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CLIPPING – 24/04/2017
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BSCA: cresce interesse da China por cafés especiais do Brasil
P1 / Ascom BSCA
24/04/2017
Paulo A. C. Kawasaki
A Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA) e a Agência
Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (Apex-
Brasil) identificaram, nos últimos
anos, o potencial do mercado chinês
para os cafés especiais nacionais e
ranquearam o país asiático como
mercado-alvo no projeto setorial
“Brazil. The Coffee Nation”. Em
2017, as 14 empresas que
participaram da Hotelex Shanghai
Expo Finefoods, maior feira do setor
de hotelaria e food service da China,
realizaram, entre 28 e 31 de março, US$ 2,025 milhões em negócios e estimam mais US$
22,435 milhões nos próximos 12 meses. No ano passado, a participação de sete companhias
brasileiras gerou US$ 3,5 milhões.
Segundo a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, o crescimento dos negócios na China
evidencia a precisão que os gestores do projeto setorial tiveram no trabalho de pesquisa e
“ranqueamento”, o que atraiu mais empresários brasileiros e despertou maior interesse por
parte dos compradores e do público asiático. “A ascensão financeira chinesa nas últimas
décadas tornou esse mercado muito atrativo. Realizamos um trabalho de pesquisa e promoção
da qualidade dos cafés especiais brasileiros e, com isso, estamos confirmando a projeção de
aprimoramento do paladar dos chineses para a bebida e de crescimento constante na
aceitação do produto brasileiro”, explica.
A China é um mercado novo para café, cujo hábito do consumo ainda é pequeno na cultura
local, mas com enorme potencial. “Esse cenário torna fundamentais as ações de promoção dos
cafés especiais brasileiros que BSCA e Apex-Brasil têm realizado. Apesar da pouca tradição
cafeeira, os chineses consomem, conforme a Organização Internacional do Café, cerca de 2
milhões de sacas, com crescimento de 16% ao ano na última década. Aliada a isso, a
expansão das redes comerciais e das casas de café no país evidenciam excelentes
perspectivas e acreditamos em um futuro promissor no consumo de cafés especiais, pois esse
setor cresce a taxas anuais de 50% ", aponta o presidente da Associação, Adolfo Henrique
Vieira Ferreira.
Em 2016, os chineses investiram US$ 2,063 milhões na aquisição dos cafés especiais do
Brasil, volume aproximadamente 1.400% superior ao registrado em 2009 (US$ 139,5 mil),
quando teve início o projeto setorial coordenado em parceria por Apex-Brasil e BSCA. Até
2016, segundo os dados do “Brazil. The Coffee Nation”, a China realizou investimentos da
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ordem de US$ 5,9 milhões nas importações do produto especial brasileiro. “A projeção de
negócios das empresas nacionais em 2017 na Hotelex Shanghai Expo Finefoods evidencia o
enorme potencial desse mercado para café. O Brasil, por ter identificado esse cenário no início,
através de nosso projeto setorial, pode ter grandes vantagens comerciais e se tornar um
parceiro fiel no fornecimento de qualidade e quantidade de café à China”, conclui Vanusia.
ROAD SHOW CHINA
Além da participação na feira, seis empresas integrantes do “Brazil. The Coffee Nation”
também realizaram, entre 1º e 7 de abril, um road show por três das maiores cidades chinesas:
Beijing (Pequim), Guanghzou e Shenzhen. Com o objetivo de promover a qualidade dos cafés
especiais brasileiros e ampliar a penetração no mercado local, foram realizadas sessões de
degustação e reuniões de negócios com potenciais clientes, ações que possibilitaram o
fechamento de mais US$ 30 mil nesses sete dias e a projeção para a concretização de US$
1,420 milhão até março de 2018.
SOBRE O PROJETO SETORIAL
O “Brazil. The Coffee Nation”, desenvolvido em parceria pela BSCA e pela Apex-Brasil, tem
como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O
objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil
como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de
pesquisas realizadas no País. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de
certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando
sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos
brasileiros.
Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018
e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido,
Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados
Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda
não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através
dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
Presidente da Minasul recebe comenda do “Mérito Agropecuário”
Ascom Minasul
24/04/2017
O presidente da Minasul, José Marcos Rafael
Magalhães, que também é membro do
Conselho Nacional do Café (CNC), foi
agraciado com a comenda do “Mérito
Agropecuário”, concedido pelo jornal O
Agropecuário, com sede em Patrocínio, região
do Triângulo Mineiro. A cerimônia de entrega da
medalha e do diploma ocorreu no dia 22 de
abril, na Câmara Municipal de Patrocínio.
A premiação conta com o apoio do Conselho
Nacional do Café (CNC), da Federação dos Cafeicultores do Cerrado e da Associação dos
Cafeicultores da Região de Patrocínio (Acarpa). O objetivo do “Mérito Agropecuário” é o
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reconhecimento público de pessoas que se dedicam à agropecuária brasileira e que fazem
diferença em seu trabalho em prol do setor.
José Marcos ocupa o cargo de Diretor Presidente da Minasul desde abril de 2016 e, em um
ano de gestão, apresentou resultados positivos. O objetivo da atual diretoria da Minasul é a
expansão da cooperativa e a proximidade cada vez maior com seus cooperados. Como
cafeicultor, tem ciência dos problemas do setor e busca, através de sua atuação frente à
cooperativa, fazer o melhor pelos cafeicultores e pelo café do Sul de Minas.
José Marcos Rafael Magalhães é graduado em Engenharia Eletrônica e de Telecomunicação
pela PUC-MG, e pós-graduado em Engenharia Econômica, Marketing, Gestão de Pessoas,
Gestão Empresarial, Planejamento Estratégico. Possui MBA’s em Gestão Estratégica de
Empresas e Planejamento Integrado. Participou de vários cursos de especialização nos
Estados Unidos, Alemanha, Itália, Suíça, Finlândia, Japão e ocupou cargos de direção em
empresas dos setores estatal, privado e multinacional, atuando no Brasil e no exterior, com
trabalhos desenvolvidos em várias culturas e países.
Cocatrel sedia Encontro Sul Mineiro de Cafeicultura
Ascom Cocatrel
24/04/2017
Nos próximos dias 27 e 28 de abril, a
Cocatrel sediará o Encontro Sul
Mineiro de Cafeicultura. O evento é
direcionado para acadêmicos,
pesquisadores, técnicos agrícolas e
produtores de todo o Brasil. Durante
os dois dias, haverá palestras com
temas variados, entre eles:
Tendências de Mercado,
Sustentabilidade, Código Florestal,
Adubação e Correção do Solo, entre
outras.
O principal objetivo do encontro é difundir tecnologias ligadas aos principais aspectos
produtivos da cultura do café; relatar a atual situação científica do setor e gerar integração
entre os participantes, palestrantes, empresas e instituições.
As inscrições são gratuitas e limitadas.
O evento é realizado pelo Grupo de Estudos “Luiz de Queiroz”, da Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo – ESALQ/USP e conta com o apoio
da Cocatrel, MERCON, XP Ivestimentos/Commodities, SanCoffee, IMAFLORA, Ambiente
Social Consultoria, Prática Socioambiental/IPEF, Instituto Federal do Sul de Minas Gerais,
UFLA, Revista Cafeicultura, Agroviva, CCCMG, Abag.
Confira a programação completa no site da Cocatrel: http://www.portalcocatrel.com/single-
post/2017/04/19/Cocatrel-sedia-Encontro-Sul-Mineiro-de-Cafeicultura
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Cooperativas atuam junto ao produtor para levar conhecimento às lavouras de café
G1 Sul de Minas
24/04/2017
Por Lucas Soares
A adoção ao longo dos anos de novas práticas, técnicas, maquinários e insumos para controle
de pragas, fez com que a produtividade do café aumentasse consideravelmente no Sul de
Minas nas últimas décadas. Tanto que a região se tornou a maior produtora do país. O
surgimento de novas tecnologias e o trabalho feito junto ao produtor, diretamente no campo,
contribuíram para esse avanço. Grande parte deste avanço está relacionado à atuação das
cooperativas na região.
"Eu atuo na cafeicultura há mais de 40 anos. Acompanhei o avanço do café na região de
Machado (MG) desde a cafeicultura tradicional. Com o passar dos anos, nós tivemos os planos
de expansão de cafezais e uma evolução permanente de produtividade, mecanização, novos
insumos, diminuição da mão de obra latente. Antes nós trabalhávamos com 10, 12 sacas por
hectare. Hoje trabalhamos com 26, 27", diz o engenheiro agrônomo da Cooperativa Agrária de
Machado, José Pinheiro Lourenço.
Hoje, além de facilitar o acesso do produtor às novas tecnologias e insumos que são
necessários na lida diária, as cooperativas ajudam a disseminar o conhecimento para o melhor
manejo da cultura.
A cooperativa da região de Machado tem 73 anos de existência e atua em 43 municípios. Além
da assistência que é levada ao produtor diretamente no campo por mais de 40 técnicos, a
instituição facilita o acesso do pequeno produtor a ferramentas como o mercado futuro, onde o
agricultor consegue saber o quanto vai receber pelo café nos próximos meses. Dos mais de 2
mil cooperados, 76% representam a agricultura familiar, pessoas que vivem e dependem da
renda do café para sobreviver.
"Normalmente são produtores que têm pouco acesso ao conhecimento e o nosso papel é
elevar esse conhecimento, essa bagagem, a sustentabilidade deles, porque o negócio menor
tem que ser mais cuidado, tem que agregar mais valor ao produto. A cooperativa também
regula o mercado, que são produtos essenciais, combustível e outras áreas que a gente atua,
fertilizantes, a gente baliza o mercado. Sem a presença da cooperativa, as revendas acabam
explorando o produtor. A cooperativa cria um volume de compras bastante grande e a gente
consegue junto aos fornecedores repassar esses produtos ao mercado em um preço
adequado, em um preço justo", diz Vieira.
Combate a doenças
Um dos trabalhos realizados pelas técnicos das cooperativas no campo é o combate adequado
às doenças que atingem o cafeeiro. Entre elas está a ferrugem, que é a principal doença que
atinge as lavouras e também a broca-do-café, nome popular que é dado ao besouro cuja larva
se alimenta das sementes da planta.
"Quando nós tínhamos produtos favoráveis ao controle, a broca não chegava a ser uma coisa
determinante. Hoje, na situação em que estamos, ela é limitante. Nós tínhamos um produto de
controle que foi simplesmente banido e ainda não há no mercado outro que tenha a mesma
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eficiência. Os que existem no mercado, ou são muito agressivos ou não têm a mesma
eficiência", diz o engenheiro agrônomo Pinheiro.
A importância de se fiscalizar e estar junto ao homem do campo para o controle de doenças é
para evitar prejuízos. A ferrugem, por exemplo, ataca as folhas da planta e pode levar à perda
de colheitas e plantações inteiras.
"A principal doença do café ainda é a ferrugem. Mas a ferrugem é controlável, desde que seja
feita nas épocas certas. Em uma lavoura sem controle, a cada 4 anos, você perde uma safra.
Se somar o prejuízo que a ferrugem provoca, o produtor perde a safra", completa o engenheiro
agrônomo.
Minasul: Vitrine do Campo é aprovado por produtores
Ascom Minasul
24/04/2017
Foi dada a largada para a primeira edição do
Vitrine do Campo, evento realizado e organizado
pela Minasul, que tem o objetivo de difundir
novidades tecnológicas, criar condições e
oportunidades de planejamento de safras, além
de promover a aproximação do cooperado com a
Minasul e envolver as empresas parceiras da
cooperativa. A primeira edição do evento, que no
total vai contar com seis circuitos, teve início no
dia 12 de abril, e o encontro foi realizado no Sítio
Cruz de Moisés, em Elói Mendes, de
propriedade do cooperado Marcelo Marques.
As empresas Adama, Basf, FMC, Syngenta e Wiser apresentaram aos participantes, em um
total de 90 produtores, as últimas novidades para a produção de café. Além disso, a Minasul se
fez presente através de estações de pesquisa, do setor comercial, de engenheiros agrônomos
e do SPA Saúde. As empresas Bertanha, Mahindra e Agrotopus também marcaram presença
com exposição de produtos.
Marcelo Matias Marques, filho de Marcelo Marques e também cafeicultor, aprovou o Vitrine do
Campo. “Me chamou a atenção, de cara, a organização, que foi muito boa. Sobre as
apresentações, foi muito legal, pois foram várias empresas ao mesmo tempo e não só uma,
como normalmente acontece em um Dia de Campo”, comenta Marques. “Achei muito válido e
conversei com vários outros produtores que também comentaram sobre como o Vitrine do
Campo foi uma experiência muito boa e com muitas novidades importantes para os produtores
de café. Com certeza, foi aprovado por todos”.
O Vitrine do Campo ainda teve cinco circuitos, sendo que dois foram realizados em Carmo da
Cachoeira (19/04) e Coqueiral (24/04), e outros três ocorrerão em Oliveira (27/04), Cambuquira
(09/05) e Monsenhor Paulo (11/05). O cronograma completo pode ser conferido no site
www.minasul.com.br.
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Procafé: Acauãma é uma variedade de cafeeiro muito resistente e produtiva
Fundação Procafé
24/04/2017
Por J.B. Matiello, S.R. Almeida e Iran B. Ferreira, engenheiros agrônomos da Fundação
Procafé, e Reginaldo O. Silva, técnico agrícola da ACA
A variedade/cultivar de cafeeiros Acauãma, lançada,
recentemente, pela Fundação Procafé, mostra-se muito
resistente à ferrugem e a déficits hídricos, além de
apresentar alta produtividade.
Acauãma significa Acauã amarelo, a primeira seleção com frutos desta cor, sendo que as
demais são de frutos vermelhos. Ela surgiu de um cruzamento natural, provavelmente entre
Catucai amarelo e Acauã, em um campo de teste em Domingos Martins-ES. Plantas
selecionadas desse material de Acauã foram colocadas em campo em Varginha e Elói
Mendes-MG e ali surgiram algumas poucas plantas de frutos amarelos. Elas foram
reproduzidas individualmente e, destas, uma planta deu origem, em F4, em campo de
experimento, em Araguari-MG (Convênio entre Fundação Procafé e Associação dos
Cafeicultores de Araguari – ACA), a uma geração muito produtiva.
Destaca-se que a região cafeeira de Araguari tem apresentado déficits hídricos significativos,
especialmente nos últimos anos, razão pela qual é predominante, naquela área, a cafeicultura
irrigada. No caso do campo de teste de variedades, a condução do ensaio foi na condição de
sequeiro, sem irrigação. Neste ensaio houve destaque para o item Acauã amarelo 48, agora
denominado Acauãma, que sempre apresentou alto vigor, as plantas se mantendo, todo o
período, enfolhadas e quase sem seca de ramos produtivos, enquanto outros materiais
tradicionais sentiam muito a condição de estresse hídrico. As fotos incluídas nessa matéria
permitem visualizar este comportamento diferenciado.
Em cinco safras nesse ensaio, em Araguari, o material de Acauãma apresentou a média
produtiva de 73 scs/ha, situando-se em primeiro lugar na produtividade entre mais de 60 itens
testados, sendo que a cultivar Catuai V 15, usada como padrão, produziu 47,9 scs/há (tabela
1). Verificou-se que, em todo o período de avaliação, de sete anos, as plantas de Acauãma não
apresentaram infecção pela ferrugem, portanto tem condição de imunidade, até o momento, em
relação àquela doença.
Tabela 1- Produtividade da cultivar Acauãma em relação ao padrão Catuai, em ensaio no
campo da ACA, em Araguari-MG, 2016
Desse ensaio foi derivada a geração F5, que foi colocada em campos em varias regiões de
Minas Gerais, da Mogiana-SP e do Espirito Santo. As plantas dessa geração, já na segunda
safra, se mostram uniformes, sem segregação para porte, que é baixo, e para cor do broto, que
é bronze.
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Vale lembrar que o material de Acauã é oriundo do cruzamento do Sarchimor 1668 com o
Mundo Novo, feito no Paraná pelo Dr Kaiser, do ex-IBC, ainda na década de 1980. Nos
cruzamentos e seleções, em seguida, já deu origem ao registro de cultivares como Acauã,
Acauã novo e Asa Branca, estando em fase final, mais duas seleções, da Cv 2 e 8 e da 7/52.
Conforme os resultados produtivos e as características apresentadas, chega-se à conclusão
que a nova cultivar pode ser plantada, em lotes comerciais, com prioridade para cultivos de
sequeiro e para regiões mais quentes ou, ainda, para produtores de menor nível tecnológico.
Na foto no Campo experimental da ACA, o técnico Reginaldo mostra, à esquerda (da foto) a
parcela de Acauãma, bem vegetada e à direita a parcela de MN 376-4, sentida por efeito de
stress hídrico.
Em detalhe, as duas parcelas da foto anterior, á esquerda o bom vigor dos cafeeiros da parcela
de Acauãma e á direita os cafeeiros MN.
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Cafeeiros da geração F5 de Acauãma, na primeira florada, na Fda Experimental de Varginha.
Começa mais uma etapa de fiscalização dos estoques públicos
Conab - Gerência de Imprensa
24/04/2017
Nesta segunda-feira (24), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) inicia a terceira
etapa de fiscalização de estoques públicos de 2017. Técnicos da Companhia inspecionarão
armazéns públicos e privados dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. Os
trabalhos prosseguem até 5 de maio e envolvem 23 profissionais.
A expectativa da Companhia é fiscalizar 583.257 toneladas de grãos entre arroz, café, milho,
feijão, trigo, farinha e fécula de mandioca em 44 armazéns do país. Os fiscais observarão,
entre outros quesitos, as condições de armazenagem e conservação e a quantidade de grãos
armazenados.
Na segunda etapa deste ano, foram fiscalizadas 144.354 toneladas em 56 armazéns, sendo
constatados desvios de 2.496 toneladas de milho e perdas de 217 toneladas de café e milho.
No caso das perdas, os armazenadores terão que indenizar a Companhia. Para os desvios
identificados, a irregularidade é informada ao Ministério Público e à Polícia Federal. Além disso,
a armazenadora fica impossibilitada de operar com a Conab por dois anos e deve restituir o
estoque inicial em dinheiro ou em produto.
Cadastramento - Para otimizar custos, os técnicos da Conab aproveitarão o roteiro e farão o
cadastramento de novos armazéns.
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Vendas de café aos árabes crescem 29%
ANBA
24/04/2017
As exportações brasileiras de café aos países árabes avançaram 29,3% no primeiro trimestre
deste ano sobre o mesmo período do ano passado, segundo informações divulgadas nesta
terça-feira (11) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
O aumento se refere à receita obtida com as vendas, que somou US$ 57,8 milhões nos três
primeiros meses deste ano, contra US$ 44,7 milhões em iguais meses do ano passado.
Em volume, as exportações recuaram 1% na mesma comparação. Foram 335,8 mil sacas de
60 quilos enviadas no primeiro trimestre deste ano e 340,6 mil sacas de janeiro a março de
2016.
A participação dos países árabes no volume total exportado pelo Brasil nos primeiros três
meses do ano foi de 4,2%. Na receita gerada pelas vendas externas, a região respondeu por
4,4%. O café está com preços melhores do que no ano passado, o que influencia o aumento no
faturamento.
O país árabe que mais comprou café do Brasil no primeiro trimestre deste ano foi o Líbano,
com US$ 18,4 milhões do total, seguido por Síria, com US$ 12,4 milhões, Jordânia, com US$
7,2 milhões, Arábia Saudita, com US$ 5 milhões, e Emirados Árabes Unidos, com US$ 3,9
milhões.
No mercado árabe, também compraram café do Brasil no período, mas em volumes menores,
a Argélia, Líbia, Djibuti, Egito, Sudão, Marrocos, Catar, Kuwait, Omã, Iraque, Bahrein e Iêmen.
O país da região que mais importou café do Brasil, o Líbano, foi o 14º no ranking geral das
exportações brasileiras de café no primeiro trimestre.
Os maiores compradores foram os Estados Unidos, seguidos de Alemanha, Itália, Japão,
Bélgica, Rússia, Turquia, França, Canadá, Reino Unido, Espanha, Suécia e Coreia do Sul.
Depois do Líbano, o 15º maior mercado foi Finlândia.
No geral, as exportações de café do Brasil avançaram 6,8% em receita no primeiro trimestre
deste ano, para US$ 1,3 bilhão, e caíram 10,6% em quantidade, para 7,9 milhões de sacas.
No mês de março, individualmente, houve crescimento de 4,5% no faturamento gerado, com
US$ 473,4 milhões, e recuo de 12,7% no volume, com 2,7 milhões de sacas.
“Apesar do resultado da exportação ter sido menor em março do que no mesmo mês do ano
passado, tivemos uma receita cambial superior”, afirmou o presidente do Cecafé, Nelson
Carvalhaes, em material divulgado pela entidade.
Ele destacou ainda que março foi mais positivo do que indicavam as projeções.
No acumulado da safra 2016/2017, que foi de julho de 2016 a março de 2017, a receita cambial
teve acréscimo de 3,7% e somou US$ 4,4 bilhões, segundo as informações do Cecafé.
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Cultivo de café conilon cresce na Nicarágua
Notícias Agrícolas
24/04/2017
Fonte: Bureau de Inteligência
O cultivo de Coffea canephora (conilon) começa a ganhar a força na Nicarágua. Os países da
América Central possuem grande tradição na produção de Coffea arabica, mas a incidência de
pragas, doenças e o clima adverso castigaram as lavouras nos últimos tempos. Diante deste
cenário, as autoridades buscam alternativas.
O C. canephora apresenta maior facilidade de manejo e é mais resistente a doenças do que o
C. arabica. No entanto, é vendido por um preço menor por conta das características da bebida.
Mesmo assim, o cultivo dessa espécie cresce no mundo. Existe grande demanda da indústria
por grãos de C. canephora.
A Nicarágua é um país pobre cujo setor cafeeiro é de importância vital, gerando uma receita de
US$ 400 milhões em exportações. Também é responsável por gerar centenas de milhares de
empregos.
Para Luis Chamorro, executivo do Grupo Mercon, o C. canephora provou ter alta rentabilidade
por causa da sua produtividade e baixo custo de produção. O Grupo Mercon pretende plantar 7
mil hectares da espécie no leste do país. Espera-se que a Nicarágua produza 30 mil sacas de
C. canephora em 2016/2017, o equivalente a 2% da produção total. Com informações de
Phys.org.
Este texto faz parte do Relatório Internacional de Tendências do Café v.6 n.02. Leia o relatóro
completo: https://goo.gl/YGh2fP

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 24/04/2017 Acesse: www.cncafe.com.br BSCA: cresce interesse da China por cafés especiais do Brasil P1 / Ascom BSCA 24/04/2017 Paulo A. C. Kawasaki A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex- Brasil) identificaram, nos últimos anos, o potencial do mercado chinês para os cafés especiais nacionais e ranquearam o país asiático como mercado-alvo no projeto setorial “Brazil. The Coffee Nation”. Em 2017, as 14 empresas que participaram da Hotelex Shanghai Expo Finefoods, maior feira do setor de hotelaria e food service da China, realizaram, entre 28 e 31 de março, US$ 2,025 milhões em negócios e estimam mais US$ 22,435 milhões nos próximos 12 meses. No ano passado, a participação de sete companhias brasileiras gerou US$ 3,5 milhões. Segundo a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, o crescimento dos negócios na China evidencia a precisão que os gestores do projeto setorial tiveram no trabalho de pesquisa e “ranqueamento”, o que atraiu mais empresários brasileiros e despertou maior interesse por parte dos compradores e do público asiático. “A ascensão financeira chinesa nas últimas décadas tornou esse mercado muito atrativo. Realizamos um trabalho de pesquisa e promoção da qualidade dos cafés especiais brasileiros e, com isso, estamos confirmando a projeção de aprimoramento do paladar dos chineses para a bebida e de crescimento constante na aceitação do produto brasileiro”, explica. A China é um mercado novo para café, cujo hábito do consumo ainda é pequeno na cultura local, mas com enorme potencial. “Esse cenário torna fundamentais as ações de promoção dos cafés especiais brasileiros que BSCA e Apex-Brasil têm realizado. Apesar da pouca tradição cafeeira, os chineses consomem, conforme a Organização Internacional do Café, cerca de 2 milhões de sacas, com crescimento de 16% ao ano na última década. Aliada a isso, a expansão das redes comerciais e das casas de café no país evidenciam excelentes perspectivas e acreditamos em um futuro promissor no consumo de cafés especiais, pois esse setor cresce a taxas anuais de 50% ", aponta o presidente da Associação, Adolfo Henrique Vieira Ferreira. Em 2016, os chineses investiram US$ 2,063 milhões na aquisição dos cafés especiais do Brasil, volume aproximadamente 1.400% superior ao registrado em 2009 (US$ 139,5 mil), quando teve início o projeto setorial coordenado em parceria por Apex-Brasil e BSCA. Até 2016, segundo os dados do “Brazil. The Coffee Nation”, a China realizou investimentos da
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck ordem de US$ 5,9 milhões nas importações do produto especial brasileiro. “A projeção de negócios das empresas nacionais em 2017 na Hotelex Shanghai Expo Finefoods evidencia o enorme potencial desse mercado para café. O Brasil, por ter identificado esse cenário no início, através de nosso projeto setorial, pode ter grandes vantagens comerciais e se tornar um parceiro fiel no fornecimento de qualidade e quantidade de café à China”, conclui Vanusia. ROAD SHOW CHINA Além da participação na feira, seis empresas integrantes do “Brazil. The Coffee Nation” também realizaram, entre 1º e 7 de abril, um road show por três das maiores cidades chinesas: Beijing (Pequim), Guanghzou e Shenzhen. Com o objetivo de promover a qualidade dos cafés especiais brasileiros e ampliar a penetração no mercado local, foram realizadas sessões de degustação e reuniões de negócios com potenciais clientes, ações que possibilitaram o fechamento de mais US$ 30 mil nesses sete dias e a projeção para a concretização de US$ 1,420 milhão até março de 2018. SOBRE O PROJETO SETORIAL O “Brazil. The Coffee Nation”, desenvolvido em parceria pela BSCA e pela Apex-Brasil, tem como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br. Presidente da Minasul recebe comenda do “Mérito Agropecuário” Ascom Minasul 24/04/2017 O presidente da Minasul, José Marcos Rafael Magalhães, que também é membro do Conselho Nacional do Café (CNC), foi agraciado com a comenda do “Mérito Agropecuário”, concedido pelo jornal O Agropecuário, com sede em Patrocínio, região do Triângulo Mineiro. A cerimônia de entrega da medalha e do diploma ocorreu no dia 22 de abril, na Câmara Municipal de Patrocínio. A premiação conta com o apoio do Conselho Nacional do Café (CNC), da Federação dos Cafeicultores do Cerrado e da Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio (Acarpa). O objetivo do “Mérito Agropecuário” é o
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck reconhecimento público de pessoas que se dedicam à agropecuária brasileira e que fazem diferença em seu trabalho em prol do setor. José Marcos ocupa o cargo de Diretor Presidente da Minasul desde abril de 2016 e, em um ano de gestão, apresentou resultados positivos. O objetivo da atual diretoria da Minasul é a expansão da cooperativa e a proximidade cada vez maior com seus cooperados. Como cafeicultor, tem ciência dos problemas do setor e busca, através de sua atuação frente à cooperativa, fazer o melhor pelos cafeicultores e pelo café do Sul de Minas. José Marcos Rafael Magalhães é graduado em Engenharia Eletrônica e de Telecomunicação pela PUC-MG, e pós-graduado em Engenharia Econômica, Marketing, Gestão de Pessoas, Gestão Empresarial, Planejamento Estratégico. Possui MBA’s em Gestão Estratégica de Empresas e Planejamento Integrado. Participou de vários cursos de especialização nos Estados Unidos, Alemanha, Itália, Suíça, Finlândia, Japão e ocupou cargos de direção em empresas dos setores estatal, privado e multinacional, atuando no Brasil e no exterior, com trabalhos desenvolvidos em várias culturas e países. Cocatrel sedia Encontro Sul Mineiro de Cafeicultura Ascom Cocatrel 24/04/2017 Nos próximos dias 27 e 28 de abril, a Cocatrel sediará o Encontro Sul Mineiro de Cafeicultura. O evento é direcionado para acadêmicos, pesquisadores, técnicos agrícolas e produtores de todo o Brasil. Durante os dois dias, haverá palestras com temas variados, entre eles: Tendências de Mercado, Sustentabilidade, Código Florestal, Adubação e Correção do Solo, entre outras. O principal objetivo do encontro é difundir tecnologias ligadas aos principais aspectos produtivos da cultura do café; relatar a atual situação científica do setor e gerar integração entre os participantes, palestrantes, empresas e instituições. As inscrições são gratuitas e limitadas. O evento é realizado pelo Grupo de Estudos “Luiz de Queiroz”, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo – ESALQ/USP e conta com o apoio da Cocatrel, MERCON, XP Ivestimentos/Commodities, SanCoffee, IMAFLORA, Ambiente Social Consultoria, Prática Socioambiental/IPEF, Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, UFLA, Revista Cafeicultura, Agroviva, CCCMG, Abag. Confira a programação completa no site da Cocatrel: http://www.portalcocatrel.com/single- post/2017/04/19/Cocatrel-sedia-Encontro-Sul-Mineiro-de-Cafeicultura
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Cooperativas atuam junto ao produtor para levar conhecimento às lavouras de café G1 Sul de Minas 24/04/2017 Por Lucas Soares A adoção ao longo dos anos de novas práticas, técnicas, maquinários e insumos para controle de pragas, fez com que a produtividade do café aumentasse consideravelmente no Sul de Minas nas últimas décadas. Tanto que a região se tornou a maior produtora do país. O surgimento de novas tecnologias e o trabalho feito junto ao produtor, diretamente no campo, contribuíram para esse avanço. Grande parte deste avanço está relacionado à atuação das cooperativas na região. "Eu atuo na cafeicultura há mais de 40 anos. Acompanhei o avanço do café na região de Machado (MG) desde a cafeicultura tradicional. Com o passar dos anos, nós tivemos os planos de expansão de cafezais e uma evolução permanente de produtividade, mecanização, novos insumos, diminuição da mão de obra latente. Antes nós trabalhávamos com 10, 12 sacas por hectare. Hoje trabalhamos com 26, 27", diz o engenheiro agrônomo da Cooperativa Agrária de Machado, José Pinheiro Lourenço. Hoje, além de facilitar o acesso do produtor às novas tecnologias e insumos que são necessários na lida diária, as cooperativas ajudam a disseminar o conhecimento para o melhor manejo da cultura. A cooperativa da região de Machado tem 73 anos de existência e atua em 43 municípios. Além da assistência que é levada ao produtor diretamente no campo por mais de 40 técnicos, a instituição facilita o acesso do pequeno produtor a ferramentas como o mercado futuro, onde o agricultor consegue saber o quanto vai receber pelo café nos próximos meses. Dos mais de 2 mil cooperados, 76% representam a agricultura familiar, pessoas que vivem e dependem da renda do café para sobreviver. "Normalmente são produtores que têm pouco acesso ao conhecimento e o nosso papel é elevar esse conhecimento, essa bagagem, a sustentabilidade deles, porque o negócio menor tem que ser mais cuidado, tem que agregar mais valor ao produto. A cooperativa também regula o mercado, que são produtos essenciais, combustível e outras áreas que a gente atua, fertilizantes, a gente baliza o mercado. Sem a presença da cooperativa, as revendas acabam explorando o produtor. A cooperativa cria um volume de compras bastante grande e a gente consegue junto aos fornecedores repassar esses produtos ao mercado em um preço adequado, em um preço justo", diz Vieira. Combate a doenças Um dos trabalhos realizados pelas técnicos das cooperativas no campo é o combate adequado às doenças que atingem o cafeeiro. Entre elas está a ferrugem, que é a principal doença que atinge as lavouras e também a broca-do-café, nome popular que é dado ao besouro cuja larva se alimenta das sementes da planta. "Quando nós tínhamos produtos favoráveis ao controle, a broca não chegava a ser uma coisa determinante. Hoje, na situação em que estamos, ela é limitante. Nós tínhamos um produto de controle que foi simplesmente banido e ainda não há no mercado outro que tenha a mesma
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck eficiência. Os que existem no mercado, ou são muito agressivos ou não têm a mesma eficiência", diz o engenheiro agrônomo Pinheiro. A importância de se fiscalizar e estar junto ao homem do campo para o controle de doenças é para evitar prejuízos. A ferrugem, por exemplo, ataca as folhas da planta e pode levar à perda de colheitas e plantações inteiras. "A principal doença do café ainda é a ferrugem. Mas a ferrugem é controlável, desde que seja feita nas épocas certas. Em uma lavoura sem controle, a cada 4 anos, você perde uma safra. Se somar o prejuízo que a ferrugem provoca, o produtor perde a safra", completa o engenheiro agrônomo. Minasul: Vitrine do Campo é aprovado por produtores Ascom Minasul 24/04/2017 Foi dada a largada para a primeira edição do Vitrine do Campo, evento realizado e organizado pela Minasul, que tem o objetivo de difundir novidades tecnológicas, criar condições e oportunidades de planejamento de safras, além de promover a aproximação do cooperado com a Minasul e envolver as empresas parceiras da cooperativa. A primeira edição do evento, que no total vai contar com seis circuitos, teve início no dia 12 de abril, e o encontro foi realizado no Sítio Cruz de Moisés, em Elói Mendes, de propriedade do cooperado Marcelo Marques. As empresas Adama, Basf, FMC, Syngenta e Wiser apresentaram aos participantes, em um total de 90 produtores, as últimas novidades para a produção de café. Além disso, a Minasul se fez presente através de estações de pesquisa, do setor comercial, de engenheiros agrônomos e do SPA Saúde. As empresas Bertanha, Mahindra e Agrotopus também marcaram presença com exposição de produtos. Marcelo Matias Marques, filho de Marcelo Marques e também cafeicultor, aprovou o Vitrine do Campo. “Me chamou a atenção, de cara, a organização, que foi muito boa. Sobre as apresentações, foi muito legal, pois foram várias empresas ao mesmo tempo e não só uma, como normalmente acontece em um Dia de Campo”, comenta Marques. “Achei muito válido e conversei com vários outros produtores que também comentaram sobre como o Vitrine do Campo foi uma experiência muito boa e com muitas novidades importantes para os produtores de café. Com certeza, foi aprovado por todos”. O Vitrine do Campo ainda teve cinco circuitos, sendo que dois foram realizados em Carmo da Cachoeira (19/04) e Coqueiral (24/04), e outros três ocorrerão em Oliveira (27/04), Cambuquira (09/05) e Monsenhor Paulo (11/05). O cronograma completo pode ser conferido no site www.minasul.com.br.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Procafé: Acauãma é uma variedade de cafeeiro muito resistente e produtiva Fundação Procafé 24/04/2017 Por J.B. Matiello, S.R. Almeida e Iran B. Ferreira, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, e Reginaldo O. Silva, técnico agrícola da ACA A variedade/cultivar de cafeeiros Acauãma, lançada, recentemente, pela Fundação Procafé, mostra-se muito resistente à ferrugem e a déficits hídricos, além de apresentar alta produtividade. Acauãma significa Acauã amarelo, a primeira seleção com frutos desta cor, sendo que as demais são de frutos vermelhos. Ela surgiu de um cruzamento natural, provavelmente entre Catucai amarelo e Acauã, em um campo de teste em Domingos Martins-ES. Plantas selecionadas desse material de Acauã foram colocadas em campo em Varginha e Elói Mendes-MG e ali surgiram algumas poucas plantas de frutos amarelos. Elas foram reproduzidas individualmente e, destas, uma planta deu origem, em F4, em campo de experimento, em Araguari-MG (Convênio entre Fundação Procafé e Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA), a uma geração muito produtiva. Destaca-se que a região cafeeira de Araguari tem apresentado déficits hídricos significativos, especialmente nos últimos anos, razão pela qual é predominante, naquela área, a cafeicultura irrigada. No caso do campo de teste de variedades, a condução do ensaio foi na condição de sequeiro, sem irrigação. Neste ensaio houve destaque para o item Acauã amarelo 48, agora denominado Acauãma, que sempre apresentou alto vigor, as plantas se mantendo, todo o período, enfolhadas e quase sem seca de ramos produtivos, enquanto outros materiais tradicionais sentiam muito a condição de estresse hídrico. As fotos incluídas nessa matéria permitem visualizar este comportamento diferenciado. Em cinco safras nesse ensaio, em Araguari, o material de Acauãma apresentou a média produtiva de 73 scs/ha, situando-se em primeiro lugar na produtividade entre mais de 60 itens testados, sendo que a cultivar Catuai V 15, usada como padrão, produziu 47,9 scs/há (tabela 1). Verificou-se que, em todo o período de avaliação, de sete anos, as plantas de Acauãma não apresentaram infecção pela ferrugem, portanto tem condição de imunidade, até o momento, em relação àquela doença. Tabela 1- Produtividade da cultivar Acauãma em relação ao padrão Catuai, em ensaio no campo da ACA, em Araguari-MG, 2016 Desse ensaio foi derivada a geração F5, que foi colocada em campos em varias regiões de Minas Gerais, da Mogiana-SP e do Espirito Santo. As plantas dessa geração, já na segunda safra, se mostram uniformes, sem segregação para porte, que é baixo, e para cor do broto, que é bronze.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Vale lembrar que o material de Acauã é oriundo do cruzamento do Sarchimor 1668 com o Mundo Novo, feito no Paraná pelo Dr Kaiser, do ex-IBC, ainda na década de 1980. Nos cruzamentos e seleções, em seguida, já deu origem ao registro de cultivares como Acauã, Acauã novo e Asa Branca, estando em fase final, mais duas seleções, da Cv 2 e 8 e da 7/52. Conforme os resultados produtivos e as características apresentadas, chega-se à conclusão que a nova cultivar pode ser plantada, em lotes comerciais, com prioridade para cultivos de sequeiro e para regiões mais quentes ou, ainda, para produtores de menor nível tecnológico. Na foto no Campo experimental da ACA, o técnico Reginaldo mostra, à esquerda (da foto) a parcela de Acauãma, bem vegetada e à direita a parcela de MN 376-4, sentida por efeito de stress hídrico. Em detalhe, as duas parcelas da foto anterior, á esquerda o bom vigor dos cafeeiros da parcela de Acauãma e á direita os cafeeiros MN.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Cafeeiros da geração F5 de Acauãma, na primeira florada, na Fda Experimental de Varginha. Começa mais uma etapa de fiscalização dos estoques públicos Conab - Gerência de Imprensa 24/04/2017 Nesta segunda-feira (24), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) inicia a terceira etapa de fiscalização de estoques públicos de 2017. Técnicos da Companhia inspecionarão armazéns públicos e privados dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. Os trabalhos prosseguem até 5 de maio e envolvem 23 profissionais. A expectativa da Companhia é fiscalizar 583.257 toneladas de grãos entre arroz, café, milho, feijão, trigo, farinha e fécula de mandioca em 44 armazéns do país. Os fiscais observarão, entre outros quesitos, as condições de armazenagem e conservação e a quantidade de grãos armazenados. Na segunda etapa deste ano, foram fiscalizadas 144.354 toneladas em 56 armazéns, sendo constatados desvios de 2.496 toneladas de milho e perdas de 217 toneladas de café e milho. No caso das perdas, os armazenadores terão que indenizar a Companhia. Para os desvios identificados, a irregularidade é informada ao Ministério Público e à Polícia Federal. Além disso, a armazenadora fica impossibilitada de operar com a Conab por dois anos e deve restituir o estoque inicial em dinheiro ou em produto. Cadastramento - Para otimizar custos, os técnicos da Conab aproveitarão o roteiro e farão o cadastramento de novos armazéns.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Vendas de café aos árabes crescem 29% ANBA 24/04/2017 As exportações brasileiras de café aos países árabes avançaram 29,3% no primeiro trimestre deste ano sobre o mesmo período do ano passado, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (11) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O aumento se refere à receita obtida com as vendas, que somou US$ 57,8 milhões nos três primeiros meses deste ano, contra US$ 44,7 milhões em iguais meses do ano passado. Em volume, as exportações recuaram 1% na mesma comparação. Foram 335,8 mil sacas de 60 quilos enviadas no primeiro trimestre deste ano e 340,6 mil sacas de janeiro a março de 2016. A participação dos países árabes no volume total exportado pelo Brasil nos primeiros três meses do ano foi de 4,2%. Na receita gerada pelas vendas externas, a região respondeu por 4,4%. O café está com preços melhores do que no ano passado, o que influencia o aumento no faturamento. O país árabe que mais comprou café do Brasil no primeiro trimestre deste ano foi o Líbano, com US$ 18,4 milhões do total, seguido por Síria, com US$ 12,4 milhões, Jordânia, com US$ 7,2 milhões, Arábia Saudita, com US$ 5 milhões, e Emirados Árabes Unidos, com US$ 3,9 milhões. No mercado árabe, também compraram café do Brasil no período, mas em volumes menores, a Argélia, Líbia, Djibuti, Egito, Sudão, Marrocos, Catar, Kuwait, Omã, Iraque, Bahrein e Iêmen. O país da região que mais importou café do Brasil, o Líbano, foi o 14º no ranking geral das exportações brasileiras de café no primeiro trimestre. Os maiores compradores foram os Estados Unidos, seguidos de Alemanha, Itália, Japão, Bélgica, Rússia, Turquia, França, Canadá, Reino Unido, Espanha, Suécia e Coreia do Sul. Depois do Líbano, o 15º maior mercado foi Finlândia. No geral, as exportações de café do Brasil avançaram 6,8% em receita no primeiro trimestre deste ano, para US$ 1,3 bilhão, e caíram 10,6% em quantidade, para 7,9 milhões de sacas. No mês de março, individualmente, houve crescimento de 4,5% no faturamento gerado, com US$ 473,4 milhões, e recuo de 12,7% no volume, com 2,7 milhões de sacas. “Apesar do resultado da exportação ter sido menor em março do que no mesmo mês do ano passado, tivemos uma receita cambial superior”, afirmou o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, em material divulgado pela entidade. Ele destacou ainda que março foi mais positivo do que indicavam as projeções. No acumulado da safra 2016/2017, que foi de julho de 2016 a março de 2017, a receita cambial teve acréscimo de 3,7% e somou US$ 4,4 bilhões, segundo as informações do Cecafé.
  • 10. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Cultivo de café conilon cresce na Nicarágua Notícias Agrícolas 24/04/2017 Fonte: Bureau de Inteligência O cultivo de Coffea canephora (conilon) começa a ganhar a força na Nicarágua. Os países da América Central possuem grande tradição na produção de Coffea arabica, mas a incidência de pragas, doenças e o clima adverso castigaram as lavouras nos últimos tempos. Diante deste cenário, as autoridades buscam alternativas. O C. canephora apresenta maior facilidade de manejo e é mais resistente a doenças do que o C. arabica. No entanto, é vendido por um preço menor por conta das características da bebida. Mesmo assim, o cultivo dessa espécie cresce no mundo. Existe grande demanda da indústria por grãos de C. canephora. A Nicarágua é um país pobre cujo setor cafeeiro é de importância vital, gerando uma receita de US$ 400 milhões em exportações. Também é responsável por gerar centenas de milhares de empregos. Para Luis Chamorro, executivo do Grupo Mercon, o C. canephora provou ter alta rentabilidade por causa da sua produtividade e baixo custo de produção. O Grupo Mercon pretende plantar 7 mil hectares da espécie no leste do país. Espera-se que a Nicarágua produza 30 mil sacas de C. canephora em 2016/2017, o equivalente a 2% da produção total. Com informações de Phys.org. Este texto faz parte do Relatório Internacional de Tendências do Café v.6 n.02. Leia o relatóro completo: https://goo.gl/YGh2fP