1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 14/05/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Conab divulga amanhã (15) 2ª estimativa da safra 2014 de café
Agência Safras
14/05/2014
Lessandro Carvalho
Será divulgada nesta quinta-feira (15), em
Brasília/DF, a segunda estimativa da Companhia
Nacional do Abastecimento (Conab) para a safra
brasileira de café 2014. A assessoria de imprensa da
Conab confirma que o anúncio deve ocorrer pela
manhã, entre 09 e 10 horas.
A primeira estimativa apontou a produção entre
46,515 e 50,151 milhões de sacas, sendo o número médio de 48,3 milhões de sacas. Em 2013, a
produção foi colocada em 49,151 milhões de sacas.
Café especial: BSCA estreita relacionamento de produtores com compradores internacionais
P1 / Ascom BSCA
14/05/2014
Paulo A. C. Kawasaki
A Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA), por meio do
projeto setorial Brazilian Specialty
and Sustainable Coffees,
desenvolvido em parceria com a
Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil), e com o apoio do
Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (Mapa) e do
SEBRAE, levou empresários
associados e seus produtos para a
maior feira do setor no mundo, a
26ª Exposição Anual da Specialty
Coffee Association of America
(SCAA), realizada pela entidade
norte-americana em Seattle
(Estados Unidos), de 24 a 27 de
abril.
O estande elaborado para o evento localizou-se estrategicamente no corredor junto à entrada do
pavilhão e foi um dos mais movimentados. O espaço contou com o “Espresso Bar”, onde um barista
americano contratado serviu dois blends compostos por café das diversas origens produtoras do
Brasil. Também foram realizadas degustações da bebida filtrada, com explicações sobre cada uma
das áreas produtoras brasileiras, no “Brew Bar”. “Ambas as atividades suscitaram enorme interesse
do público e contribuíram, dessa maneira, para fortalecer a imagem de qualidade dos cafés
brasileiros junto a profissionais e consumidores de todo o mundo”, comenta Vanusia Nogueira,
diretora-executiva da BSCA.
A apresentação do novo mapa das origens produtoras de café no País, elaborado pela BSCA após
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consulta a órgãos estaduais e federais, foi o destaque da participação nacional no evento. “Sempre
pensamos em avançar no que diz respeito à promoção mundial dos cafés brasileiros, assim
desenvolvemos e apresentamos essa geografia para que todo o mundo conheça a diversidade do
nosso parque produtivo”, explica Vanusia.
O estande nacional também foi palco para o lançamento da versão em inglês do livro “Pós-colheita do
café” (“Handbook of coffee post-harvest technology”), de autoria do professor Flávio Meira Borém e
que contém um capítulo escrito por Silvio Leite, um dos idealizadores do concurso Cup of Excellence,
e por Vanusia Nogueira. “É uma obra fundamental para se entender e por em prática os processos de
pós-colheita. Entre outros pontos, aborda os trabalhos realizados no Brasil, as tendências mundiais e
as metodologias de classificação de cafés commodity e specialty”, relata a diretora executiva da
BSCA.
Além das atividades no estande, a delegação brasileira realizou sessões de cupping três vezes ao
dia, com uma delas sendo dedicadas aos cafés de “comércio justo” da Associação das Organizações
de Produtores Fairtrade do Brasil (BR Fair), que contou com o apoio do SEBRAE. A BSCA também
organizou diariamente uma sessão "Taste of the Harvest", contendo 29 cafés certificados pela
Associação à disposição dos participantes do evento. “Em geral, as sessões foram bastante
disputadas por compradores internacionais, não apenas dos EUA, mas de todo o mundo, valendo
destacar a quantidade de asiáticos que se interessaram por nossos cafés”, comenta Allan Botrel,
agente de mercado da BSCA.
PARTICIPAÇÃO DO BRASIL
A delegação nacional contou com cerca de 200 participantes, entre os quais 35 associados da BSCA.
“O número de brasileiros interessados em estreitar relacionamentos e efetuar negócios na principal
feira internacional de cafés especiais do planeta vem em uma crescente ao longo dos anos, o que
amplia a visibilidade e a promoção e confirma a aceitação do produto do País internacionalmente”,
aponta Botrel.
SOBRE O EVENTO
A Exposição Anual da SCAA é considerada o maior evento do mundo sobre cafés especiais, tanto
pelo número de expositores e visitantes, quanto por ser um ponto de encontro já consolidado entre
atores-chave do setor, o que o constitui em um espaço privilegiado para relacionamento e
acompanhamento de novas tendências. Este ano, a feira foi realizada em Seattle, cidade berço
histórico e sede da Starbucks, o que a tornou simbólica para o surgimento e o desenvolvimento do
setor de cafés especiais.
Consórcio Pesquisa Café lança tecnologia para aumentar renda e produtividade do café
Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia
14/05/2014
Para disponibilizar mais uma alternativa tecnológica para secagem
do café produzido pelo pequeno cafeicultor e contribuir para o
aumento da renda e da produtividade por meio da oferta de café de
melhor qualidade, a Embrapa Café acaba de lançar o Comunicado
Técnico nº 5 “Secador Rotativo Intermitente: Projeto, Construção e
Uso”. Os autores da publicação pertencem às seguintes instituições
participantes do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela
Embrapa Café: Universidade Federal de Viçosa – UFV (Juarez de
Sousa e Silva e Roberto Precci Lopes) e Empresa de Pesquisa
Agropecuária de Minas Gerais – Epamig (Douglas Gonzaga Vitor e
Sérgio Maurício Lopes Donzeles).
A publicação detalha os componentes básicos do secador rotativo intermitente, também chamado de
“secador Barra do Choça”. O nome é uma homenagem à cidade baiana de Barra do Choça, situada
no Planalto da Conquista a 27 km de Vitória da Conquista e que tem 80% da sua atividade
econômica na cafeicultura. Além disso, o município conta com uma das maiores concentrações de
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cafeicultores de base familiar no Brasil, sendo o clima local não favorável à secagem tradicional do
café em terreiros (sobretudo com a colheita em período chuvoso).
Para melhor atender à realidade da localidade, projetou-se o pequeno secador, que pode ser usado
também em outras regiões produtoras de café. Segundo a publicação, o projeto é compatível com a
capacidade de investimento da grande maioria dos cafeicultores de base familiar, pode ser fabricado
ou montado na região e, à semelhança do protótipo base, não necessita de pré-secagem em
terreiros. Também permitirá produzir café de boa qualidade, independente das condições climáticas
locais.
“Além de técnicas agronômicas, é importante realçar que somente a adoção de tecnologias de pós-
colheita que funcionem de maneira simples e resultem em qualidade e baixo custo poderá contribuir
para o aumento da produtividade e renda dos pequenos cafeicultores. A publicação mostra como o
novo secador rotativo pode atender à cafeicultura familiar e ainda como modificações podem ser
facilmente executadas nos secadores rotativos tradicionais, ambos sem a necessidade de grandes
investimentos financeiros”, explica o professor Juarez.
Vantagens – Diferentemente dos secadores tradicionais, para uso do secador rotativo intermitente, o
cafeicultor não necessita de grandes áreas de terreiro para a pré-secagem do café, ou seja, o produto
pode vir direto do lavador (café natural) ou direto do descascador ou do desmucilador (cereja
descascado) para a secagem mecânica quando as condições climáticas não forem favoráveis à pré-
secagem em terreiros. Por ser um secador de pequeno porte, o cafeicultor pode programar melhor a
colheita para aumentar a quantidade de frutos maduros. Quando o cafeicultor optar pela secagem
com ar natural em silos-secadores, o secador pode funcionar como pré-secador. Além disso, o
secador usa pouca energia elétrica para movimentar o cilindro secador e pode ser fabricado em
oficinas modestas ou ter parte dos componentes adquiridos no mercado especializado em ferragens.
O Comunicado Técnico é parte do projeto de Transferência de Tecnologia de Pós-colheita do Café,
financiado pelo Consórcio Pesquisa Café. Outras atividades como informação, treinamento e difusão
da tecnologia completam o projeto.
Protótipo do secador – Será apresentado no 8º Encontro Nacional do Café a ser realizado em
Vitória da Conquista nos dias 22 e 23 de julho. O protótipo, no entanto, poderá ser visto com
antecedência no Departamento de Engenharia Agrícola - DEA da Universidade Federal de Viçosa –
UFV a partir de junho.
Saiba como construir o secador rotativo intermitente consultando o Comunicado Técnico nº 5
“Secador Rotativo Intermitente: Projeto, Construção e Uso”.
Expocafé 2014 espera receber 24 mil pessoas
Press Comunicação Empresarial
14/05/2014
Troca de experiências e
modernização no campo. Esse é
o objetivo da 17ª edição da
Expocafé, que será realizada de
4 a 6 de junho, das 8h às 18h,
na Fazenda Experimental da
EPAMIG, na cidade de Três
Pontas, sul de Minas Gerais. A
expectativa é que mais de 24 mil
pessoas visitem a feira nos três dias de realização, gerando negócios da ordem de R$ 220 milhões.
Considerado o maior evento do agronegócio café no Brasil, de acordo com Francisco Miranda Filho,
diretor presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), a Expocafé
contempla o ciclo completo do café, do plantio à colheita. “O evento é direcionado aos representantes
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de diferentes elos da cadeia, vindo de diferentes partes do Brasil, além de países da América Latina,
América do Norte e Europa”, afirma.
A Expocafé promove o encontro de produtores, técnicos, empresários e demais interessados na
democratização do conhecimento e na apresentação das mais recentes tecnologias para a produção
de café. A feira conta com maquinário em geral como colheitadeiras, secadores, tratores, guinchos
hidráulicos, roçadeiras, adubadeiras, plantadeiras, podadeiras, motoserras, sopradores,
pulverizadores, lavadores, derriçadeiras entre outros produtos e serviços.
Para Jorge Luis Piedade Nogueira, diretor-técnico-industrial da Cocatrel, essa edição da Expocafé
terá como grande novidade a transferência de gestão da feira da EPAMIG para a Cocatrel - uma das
maiores cooperativas de café do país.
Segundo Marcelo Lana, presidente da EPAMIG, a EPAMIG estará focada na sua atividade fim que é
o desenvolvimento e difusão de tecnologia agropecuária. “A Expocafé é um evento estratégico para a
empresa no qual podemos mostrar à sociedade a excelência do nosso trabalho”, comenta.
No dia 3, será realizado o 5º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira, evento que promove o
intercâmbio de informações sobre tecnologias e produção mecanizada. Pesquisadores da EPAMIG e
da UFLA farão palestras sobre mecanização, características de cultivares, plantas daninhas, dentre
outras.
A 17ª edição da Expocafé terá a promoção da Café Editora – empresa especializada em eventos e
conteúdo na área de café. A realização será feita pela Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três
Pontas (Cocatrel), pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) e pelo
Governo de Minas, com o apoio da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Prefeitura Municipal
de Três Pontas (MG).
Distância de Três Pontas para algumas cidades:
- Belo Horizonte: 291 km (BR 381 Rodovia Fernão Dias), via Nepomuceno e Perdões.
- São Paulo: 344 km (BR 381 Rodovia Fernão Dias).
- Rio de Janeiro: 476 km (Rodovia MG 167).
- Varginha: 26 km (Rodovia MG 167).
- Boa Esperança: 35 km (Rodovia MG 167).
SERVIÇO: EXPOCAFÉ 2014
Data: de 4 a 6 de junho de 2014 – Exposição
Horário: 8h às 18h
Local: Fazenda Experimental da EPAMIG – Rodovia MG 167 – Três Pontas (MG)
Informações: (35) 3821-6244 ou (35) 3821-2231 - Entrada Gratuita
5º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira
Data: Dia 3 de junho de 2014
Horário: 8h às 18h
Local: Tenda de Evento da Expocafé 2014
Inscrições: pelos telefones (35) 3821-6244 ou (35) 3821-2231
Café: produção do PR em 2014 deve diminuir 68%, para até 520 mil sacas
Agência Estado
14/05/2014
A produção de café no Paraná em 2014 está estimada entre 520 mil a 570 mil sacas de 60 kg, em
comparação com 1,650 milhão de sacas colhidas em 2013. A safra deste ano deve diminuir de 65% a
68% ante o ano passado, conforme dados do segundo levantamento sobre a safra 2014, realizado
pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do
Estado (SEAB).
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Conforme o estudo, a expressiva queda na produção decorre, entre outros fatores, da redução da
área plantada, das geadas do ano passado e da diminuição dos tratos culturais em virtude dos baixos
preços recebidos pelos cafeicultores nos últimos dois anos.
A estimativa da área cultivada com café no Paraná é de 58.040 hectares, confirmando a diminuição
de quase 30% dos 81.960 hectares existente no fechamento da safra 2013.
"Esta redução é reflexo da forte crise de renda que os cafeicultores sofreram a partir da safra 2012,
agravada em 2013, aliada à dificuldade em gerenciar atividade com grande dependência de mão de
obra e às fortes geadas que atingiram a maioria das lavouras do Estado em julho do ano passado",
informa o economista do Deral, Paulo Sérgio Franzini.
A colheita da safra 2014 teve início em algumas regiões do Paraná, alcançando 9% até a semana
encerrada ontem (12), em comparação com 8% na semana anterior. Os trabalhos devem se
intensificar a partir da segunda quinzena deste mês.
Da área total colhida, 81% da produção encontra-se em maturação (48% na semana anterior). As
condições das lavouras são consideradas boas em 39% da área ante 43% na semana anterior),
médio em 46% (42% até o dia 5) e ruim em 15%, mesmo nível da semana passada.
A estiagem e as altas temperaturas, que comprometeram a produção da atual safra, também deverá
prejudicar o potencial da produção para 2015. "O crescimento dos ramos responsáveis pela produção
futura ficou abaixo do normal conforme constatado em avaliação feita no campo pela assistência
técnica das cooperativas e da Emater, mas que ainda não é possível quantificar estas perdas",
conclui Franzini.
Café: área colhida no Paraná da safra 2014 chega a 9%, aponta Deral
Agência Safras
14/05/2014
Fábio Rübenich
Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento
de Economia Rural (Deral), o índice de área colhida da safra 2014/ de café atinge
nove por cento até o dia 12 de maio, com avanço de três pontos percentuais em
relação à última atualização, de 06 de maio.
O Deral indica que serão colhidas apenas 32.563 toneladas em 2014 (543 mil sacas de 60 quilos),
com queda de 67 por cento em comparação à safra anterior, em uma área de 34.335 hectares (recuo
de 47 por cento). A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 948 quilos de
café por hectare cultivado, 38 por cento a menos que em 2013 (1.531 quilos por hectare).
As condições são consideradas boas para apenas 39 por cento das lavouras de café do Paraná. O
estado é classificado como médio para 46 por cento delas, e as demais 15 por cento são
consideradas como ruins. Já há um índice de 81 por cento de frutos em maturação, prontos para a
colheita, enquanto 19 por cento ainda está em frutificação.
As geadas do ano passado e ainda a estiagem do último verão reduziram a produtividade dos
cafezais paranaenses, também com muitas lavouras sendo podadas e erradicadas.
O Deral acompanha também a comercialização da safra 2014 de café. O índice de produção de café
já comercializada alcança três por cento até 12 de maio. Já a safra 2013 tem um índice de
comercialização de 91 por cento.
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Café: produção de Uganda deve ser recorde de 4 milhões de sacas em 2014/15, estima USDA
Agência Estado
14/05/2014
A produção de café em Uganda, segundo principal produtor africano atrás da Etiópia, deve alcançar
recorde de 4 milhões de sacas de 60 kg na safra 2014/15. A estimativa faz parte de relatório do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O clima favorável, a melhora nos preços internacionais do grão e programas de expansão da
produção financiados pelo governo contribuem para o crescimento da produção, informa o USDA. O
país produz café arábica e robusta. O robusta, porém, representa cerca de 80% da safra total. Ambas
as variedades são cultivadas por cerca de 500 mil agricultores em pequenas propriedades,
consorciadas com outras culturas, como banana e feijão. A colheita é realizada durante o ano todo,
com dois picos principais, entre novembro e fevereiro e de junho a setembro.
Conforme o USDA, Uganda deve exportar 3,8 milhões de sacas no período 2014/15. O produto é
embarcado principalmente para União Europeia, Estados Unidos, Suíça e Índia. Quase todo o
embarque é feito pelo Porto de Mombasa, no Quênia. O consumo interno em Uganda é irrisório,
alcançando 3% da produção nacional. O fraco desempenho é atribuído à baixa renda da população,
ao hábito de consumo de chá e inadequada promoção do café.
Café: Tanzânia deve produzir 1,15 milhão de sacas em 2014/15, aponta USDA
Agência Safras
14/05/2014
O adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em
inglês) prevê a produção de café na Tanzânia em 1,15 milhão de sacas em
2014/15. O Governo do país africano começou um plano estratégico cujo objetivo-
chave é dobrar a produção até 2021. As exportações do país, por sua vez, devem
atingir um recorde de 975 mil sacas.
No ciclo 2012/13, a produção do país africano foi a maior em 50 anos, somando 1,2 milhão de sacas.
Em 2013/14, caiu para 800 mil sacas devido ao ciclo de bienalidade baixista. A projeção de aumento
no ano-safra 2014/15 é atribuída à valorização nos preços internacionais, aos programas de suporte,
reabilitação e expansão dos cafezais oferecidos pelo governo, além do clima favorável.
Em relação ao consumo, o Conselho de Café da Tanzânia (TCB, na sigla em inglês) espera que a
demanda doméstica fique em 7% da produção nacional. Entretanto, assim como em outros países da
África oriental, o consumo é limitado pela cultura do chá. (CS)
Café: USDA estima produção de 900 mil sacas no Quênia em 2014/15
Agência Safras
14/05/2014
O adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em
inglês) indica produção de 900 mil sacas de café arábica no Quênia em 2014/15,
ante 850 mil sacas na temporada anterior. O avanço é parcialmente atribuído a um
programa de expansão da cafeicultura, que é realizado pelo governo do país
africano. O aumento na adoção de variedades melhoradas e a valorização dos
preços internacionais também têm contribuído para impulsionar a produção e a exportação. Reformas
legais e institucionais também têm sido implementadas no setor.
De acordo com o adido, o Conselho de Café do Quênia (CBK, na sigla em inglês) estima consumo
doméstico em cerca de 3% da produção nacional. Devido aos custos altos, o café está fora de
alcance da maior parte da população e muitos preferem, assim, o chá. Contudo, recentemente os
índices de crescimento anual do consumo têm sido fortes, ficando entre 15% a 20%, o que é
atribuído, principalmente, a um aumento da classe média e à população expatriada. (CS)