia Bessa
Resultados alcançados – Por meio dessa parceria, tecnologias sustentáveis desenvolvidas no
âmbito do Consórcio Pesquisa Café foram transmitidas a 200 extensionistas da Emater em 2013 e
2014. Esses, por sua vez, repassaram o conhecimento técnico e
cafeicultores de associações/cooperativas em 206 municípios do estado de Minas Gerais. No total,
até o final do convênio, serão realizadas 10.650 assistências técnicas. O objetivo da ação conjunta
entre Embrapa Café e Emater-MG é qualificar o serviço de cooperação técnica e extensão rural para
o atendimento às demandas do mercado e dos produtores de café de Minas Gerais, de forma a
promover o desenvolvimento da atividade no setor. Além disso, espera
entre as instituições agregue qualidade ao produto e renda aos produtores de todos os portes.
Curso de fechamento do convênio foi realizado em outubro no campus da Universidade Federal de
Lavras – Ufla. Em 2013, as metas foram 100% cumpridas e com economi
propiciou ampliar a parceria para 2014. Nesse primeiro ano de execução dos treinamentos, foram
realizados cursos sobre tecnologias desenvolvidas no âmbito do Consórcio Pesquisa Café para 126
extensionistas, que transmitiram conheciment
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36.
A busca por cafés de qualidade aumenta cada
vez mais no mercado mundial, incentivando a
pesquisa científica a firmar parcerias que
viabilizem soluções tecnológicas i
para o desenvolvimento sustentável do
agronegócio café brasileiro. E a qualidade do
café depende de escolhas realizadas por todos
os elos da produção, da semente à xícara.
Ciente disso, a Embrapa Café, coordenadora do
Consórcio Pesquisa Café, fir
cooperação técnica, executado em 2013 e 2014,
com a Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural do Estado de Minas Gerais
Emater-MG para capacitação de técnicos e
extensionistas em transferência de tecnologias a
cafeicultores de Minas Gerais.
or científico adquirido para 3.550
espera-se também que a parceria
economia de recursos, o que
conhecimento técnico e científico para 2400 produtores e suas
70711-902 – Brasília (DF)
sileiro inovadoras
firmou convênio de
-
a o
7. associações/cooperativas em 126 municípios do estado de Minas Gerais. Em 2014, mais 74
extensionistas foram capacitados (sendo 40 deles do Certifica Minas), que realizaram, por sua vez,
em torno de 250 assistências técnicas para cafeicultores de 80 municípios que não participaram dos
treinamentos do ano passado.
Os relatórios das assistências técnicas deverão dar subsídios para compreender o estado atual da
cafeicultura mineira e das possíveis demandas por novas tecnologias, uma vez que trazem as
dificuldades e necessidades dos cafeicultores em relação à transferência e adoção de tecnologias,
informações sobre como estão sendo feitas a gestão das diferentes propriedades e ainda fomento
para desenvolvimento de novas tecnologias para o setor.
Balanços das partes – O pesquisador da Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa
Café Anísio José Diniz comenta que a parceria para transferência de tecnologia é essencial para
promover a interação entre os setores de pesquisa e produção e fazer disseminar e aplicar
tecnologias por meio de ações sistematizadas e focadas em prioridades de cada região produtora,
ampliando os serviços de pesquisa, assistência técnica e extensão rural. "A parceria com a Emater-
MG atingirá mais de 10 mil assistências técnicas para cafeicultores de 206 municípios do Estado de
Minas Gerais. Esse canal de comunicação entre a pesquisa e os cafeicultores mantém-se ativo
graças à capilaridade e competência dos técnicos do serviço de extensão rural, que fazem a ponte
entre produção e pesquisa. Investir nesse trabalho é imprescindível para que pequenos e médios
produtores tenham acesso aos avanços tecnológicos desenvolvidos pela pesquisa. Afinal, a
tecnologia somente é tida como inovadora quando efetivamente adotada por aqueles para quem foi
gerada".
Para o Julian Carvalho, coordenador técnico estadual da Emater-MG, a parceria com a Embrapa
Café foi muito produtiva, gerando resultados relevantes, pois completa o ciclo fundamental de fazer
chegar os resultados das pesquisas desenvolvidas pelo Consórcio Pesquisa Café aos produtores de
todo o Estado. Os extensionistas da Emater-MG serão multiplicadores dessas informações e
tecnologias, que serão aplicadas e validadas no campo pelos produtores.
Alicerces, temas e recursos – Os treinamentos foram ministrados por professores da Ufla e
pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto
Agronômico – IAC e Fundação Procafé e ainda representantes de outras instituições parceiras do
Consórcio Pesquisa Café, sempre observando as boas práticas agrícolas e a gestão da atividade
cafeeira previstas na Produção Integrada do Café Brasil (Instrução Normativa Mapa nº 49/2013) e os
processos de sustentabilidade do Programa Certifica Minas Café.
Durante o convênio os extensionistas foram capacitados em diferentes temas, como manejo da
cultura (aspectos edafoclimáticos e fitossanitários); produção de café de qualidade (colheita e pós-colheita);
mercado; tendências para novas formas de consumo de café; certificação; Código Florestal
e cafeicultura.
Os recursos para a execução dessa parceria por meio de convênio são provenientes do Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé, em consonância com o Plano Estratégico para o
Desenvolvimento do Setor Cafeeiro – PEDSC 2012/2015, do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – Mapa.
O café em Minas – O Estado de Minas Gerais possui o maior parque cafeeiro (cerca de 1 milhão de
hectares plantados) do País e responde por mais de 50% da produção brasileira de café. O
agronegócio café, além de expressivo economicamente para o Estado, tem ainda grande importância
social, pois gera mais de 4 milhões de empregos diretos e indiretos (FAEMG-2012). A safra de 2014
está estimada em cerca 22,6 milhões de sacas de café, das quais 10,7 milhões serão provenientes
do Sul e Centro-Oeste de Minas; 5,6 milhões do Cerrado Mineiro (Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e
Noroeste); 5,3 milhões da Região da Zona da Mata, Rio Doce e Central e quase 0,76 milhão do Norte
de Minas, Jequitinhonha e Mucuri (Conab, Set/2014).
Consórcio Pesquisa Café – Criado em 1997, congrega instituições de pesquisa, ensino e extensão
localizadas nas principais regiões produtoras do País. Seu modelo de gestão incentiva a interação
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8. das instituições e a otimização de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais. Foi criado por
dez instituições: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária - Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig,
Instituto Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa,
Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -
Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio, Universidade
Federal de Lavras - Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV.
Leilão dos melhores cafés de SP negocia todos os lotes ofertados
Agência Estado
07/11/2014
Os 10 lotes de café finalistas do 13º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo - Prêmio
Aldir Alves Teixeira foram arrematados por indústrias e casas de café, em leilão encerrado ontem (6).
As 68 sacas de 60 kg do grão foram negociadas por preços acima dos de mercado, informam os
organizadores do concurso.
Os lances ficaram acima do preço mínimo de abertura, fixado em R$ 828,15 a saca, valor 50% acima
da cotação da BM&F de 27 de outubro, conforme determina o regulamento. O ranking final com a
relação dos lotes que receberam os maiores lances será divulgados na próxima sexta-feira (14), às
16 horas, no Museu do Café, em Santos, com a presença de produtores, dirigentes das respectivas
cooperativas e empresas compradoras.
A escolha dos cafés premiados desta edição esteve a cargo de uma Comissão Julgadora que nos
dias 22 e 23 de outubro, na Sala de Provas da Associação Comercial de Santos, avaliou
sensorialmente os 82 lotes inscritos nesta edição, todos finalistas dos certames regionais promovidos
por associações, cooperativas e sindicatos rurais. Do total inscrito, apenas 10 foram finalistas, dos
quais 4 na categoria Cereja Descascado, 4 na categoria Café Natural e 2 Microlotes.
Durante a cerimônia marcada para a próxima sexta-feira, serão anunciadas também as empresas
campeãs compradoras, premiando-as pelo maior valor pago por uma saca de café - Categoria Ouro;
como também pelo maior investimento feito para a compra de lotes - Categoria Diamante e para o
maior valor pago ao micro lote - Categoria Especial.
Os cafés adquiridos neste leilão serão industrializados e vão integrar a 12ª Edição Especial dos
Melhores Cafés de São Paulo, que será lançada dia 17 de dezembro. Em embalagens sofisticadas de
250 gramas e identificadas com selo numerado, esses cafés poderão ser adquiridos pelos
consumidores em lojas gourmets ou nos sites das indústrias participantes que trabalham com e-commerce.
Produção de café da Colômbia chega a 12,2 milhões de sacas
CaféPoint
07/11/2014
Os dados são do http://www.federaciondecafeteros.org / Tradução: Juliana Santin
A produção de café da Colômbia mantém sua tendência de crescimento como resultado
dos ambiciosos programas de renovação e conversão cafeeira feitos pela Federação
Nacional de Cafeicultores (FNC) em nível nacional.
Dessa forma, a produção de café do país cresceu em 18% nos últimos 12 meses
(novembro de 2013 a outubro de 2014) e ficou em 12,2 milhões de sacas de 60 quilos,
frente aos 10,3 milhões colhidos no mesmo período do ano anterior.
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9. De acordo com os dados observados, a produtividade média da cafeicultura colombiana chegou a
15,2 sacas por hectare, indicador que fica como o terceiro mais alto dos últimos 14 anos, depois de
16,3 de 2007 e 15,3 de 2006.
“O trabalho que temos feito em produtividade é muito significativo. Indiscutivelmente, temos campo
para melhorar, mas, em termos de produtividade por hectare, já superamos boa parte dos países
produtores de café arábica suave”, disse o gerente geral da Federação de Cafeicultores, Luis Genaro
Muñoz Ortega, que disse que “é importante lembrar que durante a onda de inverno, nossas
produtividades médias se reduziram a menos de 11 sacas por hectare e, hoje, a situação é bem
diferente”.
Igualmente, entre janeiro e outubro desse ano, a produção cafeeira superou os 9,9 milhões de quilos,
frente aos 8,6 milhões colhidos no mesmo período do ano anterior. Por outro lado, a produção em
outubro cresceu 4% e ficou em 1,1 milhão de sacas de 60 quilos, frente à um milhão de sacas
produzidas no décimo mês de 2013.
Durante os primeiros dez dias do ano, o valor da colheita cafeeira, incluindo os apoios do governo,
alcançou 4,3 bilhões de pesos (US$ 2,05 milhões).
Exportações – Assim como a produção, as exportações de café da Colômbia também reportam uma
alta significativa. Nos últimos doze meses (novembro de 2013-outubro de 2014), as exportações de
café da Colômbia superaram as 10,9 milhões de sacas, 20% a mais que as registradas no mesmo
período anterior, quando foram de 9,1 milhões de sacas.
Por outro lado, até agora nesse ano (janeiro-outubro), as vendas externas alcançaram as 8,9 milhões
de sacas, 17% a mais que as 7,6 milhões de sacas exportadas no mesmo período do ano anterior.
Em outubro, as vendas externas de café da Colômbia foram de 966 mil sacas, 10% a mais que as
877 mil sacas exportadas no décimo mês de 2013.
Conselho Nacional do Café – CNC
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