1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 28/03/2016
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Cafés especiais: empresas esperam US$ 21 milhões em negócios na Austrália
P1 / Ascom BSCA
28/03/2016
Paulo A. C. Kawasaki
A Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA, sigla em inglês) e
a Agência Brasileira de Promoção
de Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil) levaram empresas do
projeto setorial Brazilian Specialty
and Sustainable Coffees à principal
feira de café da Austrália, a
Melbourne International Coffee
Expo – MICE 2016, realizada entre
os dias 17 e 19 de março, na
homônima cidade australiana. A
participação deverá render às 14
empresas participantes negócios da
ordem de US$ 21 milhões, sendo US$ 6 milhões já concretizados na feira e outros US$ 15
milhões a serem fechados nos próximos 12 meses.
"Desde quando o serviço de ranqueamento realizado pela Apex-Brasil apresentou a Austrália
como um mercado potencial para os cafés especiais do País, os associados da BSCA
conduziram parte de suas atenções para lá. Hoje, os cafés brasileiros são bastante apreciados
pelos australianos, fazem parte do portfólio de compra da maioria dos torrefadores locais e são
usados, sobretudo, como base na formação de blends de espresso", explica Adolfo Vieira,
presidente da BSCA.
Segundo Vieira, os prognósticos para o mercado australiano permanecem favoráveis e o Brasil
já colhe os frutos deste esforço de promoção empreendido no país. “Os australianos possuem
uma boa imagem sobre os cafés especiais do Brasil e o número de exportadores brasileiros e o
volume de negócios são crescentes", completa.
O estande brasileiro na MICE contou com duas áreas funcionais. Em uma foram realizadas
degustações permanentes de cafés especiais brasileiros "single origin", servidos nas formas
espresso e filtrado. Na outra, foram realizadas sessões coletivas de "cupping", que acolheram
16 amostras de cafés certificados de membros da BSCA disponíveis para comercialização,
além de três sessões particulares de associados. "De forma geral, as sessões contribuíram
para a mobilização dos principais players australianos e constituíram uma excelente ocasião de
networking com potenciais compradores", revela Vieira.
Em 2015, a Austrália foi o nono principal destino das exportações das empresas brasileiras que
integram o projeto setorial, tendo adquirido o referente a cerca de US$ 16 milhões. Se a
expectativa de negócios com a participação na MICE 2016 se concretizar, haverá um
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incremento de 31,25% ante o ano passado. Em 2009, quando foi realizada a primeira ação no
mercado australiano, o volume comercial alcançado foi de US$ 1,5 milhão.
SOBRE O PROJETO
O Brazilian Specialty and Sustainable Coffees é desenvolvido em parceria pela Associação
Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil), tendo como foco a promoção comercial dos cafés especiais
brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo
o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia
de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País.
O projeto visa, também, expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade
adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade
socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em
2009, a vigência do atual projeto vai de abril de 2014 ao mesmo mês de 2016 e os mercados-
alvo são Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul, Reino Unido e Austrália. As empresas que
ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA,
através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
SOBRE A APEX-BRASIL
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para
promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para
setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de
promoção comercial, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à
participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de
compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva
brasileira.
Além da sede em Brasília, a Apex-Brasil possui nove Escritórios de Negócios em importantes
mercados globais, para auxiliar no processo de internacionalização das empresas brasileiras,
prospectar oportunidades de negócios e incrementar a participação nacional nos principais
mercados globais, além de servir de referência para a atração de investimentos estrangeiros.
Os Escritórios de Negócios estão localizados em Pequim - China, Miami e São Francisco -
EUA, Bogotá - Colômbia, Dubai - Emirados Árabes Unidos, Havana - Cuba, Bruxelas - Bélgica,
Moscou - Rússia, e Luanda - Angola.
SOBRE A BSCA
A BSCA é uma sociedade civil sem fins lucrativos que congrega pessoas físicas e jurídicas no
mercado interno e externo de cafés especiais, buscando difundir e estimular o aprimoramento
técnico na produção, comercialização e industrialização desses produtos, além de promover a
preservação do meio ambiente e o desenvolvimento ambiental sustentável, através de
programas, projetos e parcerias com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras.
Tem por finalidade, através de pesquisas e difusão de técnicas de controle de qualidade, a
promoção de produtos e a elevação dos padrões de excelência dos cafés brasileiros. É a única
instituição nacional a certificar lotes e a monitorar selos de controle de qualidade de cafés
especiais, com rastreabilidade total através de numeração individual, que pode ser consultada
pelo consumidor através do site (www.bsca.com.br).
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Acarpa promove encontro sobre controle da broca do café
Agnocafé
28/03/2016
Desde 2013, após a proibição de
comercialização do Endosulfan, inseticida
de controle à broca-do-café, os cafezais
ficaram vulneráveis aos efeitos dessa praga.
Em 2016, o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA) aprovou
registros de princípios ativos a serem utilizados no combate à broca. Entretanto, a realidade no
campo é de incertezas quanto ao manejo eficaz para o controle da broca.
Neste intuito, a Acarpa – Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio, com apoio da
Epamig Café, promoverá um encontro para debater a eficiência do controle da broca-do-café
na região de Patrocínio e do Cerrado Mineiro. Programado para o dia 01 de abril, de 13h às
17h, no Auditório Expocaccer, o encontro é direcionado a técnicos, agrônomos e consultores
em cafeicultura.
Além de ouvir a realidade de parte dos cafezais mineiros, o entomologista e pesquisador pela
Epamig Café, Júlio César de Souza também irá compartilhar novos protocolos de controle da
broca. Interessados poderão confirmar com antecedência a participação na sede da Acarpa, à
rua Marechal Floriano, 72, Cidade Jardim, em Patrocínio/MG.
Demais informações pelo e-mail lenaoliveira@acarpa.com.br, (34) 3831-8080 e (34) 99916-
1122 (whatsapp), com Lena ou Maria Alice. Fonte: Grupo Cultivar
Produtores de café apostam na exportação de grãos especiais
O Globo
28/03/2016
Por Ana Paula Ribeiro
Em um leilão realizado no mês passado, com compradores de diferentes regiões do mundo
dispostos a desembolsar pequenas fortunas para comprar grãos de café de alta qualidade, o
cafeicultor Antonio Rigno de Oliveira, da região da Chapada Diamantina (BA), vendeu parte da
sua produção — 18 sacas de 60 quilos — ao preço de R$ 9.717 por saca. O valor é quase 20
vezes a cotação do café tradicional (arábica), cultivado em larga escala no Brasil: R$ 505 a
saca. Esse abismo entre os preços reflete o crescente interesse de consumidores por uma
bebida mais fina, os chamados cafés especiais (gourmet, certificados e orgânicos) produzidos
no país e que começam a ganhar destaque na indústria mundial de café.
Dados da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês) mostram que a
produção desses grãos especiais chegou a 5 milhões de sacas em 2015, das quais 80% são
destinados à exportação. As vendas ao exterior de cafés especiais representaram 32,7% do
total de receitas das esportações de café brasileiro, embora, em quantidade, os grãos especiais
respondam por 24,8% do volume. Para 2016, a expectativa é que a produção chegue a seis
milhões de sacas.
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A diretora executiva da associação, Vanusia Nogueira, diz que o avanço no segmento é
resultado de um esforço iniciado em 2007, quando a BSCA passou a estimular que mais
produtores investissem num café de maior qualidade e a divulgar a existência da produção
especial a potenciais compradores no exterior.
— Um dos resultados é que, agora, os Estados Unidos passaram a ser nosso maior comprador
de café especial. Trata-se do mercado em que mais se consome café no mundo — diz
Vanusia, que avalia que, em breve, o Brasil será mundialmente reconhecido como parte do
grupo de países produtores de alta qualidade, como Guatemala, Colômbia, Nicarágua, Quênia
e Ruanda. — Alguns compradores externos já nos colocam nesse patamar. Sempre tivemos
esse café, mas fizemos diferente da Colômbia, que desde os anos 70 trabalhava com essa
questão de promover a qualidade, não a quantidade.
AVANÇO NO MERCADO INTERNO
Com a maior qualidade, a diferença de preço é evidente. O retorno é cerca de 30% superior ao
do café tradicional — e, para lotes especiais, o valor é ainda maior. Além dos EUA, Japão e
Alemanha são grandes compradores desse café de qualidade. A BSCA, a Apex e a Alliance for
Coffee Excellence promovem uma disputa no país para escolher grãos considerados de
altíssimo nível e promovem leilões para esses compradores. No último, do qual participou o
produtor da Chapada Diamantina, foram ofertados 22 lotes.
Redes como a americana Starbucks e marcas como Nespresso e a italiana Illy também são
consumidoras de parte da produção dos grãos especiais do Brasil. A Ipanema Coffees, uma
das principais produtoras de cafés especiais do país, conhece bem essas redes. De 1995 a
2005, a empresa foi a única fornecedora brasileira do grão para a Starbucks. Após o fim do
contrato de exclusividade, outros mercados começaram a ser explorados, e, atualmente, entre
seus principais clientes estão Nespresso e a alemã Tchibo.
— Temos a produção do café em quatro fazendas em Minas e também fazemos o
beneficiamento (etapa anterior à torra). A comunidade internacional já reconhece a alta
qualidade do nosso café — explica Murilo Viotto, responsável pela área de marketing da
empresa.
Atualmente, a Ipanema vende seus grãos para 28 países, que compram cerca de 75% de sua
produção — que gira entre 120 mil e 150 mil sacas ao ano.
A demanda por um café de maior qualidade não é só externa. No mercado interno, o consumo
também cresce. Apenas 5% do café consumido no Brasil pertencem à categoria especial, mas
o avanço é de mais de 10% ao ano, bem acima da expansão de 3% do consumo dos cafés
tradicionais.
É para atender esse público que produtores e torradores de café buscam os melhores grãos,
como é o caso do Coffee Lab, de São Paulo. O estabelecimento reúne, em um só local, uma
torrefação, uma cafeteria e uma escola destinada à formação de baristas (profissionais e
amadores).
— O interesse é crescente e, por isso, triplicamos o tamanho da escola. O interesse é cada vez
maior, e a busca por uma produção de qualidade, também — afirma a fundadora da empresa,
Isabela Raposeiras, que regularmente visita produtores para garimpar os melhores grãos.
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Na avaliação da empresária, embora mais caro que o tradicional, o café de qualidade tem
potencial de crescimento em públicos de diferentes poderes aquisitivos. Para garantir a
qualidade, Isabela explica que uma das exigências do Coffee Lab para comprar um grão é
poder rastreá-lo — saber a variedade exata, ano em que foi plantado e de qual área de plantio
é proveniente.
De olho no público disposto a pagar um pouco mais por um café de qualidade, Liana Baggio
Ometto criou a Baggio Café, que faz a torrefação e aromatização do produto. Ela vem de uma
família tradicional no cultivo do que já foi o principal produto de exportação do Brasil. Seu
bisavô, em 1886, já trabalhava com café.
— Tem um público que não abre mão de tomar um café de qualidade. Agora, vamos começar a
expandir para o restante do país, não só Sudeste, e a exportar mais — ressalta, completando
que a expectativa é de um faturamento 30% maior, compensando a retração de quase 20% de
2015 (os valores não foram revelados).
Parte do aumento do faturamento virá das exportações, que hoje não chegam a 5% das
vendas totais, mas a expectativa é que alcancem 20%. O Uruguai é um dos destinos dos grãos
aromatizados, e a Baggio já conversa com compradores nos EUA.
EFEITO POSITIVO DO DÓLAR
Mesmo com essa guinada em parte da produção, que às vezes exige áreas de plantio
menores, o posto de maior exportador de café do mundo está longe de ser ameaçado. A
Organização Internacional de Café (OIC) calcula que a safra 2016/2017 do Brasil ficará entre
49,1 milhões e 51,9 milhões de sacas, patamar recorde — a safra atual deve chegar a 43,2
milhões de sacas.
Além de colher mais café, os produtores estão sentindo menos a queda das commodities —
que atingiu em maior proporção as matérias-primas metálicas e o petróleo, mas também o
preço de produtos agrícolas. No entanto, devido à valorização do dólar, mesmo para o produtor
tradicional não houve queda na receita, já que o preço da saca, em reais, está até um pouco
acima do praticado no início de 2015.
Segundo o Centro de Estudos Aplicados da Esalq/USP, a saca do café tipo arábica está sendo
negociada a R$ 505,16, alta de 8,4% ante o início de 2015. Em dólar, caiu de US$ 176,77 para
US$ 138,92, recuo de 21,4%.
Para combater ferrugem do cafeeiro projeto busca sequenciamento de raças de fungo
CaféPoint
28/03/2016
Entre os dias 9 e 11 de março, o coordenador do Instituto Nacional de Ciência e
Tecnologia do Café (INCT Café), professor do Departamento de Fitopatologia
da Universidade Federal de Lavras (Ufla), Mário Lúcio Vilela de Resende,
participou de reuniões técnicas na cidade de Newark em Delaware (EUA), para
dar andamento ao projeto que vem sendo desenvolvido entre a Universidade
Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Lavras (Ufla), Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e University of Delaware, que resultará na
publicação do genoma completo de raças de fungo da ferrugem do cafeeiro, a principal doença
que afeta este cultivo no Brasil.
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As raças do fungo Hemileia vastatrix que afetam o cafeeiro estão evoluindo no mundo todo;
atualmente são conhecidas em torno de cinquenta raças, porém pesquisadores acreditam na
existência de mais. Algumas estão quebrando a resistência de materiais genéticos em campo,
devido à pressão de seleção exercida sobre as mesmas.
Por meio da interação com o Delaware Biotechnology Institute, o estudo busca chegar à
detecção de raças por meio de marcadores moleculares, como explica o professor Mário Lúcio.
“Esse procedimento já vem sendo utilizado para o fungo da ferrugem do trigo e esperamos
aplicar para a ferrugem do café, o que será muito menos trabalhoso em relação à série de
plantas diferenciadoras que precisamos manter para diferenciar as raças do fungo”.
“Queremos conhecer melhor o patógeno para podermos melhor combatê-lo. Uma vez que
teremos conhecimento genômico sobre as raças do patógeno, vamos poder inferir sobre a
resistência de cultivares, sobre a durabilidade da resistência das cultivares, e também sobre a
durabilidade dos produtos químicos que estamos utilizando no campo”, complementa o
coordenador do INCT Café.
Symposium sobre FERRUGEM na Florida – O professor Mario Lucio também participou nos
dias 8 e 9 de março do “Simpósio Internacional sobre Ferrugens”, na cidade de Pensacola,
Flórida (EUA). Três trabalhos científicos foram apresentados durante o evento, desenvolvidos
em conjunto com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) e University of Delaware.
Dois estudantes bolsistas do INCT Café, por meio do programa Ciências sem Fronteiras,
participaram do projeto de sequenciamento e análise do genoma funcional de raças do fungo
da ferrugem no ‘Delaware Biotechnology Institute’, sendo eles a doutora em Biotecnologia
Vegetal pela Ufla, Brenda Neves Porto, e o Pós-doutor em Fitopatologia pela UFV, Thiago
Andrade Maia.
INCT CAFÉ – Sediado na Agência de Inovação do Café (InovaCafé), o INCT Café tem a
missão de gerar tecnologias apropriadas, competitivas e sustentáveis, por meio da integração
de competências institucionais, capacitação de recursos humanos, estímulo à capacidade de
inovação e geração de negócios de alto valor agregado na cadeia produtiva do café.
Atualmente é composto pela cooperação entre seis instituições que são: Universidade Federal
de Lavras (Ufla), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Empresa de Pesquisa Agropecuária
de Minas Gerais (Epamig), Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia, Embrapa Café, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica
e Extensão Rural (Incaper) e Instituto Agronômico de Campinas (IAC).
Trabalho de controle de qualidade e quantidade de pulverização é realizado na BA
CaféPoint
28/03/2016
Um trabalho de controle de qualidade e quantidade de pulverização tem sido executado pelo
professor Thiago Lima Melo na Fazenda Tupi, associada à Abacafé - Associação dos
Cafeicultores do Oeste da Bahia. A pesquisa vem sendo feita desde o dia 14 de março e faz
parte de sua tese de doutorado de Melo na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
(UESB), orientada pela Prof.ª Drª Maria Aparecida Castellani, e tem o apoio de seus colegas de
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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laboratório; do Marcos Pimenta, presidente da Abacafé, da Cooproeste e da empresa Agrícola
Marçal, além de toda a equipe técnica da Fazenda Tupi.
Segundo o pesquisador, o trabalho
consiste em verificar a qualidade da
pulverização e a quantidade de
produtos usados para o controle do
bicho-mineiro. “A nossa pretensão é
reduzir o volume de calda e manter a
boa qualidade e a boa distribuição na
planta”, conta Thiago.
De acordo com informações da
Abacafé, a primeira fase da pesquisa
já foi concluída. Thiago explica os
passos a serem seguidos a partir de
então: “Retornaremos à propriedade
e faremos a aplicação do produto que
tenha uma eficiência significativa com os volumes diferentes”. Os volumes iniciais aplicados
variam em torno de 46 litros por hectare, 100 litros, 130 litros e por último, 280 litros.
Após a aplicação, será feito o acompanhamento quinzenal num período de dois meses por
meio de amostragem. O objetivo desta fase é observar a eficiência do produto aplicado e se o
mesmo causou algum dano à fauna benéfica. Thiago diz esperar que os resultados indiquem
um volume que seja menor do que o habitual e eficiente no controle da praga, e que não tenha
prejudicado a fauna benéfica.
O presidente da Abacafé, Marcos Pimenta, acredita que a pesquisa levantada por Thiago é de
extrema importância para os produtores da região. “Acreditamos que este trabalho vai trazer
soluções para o manejo do bicho mineiro e, consequentemente ajudar a nossa cafeicultura a
ser cada vez mais sustentável”, conta Marcos.