1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 16/03/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Femagri foca acesso a novas tecnologias e conhecimento para produção de café
Imprensa Femagri
16/03/2016
A 15ª edição da FEMAGRI (Feira de
Máquinas, Implementos e Insumos
Agrícolas), promovida pela Cooxupé,
a maior cooperativa de café do Brasil,
tem início nesta quarta-feira, dia 16
de março, com o objetivo de estimular
e oferecer condições para que os
produtores de café de qualquer
tamanho (de minis a grandes) tenham
acesso às novas tecnologias e
maquinários para investir na
qualidade da produção do grão, com
redução de custos.
O evento, que teve sua primeira edição em 1997, vem registrando números promissores. Nesta
edição são esperadas 35 mil pessoas e há uma expectativa de crescimento de 16% na
geração de negócios em relação à edição anterior, quando foram movimentados R$ 120
milhões.
Em 2016, a FEMAGRI terá como tema "Tecnologia e conhecimento ao alcance do cooperado".
Para isso, o evento conta com mais de 110 expositores espalhados numa área de 107 mil
metros quadrados, que estarão disponibilizando produtos de R$ 30,00 a R$ 700 mil voltados
para todo o processo da cadeia produtiva do café.
Dessa forma, o objetivo da Cooxupé é permitir aos produtores familiares, pequenos, médios e
de grande porte, aprimorarem as técnicas para produzir um grão de qualidade superior,
independentemente do tamanho de sua produção.
Outra estratégia para facilitar o acesso aos produtores são as negociações através de
Operação “Barter”, modalidade de comercialização em que o cooperado tem a oportunidade de
fechar seus negócios utilizando seu café como pagamento. O valor estabelecido por saca é de
acordo com a cotação do mercado futuro no respectivo dia.
A FEMAGRI também oferece um espaço para toda família dos cafeicultores. Para isso, a
cooperativa também mantém no evento atrações para diferentes públicos como o Espaço
Beleza, que oferece tratamentos estéticos gratuitos, e o Espaço Kids, com várias atividades de
recreação para crianças. O acesso aos novos recursos e tecnologias para aprimorar as
técnicas e elevar o rendimento e a qualidade do cafeeiro ocorrem na fazenda modelo, que é
espaço de debate e fomento de conhecimento e das boas práticas agrícolas.
As orientações são focadas no clima e índice de chuvas, demonstrações de práticas
sustentáveis como quebra-ventos e plantas de cobertura nas entrelinhas do café,
armazenamento correto de fertilizantes e defensivos, saneamento rural, entre outros.
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A fazenda modelo ainda traz ao cafeicultor técnica de desenvolvimento simultâneo da pecuária
com viabilidade econômica. Também serão apresentadas técnicas de manejo integrado de
pragas e doenças, apresentando alternativas para uso mais racional de defensivos na lavoura.
No espaço Fazendinha, os visitantes contam com uma exposição de mini animais como
caprinos, ovinos, lhama, suínos e bovinos.
Capacitação garante mercado para cafeicultores em Guaxupé
Ascom SENAR Minas
16/03/2016
Produtos confiáveis e socialmente produzidos com respeito
ao homem e a natureza: esse é um dos apelos dos
consumidores finais de cafés finos em todo mundo. Para
atender a essa demanda e a esse novo olhar do
consumidor sobre os produtos, uma nova rede de
atualização e capacitação dos produtores rurais chega ao
campo. Somente na Cooxupé (Cooperativa dos
Cafeicultores em Guaxupé), a demanda de torrefadoras
como Nestlé, entre outras, gerou desde 2012 a capacitação de três mil pessoas.
Um dos parceiros da cooperativa nesse projeto conhecido como Nescafé Plan é o SENAR
Minas que, através de seus cursos, têm capacitado os cooperados em demandas exigidas
pelas torrefadoras como manejo integrado de pragas e doenças, reflorestamento, uso racional
da água, aplicação de defensivos e saneamento básico rural.
Segundo o gerente de responsabilidade sócio-ambiental da Cooxupé, Alexandre Monteiro,
esses quesitos são essenciais para que as torrefadoras comprem o produto brasileiro. “Essa é
uma demanda do consumidor final que busca um produto de qualidade, que tenha sido
produzido com responsabilidade social e ambiental. Não é um modismo, mas uma tendência
que veio para ficar”.
Ainda segundo Alexandre, as parcerias para o desenvolvimento desse processo são
fundamentais, pois seria impossível para a Cooxupé capacitar todos os interessados nesse
projeto. Em 2016 são 5.573 produtores inscritos no programa, que é dividido em 19 municípios
do Sul de Minas.
O técnico agrícola, Alexandre Henrique da Silva Felis, destaca a importância das capacitações,
não somente para a venda de cafés finos, mas para a garantia de mercado para os produtores.
“No futuro próximo vai estar no mercado quem mantiver uma produção sustentável”. Alexandre
ainda ressalta que a capacitação é um processo lento, mas contínuo. “Além dos muitos cursos
já exigidos pelos compradores, outros mais deverão ser implantados em parceria com o Senar,
como o preparo do café pós-colheita / terreiro de café”.
Para atender as exigências das torrefadoras, a Cooxupé passa por auditorias para certificar a
veracidade das informações que comprovam se a produção é segura e de qualidade. “Porque
o SENAR é nosso parceiro nesse processo? Porque a instituição tem a metodologia e a
linguagem adequadas para falar com o homem do campo. Ela transmite da forma correta e faz
com que o produtor aplique seus conhecimentos efetivamente na sua propriedade”, enfatizou
Alexandre.
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Faturamento da cooperativa Cooabriel cresceu 31,5% em 2015
Valor Econômico
16/03/2016
Alda do Amaral Rocha
A Cooperativa dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel) , de São
Gabriel da Palha (ES), teve um faturamento bruto de R$ 430,381 milhões
em 2015, alta de 31,53% sobre os R$ 327, 217 milhões do ano anterior.
Apesar da quebra na safra de café conilon do Estado, a receita da
cooperativa aumentou graças à valorização das cotações da commodity.
Os dados constam do relatório de resultados da cooperativa, a maior
produtora de café conilon do país, apresentados em assembleia dos
associados.
No ano que passou, a Cooabriel teve sobras de R$ 19,549 milhões, um crescimento de 16,2%
sobre o montante de R$ 16,822 milhões de 2014.
A cooperativa encerrou o exercício com 5.026 produtores associados — no início, tinha 4.739.
Reflexo da menor produção — em decorrência da seca no Espírito Santo —, a Cooabriel
recebeu menos café de seus sócios em 2015. O volume caiu 19,22%, para 942.989 sacas.
Havia alcançado 1.168.563 sacas em 2014. A comercialização de café dos cooperados
também recuou, 3,25%, para 1.063.925 de sacas.
Em relatório, o presidente da cooperativa, Antonio Joaquim de Souza Neto, destacou os
problemas derivados da falta de chuvas no Estado, que afetaram a cafeicultura. “Alertamos os
nossos produtores sobre os possíveis problemas da considerável redução da safra de café na
região em função dos problemas climáticos do ano anterior. Porém, o problema se agravou
com o prolongado período de estiagem, verificado sobretudo, nas regiões noroeste e norte do
Espírito Santo e sul da Bahia, que compreendem a área de ação da Cooabriel”.
De acordo com o comunicado, “por ser um Estado agrícola, o Espírito Santo sentiu
grandiosamente os impactos e a cafeicultura, especialmente, por ser a principal atividade de
cerca de 80% dos municípios capixabas, com grandes áreas irrigadas, foi prejudicada ainda
mais do que já estava. O saldo da safra de 2015/16 já foi negativo e com prenúncio de grande
quebra da safra 2016/17 e também para a safra de 2017/18”.
Souza Neto observa, no comunicado, que o clima levou a uma redução do volume colhido
pelos cooperados, mas acrescenta que a previsão de recepção de café para safra 2015/16
superou o esperado em função da entrada de 350 novos cafeicultores no quadro de
cooperados. Além disso, destaca ele, a melhoria das cotações do café permitiu à Cooabriel
obter um crescimento de 31,53% em seu faturamento bruto.
Exportação de café robusta do ES deve cair pela metade em 2016
Notícias Agrícolas
16/03/2016
Jhonatas Simião
Com a possibilidade de queda na safra de robusta pelo segundo ano consecutivo e os
estoques remanescentes praticamente zerados, o Espírito Santo deve exportar até 50% menos
café em 2016 em relação ao ano passado, quando registrou recorde. Essa fatia de mercado
que foi conquistada pelo Brasil deve se voltar para o Vietnã, maior produtor da variedade no
mundo.
Segundo dados do CCCV (Centro do Comércio de Café de Vitória), os embarques de robusta
do Espírito Santo foram recordes em 2015, com 4,02 milhões de sacas de 60 kg. O maior
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volume exportado do grão na história do estado. Para o Centro, o dólar fez com que o mercado
externo se tornasse mais competitivo. Normalmente, cerca de 90% do robusta capixaba era
destinado ao consumo interno. "Para os próximos meses já sabemos que vamos ter pouco café
exportado. Calculo que em 2016 tenhamos uma queda de até 50% nos embarques de robusta
do estado", afirma o presidente do CCCV, Jorge Luiz Nicchio.
Nos três primeiros meses de 2015, a média de exportação do robusta do estado foi de 300 mil
sacas ao mês. No entanto, nos últimos três meses, esses números apresentaram queda. Em
dezembro de 2015, foram embarcadas 90 mil sacas, em janeiro de 2016, 65 mil sacas e em
fevereiro, cerca de 70 mil sacas.
No ano passado, as plantações do Espírito Santo enfrentaram uma das maiores secas dos
últimos 50 anos. Em uma medida preventiva, em meio ao risco de desabastecimento, o
governo priorizou o consumo humano e proibiu a irrigação das lavouras em algumas cidades.
Cerca de 80% das plantações de café robusta dos capixabas utilizam sistemas de irrigação.
"Com base nas visitas que fizemos pelas fazendas do estado, estimo que a quebra nesta safra
seja de 20%, totalizando produção entre 7 e 8 milhões de sacas", afirma o engenheiro
agrônomo da Fundação Procafé, Iran Bueno Ferreira.
O estado também enfrentou problemas com a cochonilha, praga que ataca ramos e folhas
novas, chegando até a matar os cafeeiros. "Por conta da seca no ano passado, a safra do
estado deve cair 15%, cerca de 1 milhão de sacas e fechar a safra com produção entre 7 e 8
milhões de sacas", estima o presidente do CCCV, Jorge Luiz Nicchio.
Nos últimos anos, a variedade robusta – usada para fabricar café instantâneo –, tem ganhado
espaço no mercado externo, principalmente, pelo fato de seu preço ser mais atrativo. Porém, a
crescente demanda externa pelo grão brasileiro fez com que os produtores usassem os
estoques de safras passadas, uma vez que a colheita no estado tem sido baixa por conta das
condições climáticas adversas desde 2014. Os envolvidos de mercado já estimam que os
estoques da variedade no País cheguem a abril e maio praticamente zerados, fazendo com
que o mercado se volte para o Vietnã.
Os produtores do país asiático tem bastante café em estoque. As exportações de robusta do
Vietnã caíram mais de 20% no ano passado em relação a 2014, segundo dados do governo,
apesar de uma safra grande. Enquanto isso, os embarques do Brasil subiram 21%.
Café: manejo nutricional e fitossanitário e cuidados pós-colheita garantem rentabilidade
Centro de Comunicação
16/03/2016
Gabriela Titon
Em 2016, o principal país produtor e exportador mundial de café
deve atingir uma colheita de 49,13 a 51,94 milhões de sacas
beneficiadas, podendo representar a segunda maior safra da
história, como apontam dados da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab). Para obter bons resultados, é
necessário priorizar fatores que vão desde o manejo nutricional e
fitossanitário em fases como florescimento, frutificação e
granação até cuidados pós-colheita que interferem na qualidade
da bebida.
Conforme o engenheiro agrônomo Marcos Revoredo, gerente
técnico da Alltech Crop Science, nutrientes como o Potássio e o
elemento Cobre auxiliam no desenvolvimento da cultura, com
destaque nas fases de enchimento e maturação dos frutos (foto:
Alltech Crop Science), além de minimizar estresses biológicos.
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“Com isso, proporciona-se um melhor vigor no desenvolvimento das plantas e translocação dos
fotoassimilados de maneira mais equilibrada, influenciando na redução de grãos chochos e no
incremento da uniformidade de grãos cereja. Além disso, auxilia na redução da incidência de
doenças bacterianas”, explica.
Segundo Revoredo, condições adversas como variações de temperatura, deficiências
nutricionais e elevada umidade relativa do ar prejudicam a formação final dos grãos. “A
capacidade produtiva pode ser afetada por questões como deficiência na absorção de
nutrientes ou doenças na parte aérea. Por isso, a aplicação de aminoácidos associada com
nutrientes estimula a capacidade da planta de se aproximar do seu potencial produtivo e alivia
o estresse fisiológico, promovendo um maior enchimento de grãos e, consequentemente, maior
acúmulo de sólidos solúveis”, afirma.
Qualidade e preço – Os cuidados no período de pós-colheita também são fundamentais para
conservar a qualidade da bebida, como ressalta o gerente comercial de café da Alltech Crop
Science, Marcus Dell’ Agnolo. “Após a colheita dos grãos, a grande preocupação deve estar na
manutenção dos açúcares naturais que conferem o sabor adocicado e acarretará os melhores
blends de bebidas. Para isso, o produtor deve realizar algumas práticas no manejo da colheita”.
Durante e após a colheita são provocadas uma série de lesões no fruto, o que permite a
entrada de microrganismos, como algumas bactérias, que consomem os açúcares e promovem
acidificação interna, ocasionando um odor de “azedo” na massa de grãos. Neste momento
começa um processo de diminuição gradativa na qualidade de bebida e consequente perda de
valor pago pela saca de café.
Segundo Agnolo, é importante não haver contato dos grãos com o solo, nem deixar café
colhido de um dia para o outro no chão, ensacado na roça ou dentro de carreta tratorizada.
“Assim que o café chega ao terreirão, ele precisa ser lavado e imediatamente colocado no
secador”, orienta. Esses e outros cuidados podem gerar uma variação expressiva no valor
pago por saca. “Não adianta o produtor ser eficiente nos outros processos de cultivo e perder
20, 30% de valor de comercialização por não cuidar para se ter uma boa bebida,” argumenta.
Produtores de café da África apoiam esforços colombianos nos preços
CaféPoint
16/03/2016
As informações são do http://gcrmag.com / Tradução por Juliana Santin
Representantes de organizações de produtores de café da África reuniram-se
com o diretor executivo da Federação de Cafeicultores da Colômbia (FNC),
Roberto Vélez, para discutir mecanismos que buscam aumentar a rentabilidade
na cadeia de café e proteger a sustentabilidade da indústria. A reunião ocorreu
na 116a Sessão do Conselho Internacional de Café em Addis Ababa, Etiópia.
Vélez reuniu-se com Fred Kawuma, da Organização Inter-Africana de Café,
Henry Ngabirano, da Autoridade de Café de Uganda, Samuel Kamau, da Associação de Cafés
Finos Africanos (AFCA), Ishak K. Lukenge da AFCA de Uganda, Abdullah Bagersh da AFCA da
Etiópia e Jean Mutabazi, da Arfic Burundi. As organizações africanas expressaram seu apoio à
tentativa de Vélez de iniciar um diálogo global entre todos os membros da cadeia de café
visando encontrar formas de aumentar e estabilizar a receita dos cafeicultores.
“Para garantir a rentabilidade e a sustentabilidade da indústria, precisa haver uma ação coletiva
e um diálogo aberto entre todos os membros da cadeia de café – do menor produtor ao maior
intermediário ou torrefador. Isso permitirá que as futuras gerações continuem apreciando café
de alta qualidade”.
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Vélez também reuniu-se com o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Logo
depois, eles anunciaram que o CEO da FNC viajará ao Brasil para se reunir com
representantes do governo, organizações de produtores e líderes da indústria em um esforço
para discutir os atuais desafios enfrentados pelos cafeicultores e potenciais meios para revolvê-
los.
No começo dessa semana, durante a 4a Conferência Mundial de Café, Vélez defendeu o
estabelecimento de um diálogo global entre produtores e a indústria visando encontrar
mecanismos que melhorem e estabilizem os preços do café.