SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 04/10/2017
Acesse: www.cncafe.com.br
Abertura do 25º Seminário do Café acontece na terça-feira
Ascom ACARPA
04/10/2017
Foto: Patrocínio Online
Com as presenças de
autoridades federais,
estaduais e municipais;
produtores; parceiros e um
expressivo público, a
Acarpa e a Expocaccer
realizaram a solenidade de
abertura do 25º Seminário
do Café Região do
Cerrado Mineiro,na tarde
de terça-feira, 03/10, no
Parque de Exposições
Brumado dos Pavões. O
evento terá a duração de
três dias, de 03 a 05 de
outubro, em novo horário -
das 11 às 19 horas -, com
extensa programação.
PRIMEIRO DIA
Após o corte simbólico da fita pelas autoridades presentes passou-se aos pronunciamentos. O
Presidente da Acarpa, Fred Elias, deu as boas-vindas e falou da importância do evento para
Patrocínio e região. Em seguida falou o Presidente da Expocaccer, Ricardo Bartholo, no ato
também representando o Presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco
Sérgio. Prosseguido com os pronunciamentos falaram Sílvio Farnese - Diretor do
Departamento de Café, Cana de Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura; o
Presidente do CNC, Silas Brasileiro (segundo à esq. / foto: Patrocínio Online), e o Prefeito de
Patrocínio, Deiró Moreira Marra.
Na sequência aconteceu a palestra “Cenário econômico e impacto no agronegócio café”, pelo
Chefe da Brasilprev, Edgard de Abreu Cardoso.Em sua fala, Cardoso concluiu que as
perspectivas para os próximos meses são de melhoras para o agronegócio brasileiro, visto a
recuperação dos preços de commodities.
Com o tema “Estratégias para um manejo sustentável da Broca de Café”, foi realizada a mesa
redonda com os debatedores Jandir da Cruz Castro Filho - COCAPEC (Alta Mogiana);
Eduardo Mosca – ACA (Região Cerrado Mineiro); Marcelo Montanari – Engenheiro Agrônomo
(Região Cerrado Mineiro); Roberto Felicori – Gerente do Departamento Técnico da Cocatrel
(Sul de Minas) e André Gentile – Formando em Agronomia do Unicerp e Estagiário do
Educampo Expocaccer. César Elias Botelho – Pesquisador e Coordenador do Programa
Estadual de Cafeicultura da Epamig foi o moderador.
O debate foi amplo e baseou-se em pesquisas e acompanhamentos de campos. Ficou clara a
preocupação dos participantes num manejo efetivo para o controle da praga, não bastando o
uso de defensivos. Na oportunidade a Federação dos Cafeicultores do Cerrado apresentou o
projeto Vazio Sanitário da Broca, que tem por objetivo conscientizar os produtores de repasses
bem feitos e diminuição do número de focos da praga nas lavouras para próxima safra. Todas
as palestras contaram com expressivo público.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
EVENTOS SIMULTÂNEOS
A movimentação abrangeu a CAFETERIA DULCERRADO e FEIRA DE MÁQUINAS,
IMPLEMENTOS, INSUMOS E TECNOLOGIA, além dos estandes onde os visitantes puderam
conhecer de perto produtos, degustar queijos, cafés, licores, sucos e realizar negócios.
SALA EXPERIÊNCIA
Na Sala Experiência aconteceu o Workshop experiência: como encantar pessoas no negócio
da família. Com inscrições antecipadas e limitadas o whorkshop foi um sucesso de
público.Finalizando as atividades da Sala Experiência foi realizada a palestra “Noctovi – Nova
estratégia de manejo do Bicho-Mineiro” num oferecimento da ArystaLifescience.
ESTAÇÃO SENAI/FIEMG
A Estação Senai/Fiemg estará oferecendo todos os dias cursos gratuitos com emissão de
certificados. Neste primeiro dia forma dois cursos oferecidos: Boas práticas na manutenção
diária do trator e Pneus agrícolas (rodados): principais cuidados para uma longa vida útil. Os
cursos serão sempre às 14h e às 15h.
SORTEIO DE PRÊMIOS
Para encerrar as atividades do primeiro dia realizou-se o sorteio de prêmios aos produtores que
realizaram negócios na feira. Os ganhadores foram ShiguekazuKarasawa – Moto de mover
café (SicoobCoopacredi); Maurício Carvalho Brandão – Pulverizador Costal (Jacto e Park)e
Marcos Roberto Fernandes – 10 kg de Prometa (Nortox).
Café especial: empresas brasileiras ampliam negócios na principal feira do Japão
P1 / Ascom BSCA
04/10/2017
Paulo A. C. Kawasaki
A principal feira de
cafés especiais da Ásia,
a SCAJ World Specialty
Coffee Conference and
Exhibition 2017,
realizada de 20 a 22 de
setembro, em Tóquio,
no Japão, contou com a
participação de 21
empresas brasileiras,
que realizaram US$
4,97 milhões em
negócios durante o
evento e possuem
prognóstico para a
concretização de mais US$ 20,06 milhões nos próximos 12 meses (total de US$ 25,03
milhões), registrando alta de 13,6% na comparação com 2016, quando US$ 22,04 milhões
foram movimentados por 25 empresas. A ação faz parte do projeto setorial "Brazil. The Coffee
Nation", desenvolvido em parceria pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e
pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Os trabalhos na feira foram conduzidos pela BSCA em um amplo estande com duas salas, que
serviram para a realização de sessões de degustação dos cafés especiais de diversas origens
produtoras brasileiras e para reuniões dos associados com clientes e potenciais compradores.
No evento, a entidade também realizou degustação permanente dos cafés dos associados,
sessões de cupping complementares e a principal ação, a “Taste of the Harvest”. Houve, ainda,
uma apresentação institucional realizada pelo presidente Adolfo Henrique Vieira Ferreira.
Segundo a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, o país asiático é um mercado estratégico para
os cafés especiais nacionais, adquirindo volumes representativos do produto devido à posição
de destaque conquistada pelo Brasil com a excelência na produção e os trabalhos de
promoção, assim como pelos fortes vínculos construídos com a imigração japonesa.
“Nesse contexto, a SCAJ World Specialty Coffee Conference and Exhibition 2017 se estruturou
como uma das principais portas de acesso aos mercados da Ásia, recebendo cerca de 30 mil
pessoas ao ano, o que faz com que mantenhamos intensos trabalhos na feira e, também,
países como Coreia do Sul, China, Emirados Árabes Unidos, além do Japão, como mercados
prioritários no projeto setorial”, conclui Vanusia.
Conferência Global de Sustentabilidade reúne líderes da cadeia do café
Notícias Agrícolas
04/10/2017
Fonte: Plataforma Global do Café
Nos dias 04 e 05 de outubro, Genebra, na Suíça, receberá lideranças e agentes de toda a
cadeia do café para importantes discussões a respeito da sustentabilidade no setor.
Organizada pela Plataforma Global do Café (GCP), a Global Coffee Sustainability Conference
2017 irá abordar ações práticas e concretas, voltadas a temas como melhoria da produtividade
e adaptação efetiva às mudanças climáticas para a construção de um ambiente propício nos
países produtores.
Intitulada “Garantindo a Viabilidade Econômica da Agricultura”, a conferência do dia 04 terá
discussões em painel e sessões interativas em sua programação. Ela será aberta também a
não membros da Plataforma, interessados em colaborar com experiências e ideias, ampliar
networking e enfrentar os grandes desafios que o setor demanda.
Entre as atividades do primeiro dia, está a sessão “Colaboração para assegurar a Viabilidade
Econômica do Cultivo de Café: onde estamos?”, que irá repercutir os resultados do Fórum
Mundial dos Produtores de Café e apresentar perspectivas e esforços existentes em todo o
mundo do café para impulsionar os esforços colaborativos e, assim, assegurar coletivamente o
futuro da cafeicultura. As falas serão de Annette Pensel, Diretora Executiva da GCP; Carlos
Brando, Diretor da P&A Marketing e coordenador do Programa Brasil da GCP; José Sette,
Diretor Executivo da Organização Internacional do Café (OIC) e Karel W. Valken, Global Head
de comércio e financiamento de commodities da Rabobank.
No segundo dia, será realizada a Assembleia de Membros da GCP, evento anual exclusivo
para membros. Associados de todo o mundo se reunirão para definir as próximas diretrizes e
prioridades da Plataforma. Além de Carlos Brando, o encontro terá a participação de Pedro
Ronca, gerente do Programa Brasil da Plataforma, o mais avançado entre os países produtores
de café atualmente. Também estarão presentes outros brasileiros, tal como o Secretaria de
Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (SEAPA), Pedro Leitão,
Alexandre Monteiro e Silvia Pizzol, representando o CNC (Conselho Nacional do Café), bem
como representantes de exportadores, cooperativas, institutos e associações brasileiras.
Mais detalhes estão disponíveis no site oficial do evento: http://www.gcsc17.org/.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Chuva beneficia café no Brasil, mas maturação da próxima safra preocupa
Thomson Reuters
04/10/2017
Por José Roberto Gomes
Reuters - As chuvas recentes em áreas produtoras de café do Brasil têm contribuído para a
redução do estresse hídrico e devem induzir as plantações à “principal” florada do ciclo, mas
ainda há preocupações quanto à maturação dos grãos que serão colhidos no próximo ano,
disseram especialistas.
Os cafezais brasileiros foram afetados por uma severa estiagem em setembro, que fez o setor
retirar suas apostas de uma “supersafra” em 2018.
Desde o final de semana, porém, as precipitações retornaram às lavouras. No acumulado dos
últimos sete dias, por exemplo, choveu 47,6 mm no sul e sudeste de Minas Gerais e 16,9 mm
na Zona da Mata mineira, importantes regiões produtoras do país, de acordo com o Agriculture
Weather Dashboard, do terminal Eikon da Thomson Reuters.
“Como houve registros de chuvas nas áreas produtoras de café do Paraná, São Paulo e
também de Minas Gerais, a perspectiva é de... que venham a ocasionar a indução floral. É
muito provável que essa venha a ser a principal (florada)”, disse o agrometeorologista da Rural
Clima, Marco Antonio dos Santos.
O diretor da consultoria Pharos, Haroldo Bonfá, concorda que as precipitações de agora devem
induzir as plantações para a segunda florada do ciclo.
“O arábica normalmente tem três floradas”, disse ele, ponderando que os espaços entre uma e
outra estão maiores neste ano --a florada anterior havia sido no fim de agosto--, o que pode
gerar grãos com estágios de maturação diferentes no momento da colheita, a partir de junho de
2018.
“O grande problema é que haverá uma maturação diferente dos grãos. No mesmo ramo, o
produtor encontrará grãos diferentes, um mais verde, outro médio e outro melhor. As floradas
estão muito espaçadas”, destacou Bonfá.
“No momento da colheita será complicado. Talvez o produtor tenha de fazer uma colheita
escalonada, parcelada, porque se colher tudo de uma vez, terá problemas com a qualidade do
café”, acrescentou o especialista do Departamento de Economia Rural do Estado do Paraná
(Deral), Paulo Sérgio Franzini.
“Essas floradas espaçadas são um ponto desfavorável para a maturação, que fica desuniforme.
Não é comum isso”, afirmou Franzini, destacando que as precipitações dos últimos dias ajudam
a interromper as perdas decorrentes da seca, mas ainda são insuficientes para repor
totalmente o déficit hídrico.
“Precisávamos de uma chuva homogênea de mais de 80 mm.”
Pela previsão do Agriculture Weather Dashboard, as chuvas deverão ocorrer de forma mais
irregular e em volumes diários menos expressivos em Minas Gerais e São Paulo, em relação
aos últimos dias.
Até 18 de outubro, a expectativa é de um acumulado de cerca de 28 mm na região de Ribeirão
Preto (SP) e na Zona da Mata (MG).
No Sul de Minas, há expectativa de mais chuvas, de quase 50 mm, no acumulado do mesmo
período.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Devido aos baixos ganhos, cafeicultores pensam em abandonar a atividade
CaféPoint
04/10/2017
As informações são da Reuters / Tradução Juliana Santin
O chefe da Organização Internacional do Café (OIC)
disse, na última segunda-feira (25), que os
produtores ganham tão pouco pelo café que muitos
provavelmente abandonarão suas plantações,
colocando em risco as ofertas futuras em um
momento de demanda crescente.
De acordo com o diretor executivo da instituição, José Sette, em muitos países produtores os
baixos ganhos estão reduzindo a oferta, mesmo que a demanda esteja crescendo cerca de 2%
ao ano devido ao aumento do consumo nos mercados emergentes. "Se os produtores não são
bem remunerados e incentivados a plantar café, então, em algum momento do futuro podemos
ter dificuldades em obter a quantidade que precisamos, porque a demanda está crescendo de
forma constante", disse à Reuters em uma entrevista durante a Reunião do Conselho da ICO,
na capital da Costa do Marfim, Yamoussoukro.
"Nós não temos a mesma confiança de que teremos a oferta para continuar, de forma que os
produtores precisam estar convencidos de que vale a pena sua paciência", disse Sette,
ressaltando que os cafeeiros requerem um investimento de longo prazo.
No mês passado, o Rabobank previu um déficit global de café em 2017/2018 de 6,1 milhões de
sacas em meio ao aumento da demanda, e os sinais de estreitamento da oferta é evidente no
Brasil, maior produtor de café, onde os estoques caíram bastante.
"Muitas vezes, especialmente nos países consumidores, há uma grande ênfase em
sustentabilidade ambiental, mas não há ênfase correspondente na sustentabilidade
econômica", disse o diretor da OIC.
Stette estimulou os governos a investirem em pesquisa e apoio aos produtores, dizendo que
foram longe demais para cortar os gastos com a agricultura durante uma onda de programas
de ajuste estrutural apoiados pelo Ocidente, na década de 1990.
Ele também identificou as mudanças climáticas como um dos desafios mais prementes da
indústria do café, particularmente para o café arábica de gosto suave, que é mais sensível as
mudanças no clima do que o conilon, amplamente utilizado para cafés instantâneos.
O Brasil foi atingido por uma severa seca em algumas das principais regiões cafeeiras este
ano, levando os analistas a cortarem as projeções iniciais para uma safra recorde em 2018.
CEPEA: chuvas aliviam lavouras, mas pressionam cotações do café
Cepea/Esalq USP
04/10/2017
As chuvas dos últimos dias trouxeram certo alívio aos produtores brasileiros
de café, já que as lavouras, prejudicadas pelo longo período de seca no País,
podem se recuperar para a temporada 2018/19. Por outro lado, esse cenário
mais positivo tem pressionado as cotações, tanto no mercado doméstico
quanto no externo, mantendo agentes afastados das negociações.
Assim, entre 26 de setembro e 3 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6,
bebida dura para melhor, posto na capital paulista, recuou 1,8%, fechando a R$ 442,08/saca
de 60 kg nessa terça-feira, 3. Quanto ao robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
13 acima, a retirar no Espírito Santo, fechou a R$ 394,58/saca de 60 kg nessa terça, baixa de
1,3% no mesmo período. Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br
Brasil está entre os dez países com a maior área irrigada do planeta, diz estudo
Agência Brasil
04/10/2017
Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto
O Brasil está entre os dez países com a maior área irrigada do planeta, mostra estudo feito
pela Agência Nacional de Águas (ANA). De acordo com o Atlas Irrigação: uso da água na
agricultura irrigada, atualmente o país tem 6,95 milhões de hectares (Mha) que produzem
alimentos utilizando diferentes técnicas de irrigação. A pesquisa, lançada hoje (2), mostra ainda
que o número representa apenas 20% da área potencial para a atividade.
De acordo com o levantamento, a Região Sudeste apresenta 2.709.342 hectares (ha) irrigados;
a Sul, 1.696.233; a Norte, 194.002 ha; a Nordeste, 1.171.159; e a Centro-Oeste, 1.183.974. O
estudo da ANA destaca quatro métodos de irrigação como os principais no país: por superfície,
subterrânea, por aspersão e localizada, especialmente usadas no agronegócio.
“Em que pese a diversidade, é possível extrair alguns padrões de larga escala entre
métodos/sistemas e culturas, tais como a forte correlação entre a inundação e o arroz; entre o
gotejamento, o café e a fruticultura; entre a aspersão convencional com carretéis enroladores
(hidro roll) e a cana-de-açúcar; e entre os pivôs centrais e a produção de outros grãos, em
especial algodão, feijão, milho e soja”, diz o estudo.
Segundo o atlas, entre os principais cultivos irrigados no país, como arroz, cana-de-açúcar,
culturas em pivôs centrais (método no qual a água é aspergida por cima da plantação
utilizando-se uma tubulação suspensa), a exemplo do feijão, milho e da soja, e demais culturas
e sistemas, “reitera-se a concentração do arroz no Sul e Tocantins; da cana no litoral
nordestino e no Centro-Sul (São Paulo, sul-sudoeste de Goiás, Triângulo Mineiro); dos pivôs
centrais na região central (em especial Goiás, Minas Gerais e Bahia); e das demais culturas e
sistemas no Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná e nos estados no Semiárido (em especial
áreas de perímetros públicos)".
De acordo com a agência reguladora, a irrigação contribui para a estabilidade e o aumento da
oferta de alimentos “e o consequente aumento da segurança alimentar e nutricional da
população brasileira. Tomate, arroz, pimentão, cebola, batata, alho, frutas e verduras são
exemplos de alimentos produzidos sob alto percentual de irrigação”, diz o atlas.
O estudo ressalta que, embora o crescimento da irrigação resulte, em geral, no aumento do
uso da água, a atividade contribui para “o aumento da produtividade, a redução de custos
unitários, a atenuação de riscos climáticos/meteorológicos e a otimização de insumos e
equipamentos.”
Conforme a ANA, o atlas ajuda no dimensionamento e nas estimativas de demandas da água,
auxiliando na elaboração dos planos de Recursos Hídricos, nos estudos de Bacias Críticas e
de demandas de Água. A pesquisa “é de fundamental importância para a estimativa de uso da
água e para a atualização dos balanços hídricos, subsidiando a tomada de decisão e as
análises de risco com vistas à segurança da agricultura irrigada e à garantia dos usos múltiplos
da água”.
O levantamento reafirma a necessidade do uso da irrigação, especialmente em regiões
afetadas pela escassez contínua de água, como no Semiárido. "Uma parte importante da
agricultura só se viabiliza mediante a aplicação artificial de água. Em regiões afetadas por
escassez em períodos específicos do ano, como na região central do país (entre maio e
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
setembro), diversas culturas viabilizam-se apenas com a aplicação suplementar de água
nesses meses, embora a produção possa ocorrer normalmente no período chuvoso”,
acrescenta o estudo.
Para a agência, o aprimoramento das informações relativas ao uso da água na agricultura,
auxilia o Poder Público a tomar decisões mais efetivas a respeito do uso racional da água,
reduzindo o mau uso. “Exigências legais e instrumentos de gestão, como a outorga de direito
de uso de recursos hídricos (autorização para o uso da água) e a cobrança pelo uso fomentam
a sustentabilidade da atividade, o aumento da eficiência e a consequente redução do
desperdício”.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO),
os líderes mundiais são a China e a Índia, com cerca de 70 milhões de hectares cada, seguidos
dos Estados Unidos (26,7 Mha), do Paquistão (20,0 Mha) e Irã (8,7 Mha). O Brasil aparece no
grupo de países que têm área entre 4 e 7 Mha, que inclui a Tailândia, o México, a Indonésia,
Turquia, Bangladesh, o Vietnã, Uzbequistão, a Itália e Espanha.
MDIC: Brasil embarca 2,177 milhões de sacas de café em setembro
Agência Estado
04/10/2017
Tomas Okuda
A exportação brasileira de café em grão em setembro (20 dias úteis) alcançou 2,177 milhões
de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 21% em relação a igual mês do ano
passado (2,755 milhões de sacas). Em receita cambial, houve queda de 21,6% no período,
para US$ 359,6 milhões em comparação com os US$ 458,8 milhões registrados em setembro
de 2016. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex),
do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em setembro apresenta queda
de 8,35% em termos de volume (em agosto os embarques somaram 2,376 milhões de sacas).
A receita cambial foi 6,5% menor, considerando faturamento de US$ 384,6 milhões em agosto
passado.
No acumulado dos nove primeiros meses de 2017, o volume exportado é de 19,542 milhões de
sacas, o que corresponde a uma queda de 9,15% em comparação com igual intervalo de 2016
(21,510 milhões de sacas). A receita cambial, porém, é um pouco maior (1,07%), passando de
US$ 3,262 bilhões em 2016 para US$ 3,297 bilhões este ano.
Índia deve produzir 5,84 milhões de sacas de café em 2017/18
Thomson Reuters
04/10/2017
Por Rajendra Jadhav
Reuters - A produção de café pela Índia na safra 2017/18 deve crescer 12,3 por cento na
comparação com o ano anterior, para 350,4 mil toneladas (5,84 milhões de sacas de 60 kg),
graças a uma expansão na área de cultivo, disse o Conselho de Café do país nesta terça-feira.
A nação, famosa pelo chá, é também a sexta do mundo em produção de café, principalmente
da variedade robusta, usada para se fabricar café instantâneo, mas também de arábica, mais
caro.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
A produção de robusta no ciclo comercial iniciado em 1º de outubro deve aumentar 14 por
cento, para 247,3 mil toneladas (4,12 milhões de sacas), enquanto a de arábica tende a subir
8,5 por cento, para 103,1 mil toneladas (1,72 milhão de sacas), disse o Conselho.
A Índia, que alguns dizem que iniciou o cultivo de café em 1670, exporta três quartos de sua
produção.
Itália, Alemanha e Bélgica são os principais compradores da safra indiana, pagando um prêmio
sobre os preços globais.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Clipping cnc 05042016 versão de impressão
Clipping cnc 05042016   versão de impressãoClipping cnc 05042016   versão de impressão
Clipping cnc 05042016 versão de impressão
 
Clipping cnc 20072016 versão de impressão
Clipping cnc 20072016   versão de impressãoClipping cnc 20072016   versão de impressão
Clipping cnc 20072016 versão de impressão
 
Clipping cnc 25102017 versão de impressão
Clipping cnc 25102017   versão de impressãoClipping cnc 25102017   versão de impressão
Clipping cnc 25102017 versão de impressão
 
Clipping cnc 14052014 versao de impressao
Clipping cnc 14052014   versao de impressaoClipping cnc 14052014   versao de impressao
Clipping cnc 14052014 versao de impressao
 
Clipping cnc 27092016 versão de impressão
Clipping cnc 27092016   versão de impressãoClipping cnc 27092016   versão de impressão
Clipping cnc 27092016 versão de impressão
 
Clipping cnc 20102015 versão de impressão
Clipping cnc 20102015   versão de impressãoClipping cnc 20102015   versão de impressão
Clipping cnc 20102015 versão de impressão
 
Clipping cnc 11102016 versão de impressão
Clipping cnc 11102016   versão de impressãoClipping cnc 11102016   versão de impressão
Clipping cnc 11102016 versão de impressão
 
Clipping cnc 22052017 versão de impressão
Clipping cnc 22052017   versão de impressãoClipping cnc 22052017   versão de impressão
Clipping cnc 22052017 versão de impressão
 
Clipping cnc 06032018
Clipping cnc 06032018Clipping cnc 06032018
Clipping cnc 06032018
 
Clipping cnc 28052018
Clipping cnc 28052018Clipping cnc 28052018
Clipping cnc 28052018
 
Clipping cnc 29062015 versão de impressão
Clipping cnc 29062015   versão de impressãoClipping cnc 29062015   versão de impressão
Clipping cnc 29062015 versão de impressão
 
Clipping cnc 03052017 versão de impressão
Clipping cnc 03052017   versão de impressãoClipping cnc 03052017   versão de impressão
Clipping cnc 03052017 versão de impressão
 
Clipping cnc 21082014 versao de impressao
Clipping cnc 21082014   versao de impressaoClipping cnc 21082014   versao de impressao
Clipping cnc 21082014 versao de impressao
 
Clipping cnc 25062015 versão de impressão
Clipping cnc 25062015   versão de impressãoClipping cnc 25062015   versão de impressão
Clipping cnc 25062015 versão de impressão
 
Clipping cnc 21082017 versão de impressão
Clipping cnc 21082017   versão de impressãoClipping cnc 21082017   versão de impressão
Clipping cnc 21082017 versão de impressão
 
Clipping cnc 26042016 versão de impressão
Clipping cnc 26042016   versão de impressãoClipping cnc 26042016   versão de impressão
Clipping cnc 26042016 versão de impressão
 
Clipping cnc 30112016 versão de impressão
Clipping cnc 30112016   versão de impressãoClipping cnc 30112016   versão de impressão
Clipping cnc 30112016 versão de impressão
 
Clipping cnc 20092016 versão de impressão
Clipping cnc 20092016   versão de impressãoClipping cnc 20092016   versão de impressão
Clipping cnc 20092016 versão de impressão
 
Clipping cnc 02092015 versão de impressão
Clipping cnc 02092015   versão de impressãoClipping cnc 02092015   versão de impressão
Clipping cnc 02092015 versão de impressão
 
Clipping cnc 29032016 versão de impressão
Clipping cnc 29032016   versão de impressãoClipping cnc 29032016   versão de impressão
Clipping cnc 29032016 versão de impressão
 

Semelhante a Clipping cnc 04102017 versão de impressão

Semelhante a Clipping cnc 04102017 versão de impressão (20)

Clipping cnc 03042018
Clipping cnc 03042018Clipping cnc 03042018
Clipping cnc 03042018
 
Clipping cnc 24042017 versão de impressão
Clipping cnc 24042017   versão de impressãoClipping cnc 24042017   versão de impressão
Clipping cnc 24042017 versão de impressão
 
Clipping cnc 12032018
Clipping cnc 12032018Clipping cnc 12032018
Clipping cnc 12032018
 
Clipping cnc 16042015 versão de impressão
Clipping cnc 16042015   versão de impressãoClipping cnc 16042015   versão de impressão
Clipping cnc 16042015 versão de impressão
 
Clipping cnc 29012018 versão de impressão
Clipping cnc 29012018   versão de impressãoClipping cnc 29012018   versão de impressão
Clipping cnc 29012018 versão de impressão
 
Clipping cnc 17042018
Clipping cnc 17042018Clipping cnc 17042018
Clipping cnc 17042018
 
Clipping cnc 28032016 versão de impressão
Clipping cnc 28032016   versão de impressãoClipping cnc 28032016   versão de impressão
Clipping cnc 28032016 versão de impressão
 
Clipping cnc 24062015 versão de impressão
Clipping cnc 24062015   versão de impressãoClipping cnc 24062015   versão de impressão
Clipping cnc 24062015 versão de impressão
 
Clipping cnc 09012018 versão de impressão
Clipping cnc 09012018   versão de impressãoClipping cnc 09012018   versão de impressão
Clipping cnc 09012018 versão de impressão
 
Clipping cnc 18042018
Clipping cnc 18042018Clipping cnc 18042018
Clipping cnc 18042018
 
Clipping cnc 30012017 versão de impressão
Clipping cnc 30012017   versão de impressãoClipping cnc 30012017   versão de impressão
Clipping cnc 30012017 versão de impressão
 
Clipping cnc 09102017 versão de impressão
Clipping cnc 09102017   versão de impressãoClipping cnc 09102017   versão de impressão
Clipping cnc 09102017 versão de impressão
 
Clipping cnc 05022018 versão de impressão
Clipping cnc 05022018   versão de impressãoClipping cnc 05022018   versão de impressão
Clipping cnc 05022018 versão de impressão
 
Clipping cnc 05092017 versão de impressão
Clipping cnc 05092017   versão de impressãoClipping cnc 05092017   versão de impressão
Clipping cnc 05092017 versão de impressão
 
Clipping cnc 25092015 versão de impressão
Clipping cnc 25092015   versão de impressãoClipping cnc 25092015   versão de impressão
Clipping cnc 25092015 versão de impressão
 
Clipping cnc 10042018
Clipping cnc 10042018Clipping cnc 10042018
Clipping cnc 10042018
 
Clipping cnc 19102017 versão de impressão
Clipping cnc 19102017   versão de impressãoClipping cnc 19102017   versão de impressão
Clipping cnc 19102017 versão de impressão
 
Clipping cnc 26092017 versão de impressão
Clipping cnc 26092017   versão de impressãoClipping cnc 26092017   versão de impressão
Clipping cnc 26092017 versão de impressão
 
Clipping cnc 06072015 versão de impressão
Clipping cnc 06072015   versão de impressãoClipping cnc 06072015   versão de impressão
Clipping cnc 06072015 versão de impressão
 
Clipping cnc 24e27042015 versão de impressão
Clipping cnc 24e27042015   versão de impressãoClipping cnc 24e27042015   versão de impressão
Clipping cnc 24e27042015 versão de impressão
 

Mais de Paulo André Colucci Kawasaki

Mais de Paulo André Colucci Kawasaki (20)

Thatiana pimentel diario de pernambuco
Thatiana pimentel   diario de pernambucoThatiana pimentel   diario de pernambuco
Thatiana pimentel diario de pernambuco
 
Abics fechamento outubro
Abics   fechamento outubroAbics   fechamento outubro
Abics fechamento outubro
 
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
 
Clipping cnc 19062018
Clipping cnc 19062018Clipping cnc 19062018
Clipping cnc 19062018
 
Clipping cnc 18062018
Clipping cnc 18062018Clipping cnc 18062018
Clipping cnc 18062018
 
Relatorio anual de gestao 2017
Relatorio anual de gestao   2017Relatorio anual de gestao   2017
Relatorio anual de gestao 2017
 
Clipping cnc 14062018
Clipping cnc 14062018Clipping cnc 14062018
Clipping cnc 14062018
 
Clipping cnc 12e13062018
Clipping cnc 12e13062018Clipping cnc 12e13062018
Clipping cnc 12e13062018
 
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
 
Clipping cnc 11062018
Clipping cnc 11062018Clipping cnc 11062018
Clipping cnc 11062018
 
Clipping cnc 07062018
Clipping cnc 07062018Clipping cnc 07062018
Clipping cnc 07062018
 
Clipping cnc 06062018
Clipping cnc 06062018Clipping cnc 06062018
Clipping cnc 06062018
 
Clipping cnc 05062018
Clipping cnc 05062018Clipping cnc 05062018
Clipping cnc 05062018
 
Clipping cnc 04062018
Clipping cnc 04062018Clipping cnc 04062018
Clipping cnc 04062018
 
Clipping cnc 21052018
Clipping cnc 21052018Clipping cnc 21052018
Clipping cnc 21052018
 
Clipping cnc 15e16052018
Clipping cnc   15e16052018Clipping cnc   15e16052018
Clipping cnc 15e16052018
 
Clipping cnc 14052018
Clipping cnc 14052018Clipping cnc 14052018
Clipping cnc 14052018
 
Clipping cnc 09052018
Clipping cnc 09052018Clipping cnc 09052018
Clipping cnc 09052018
 
Clipping cnc 12042018
Clipping cnc 12042018Clipping cnc 12042018
Clipping cnc 12042018
 
Clipping cnc 11042018
Clipping cnc 11042018Clipping cnc 11042018
Clipping cnc 11042018
 

Clipping cnc 04102017 versão de impressão

  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 04/10/2017 Acesse: www.cncafe.com.br Abertura do 25º Seminário do Café acontece na terça-feira Ascom ACARPA 04/10/2017 Foto: Patrocínio Online Com as presenças de autoridades federais, estaduais e municipais; produtores; parceiros e um expressivo público, a Acarpa e a Expocaccer realizaram a solenidade de abertura do 25º Seminário do Café Região do Cerrado Mineiro,na tarde de terça-feira, 03/10, no Parque de Exposições Brumado dos Pavões. O evento terá a duração de três dias, de 03 a 05 de outubro, em novo horário - das 11 às 19 horas -, com extensa programação. PRIMEIRO DIA Após o corte simbólico da fita pelas autoridades presentes passou-se aos pronunciamentos. O Presidente da Acarpa, Fred Elias, deu as boas-vindas e falou da importância do evento para Patrocínio e região. Em seguida falou o Presidente da Expocaccer, Ricardo Bartholo, no ato também representando o Presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sérgio. Prosseguido com os pronunciamentos falaram Sílvio Farnese - Diretor do Departamento de Café, Cana de Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura; o Presidente do CNC, Silas Brasileiro (segundo à esq. / foto: Patrocínio Online), e o Prefeito de Patrocínio, Deiró Moreira Marra. Na sequência aconteceu a palestra “Cenário econômico e impacto no agronegócio café”, pelo Chefe da Brasilprev, Edgard de Abreu Cardoso.Em sua fala, Cardoso concluiu que as perspectivas para os próximos meses são de melhoras para o agronegócio brasileiro, visto a recuperação dos preços de commodities. Com o tema “Estratégias para um manejo sustentável da Broca de Café”, foi realizada a mesa redonda com os debatedores Jandir da Cruz Castro Filho - COCAPEC (Alta Mogiana); Eduardo Mosca – ACA (Região Cerrado Mineiro); Marcelo Montanari – Engenheiro Agrônomo (Região Cerrado Mineiro); Roberto Felicori – Gerente do Departamento Técnico da Cocatrel (Sul de Minas) e André Gentile – Formando em Agronomia do Unicerp e Estagiário do Educampo Expocaccer. César Elias Botelho – Pesquisador e Coordenador do Programa Estadual de Cafeicultura da Epamig foi o moderador. O debate foi amplo e baseou-se em pesquisas e acompanhamentos de campos. Ficou clara a preocupação dos participantes num manejo efetivo para o controle da praga, não bastando o uso de defensivos. Na oportunidade a Federação dos Cafeicultores do Cerrado apresentou o projeto Vazio Sanitário da Broca, que tem por objetivo conscientizar os produtores de repasses bem feitos e diminuição do número de focos da praga nas lavouras para próxima safra. Todas as palestras contaram com expressivo público.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck EVENTOS SIMULTÂNEOS A movimentação abrangeu a CAFETERIA DULCERRADO e FEIRA DE MÁQUINAS, IMPLEMENTOS, INSUMOS E TECNOLOGIA, além dos estandes onde os visitantes puderam conhecer de perto produtos, degustar queijos, cafés, licores, sucos e realizar negócios. SALA EXPERIÊNCIA Na Sala Experiência aconteceu o Workshop experiência: como encantar pessoas no negócio da família. Com inscrições antecipadas e limitadas o whorkshop foi um sucesso de público.Finalizando as atividades da Sala Experiência foi realizada a palestra “Noctovi – Nova estratégia de manejo do Bicho-Mineiro” num oferecimento da ArystaLifescience. ESTAÇÃO SENAI/FIEMG A Estação Senai/Fiemg estará oferecendo todos os dias cursos gratuitos com emissão de certificados. Neste primeiro dia forma dois cursos oferecidos: Boas práticas na manutenção diária do trator e Pneus agrícolas (rodados): principais cuidados para uma longa vida útil. Os cursos serão sempre às 14h e às 15h. SORTEIO DE PRÊMIOS Para encerrar as atividades do primeiro dia realizou-se o sorteio de prêmios aos produtores que realizaram negócios na feira. Os ganhadores foram ShiguekazuKarasawa – Moto de mover café (SicoobCoopacredi); Maurício Carvalho Brandão – Pulverizador Costal (Jacto e Park)e Marcos Roberto Fernandes – 10 kg de Prometa (Nortox). Café especial: empresas brasileiras ampliam negócios na principal feira do Japão P1 / Ascom BSCA 04/10/2017 Paulo A. C. Kawasaki A principal feira de cafés especiais da Ásia, a SCAJ World Specialty Coffee Conference and Exhibition 2017, realizada de 20 a 22 de setembro, em Tóquio, no Japão, contou com a participação de 21 empresas brasileiras, que realizaram US$ 4,97 milhões em negócios durante o evento e possuem prognóstico para a concretização de mais US$ 20,06 milhões nos próximos 12 meses (total de US$ 25,03 milhões), registrando alta de 13,6% na comparação com 2016, quando US$ 22,04 milhões foram movimentados por 25 empresas. A ação faz parte do projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation", desenvolvido em parceria pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Os trabalhos na feira foram conduzidos pela BSCA em um amplo estande com duas salas, que serviram para a realização de sessões de degustação dos cafés especiais de diversas origens produtoras brasileiras e para reuniões dos associados com clientes e potenciais compradores. No evento, a entidade também realizou degustação permanente dos cafés dos associados, sessões de cupping complementares e a principal ação, a “Taste of the Harvest”. Houve, ainda, uma apresentação institucional realizada pelo presidente Adolfo Henrique Vieira Ferreira. Segundo a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, o país asiático é um mercado estratégico para os cafés especiais nacionais, adquirindo volumes representativos do produto devido à posição de destaque conquistada pelo Brasil com a excelência na produção e os trabalhos de promoção, assim como pelos fortes vínculos construídos com a imigração japonesa. “Nesse contexto, a SCAJ World Specialty Coffee Conference and Exhibition 2017 se estruturou como uma das principais portas de acesso aos mercados da Ásia, recebendo cerca de 30 mil pessoas ao ano, o que faz com que mantenhamos intensos trabalhos na feira e, também, países como Coreia do Sul, China, Emirados Árabes Unidos, além do Japão, como mercados prioritários no projeto setorial”, conclui Vanusia. Conferência Global de Sustentabilidade reúne líderes da cadeia do café Notícias Agrícolas 04/10/2017 Fonte: Plataforma Global do Café Nos dias 04 e 05 de outubro, Genebra, na Suíça, receberá lideranças e agentes de toda a cadeia do café para importantes discussões a respeito da sustentabilidade no setor. Organizada pela Plataforma Global do Café (GCP), a Global Coffee Sustainability Conference 2017 irá abordar ações práticas e concretas, voltadas a temas como melhoria da produtividade e adaptação efetiva às mudanças climáticas para a construção de um ambiente propício nos países produtores. Intitulada “Garantindo a Viabilidade Econômica da Agricultura”, a conferência do dia 04 terá discussões em painel e sessões interativas em sua programação. Ela será aberta também a não membros da Plataforma, interessados em colaborar com experiências e ideias, ampliar networking e enfrentar os grandes desafios que o setor demanda. Entre as atividades do primeiro dia, está a sessão “Colaboração para assegurar a Viabilidade Econômica do Cultivo de Café: onde estamos?”, que irá repercutir os resultados do Fórum Mundial dos Produtores de Café e apresentar perspectivas e esforços existentes em todo o mundo do café para impulsionar os esforços colaborativos e, assim, assegurar coletivamente o futuro da cafeicultura. As falas serão de Annette Pensel, Diretora Executiva da GCP; Carlos Brando, Diretor da P&A Marketing e coordenador do Programa Brasil da GCP; José Sette, Diretor Executivo da Organização Internacional do Café (OIC) e Karel W. Valken, Global Head de comércio e financiamento de commodities da Rabobank. No segundo dia, será realizada a Assembleia de Membros da GCP, evento anual exclusivo para membros. Associados de todo o mundo se reunirão para definir as próximas diretrizes e prioridades da Plataforma. Além de Carlos Brando, o encontro terá a participação de Pedro Ronca, gerente do Programa Brasil da Plataforma, o mais avançado entre os países produtores de café atualmente. Também estarão presentes outros brasileiros, tal como o Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (SEAPA), Pedro Leitão, Alexandre Monteiro e Silvia Pizzol, representando o CNC (Conselho Nacional do Café), bem como representantes de exportadores, cooperativas, institutos e associações brasileiras. Mais detalhes estão disponíveis no site oficial do evento: http://www.gcsc17.org/.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Chuva beneficia café no Brasil, mas maturação da próxima safra preocupa Thomson Reuters 04/10/2017 Por José Roberto Gomes Reuters - As chuvas recentes em áreas produtoras de café do Brasil têm contribuído para a redução do estresse hídrico e devem induzir as plantações à “principal” florada do ciclo, mas ainda há preocupações quanto à maturação dos grãos que serão colhidos no próximo ano, disseram especialistas. Os cafezais brasileiros foram afetados por uma severa estiagem em setembro, que fez o setor retirar suas apostas de uma “supersafra” em 2018. Desde o final de semana, porém, as precipitações retornaram às lavouras. No acumulado dos últimos sete dias, por exemplo, choveu 47,6 mm no sul e sudeste de Minas Gerais e 16,9 mm na Zona da Mata mineira, importantes regiões produtoras do país, de acordo com o Agriculture Weather Dashboard, do terminal Eikon da Thomson Reuters. “Como houve registros de chuvas nas áreas produtoras de café do Paraná, São Paulo e também de Minas Gerais, a perspectiva é de... que venham a ocasionar a indução floral. É muito provável que essa venha a ser a principal (florada)”, disse o agrometeorologista da Rural Clima, Marco Antonio dos Santos. O diretor da consultoria Pharos, Haroldo Bonfá, concorda que as precipitações de agora devem induzir as plantações para a segunda florada do ciclo. “O arábica normalmente tem três floradas”, disse ele, ponderando que os espaços entre uma e outra estão maiores neste ano --a florada anterior havia sido no fim de agosto--, o que pode gerar grãos com estágios de maturação diferentes no momento da colheita, a partir de junho de 2018. “O grande problema é que haverá uma maturação diferente dos grãos. No mesmo ramo, o produtor encontrará grãos diferentes, um mais verde, outro médio e outro melhor. As floradas estão muito espaçadas”, destacou Bonfá. “No momento da colheita será complicado. Talvez o produtor tenha de fazer uma colheita escalonada, parcelada, porque se colher tudo de uma vez, terá problemas com a qualidade do café”, acrescentou o especialista do Departamento de Economia Rural do Estado do Paraná (Deral), Paulo Sérgio Franzini. “Essas floradas espaçadas são um ponto desfavorável para a maturação, que fica desuniforme. Não é comum isso”, afirmou Franzini, destacando que as precipitações dos últimos dias ajudam a interromper as perdas decorrentes da seca, mas ainda são insuficientes para repor totalmente o déficit hídrico. “Precisávamos de uma chuva homogênea de mais de 80 mm.” Pela previsão do Agriculture Weather Dashboard, as chuvas deverão ocorrer de forma mais irregular e em volumes diários menos expressivos em Minas Gerais e São Paulo, em relação aos últimos dias. Até 18 de outubro, a expectativa é de um acumulado de cerca de 28 mm na região de Ribeirão Preto (SP) e na Zona da Mata (MG). No Sul de Minas, há expectativa de mais chuvas, de quase 50 mm, no acumulado do mesmo período.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Devido aos baixos ganhos, cafeicultores pensam em abandonar a atividade CaféPoint 04/10/2017 As informações são da Reuters / Tradução Juliana Santin O chefe da Organização Internacional do Café (OIC) disse, na última segunda-feira (25), que os produtores ganham tão pouco pelo café que muitos provavelmente abandonarão suas plantações, colocando em risco as ofertas futuras em um momento de demanda crescente. De acordo com o diretor executivo da instituição, José Sette, em muitos países produtores os baixos ganhos estão reduzindo a oferta, mesmo que a demanda esteja crescendo cerca de 2% ao ano devido ao aumento do consumo nos mercados emergentes. "Se os produtores não são bem remunerados e incentivados a plantar café, então, em algum momento do futuro podemos ter dificuldades em obter a quantidade que precisamos, porque a demanda está crescendo de forma constante", disse à Reuters em uma entrevista durante a Reunião do Conselho da ICO, na capital da Costa do Marfim, Yamoussoukro. "Nós não temos a mesma confiança de que teremos a oferta para continuar, de forma que os produtores precisam estar convencidos de que vale a pena sua paciência", disse Sette, ressaltando que os cafeeiros requerem um investimento de longo prazo. No mês passado, o Rabobank previu um déficit global de café em 2017/2018 de 6,1 milhões de sacas em meio ao aumento da demanda, e os sinais de estreitamento da oferta é evidente no Brasil, maior produtor de café, onde os estoques caíram bastante. "Muitas vezes, especialmente nos países consumidores, há uma grande ênfase em sustentabilidade ambiental, mas não há ênfase correspondente na sustentabilidade econômica", disse o diretor da OIC. Stette estimulou os governos a investirem em pesquisa e apoio aos produtores, dizendo que foram longe demais para cortar os gastos com a agricultura durante uma onda de programas de ajuste estrutural apoiados pelo Ocidente, na década de 1990. Ele também identificou as mudanças climáticas como um dos desafios mais prementes da indústria do café, particularmente para o café arábica de gosto suave, que é mais sensível as mudanças no clima do que o conilon, amplamente utilizado para cafés instantâneos. O Brasil foi atingido por uma severa seca em algumas das principais regiões cafeeiras este ano, levando os analistas a cortarem as projeções iniciais para uma safra recorde em 2018. CEPEA: chuvas aliviam lavouras, mas pressionam cotações do café Cepea/Esalq USP 04/10/2017 As chuvas dos últimos dias trouxeram certo alívio aos produtores brasileiros de café, já que as lavouras, prejudicadas pelo longo período de seca no País, podem se recuperar para a temporada 2018/19. Por outro lado, esse cenário mais positivo tem pressionado as cotações, tanto no mercado doméstico quanto no externo, mantendo agentes afastados das negociações. Assim, entre 26 de setembro e 3 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, recuou 1,8%, fechando a R$ 442,08/saca de 60 kg nessa terça-feira, 3. Quanto ao robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck 13 acima, a retirar no Espírito Santo, fechou a R$ 394,58/saca de 60 kg nessa terça, baixa de 1,3% no mesmo período. Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br Brasil está entre os dez países com a maior área irrigada do planeta, diz estudo Agência Brasil 04/10/2017 Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto O Brasil está entre os dez países com a maior área irrigada do planeta, mostra estudo feito pela Agência Nacional de Águas (ANA). De acordo com o Atlas Irrigação: uso da água na agricultura irrigada, atualmente o país tem 6,95 milhões de hectares (Mha) que produzem alimentos utilizando diferentes técnicas de irrigação. A pesquisa, lançada hoje (2), mostra ainda que o número representa apenas 20% da área potencial para a atividade. De acordo com o levantamento, a Região Sudeste apresenta 2.709.342 hectares (ha) irrigados; a Sul, 1.696.233; a Norte, 194.002 ha; a Nordeste, 1.171.159; e a Centro-Oeste, 1.183.974. O estudo da ANA destaca quatro métodos de irrigação como os principais no país: por superfície, subterrânea, por aspersão e localizada, especialmente usadas no agronegócio. “Em que pese a diversidade, é possível extrair alguns padrões de larga escala entre métodos/sistemas e culturas, tais como a forte correlação entre a inundação e o arroz; entre o gotejamento, o café e a fruticultura; entre a aspersão convencional com carretéis enroladores (hidro roll) e a cana-de-açúcar; e entre os pivôs centrais e a produção de outros grãos, em especial algodão, feijão, milho e soja”, diz o estudo. Segundo o atlas, entre os principais cultivos irrigados no país, como arroz, cana-de-açúcar, culturas em pivôs centrais (método no qual a água é aspergida por cima da plantação utilizando-se uma tubulação suspensa), a exemplo do feijão, milho e da soja, e demais culturas e sistemas, “reitera-se a concentração do arroz no Sul e Tocantins; da cana no litoral nordestino e no Centro-Sul (São Paulo, sul-sudoeste de Goiás, Triângulo Mineiro); dos pivôs centrais na região central (em especial Goiás, Minas Gerais e Bahia); e das demais culturas e sistemas no Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná e nos estados no Semiárido (em especial áreas de perímetros públicos)". De acordo com a agência reguladora, a irrigação contribui para a estabilidade e o aumento da oferta de alimentos “e o consequente aumento da segurança alimentar e nutricional da população brasileira. Tomate, arroz, pimentão, cebola, batata, alho, frutas e verduras são exemplos de alimentos produzidos sob alto percentual de irrigação”, diz o atlas. O estudo ressalta que, embora o crescimento da irrigação resulte, em geral, no aumento do uso da água, a atividade contribui para “o aumento da produtividade, a redução de custos unitários, a atenuação de riscos climáticos/meteorológicos e a otimização de insumos e equipamentos.” Conforme a ANA, o atlas ajuda no dimensionamento e nas estimativas de demandas da água, auxiliando na elaboração dos planos de Recursos Hídricos, nos estudos de Bacias Críticas e de demandas de Água. A pesquisa “é de fundamental importância para a estimativa de uso da água e para a atualização dos balanços hídricos, subsidiando a tomada de decisão e as análises de risco com vistas à segurança da agricultura irrigada e à garantia dos usos múltiplos da água”. O levantamento reafirma a necessidade do uso da irrigação, especialmente em regiões afetadas pela escassez contínua de água, como no Semiárido. "Uma parte importante da agricultura só se viabiliza mediante a aplicação artificial de água. Em regiões afetadas por escassez em períodos específicos do ano, como na região central do país (entre maio e
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck setembro), diversas culturas viabilizam-se apenas com a aplicação suplementar de água nesses meses, embora a produção possa ocorrer normalmente no período chuvoso”, acrescenta o estudo. Para a agência, o aprimoramento das informações relativas ao uso da água na agricultura, auxilia o Poder Público a tomar decisões mais efetivas a respeito do uso racional da água, reduzindo o mau uso. “Exigências legais e instrumentos de gestão, como a outorga de direito de uso de recursos hídricos (autorização para o uso da água) e a cobrança pelo uso fomentam a sustentabilidade da atividade, o aumento da eficiência e a consequente redução do desperdício”. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os líderes mundiais são a China e a Índia, com cerca de 70 milhões de hectares cada, seguidos dos Estados Unidos (26,7 Mha), do Paquistão (20,0 Mha) e Irã (8,7 Mha). O Brasil aparece no grupo de países que têm área entre 4 e 7 Mha, que inclui a Tailândia, o México, a Indonésia, Turquia, Bangladesh, o Vietnã, Uzbequistão, a Itália e Espanha. MDIC: Brasil embarca 2,177 milhões de sacas de café em setembro Agência Estado 04/10/2017 Tomas Okuda A exportação brasileira de café em grão em setembro (20 dias úteis) alcançou 2,177 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 21% em relação a igual mês do ano passado (2,755 milhões de sacas). Em receita cambial, houve queda de 21,6% no período, para US$ 359,6 milhões em comparação com os US$ 458,8 milhões registrados em setembro de 2016. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em setembro apresenta queda de 8,35% em termos de volume (em agosto os embarques somaram 2,376 milhões de sacas). A receita cambial foi 6,5% menor, considerando faturamento de US$ 384,6 milhões em agosto passado. No acumulado dos nove primeiros meses de 2017, o volume exportado é de 19,542 milhões de sacas, o que corresponde a uma queda de 9,15% em comparação com igual intervalo de 2016 (21,510 milhões de sacas). A receita cambial, porém, é um pouco maior (1,07%), passando de US$ 3,262 bilhões em 2016 para US$ 3,297 bilhões este ano. Índia deve produzir 5,84 milhões de sacas de café em 2017/18 Thomson Reuters 04/10/2017 Por Rajendra Jadhav Reuters - A produção de café pela Índia na safra 2017/18 deve crescer 12,3 por cento na comparação com o ano anterior, para 350,4 mil toneladas (5,84 milhões de sacas de 60 kg), graças a uma expansão na área de cultivo, disse o Conselho de Café do país nesta terça-feira. A nação, famosa pelo chá, é também a sexta do mundo em produção de café, principalmente da variedade robusta, usada para se fabricar café instantâneo, mas também de arábica, mais caro.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A produção de robusta no ciclo comercial iniciado em 1º de outubro deve aumentar 14 por cento, para 247,3 mil toneladas (4,12 milhões de sacas), enquanto a de arábica tende a subir 8,5 por cento, para 103,1 mil toneladas (1,72 milhão de sacas), disse o Conselho. A Índia, que alguns dizem que iniciou o cultivo de café em 1670, exporta três quartos de sua produção. Itália, Alemanha e Bélgica são os principais compradores da safra indiana, pagando um prêmio sobre os preços globais.